Homenagem ao jornalista José Almir Borges

Por Jorge Santana*

Ainda muito jovem, José Almir decidiu “ganhar o mundo”, entretanto, o Recife o ganhou, pela sua simpatia, comunicação alegre e facilidade de fazer amigos e conquistar espaços na imprensa e na sociedade pernambucana. Trabalhou em jornal, televisão e fez parte de seleto grupo que assessorava governadores. Com zelo e capacidade resolvia as questões da área à qual pertencia. Nasceu na cidade maranhense de Colinas no dia 6 de dezembro de 1945 e seus pais, Manoel Borges Araújo e Raimunda Alice de Araújo, deram-lhe o nome completo de José Almir Borges. Com ele conversamos no dia 17 de fevereiro de 2011.

OPÇÃO

Quando terminei o ginásio na minha cidadezinha do interior, aos 18 anos, pensei em partir para São Luís, Recife, a cidade mais importante do Nordeste, ou São Paulo, preferida pelos jovens da minha época. Optei pelo Recife, aonde cheguei em 1964, um mês depois da Revolução. Depois de um mês e quinze dias empregado num escritório de contabilidade, fui dispensado. “Por quê? Acho que não fiz nada demais.” E o chefe: “Por isso mesmo. Aqui cada um tem que fazer alguma coisa, e você não fez nada” (risos). Meu segundo emprego foi numa firma de eletrodomésticos, onde passei dois meses. Estudava no Colégio Pedro Augusto, mas tive que sair porque não podia pagar. Também não podia pagar moradia, por isso passei por todas as pensões dali e parei num quarto em cima da Padaria Santa Cruz.

JORNALISTA

O Colégio Pedro Augusto tinha um torneio de futebol de salão. Entrei no time, fiz gol, um cara do Jornal do Commercio gostou e me chamou para fazer um estágio lá, em 1966. Comecei no arquivo, de onde me comunicava constantemente com a redação, o que me levou a ser jornalista, formado na Universidade Católica de Pernambuco. Tive como colegas pessoas que se projetaram na imprensa local e nacional, como Ricardo Noblat, Antônio Lavareda, Fernando Machado, Vera Ferraz, José Lúcio Costa, Orismar Rodrigues, Ana Guimarães e Ivaldo Calheiros. Um dia, Ronildo Maia Leite, então no Diário da Noite, propôs a Gilberto Prado, do JC, que eu fizesse a cobertura dos pequenos clubes sociais (1972). Era uma coluna diária, chamada Society nos Bairros, e foi uma grande oportunidade para conhecer os encantos do mundo boêmio do Recife (risos). No mesmo ano, o produtor de TV Miguel Santos me colocou no júri do show de Jota Ferreira. Participei também de um programa de TV semanal com Alexandrino Rocha e Fernando Calheiros.

SUCESSO

A coluna cobria mais de cinquenta clubes da Região Metropolitana do Recife e já estava chegando ao interior. As escolas de samba, que faziam festa somente no fim do ano, começaram a promover sambões a partir de setembro para arrecadar dinheiro. Surgiu o concurso de garota do bairro. Também vieram as gafieiras do Atlético, um monte de promoções.

A COLUNA

Acho que uma coluna de sociedade nos bairros caberia muito bem na Folha de Pernambuco. Até já houve conversa comigo nesse sentido, mas não prosperou. Caberia também no Aqui PE, um jornal popular. É verdade que muitos clubes de bairro fecharam, entre os quais o Yolanda, no Jiquiá, o único do Estado de Pernambuco que bancou Roberto Carlos no auge da carreira na década de 70. Daqueles clubes todos, restam o das Pás, ainda no auge, das Águias, dos Cisnes, dos Oficiais da Aeronáutica, o Recreativo CTTU, a Associação Celpe, o Sítio do Pica-Pau Amarelo, o Sargento Wolf, o de Cabos e Soldados, o Treze do Vasco, o Atlético Clube de Amadores e o Clube da Polícia Militar. Acho que a prefeitura do Recife ou algum órgão estadual deveria apoiar esses clubes. Assim como existem o Marco Zero e os polos de Carnaval, deviam existir clubes para famílias da periferia, sem condições de deslocamento.

NAMORO

Namorei muito nos clubes de bairro, sem nenhuma intenção de casamento. Miguel Santos me apoiava: “Resista o quanto puder”. Aos 33 anos, idade de Cristo, me casei. Trabalhando no governo do Estado, eu viajava muito para o interior e dizia à minha mulher: “Prepare uma malinha pequena que eu vou a Petrolina”. Quando eu ia ao Rio ou a São Paulo, tinha que ser uma mala maior. E à noite eu ia aos clubes de bairro. Mas, um dia, cheguei em casa às sete e meia da manhã e ela disse: “Sua mala está pronta”. Eu falei: “Não vou viajar”. E ela: “Vai, e não volta mais”. Eu fui morar na casa dos meus sogros. O irmão dela me adorava: “Você não vai embora coisa nenhuma. Bota essa mala aqui”. Depois de seis meses lá, me casei com outra. Desses dois casamentos, tenho três filhos: Rômulo, formado em administração; José Almir Borges Filho, formado em ciências contábeis; e a menina, que é psicóloga.

PALÁCIO

Em 1971, Aldo Paes Barreto era secretário de Imprensa de Eraldo Gueiros Leite. Eu estava começando, mas fui aproveitado por Aldo. Quando Marco Maciel assumiu, a coisa se complicou. Ele não dormia, não comia, mesmo fazendo regime para engordar. Eu tinha de abastecê-lo de notícias de manhã, de tarde e de noite. Ângelo Castelo Branco era o secretário e botou mais gente para me ajudar. No governo de Moura Cavalcanti, houve um episódio engraçadíssimo. Marcos Vilaça telefonou da APL: “Manda um repórter aqui”. Chegou uma notícia de Brasília dizendo que Nelson Ferreira ganhara uma medalha. Sem conhecer ninguém, anotei tudo, fiz a notícia e no outro dia saiu na primeira página que Mauro Mota ia receber a medalha. A culpa sobrou para Marcos Vilaça, que ditou tudo errado e eu apenas copiei (risos).

