O Cabo de Santo Agostinho tem a primeira sala de referência no atendimento à crianças e jovens com deficiência visual. O espaço foi entregue hoje pelo prefeito, Keko do Armazém, e o secretário de Educação, Betinho Gomes, e representa um avanço na política de inclusão social dos estudantes da rede municipal de ensino.
A sala foi instalada na Escola Municipal Ariosto Nunes Martins, no centro do Cabo, e conta com três máquinas de escrever em braile, duas impressoras, materiais pedagógicos adaptados, tapetes sensoriais (que estimulam o tato), jogos lúdicos, entre outros recursos. O espaço vai auxiliar 45 alunos com cegueira e baixa visão, no desenvolvimento intelectual, ganho de autonomia, respeitando às necessidades dos estudantes da rede.
Leia mais“Esse é um espaço importantíssimo para garantir o aprendizado do aluno com deficiência. Nós sempre tivemos atentos às necessidades e, por essa razão, buscamos melhorar a qualidade do ensino e dos recursos oferecidos para esse público estudantil”, declarou o prefeito Keko. Ele citou que, além da sala para deficientes visuais, o ensino municipal também tem um espaço especializado para surdos, que funciona na Escola Dr. Cláudio Gueiros Leite.
“Somos ainda devedores dessa população”, falou o secretário de Educação, referindo-se aos estudantes com algum tipo de deficiência. “No entanto, estamos dando passos significativos para ampliar o atendimento e a inclusão dentro das escolas”, concluiu. O secretário destacou ainda, os 37 núcleos de atendimento especializado para pessoas com deficiência nas escolas municipais.
A rede municipal de ensino do Cabo tem 32 mil alunos, dos quais 1.080 são de crianças e adolescentes com deficiência. A Prefeitura disponibiliza 67 auxiliares de apoio e está contratando mais professores para ampliar o suporte pedagógico em sala de aula. No caso dos deficientes visuais, a rede dispõe de 12 professores braillistas.
A sala para deficientes visuais atenderá os alunos da rede, por meio de agendamento. Os professores que trabalham com crianças e adolescentes com deficiência visual também podem solicitar materiais pedagógicos para o trabalho em aula.
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