Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco
Na queda de braço entre os irmãos Gomes – o senador Cid e o ex-ministro Ciro – o PDT nacional já tomou partido. Fica do lado de quem não tem mandato, mas que jura fidelidade ao partido, o ex-ministro da Fazenda, que já disputou duas vezes a Presidência da República e permanece sendo, hoje, um dos mais ácidos críticos do Governo Lula.
Ontem, no Ceará, o presidente nacional em exercício do PDT, deputado federal André Figueiredo, afirmou que seu partido aguarda a “despedida” do senador Cid Gomes da legenda para definir novos rumos na política do Ceará. Para ele, o PDT ficará com um número maior de prefeituras do que setores políticos projetam com a saída do senador cearense.
Leia maisPelo menos 43 prefeitos admitem seguir o senador que, por sua vez, ainda não definiu seu rumo. A possibilidade é o Podemos, presidido pelo prefeito de Aracati, Bismarck Maia, que é cidista. “Vamos ficar ainda com mais de 15 prefeitos”, assegurou o dirigente nacional em exercício.
De acordo ainda com Figueiredo, a oposição nos municípios aos prefeitos que já sinalizaram deixar o PDT está procurando o partido para filiação. Ele afirmou ainda que tem acompanhado o prefeito de Fortaleza, José Sarto, em ações pela capital e avaliou que o gestor deverá “chegar forte” no próximo ano, quando disputa a reeleição.
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