QUEIXA

No governo de Moura Cavalcanti, era o repórter José Almir quem viajava para Orobó, Cabrobó e Orocó. Quando o destino era Rio de Janeiro, São Paulo, Minas ou Brasília, viajava Fernando Menezes. Queixei-me disso. Moura ficou sabendo e, bravo que só, mandou me chamar. Pensei: “Estou demitido”. E ele disse: “Quarta-feira há uma viagem a Brasília e você vai”. Mandou Fernando Menezes me escalar: “José Almir, vai você e ele”. Em pleno voo, Fernando me disse: “O valor da sua diária não dá para pagar as despesas de um hotel em Brasília, mas vou quebrar seu galho. Você dorme comigo na cama de casal” (risos). Já no quarto, lá para as tantas, ele ligou para a mulher: “Onde você colocou o remédio para enxaqueca?” Sobrou para mim. A mulher dele esqueceu o remédio da enxaqueca: “Não vou dormir, nem você. Vamos ficar conversando a noite toda” (risos). Fernando Menezes sempre foi uma pessoa muito engraçada. Houve gente que me ajudou muito profissionalmente: Magno Martins, Carlos Cavalcante, Givanildo Alves, Wilson Soares.

SONO

Terminado o expediente, Marco Maciel reunia os secretários. Numa dessas ocasiões, lá pela meia-noite, ele lembrou que pela manhã teria de ir a Brasília e só então liberou quem ia viajar com ele: “Aluízio, vá para casa dormir um pouco”. Uns vinte minutos depois, Marco disse: “Esqueci de perguntar a Aluízio uma coisa importante. Liga para a casa dele”. A mulher de Aluízio atendeu: “Ele chegou tão cansado que foi direto para a cama sem jantar, mas se o senhor quiser eu chamo”. Marco disse: “Não, deixe-o dormir”. E fez este comentário: “Gosto de Aluízio, é trabalhador e um bom rapaz, mas dorme demais” (risos).

SECRETÁRIO

Ângelo Castelo Branco continuou secretário de Imprensa no governo de Roberto Magalhães, até Marco Maciel ir para o Ministério da Educação. Então Castelinho foi para Brasília e alguém deveria substituí-lo aqui. Eu já era segundo no Palácio do Governo, mas o nome de Fernando Menezes surgiu fortíssimo, amigo de Gustavo Krause, que era o vice-governador. Aldo Paes Barreto veio também à tona, assim como outros nomes de colegas. A essa altura da disputa, resolvi assumir o lugar que, em 1982, Marco Maciel me arranjara no Bandepe. Paulo Fernando Craveiro era o assessor de imprensa de lá. Mas, no Diario de Pernambuco, o colunista político José Adalberto Ribeiro lembrou meu nome: “José Almir está dentro do palácio há quinze anos quase, conhece o Estado todo, a imprensa inteira”. O governador deve ter lido isso e mandou me chamar: “José Almir, de todos os nomes, o seu foi o que mais somou, sobretudo na base. Por coincidência, era o nome que eu também queria, mas ouvi todo mundo. Então estou perguntando: você aceita?” Eu disse que aceitava e assumiria no dia seguinte, antes que ele se arrependesse (risos). No outro dia, às nove horas da manhã, eu tomei uma lapada de cana desse tamanho (risos). Fui o único secretário até o fim do governo de Roberto Magalhães, uma figura extraordinária. Ele me deu acesso livre.

Tenho uma história interessante para contar, ocorrida nesse período. Um dia, eles estavam reunidos lá em cima, com a luz vermelha acesa para ninguém interromper, era sinal fechado. Então chegaram para mim e disseram: “Morreu o prefeito de Surubim. Quem vai lá é você, rapaz, que é o secretário de Imprensa, levar a notícia”. Eu disse: “Não botem esse negócio para mim, não”. Não teve jeito. Eu fui lá, bati, abri um pouco a porta bem devagar e ele, lá de longe, gritou: “O que é?” Me aproximei rápido e disse: “Excelência, é o seguinte: o salário melhor daqui do palácio é o meu, eu não vim pedir aumento. Eu quero dizer ao senhor que morreu o prefeito de Surubim e achei que devia saber” (risos). E ele: “Ah, então esse doido está dizendo que morreu o prefeito. Tenho que tomar uma atitude agora”. O governador imediatamente interrompeu a reunião e foi tomar as providências. Quer dizer, num caso como esse, você poderia interromper, porque o assunto era da maior importância, mas ele não aceitava você chegar lá e dizer uma besteira ou um negócio qualquer.

PEQUINÊS

Dona Jane, a primeira-dama, criava um pequinês chamado Saci, que mordia o calcanhar dos visitantes. Um dia, cheguei ao palácio calçando botas e o governador percebeu: “José Almir, você é algum vaqueiro para estar de botas aqui no palácio?” Eu disse: “Com aquele cachorrinho mordendo a gente, como vou continuar meu trabalho?” (Risos). Ele aproveitou o momento e comentou: “Essa coluna de clube de bairro não pega bem, porque você vai ser porta-voz do meu governo, vai falar por mim. De repente, preciso usá-lo e você está no Mangabeira, no Bom Sucesso, não sei onde”. Eu falei: “Mas governador, como o senhor sabe, tudo tem começo, meio e fim. Um dia terei que voltar para o jornal e fazer essa coluna. O jeito é colocar lá uma pessoa para me ajudar e a coluna sai com o pseudônimo de Jabo”. Ele perguntou: “Quem é Jabo?” E eu respondi: “Jabo é José Almir Borges”. Ele disse: “É você de novo. Por que você não bota Maquiavel?” E ficou Maquiavel. Mas Gilson Oliveira, o repórter que me ajudava, bebia mais do que eu e não entregou a coluna. Quando o procurei em casa, ele estava internado na Prontolinda. Eu tive que escrever tudo sem ter estado na festa. Difícil foi me explicar com minha mulher.

