Antônio Campos prestigia noite de autógrafos da biografia de Marco Maciel

O advogado, escritor e ex-presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Antônio Campos, prestigiou o lançamento do livro “O Estilo Marco Maciel”, que ocorreu há pouco, no auditório da UNINASSAU, no Shopping Patteo.

“Tive a alegria de ter o voto de Marco Maciel pra entrar na Academia Pernambucana de Letras. Um homem cordial”, lembrou.

Olinda foi palco de mais uma etapa de lançamento do livro “O Estilo Marco Maciel”. A noite de autógrafos, que encerrou há pouco, foi um sucesso, sendo prestigiada pelo prefeito Professor Lupécio e pela secretária de Desenvolvimento Econômico, Tecnológico e Inovação, Mirella Almeida.

Políticos, lideranças locais e admiradores de Marco Maciel lotaram o auditório da UNINASSAU, no Shopping Patteo.

Público compareceu em peso ao lançamento

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (21) que a América do Sul está passando por “confusões” e que tratará disso diplomaticamente, sem precisar ser “amigo” dos outros presidentes do continente. A declaração foi feita dois dias depois da eleição do direitista Javier Milei na Argentina. Lula, porém, não o citou diretamente.

“Nós estamos vivendo algumas confusões na América do Sul. Não é mais a mesma de 2002, de 2004, 2006. Vamos ter problemas políticos e, ao invés de reclamar, temos que ser inteligentes e tentar resolver. Não tenho que gostar do presidente do Chile, da Argentina, da Venezuela. Ele não tem que ser meu amigo, ele tem que ser presidente do país dele e eu tenho que ser presidente do meu país”, disse Lula. As informações são do Poder360.

Segundo o mandatário, a política deve ser feita diretamente entre Estados, sem que nenhum tenha “supremacia” sobre o outro. “Temos que sentar na mesa, cada um defendendo seus interesses. […] A gente tem que chegar a um acordo, essa é a arte da democracia.”

Na manhã desta terça, Lula ironizou o que chamou de “nova experiência” econômica que surgiu na América do Sul. Ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o presidente contava como ele viaja o mundo para colher experiências econômicas. Neste momento, o petista disse ao ministro para que ele não siga a “nova experiência” que surgiu agora, em referência indireta à eleição de Milei na Argentina. O presidente eleito se autodeclara libertário e anarcocapitalista.

No domingo (19), dia em que saíram os resultados das eleições argentinas, o petista deu os parabéns ao novo governo, mas também não citou Javier Milei diretamente. Disse ainda que o Brasil sempre estará à disposição para trabalhar junto ao país vizinho.

O ministro da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), Paulo Pimenta, afirmou na segunda-feira (20) que Lula não ligou para Milei e que cabe ao presidente eleito da Argentina contatar o brasileiro. Isso porque, segundo o Planalto, o político teria ofendido o petista “gratuitamente”. Agora, seria preciso um pedido de desculpas para começar uma conversa.

Petrolina tem quase 60% da sua população negra. A maioria é formada por mulheres, trabalhadores e trabalhadoras, moradores/as das periferias, áreas carentes de infraestrutura e diversos serviços públicos. Para promover esse debate e assegurar os direitos da população negra e das periferias no município, o Mandato Coletivo, representado pelo vereador Professor Gilmar (PT) e os movimentos sociais antirracistas, realiza no dia 24 de novembro, no auditório da biblioteca da Univasf/Petrolina, o Seminário de Construção do I Fórum de Igualdade Racial do município.

O evento visa aprofundar reflexões sobre a importância da população negra, suas identidades, cultura, condições sociais e desafios, ao tempo que vai propor ações afirmativas, políticas públicas e estratégias de enfrentamento ao racismo. A programação conta com apresentações artístico-culturais, rodas de conversa e debates com a população petrolinense.

O seminário tem parceria com a Frente Negra do Velho Chico, Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf/Petrolina) e Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf/Petrolina). As inscrições para o Seminário estão abertas até o dia 24 de novembro e podem ser realizadas através do formulário (clique aqui).

