Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco
Marco Maciel foi governador de Pernambuco entre 1978-82. Fez um governo com a marca do desenvolvimento. Fez o primeiro navio atracar em Suape, construiu 100 mil casas populares, levou a telefonia móvel para os 182 municípios, abriu centenas de escolas, triplicou o número de vagas no ensino médio, fez barragens e estradas e ainda selou a paz em Exu, cidade marcada pela violência entre as famílias Alencar, Sampaio e Peixoto.
Depois do governo transformador em Pernambuco, fez o sucessor Roberto Magalhães, se elegeu senador e, como tal, foi o principal artífice da candidatura de Tancredo Neves à Presidência da República, pondo fim ao regime militar. A partir daí, se dedicou ao País.
Leia maisFoi ministro da Educação, da Casa Civil e vice-presidente de Fernando Henrique Cardoso por dois mandatos. Em razão de tamanha ascensão no plano nacional, viveu grande parte dos 50 anos de vida pública, que exercia como um sacerdócio, em Brasília.
Por isso, Brasília deve ser palco de um dos maiores lançamentos do livro “O Estilo Marco Maciel”, obra que retrata a sua trajetória de líder estudantil em Pernambuco à Presidência da República, que ocupou por 86 vezes nas ausências do titular Fernando Henrique Cardoso.
A noite de autógrafos está marcada para a próxima terça-feira (26), a partir das 18 horas, no Salão Nobre do Senado, museu do Congresso Nacional. Na ocasião, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), fará uma homenagem ao biografado na presença dos convidados, entre os quais a viúva Anna Maria Maciel e os filhos Gisela, Cristiana e João Maurício.
Já no dia 4 de outubro, Marco Maciel ganha uma sala com o seu nome na Ala das Comissões do Senado, iniciativa do senador Fernando Dueire, substituto de Jarbas Vasconcelos, que se aposentou recentemente.
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