BANDEPE

Eu estava no Bandepe quando Magno Martins foi secretário de Imprensa de Joaquim Francisco e me chamou para ser seu secretário adjunto. Fiquei somente por um ano, por causa de problema de saúde. Voltei para o Bandepe porque era mais do que uma secretaria estadual, pois tinha cento e cinquenta e quatro agências no Nordeste todo, no Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo.

MEDALHAS

No governo de Moura Cavalcante, recebi a medalha de cavaleiro. No de Marco Maciel, a medalha da Ordem do Mérito dos Guararapes – Grau Comendador. No de Roberto Magalhães, a medalha Grau Grande Oficial. Já nos clubes de bairro foram tantas medalhas que até se repetiam. “Essa já tenho”, eu dizia às diretorias.

ANJO

No prefácio de um livro meu, Alex me chamou de “anjo boêmio dos subúrbios”, porque eu teria “vencido esse território de almas simples, talvez ainda o velho reduto da boemia neste Recife de arranha-céus silenciosos”. Ainda fico todo emocionado quando lembro essa frase. Foi Alex que me deu a primeira oportunidade de assinar matéria numa revistinha que era encartada aos domingos no Jornal do Commercio. Depois ele me deu uma coluna sobre os clubes grandes, mas não me adaptei, porque meu negócio era clube de bairro. No Mangabeira, quando eu chegava, eles botavam uma grade de cerveja debaixo da mesa. Era muita cachaça, e o casamento acabou naquela história da mala. Minha única exigência era bom tratamento. Quando eu chegava, tinha que receber atenção. Dinheiro, nunca. Por isso eu estou pobre do mesmo jeito. Quando o DN fechou, fui para o JC. Nunca fui discriminado abertamente, mas sentia que minha coluna não foi bem-recebida no terreno das figuras ilustres do Jornal do Commercio. Achavam que o lugar dela era no Diário da Noite. Mas Ivanildo Sampaio me deu toda a cobertura: “Você vai ficar aqui pelo tempo que quiser”.

INCOMPATIBILIDADE

Trabalhei dezessete anos seguidos no JC, de onde saí para o Palácio do Governo e depois para o Bandepe. Mas não deu para conciliar as noitadas dos clubes e Ivanildo Sampaio, que me chamou de novo. Passei, então, mais oito anos e me aposentei do Bandepe, porque não tinha mais disposição.

SAUDADE

Tenho saudades do meu tempo no Jornal do Commercio. O melhor que eu achava era viajar. No banco era bom porque eu ganhava bem, mas era trabalho monótono. Do palácio eu gostava demais, porque era uma festa de bebida e comida até no governo de Marco Maciel. Uma vez acabou uma reunião da Sudene e o superintendente disse: “Vamos para o almoço”. E Marco Maciel disse: “Nós não vamos, não. No avião tem uns salgadinhos” (risos).

FIDELIDADE

Depois de aposentado, fiquei ajudando doutor Roberto Magalhães em algumas coisas, mas não quis ir para Brasília. Ficava aqui, à disposição para levá-lo aonde fosse preciso. Eu e meu amigo Gilberto Marques Paulo, que foi secretário de Roberto. Esse também tem uma história fabulosa, mas também nunca escreveu. Eu até disse a ele: “Eu, que sou matuto do interior do Maranhão, escrevi um livrinho que só eu aguento, e você, com uma história rica e bonita dessa…” Mas ele não se interessou.

RECADO

Eu fico muito honrado e muito agradecido por ter participado deste encontro. Já vinha acompanhando o seu trabalho tanto na televisão como no rádio, quando Miguel Santos me disse que você iria fazer um trabalho com relação à imprensa pernambucana e que meu nome estava selecionado, o que me deixou muito alegre e orgulhoso. Acho que isso preenche e completa minha trajetória nessa área. Eu só digo o seguinte: as pessoas simples que vêm do interior ou as daqui mesmo da capital podem chegar a qualquer lugar, mas o maior instrumento não é o QI (quem indique) em vigor, porque eu não tinha, ninguém conhecia a minha família, ninguém sabia quem era meu pai, quem era minha mãe; quem me indicou foi o meu trabalho. O que eu fiz durante os quinze anos no palácio foi conquistado com muito trabalho e dedicação. Foi isso que Roberto Magalhães me disse. Aos colegas da nova geração, digo que trabalhem com seriedade, estudem e se atualizem. Assim chegarão lá, como cheguei, apesar de matuto maranhense pobre e totalmente desconhecido.

*Jornalista. Entrevista publicada no livro “Jornais e jornalistas – Imprensa pernambucana” (2012).

Veja outras postagens

O Partido Socialismo e Liberdade (Psol) e a Rede Sustentabilidade apresentaram ao Supremo Tribunal Federal (STF) ação em que pedem a manutenção da política de cotas para candidatos negros em concursos públicos. A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 7654 foi distribuída ao ministro Flávio Dino. O objeto de questionamento é o artigo 6º da Lei 12.990/2014, que estabelece o período de 10 anos para encerramento da política de reserva de vagas em concurso público. O prazo se concretiza no dia 10 de junho deste ano.

De acordo com os partidos, não houve a efetiva inclusão social almejada pela política. As legendas sustentam ainda que a limitação das cotas aos concursos que ofereçam três ou mais vagas inviabiliza a efetiva implementação da política para determinados cargos públicos que, historicamente, não oferecem mais de duas vagas por edital.

Jaboatão - Espaço vida marinha

A Organização Internacional para as Migrações (OIM), órgão da Organização das Nações Unidas (ONU), compartilhou neste domingo (26) o aumento na estimativa do número de mortos em um deslizamento de terra na Papua-Nova Guiné, no sudoeste do Oceano Pacífico, para mais de 670 pessoas. A tragédia ocorreu na sexta-feira (24), quando um deslizamento soterrou mais de 150 casas na aldeia de Yambali, na província de Enga. 

Serhan Aktoprak, chefe da missão da OIM no Pacífico Sul, explicou que a nova estimativa foi baseada em cálculos de autoridades locais. As autoridades anteriormente estimaram o número de casas soterradas em 60. As informações são da Associated Press (AP).