A Defensoria Pública do Estado de Pernambuco levou para a Assembleia Legislativa do Estado (ALEPE) o projeto de lei complementar 1476/2023, para aumentar o salário dos defensores. Para o caso de um defensor da classe especial, no final de carreira, a remuneração pode chegar até R$ 41.845,48 a partir de julho de 2026.

Se aceito, o projeto terá início a partir de julho de 2024 para todos os defensores do Estado. “A proposição tem o objetivo de recompor os vencimentos percebidos por defensores públicos do Estado de Pernambuco, a fim de adequá-las com a majoração dos subsídios das Ministras e dos Ministros do egrégio Supremo Tribunal Federal (STF) estabelecida pela Lei nº 14.520, de 09 de janeiro do ano em curso”, justifica a Defensoria. As informações são do Portal de Prefeitura.

Em um trecho do texto, a defensoria critica o atual salário. 

“Registre-se, ainda, que os membros desta instituição estão sem reajuste há 6 (seis) anos, o que vem ocasionando uma defasagem vencimental que coloca a DPPE entre os 10 (dez) piores salários da Federação”.

Além do aumento no salário, quer criar 100 novos cargos comissionados para assessorar os servidores. Com isso, a escolha para a ocupação do cargo ficaria por responsabilidade do defensor, sem haver algum tipo de concurso público.

“Ficam criados, no quadro de pessoal dos serviços auxiliares da Defensoria Pública do Estado de Pernambuco, 100 (cem) cargos de provimento em comissão, símbolo CAA-3, para fins de assessoramento de membro da Defensoria Pública de Pernambuco”, diz o projeto.

De acordo com técnicos legislativos, parte da remuneração dos novos comissionados será definida em ato interno da própria Defensoria, sem passar por lei. “A remuneração dos cargos de que trata esta lei será constituída pelo vencimento básico e representação, acrescido de Auxílio Alimentação e Vale Transporte, cujos valores serão fixados através de Resolução do Conselho Superior da Defensoria Pública, desde que haja disponibilidade orçamentária”, estipula a proposta.

Parte da remuneração será através de verba indenizatória. “A verba de representação e a função gratificada gerencial, no âmbito da Defensoria Pública de Pernambuco, possuem natureza indenizatória”, diz o projeto.

Durante debate sobre os resultados da Pesquisa Nacional de Violência Contra a Mulher, na Comissão de Assuntos Sociais do Senado, Teresa Leitão (PT) questionou a eficácia das medidas protetivas utilizadas como garantia para a segurança da mulher vítima de violência. “É como se fosse uma coisa inócua”, resumiu.

“A solicitação das medidas protetivas, para mim, é o ponto mais nevrálgico de todas as pesquisas que a gente faz. Porque é como se fosse uma coisa inócua. Se solicita em percentual muito pequeno. E em muitos casos de agressão, até chegando ao feminicídio, a mulher está sob medida protetiva”, afirmou a senadora.

A 10ª Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher, realizada numa parceria entre o Instituto DataSenado e o Observatório da Mulher contra a Violência, revelou que três em cada dez brasileiras já foram vítimas de violência doméstica. A violência psicológica lidera as formas de agressão (89%), seguida por violência moral (77%), física (76%), patrimonial (34%) e sexual (25%). A pesquisa revela, ainda, que há descumprimento de medidas protetivas em quase metade dos casos relatados.

Diante dos resultados da pesquisa, Teresa Leitão alerta que “de todo esse arcabouço que existe para nos proteger, contraditoriamente, a medida protetiva não está surtindo efeito que deveria surtir”. 

A senadora pernambucana acredita que o machismo e a crença na impunidade levam a esta situação. “Os homens são muito autoritários nesse aspecto. Eles sabem que a impunidade ainda é muito grande. Desafiam o poder público e descumprem a medida protetiva de todas as formas, seja por ameaças, seja pelas vias de fato, como muitas vezes ocorre”.

Na conclusão, Teresa apontou a violência contra a mulher como “uma chaga na sociedade” que necessita ser combatida com outros mecanismos mais eficazes. Sugeriu que o Senado faça um estudo mais profundo de toda a pesquisa para descobrir o que o Senado, na Procuradoria da Mulher, na Comissão de Combate à Violência contra a Mulher e na Bancada Feminina, pode fazer “em termos de ação, em termos de legislação, de proposições para ir avançando”.