Até este domingo, apenas cinco corpos e uma perna de uma sexta vítima haviam sido recuperados. Uma escavadeira, doada por um construtor local, foi o primeiro equipamento mecânico a chegar ao local para auxiliar nos esforços de resgate.

Os socorristas estão deslocando sobreviventes para áreas mais seguras, uma vez que o terreno permanece instável e a guerra tribal, comum nas Terras Altas da Papua-Nova Guiné, complica o resgate. Cerca de 250 casas adicionais foram condenadas desde o deslizamento, deixando aproximadamente 1.250 pessoas desabrigadas.

O governo nacional está avaliando a necessidade de solicitar mais apoio internacional. As equipes de resgate já desistiram de encontrar sobreviventes sob os escombros, que chegam a uma profundidade de 6 a 8 metros.

Aktoprak enfatizou que a nova estimativa de mortos é aproximada, baseada no tamanho médio das famílias da região, e pode não refletir o número exato de vítimas. Ele destacou a importância de não inflacionar os números sem bases concretas.

Centros de evacuação estão sendo estabelecidos em terrenos mais seguros, enquanto uma grande faixa de destroços, do tamanho de três a quatro campos de futebol, bloqueia a principal estrada da província. Comboios de alimentos, água e outros suprimentos essenciais têm enfrentado riscos de violência tribal ao longo do caminho, com soldados da Papua-Nova Guiné providenciando segurança.

Oito pessoas foram mortas em um confronto tribal neste sábado (25), que não estava relacionado ao deslizamento. Cerca de 30 casas e cinco comércios foram incendiados durante o conflito.

A população da aldeia de Yambali era estimada em quase 4 mil pessoas antes do deslizamento, embora o número real possa ser maior, já que muitos haviam se mudado para a aldeia recentemente para escapar da violência entre clãs.

O Ministro da Defesa, Billy Joseph, e o diretor do Centro Nacional de Desastres, Laso Mana, estão viajando para Wabag para avaliar as necessidades no local. O governo deve decidir até terça (28) se solicitará mais ajuda internacional.

Os Estados Unidos e a Austrália já manifestaram sua disposição em fornecer mais assistência. A Papua-Nova Guiné é uma nação com 800 idiomas e 10 milhões de pessoas, majoritariamente agricultores de subsistência.

Paulista - Prêmio Sebrae

Da Agência Brasil

Cinco leitos de unidades de terapia intensiva (UTIs) serão destinados, ao longo dos próximos dias, aos hospitais de campanha que realizam o atendimento a vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Compostos por camas hospitalares, ventiladores pulmonares, monitores multiparamétricos, bombas de infusão volumétrica e suportes para bombas, os equipamentos, de acordo com o Ministério da Saúde, já estão em Porto Alegre.

Os equipamentos devem ser distribuídos aos três hospitais de campanha em funcionamento, localizados nos municípios de Canoas, Porto Alegre e São Leopoldo, e também ao hospital de campanha de Novo Hamburgo, que entra em funcionamento às 19h deste sábado (25).

Ao todo, seis médicos, três enfermeiros e técnicos de enfermagem vão prestar atendimento 24 horas por dia em Novo Hamburgo. A nova unidade tem capacidade para realizar entre 150 e 200 atendimentos diários.

“Os novos leitos de UTI serão importantes para garantir a segurança dos profissionais e dos pacientes que necessitam do manejo e de cuidados críticos”, destacou a pasta, ao citar a importância de garantir o cuidado integral e a assistência continuada de forma segura.

Atendimentos

Dados do ministério indicam que, desde o dia 5 de maio, profissionais da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) no Rio Grande do Sul realizaram mais de 5,8 mil atendimentos em resposta aos impactos das enchentes na região.

O hospital de campanha de Canoas registrou 2,8 mil atendimentos, enquanto a unidade de Porto Alegre contabilizou 970 e a de São Leopoldo, 221.

“Além disso, as equipes móveis também atenderam 1,6 mil pessoas, realizaram 60 remoções aéreas e 192 atendimentos psicossociais”, informou o ministério.

Novos voluntários

Também neste sábado, 40 novos voluntários da Força Nacional do SUS chegaram ao Rio Grande do Sul para reforçar os atendimentos e ampliar a assistência em saúde no estado.

O grupo é composto por emergencistas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e se juntou à equipe, promovendo a troca de profissionais e a inclusão de novas categorias, como técnicos de enfermagem, para diversificar e ampliar a capacidade de atendimento nos hospitais de campanha.

“A chegada dos novos profissionais tem o objetivo de permitir que equipes volantes, compostas por médicos e enfermeiros, atuem simultaneamente em locais classificados como prioritários no estado”, informou o ministério.

Petrolina - Viva a nossa arte

Além de personalidades do mundo da política e do poder judiciário, a festa de 18 anos do blog também contou com a cobertura e a participação dos profissionais da imprensa – considerada o “Quarto Poder”.

Confira abaixo os cliques de quem celebrou esse dia comigo

Ipojuca - Minha rua top

Na próxima terça-feira (28), a partir das 9h30, a Comissão de Agricultura da Alepe, presidida pelo deputado estadual Doriel Barros (PT), irá realizar, no auditório Sérgio Guerra, uma importante audiência pública sobre a escassez de água no perímetro irrigado do Sistema Itaparica.

Com o tema “Famílias de Itaparica: quase 40 anos de convivência com os desafios do acesso à água e a outras políticas públicas”, foram convidados para a audiência representantes da Chesf, Fetape, Contag, Governo Federal e Governo do Estado.

“São mais de 45 mil famílias de Pernambuco e da Bahia prejudicadas por conta da escassez. Desde o começo do nosso primeiro mandato, chamamos a atenção para esse assunto. A gente sabe que a região tem um perímetro irrigado e que hoje produz muitos alimentos”, afirma Doriel.

Para o presidente do PT em Pernambuco, o diálogo com o Governo Federal e o Governo do Estado será fundamental para resolver a situação dessas pessoas da região. “Estamos em intenso diálogo com o governo do presidente Lula e também com o governo estadual para criar um plano que nos permita resolver essa situação construindo e desenvolvendo projetos de energia solar, por exemplo. A audiência pública será fundamental para tratarmos sobre o assunto”, ressalta.

Caruaru - Geracao de emprego
Camaragibe Agora é Led

Chevrolet S10 ganha versão WT 

A General Motors já havia mostrado à imprensa especializada as versões mais caras da Chevrolet S10, a Z71, a LTZ e a topo de linha High Country. Agora, anuncia a S10 WT (Work Truck), cujo foco é o consumidor que a usa para o trabalho pesado. Ela substitui as configurações LS e LT e está disponível com cabines simples, dupla e chassi. O que muda, basicamente, é o visual: são elementos cromados, pintura nas maçanetas, estribos laterais, rack de teto, santoantônio e nem mesmo moldura plástica nas caixas-de-roda. Dependendo do acabamento escolhido, as rodas são de ferro. Apenas a WT com câmbio automático tem rodas de liga-leve. Claro que a reestilização garantiu novas dianteira e traseira – incluindo novo para-choque, grade, capô, faróis, lanternas e tampa da caçamba (agora com a grafia Chevrolet gravada diretamente na lataria). O conjunto de propulsão é o mesmo em toda linha: um 2.8 turbodiesel atualizado, que agora gera 207cv de potência e 52kgfm de torque (ou 46,9 kgfm com câmbio manual de 6 marchas). Outra novidade é a adoção da transmissão automática de 8 marchas, substituindo a caixa de 6 posições. A tração é 4×4. Dados de fábrica indicam aceleração de 0 a 100 km/h em 9,4 segundos e consumo de 11,4 km/litro na estrada e 9,5 km/litro na cidade. Confira os preços:

Versão Preço
S10 WT chassi 2.8 turbodiesel 4×4 MTR$ 223.620
S10 WT cabine simples 2.8 turbodiesel 4×4 MTR$ 232.710
S10 WT cabine dupla 2.8 turbodiesel 4×4 MTR$ 247.860
S10 WT cabine dupla 2.8 turbodiesel 4×4 ATR$ 268.060

Carros elétricos e os consumidores – O ano de 2024 está se preparando para ser um grande evento para o setor internacional de veículos elétricos (VE) e eletrificados. Um relatório recente da Agência Internacional de Energia (IEA) sugere que 17 milhões de carros elétricos e híbridos serão vendidos globalmente ao longo do ano, um aumento de 20% em relação ao número registrado no ano passado. Nesse contexto, dados da YouGov Global Profiles sugerem que a América Latina deve ser um mercado crucial nesse processo. Dados do início do ano mostram que 64,8% dos consumidores da região pesquisados pela plataforma disseram que os carros elétricos são o futuro do setor. Isso é estatisticamente mais alto do que a porcentagem registrada para todos os entrevistados da Global Profiles internacionalmente (59,8%) e o segundo valor mais alto entre as regiões pesquisadas, atrás apenas dos 73,9% observados na África do Sul. Em teoria, isso significaria que grande parte do público latino gostaria de comprar um veículo elétrico.

Mas, atualmente, apenas uma fração dos consumidores da região possui um carro elétrico. Segundo a Global Profiles, apenas 6,8% dos entrevistados na América Latina têm um 100% elétrico ou híbrido. Nesse caso, a porcentagem se destaca das outras regiões observadas por ser notavelmente baixa. Entre todos os adultos observados pela plataforma, o número é de 12%. Na Europa e na Austrália, a segunda região com menor número de registros de propriedade de VE, o número é de 8,5%. Para David Eastman, diretor-geral e comercial da YouGov na América Latina, é importante observar que a presença de VE não é a mesma em cada um dos países da região. De fato, de acordo com a Global Profiles, a adoção parece ser liderada pelo Brasil: nesse mercado, quase um décimo dos entrevistados afirma ter um carro elétrico. O México e a Colômbia contribuem para a média regional mais baixa, com taxas inferiores a cinco por cento. Mas a Argentina parece ser o mercado com o menor número de VEs nas ruas: apenas 2,7% dos entrevistados afirmam possuir um.

“A dissonância entre o interesse por esses modelos e sua penetração ainda baixa pode se dever a um problema de acessibilidade. Embora uma grande proporção de latinos queira comprar um carro nos próximos 12 meses, apenas 26,4% planejam comprar um carro novo. Globalmente, esse número é de 29,9%. Ao mesmo tempo, em comparação com a porcentagem internacional, os latinos têm maior probabilidade de pensar em comprar um carro usado em um futuro próximo. Nesse contexto, à medida que os VE se tornarem mais acessíveis (e também entrarem no mercado de segunda mão), talvez mais latino-americanos possam comprar um”, pontua Eastman.

Fiat Cronos: 200 mil – Lançado há seis anos, o Fiat Cronos conquistou os brasileiros. O sedã acaba de atingir a marca de 200 mil unidades comercializadas no país. E o melhor mês do ano foi em abril, chegando a 3.400 carros vendidos, com 17,6% de participação entre os sedãs compactos. No acumulado de 2024, já são mais de 9.800 veículos. Em 2023 o modelo teve um aumento de 22% nas vendas em relação ao ano anterior. Vendido em dez países na América Latina, o modelo tem interior espaçoso e o maior porta-malas do segmento (525 litros). Ele conta, por exemplo, com central multimídia de 7″ Touchscreen com Android Auto e Apple Car Play em todas as quatro versões e bancos em couro ecológico de série na Precision 1.3 AT. Já para as versões Drive 1.3 é possível incluir o pack S-Design que traz itens como faróis de neblina dianteiros, ar-condicionado automático digital, retrovisores externos elétricos com Tilt Down, câmera de ré, rodas de liga leve com acabamento escurecido e interior escurecido com acabamento exclusivo.  

BMW M3 CS chega com 550cv – O novo M3 CS, que faz parte de um lote de 15 lançamentos previstos pela montadora alemã este ano no Brasil, já está à venda. Serão apenas 17 unidades, ao custo unitário de R$ 1.299.950. O sedã esportivo aposta em tecnologia, trazendo itens como faróis a laser e chave presencial com tela. O motor é um 6 cilindros 3.0 biturbo, que gera 550cv e torque de 66,3kgfm. A transmissão é automática de 8 marchas, com tração integral xDrive.