Até a próxima quinta-feira (23), Pernambuco será sede de um evento que reúne iniciativas de desenvolvimento sustentável. O encontro promovido pela Fundação Avina e Ambev conta com a presença de governantes, representantes de ONGs e iniciativas nacionais e internacionais para debater projetos que visam ampliar o acesso à água potável no semiárido, nas periferias, aldeias e territórios indígenas no país.

O evento, que teve início nesta terça-feira (21), no Hotel Luzeiros, localizado no Pina, Zona Sul do Recife, trouxe discussões sobre os aprendizados e a troca de experiências entre as organizações. Na programação do primeiro dia, ainda foram apresentados os históricos e as perspectivas futuras do projeto AMA, além de detalhes sobre as iniciativas em andamento no estado.

As ações incluem a construção de cisternas, instalação de poços e a capacitação de comunidades para a gestão de sistemas de água. Além disso, o projeto também promove melhorias alimentares por meio do desenvolvimento de hortas nas escolas beneficiadas, utilizando o reuso de água para fortalecer a merenda escolar.

“O objetivo do encontro é reforçar o compromisso com a região do semiárido e agradecer aos parceiros locais pelo trabalho conjunto. A ideia é que a partir dessas visitas, a gente consiga mais uma vez fomentar a discussão e trazer soluções inovadoras junto com esses parceiros que estão na ponta”, detalhou Thayná Nascimento, gerente de Impacto Social da Ambev.

Ela ainda destacou a importância de Pernambuco como sede do evento. “É o estado com o maior número de municípios no semiárido, o que torna simbólico o trabalho realizado na região. Além disso, foi um dos primeiros estados a implementar os projetos AMA desde o lançamento da marca em 2018″, completou.

Os participantes também irão visitar as cidades de Pesqueira, no Agreste, e Arcoverde, no Sertão, para conhecer de perto o desenvolvimento do projeto no estado.

A Câmara de Vereadores do Recife aprovou nesta terça-feira (21) o Projeto de Lei  de autoria da vereadora Liana Cirne (PT), instituindo a Semana Municipal da Saúde da População Negra. Agora, o PL segue para sanção do prefeito João Campos (PSB). 

De acordo com a legislação, a semana tem como objetivo a conscientização da importância do revigoramento e da implementação da Política Municipal de Saúde da População Negra.  A vereadora Liana Cirne comemorou a aprovação do projeto e falou sobre o racismo estrutural em diversos setores da sociedade, inclusive na saúde.

“Construímos nosso país com base em uma ideologia e sistema econômico racista. Os reflexos do racismo são sentidos em todos os setores da nossa sociedade. Eles são sentidos na educação, na cultura e na saúde. O Projeto de Lei é necessário. Se nós não mostrarmos os dados específicos da dificuldade de acesso à saúde da população negra, nós temos a invisibilidade de óbices reais que acabam se concretizando no serviço de saúde”, disse Liana Cirne. 

A parlamentar destacou ainda dados do boletim da Saúde da População Negra, apresentados pelos ministérios da Saúde e da Igualdade Racial. Liana usou como exemplo questões como mortalidade materna e acesso a exames pré-natais, além de doenças infectocontagiosas que se mostram mais severas na população negra.

Ainda de acordo com a proposta, a Semana Municipal da Saúde da População Negra ocorrerá anualmente, sendo inserido o dia 27 de outubro, com atividades voltadas a promover a conscientização sobre a importância de políticas para a saúde do povo preto.

Neste “Novembro Negro”, mês dedicado ao enfretamento e a luta contra o racismo e o preconceito, e a favor da igualdade racial, a Prefeitura de Petrolina irá realizar mais uma edição do “Empodera Elas”.  A ação, que acontece nesta quinta-feira (23), é voltada para a promoção do poder, afirmação e autonomia feminina, principalmente das mulheres pretas.