Garantia da Kia – A partir de agora, todos os automóveis de passeio Kia vendidos no Brasil têm garantia de 5 anos sem limite de quilometragem. Até então, a marca coreana assegurava os mesmos 5 anos, mas impunha também como limite para a cobertura 100 mil quilômetros percorridos. A Kia Brasil também estendeu esse benefício aos clientes que adquiriram os veículos desde 1º de janeiro de 2024, incluindo  os modelos Stonic, Sportage e Niro, e os 100% elétricos a serem lançados brevemente no mercado brasileiro. A garantia da bateria de alta voltagem do Kia Niro e dos futuros veículos elétricos continuará em 8 anos ou até 160 mil quilômetros.

Pneus e mulheres – A Campneus, rede de lojas do Grupo Pirelli, acaba de abrir uma unidade na avenida Rebouças, na capital de São Paulo, com mão de obra 100% feminina. São cinco mulheres trabalhando no estabelecimento, incluindo operadoras, vendedoras e gerente. O projeto Elas na Campneus visa promover a inclusão feminina na indústria automotiva. Além disso, a nova loja foi concebida com base em conservação consciente, desde o mobiliário desenvolvido com materiais reciclados até a reutilização de água, o emprego de lâmpadas LED com sensores de presença e a não utilização de plástico de uso único.

Estágio afirmativo – E por falar em mulheres, a Ford anunciou a abertura de inscrições para o seu Programa de Estágio Afirmativo 2024, desta vez com foco na aceleração do desenvolvimento de mulheres. O programa oferece mais de 45 vagas para universitárias das regiões de São Paulo e Tatuí (SP), e Salvador e Camaçari (BA). As estudantes selecionadas poderão atuar em diferentes áreas da companhia, incluindo Marketing, Desenvolvimento do Produto, Tecnologia, Finanças e demais setores administrativos. As inscrições podem ser feitas até 31 de maio, por meio da página da Ford no LinkedIn.

Baiana arretada – A Ford e a Ford Philanthropy, braço filantrópico da empresa, criaram em 2015 o Prêmio Global de Engenharia Alan Mulally para incentivar a formação de novos talentos na área, concedendo anualmente bolsas no valor de US$ 10.000 a dez estudantes universitários de todo o mundo. Este ano, o prêmio chegou à décima edição com mais uma brasileira entre os vencedores. Ana Luiza Cantharino Maciel, estudante de Engenharia de Controle e Automação do Senai Cimatec, em Salvador, na Bahia, tornou-se a sétima contemplada com a premiação no Brasil. Ela é estagiária do Laboratório de Engenharia Óptica e Fotônica da instituição e, além do desempenho acadêmico, destacou-se pela liderança e participação em associações da área. “Sempre gostei de estudar e atuar em diversas áreas acadêmicas. Esse prêmio representa uma valorização do nosso trabalho como pesquisadores e acadêmicos, é uma valorização da educação”, comemora Ana Luiza, que também é voluntária em uma ONG de animais e agora tem um incentivo a mais para se dedicar aos estudos.

Honda lança a nova Elite 125 – E acaba de chegar às concessionárias da Honda a segunda geração da Elite 125. A scooter mais barata da marca ganhou mais equipamentos, sofreu mudanças nas medidas e teve alterações na mecânica para se adequar às novas regras de emissões de poluentes brasileiras. O visual ficou menos agressivo, com menos linhas retas. Por exemplo: os faróis agora são uma peça única ladeada pelos piscas. A traseira está mais baixa e com elementos mais horizontais. Destaque para as medidas: 1.830 mm de comprimento (+95 mm), 1.172 mm de altura (+54 mm), 707 mm de largura (+18 mm) e 1.260 mm de entre-eixos (+37 mm). O vão livre em relação ao solo cresceu 37 mm para 171 mm. A única medida que foi reduzida foi a altura do assento, que caiu 7 mm,  para 765 mm. O peso a seco declarado para a moto é de 100 kg. As vantagens desse crescimento ficam mais perceptíveis ao sentar na moto. O guidão fica mais elevado, enquanto o assento ficou bem mais largo tanto para condutor quanto para garupa. A Elite 2025 continua oferecendo um assoalho plano para os pés de quem está dirigindo, mas o espaço cresceu e é possível passar os pés por completo pelo vão sem os enroscar no chassi como acontecia no anterior. Quem vai de carona ganhou pedaleiras de verdade, dobráveis. Um avanço na comparação com a antiga Elite, onde o espaço para os pés de garupas era um buraco moldado diretamente no plástico das carenagens. A Elite permanece sendo impulsionada por um motor monocilíndrico arrefecido a ar, mas a cilindrada caiu de 124,9 cm3 para 123,9 cm3. Com injeção eletrônica e rodando apenas com gasolina, a scooter ainda conta com comando simples no cabeçote e 2 válvulas. Com isso, está entregando 8,2 cv de potência, uma queda de 1,1 cv, sobre o modelo 2024 que entregava 9,34 cv a 7.500 rpm. Por outro lado, o torque permaneceu praticamente inalterado: 1,06 kgfm contra 1,05 kgfm. O preço?  R$ 12.966. 

Ar-condicionado: 10 cuidados importantes (parte 1) – No Brasil, onde as temperaturas costumam ser escaldantes, o ar-condicionado automotivo é um aliado indispensável para tornar as viagens mais confortáveis. No entanto, a frequência com que utilizamos esse equipamento também aumenta a necessidade de cuidados adequados para garantir um funcionamento eficiente. Você sabe quais são esses cuidados? O ar-condicionado automotivo elétrico já foi encarado como um acessório dispensável para um carro, mas atualmente é quase que um item obrigatório para o bem-estar dos ocupantes.  Além de manter a temperatura interna agradável, ele também filtra o ar, removendo poeira e partículas que podem ser prejudiciais à saúde respiratória. Portanto, cuidar adequadamente desse sistema não apenas garante o conforto, mas também contribui para a qualidade do ar que respiramos dentro do carro. Por isso, a Super Visão, maior rede de vistorias automotivas do Brasil, listou os 10 principais cuidados que você precisa ter com o sistema de refrigeração do seu automóvel. Confira! Os cuidados com o carro também se estendem aos seus componentes. O conserto de ar-condicionado automotivo pode ser um incômodo, dependendo da situação, você pode ficar com o carro parado por algumas horas ou até mesmo por alguns dias.

1 – Evite fumar dentro – Isso não prejudica o carro apenas pela questão do incômodo devido aos odores que esse hábito deixa para trás. O hábito de fumar dentro do carro tem consequências mais profundas para o sistema de ventilação. A fumaça do cigarro contém uma mistura complexa de substâncias, incluindo partículas de alcatrão e nicotina. Quando fumamos no interior do veículo, essas partículas são liberadas no ar e depositadas nas superfícies do carro, incluindo os dutos e filtros do sistema de ar-condicionado. Com o tempo, esses resíduos se acumulam, obstruindo as passagens de ar e reduzindo a eficiência do sistema. Além disso, a nicotina depositada pode interagir com outras substâncias presentes no sistema de ventilação, criando odores persistentes e desagradáveis que podem ser difíceis de eliminar.

2 – Ligue o carro com o ar ainda desligado – Antes de acionar o ar-condicionado, é prudente permitir que o sistema de ventilação opere por alguns minutos apenas com o ventilador ligado. Durante a pausa do carro, o ar estagnado e aquecido que pode estar presente nos dutos e no interior do veículo é expelido. Essa ação não só prepara o sistema para a operação do ar-condicionado, mas também promove a circulação de ar fresco, resultando em uma experiência mais confortável para os ocupantes do veículo. Ligar o ar-condicionado automotivo antes de ligar o veículo também pode impactar na vida útil da bateria, pois ligar o carro com o aparelho já em uso exige uma carga elétrica elevada.

3 – Faça a troca do filtro – O filtro do ar-condicionado automotivo reflete na qualidade do ar que respiramos dentro do veículo. Ao longo do tempo, esse filtro acumula uma variedade de partículas, incluindo poeira, pólen, fungos e outros contaminantes presentes no ambiente. Esse acúmulo pode resultar em uma série de problemas, desde a redução da eficiência do sistema de ventilação até a propagação de odores desagradáveis no interior do carro. Além disso, para os passageiros que sofrem de alergias ou sensibilidades respiratórias, um filtro de ar sujo pode representar um risco para a saúde, aumentando os sintomas e causando desconforto durante a viagem.

4 – Limpe de maneira adequada – Além da substituição regular do filtro de ar, a limpeza das saídas de ar e dos dutos de ventilação é uma etapa importante na manutenção adequada do sistema de ar-condicionado automotivo. Ao longo do tempo, essas áreas podem acumular uma variedade de sujeira, poeira e detritos, proporcionando um ambiente propício para o desenvolvimento de mofo e bactérias. Esse acúmulo não apenas compromete a qualidade do ar que circula dentro do veículo, mas também pode resultar em odores desagradáveis, que se tornam cada vez mais perceptíveis com o tempo.

5 – Fique atento a ruídos incomuns – A detecção de ruídos anormais no sistema de ar-condicionado automotivo é um sinal de alerta. Esses sons, que podem variar de assobios a chiados e batidas, muitas vezes indicam irregularidades no funcionamento do compressor, ventilador ou outras partes essenciais do sistema. A investigação e resolução imediata desses problemas podem prevenir danos maiores e garantir o funcionamento contínuo e eficiente do sistema. Busque uma assistência.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico

Belo Jardim - Vivenciando Histórias

Vice-presidente nacional do PSB e prefeito do Recife, João Campos comandou, neste sábado (25), o ato que oficializou o apoio da Frente Popular à pré-candidatura de Elias Gomes (PT) à Prefeitura do Jaboatão dos Guararapes. Realizado no Clube Ferroviário, no bairro de Jaboatão Centro, o evento reuniu uma multidão de apoiadores e representantes de partidos que integram a ampla frente progressista-democrática comandada por Elias.

A aliança é fruto da articulação entre o PSB de João Campos e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que elencou a eleição na segunda maior cidade do estado como uma das prioridades do PT. Durante o ato, João anunciou o nome do advogado Rafael Arruda (MDB) para a vaga na vice de Elias, e disse que irá se engajar pessoalmente na pré-campanha do aliado.

“A pré-campanha de Elias vai ser pautada por dois pilares: a saudade que o povo tem do tempo em que ele foi prefeito, de um gestor que comanda e não apenas é comandado, de uma pessoa que tem capacidade de ouvir, mas também a autoridade para decidir o que é melhor para a cidade; e o sentimento de esperança, de que é possível fazer e que dá para fazer. Quero ser prefeito do Recife com Elias sendo prefeito do Jaboatão. O nosso partido vai estar junto com Elias nessa eleição e vai apoiar esse projeto. Para isso é fundamental montar uma frente porque sozinho a gente não avança. E eu fico muito feliz de fazer parte dessa frente”, disse João.

“Esse é um momento que marca a união das forças políticas democráticas e de um time que acredita no poder da reconstrução. É chegada a hora de voltarmos nossos olhos para o futuro e somarmos esforços pela esperança do povo do Jaboatão dos Guararapes. Caminharemos diuturnamente ao lado de Lula e João para recolocar a nossa cidade nos trilhos do desenvolvimento, com um olhar especial para a parcela mais vulnerável da sociedade. Jaboatão vai voltar a sonhar”, pontuou Elias.

Sobre o vice

 Advogado, cristão, casado e pai de três filhos, Rafael Arruda tem 41 anos e é formado e pós-graduado em Direito e mestrando em Direito Internacional. Especialista na área de defesa do consumidor, atuou como gerente do Procon do Jaboatão dos Guararapes.