O evento acontecerá das 9h às 12h, de forma gratuita, na Secretaria Executiva de Direitos Humanos, Mulher e Acessibilidade, que fica na rua Projetada, bairro Vila Mocó. Serão ofertados serviços de saúde com práticas integrativas através de massagem, auriculoterapia e ventosaterapia. O evento também vai contar com serviços de beleza, como penteados, feitos pela equipe do SENAC, e maquiagem, com consultoras Mary Kay. 

Além disso, a programação ainda conta com palestras da presidente da Comissão de Igualdade Racial da OAB-Petrolina, Bruna Santos, e de Girlandia Cezar, que vai abordar sobre a saúde mental da população negra. A roda de conversa irá tratar sobre anemia falciforme, com Bruna Hoffman. A UNINASSAU vai participar do evento com o ‘Projeto Ser Mulher’, que oferece bolsas de graduação a distância 100% gratuitas para mulheres em situação de vulnerabilidade social que sofreram violência doméstica.  

A secretária executiva da Mulher, Rosarinha Coelho, destaca a importância dessa ação. “A orientação do prefeito Simão Durando é que nós, como Secretaria Executiva da Mulher, facilitemos o acesso das mulheres à informação e, principalmente, aos serviços. Neste mês de novembro, essa ação se torna ainda mais especial, por trazer para o evento essa discussão e ressaltar a importância da luta das pessoas negras no mundo”, destaca. 

Morto no presídio da Papuda, em Brasília, nesta segunda-feira, 20, após um mal súbito, Cleriston Pereira da Cunha, um dos presos no dia 8 de janeiro por participar da invasão das sedes dos Três Poderes, havia pedido, ainda em fevereiro, para responder ao processo em liberdade devido ao quadro de saúde. Ele tinha sequelas da covid-19 e o advogado chegou a dizer ao Supremo Tribunal Federal (STF), em abril, que a manutenção da prisão poderia ser uma “sentença de morte”.

A defesa do réu apresentou um habeas corpus ao STF, mas o relator, ministro André Mendonça, negou o pedido. O magistrado decidiu com base em questões processuais e técnicas, sem mencionar as informações sobre as condições de saúde do preso. As informações são do Estadão.

Durante a sustentação oral do recebimento da denúncia, realizada em abril, o advogado Bruno Azevedo de Souza chegou a dizer que “a prisão pode acarretar uma sentença de morte”. Na ação, citou um “quadro de vasculite de múltiplos vasos” e “miosite secundária à covid-19″ – uma espécie de dano aos músculos como consequência da doença.

“Ele já sofreu graves danos e grandes sequelas em razão da covid-19. Depende da utilização de bastantes medicamentos, que sequer são oferecidos pelo sistema penitenciário. É de extrema importância informar que a médica responsável pelo acompanhamento solicitou exames necessários para assegurar a saúde do agravante, todavia ele não pode comparecer aos exames devido a prisão preventiva. Essas condições podem acarretar em complicações fatais para o paciente. Nesse sentido, é notório que a segregação prisional pode acarretar uma sentença de morte”, disse.

Azevedo de Souza disse ainda que seu cliente exercia “seu direito de manifestação de forma pacífica e ordenada, não causando qualquer espécie de prejuízo ou dano ao patrimônio público” e que, poucas horas antes, podia ser encontrado em sua distribuidora trabalhando.

Alegou ainda que Clériston é réu primário e o único provedor para a mulher e as duas filhas. Em setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou favoravelmente à soltura.

“Não mais se justifica a segregação cautelar, seja para a garantia da ordem pública, seja para conveniência da instrução criminal, especialmente considerando a ausência de risco de interferência na coleta de provas”, dizia o parecer. O caso ainda dependia de apreciação do STF, responsável pela condução da ação penal.

Ele passou mal durante banho de sol por volta das 10h desta segunda-feira, 20, no pátio do bloco de recolhimento do presídio. Foi atendido por equipes do Samu e do Corpo de Bombeiros, com protocolo de reanimação cardiorrespiratória, mas não resistiu e, às 10h58, morreu.

A juíza Leila Cury, da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, informou o STF da morte no bojo da ação à qual Cleriston respondia por participação no 8 de Janeiro. Ele é acusado de associação criminosa armada, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.