Serra Talhada - Saúde

O prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro (PSDB), reuniu-se, na manhã deste sábado (25), com as pré-candidatas a vereadoras dos partidos PSDB, Avante, Podemos, PSD, PRD, Novo e PP, destacando a importância da representatividade feminina na política. O evento, marcado pela troca de ideias e estratégias, reforçou a necessidade de maior inclusão de mulheres nos espaços de poder para garantir uma gestão pública mais justa e eficaz.

Durante o encontro, foi debatido a inclusão feminina na política e o impacto positivo na sociedade, promovendo políticas mais inclusivas e equitativas. Rodrigo Pinheiro reafirmou seu compromisso com a igualdade de gênero, destacando que a diversidade nas decisões políticas contribui para um futuro mais promissor para Caruaru.

“Vamos contar com a presença e o apoio de todas vocês. Fazemos uma gestão de diálogo, inclusão e escuta de todos os segmentos, dentro de um planejamento que começou desde 2017 com Raquel Lyra. Por isso, temos uma presença atuante de mulheres em nossa gestão, sendo metade do nosso primeiro escalão composto por mulheres”, ressaltou Pinheiro.

“O encontro é um marco importante na trajetória de fortalecimento da participação feminina na política local, com planos para novos eventos e ações conjuntas. Com o total apoio do prefeito, almeja-se que o cenário político de Caruaru se torne cada vez mais inclusivo e representativo, promovendo uma sociedade mais justa”, falou a vice-presidente do PSDB municipal e coordenadora das pré-candidatas, Luana Marabuco.

Também estiveram presentes no local o presidente do PSDB municipal, Pedro Augusto Cavalcanti; o presidente do Avante municipal, Gilvan Calado; além de lideranças femininas como Dayse Willyanne e Fernanda Melo, que também comandaram o encontro.

Vitória Reconstrução da Praça

Recife sediará um importante evento na terça-feira (28), a partir das 8h30, na Academia Pernambucana de Letras (APL). Trata-se do Congresso Internacional da Academia Brasileira de Direito, que abordará “Alterações Legislativas e o Impacto no Direito”. Na mesma ocasião, será empossada a nova diretoria da Academia Brasileira de Letras Jurídicas, incluindo a presidente da Academia Pernambucana de Letras Jurídicas, Rosana Grimberg. 

A solenidade de posse contará com a entrega de honrarias e o lançamento da Lapela Dourada – ABD. Estarão presentes para discursar o presidente da Academia de Direito, Fábio Capilé, o presidente da Academia de Letras Jurídicas – COPAJUB, Roberto Vitor, e a presidente da APLJ, Rosana Grimberg.

Com uma programação extensa durante todo o dia 28, à tarde, a partir das 14h, haverá dois painéis e lançamentos de obras jurídicas dos autores Ricardo Bezerra e Leonardo Carneiro da Cunha. Entre as palestras, destacam-se “Revisitando a Regra que Proíbe a Produção de Efeitos Patrimoniais Pretéritos no Mandado de Segurança e as Alterações Legislativas e Princípio da Irretroatividade no âmbito Trabalhista”, com Rita Cortez, e “O Direito Romano na Legislação Brasileira: Malcher Contrapontos Atuais”, com André Augusto Malcher Meira.

No III Painel, a partir das 15h50, serão tratados temas como “Impacto da Reforma Tributária nos Contratos”, com palestra de Eric Castro e Silva; “Alterações Legislativas, Decisões Judiciais e a Segurança Jurídica”, com Viviane Coelho de Sellos Knoer e Fernando Knoer; e “Constitucionalismo de Realidade”, com Joaquim de Arruda Falcão Neto.

Às 19h, haverá uma reunião do Colégio de Presidentes das Academias Jurídicas do Brasil, encerrando as atividades do evento.

Da Agência Brasil

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, baixou 16 centímetros (cm) no período das 19h dessa sexta-feira (25) até as 6h deste sábado (26). Dados divulgados pelo governo do Rio Grande do Sul indicam que, até as 8h da manhã de hoje, a medição de 4,16 metros (m) se mantinha. A cota de inundação no local é de 3m.

Após vários dias sem chuva, a capital gaúcha registrou, ao longo de toda a última quinta-feira (23), precipitação prolongada e intensa. Com isso, ruas e avenidas ficaram alagadas e alguns bairros, sobretudo no centro-sul e sul da cidade, que haviam secado após as enchentes do início do mês, voltaram a ficar inundados. Os moradores tiveram de ser retirados de suas casas.

Apesar de ser considerado robusto, eficiente e fácil de operar, o sistema de proteção contra inundações de Porto Alegre falhou por não receber manutenções permanentes por parte da prefeitura e do Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE). A avaliação é de 42 engenheiros, arquitetos e geólogos. Eles divulgaram manifesto sobre a maior enchente da história de Porto Alegre.

Previsão do tempo

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) divulgou alerta de perigo potencial no Rio Grande do Sul em razão de quedas de temperatura. A previsão é de um declínio entre 3 e 5 graus Celsius (°C) até as 18h deste domingo (26). Em Porto Alegre, por exemplo, a temperatura neste sábado deve variar entre 10°C e 14°C.

O tempo na capital gaúcha deve permanecer nublado no fim de semana, mas há chance de novas chuvas já no início da semana. As próximas segunda-feira (27) e terça-feira (28), segundo a Meteorologia, devem registrar pancadas de chuva e trovoadas.

Dados da Defesa Civil do Rio Grande do Sul indicam que, até o momento, 469 municípios de um total de 497 foram afetados pelas enchentes.

Ao todo, 55.791 pessoas estão em abrigos, 581.638 estão desalojados e 2.345.400 foram afetados pelas inundações. Há ainda 165 óbitos confirmados, 806 feridos, 64 desaparecidos. Pelos menos 83.593 pessoas e 12.497 animais já foram resgatados na região.

Dos políticos que prestigiaram a festa dos 18 anos, o presidente da Assembleia Legislativa, Álvaro Porto (PSDB), foi o mais elogiado. Prefeitos, vereadores, empresários, formadores de opinião dos mais diversos segmentos da sociedade pernambucana não se cansavam de destacar sua postura firme à frente da Casa, comprometido com a independência do Legislativo.