Celular ao volante: multa dobrada? – A senadora Maria do Carmo Alves (PP-SE) apresentou um projeto de lei (PL 2699/2022) para dobrar o valor da multa para quem for pego usando o telefone celular ao volante. Essa prática irresponsável já é a terceira maior causa de mortes no trânsito no Brasil, ficando atrás apenas do excesso de velocidade e da embriaguez ao volante.
O Código de Trânsito Brasileiro diz que o motorista deve estar atento durante todo o tempo em que estiver conduzindo um veículo, tendo os cuidados necessários para manter a sua segurança e a de todos. O uso do celular ao dirigir não é previsto como crime de trânsito, mas é classificado como uma infração administrativa gravíssima, que prevê a pena de multa no valor de R$ 293,47.
Leia maisAlém disso, essa infração soma sete pontos no registro da Carteira Nacional de Habilitação do motorista. Segundo a Associação Brasileira de Medicina do Tráfego, quase mil brasileiros são flagrados por dia usando o aparelho enquanto dirigem. E mesmo que o veículo esteja parado durante o sinal vermelho o motorista é proibido por lei de utilizar o telefone celular. O projeto de lei apresentado pela senadora Maria do Carmo pretende dobrar o valor da multa por uso do celular ao volante. Ela acredita que isso vai gerar melhorias significativas para o trânsito brasileiro.
O uso do celular já é a terceira causa de morte no trânsito. “Acredito que o agravamento da pena tende a diminuir o uso do celular ao volante e, consequentemente, o número de acidentes nas ruas e nas estradas brasileiras”, disse a senadora à Agência Senado.
Os riscos de se envolver em sinistros de trânsito aumentam em até 400% quando o motorista manuseia mensagens de texto e sobem mais 23 vezes quando as mensagens são digitadas. Essa infração é particularmente muito perigosa e é uma das mais cometidas hoje em dia.
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Nova Montana em pré-venda – O leitor Maciel Bezerra, de Triunfo (PE), cobra mais informações sobre a nova Montana. Pois bem: a partir de dezembro o consumidor pode fazer uma pré-reserva da picape. Basta entrar no site da montadora (onde foi posta até uma foto da traseira) e fazer um cadastro. A Chevrolet trata o veículo como superpicape, com destaque para a caçamba -um dos princípios que nortearam o projeto da Nova Montana. Ela terá um sistema especial de vedação da cobertura da área de carga – o que permite ao consumidor usá-la como um porta-malas gigante. A General Motors também promete inovar nas dimensões, com uma relação entre altura, largura e comprimento que permite acomodar vários itens.
JAC só terá elétricos – A marca chinesa administrada no Brasil pelo empresário Sérgio Habib vai, 10 anos depois de presença no Brasil, abandonar a venda de carros a combustão por aqui. Vai se concentrar somente em modelos elétricos. Em 2019, já prometia ‘pelo menos’ quatro modelos 100% elétricos. A partir de agora, é a primeira e única a abrir mão daqueles movidos por motores a combustão. “A mobilidade elétrica não era somente um argumento de marketing da JAC Motors e que estávamos levando a sério esse novo business”, explica Habib, presidente do grupo. Hoje, a empresa tem 15 veículos no Brasil: 4 automóveis de passeio, 1 picape, 4 vans e 6 caminhões.
Representando somente 0,3% do mercado total de carros de passeio no país, os automóveis 100% elétricos foram responsáveis por 5.850 unidades emplacadas de janeiro a outubro deste ano. Vice-líder nas vendas de carros de passeio 100% elétricos, a JAC Motors emplacou 792 unidades nos primeiros dez meses do ano. Já entre os caminhões, a JAC Motors é líder disparada desse mercado de veículos 100% elétricos. “Conquistamos essa liderança praticamente com dois produtos, que são o iEV1200T com 7,5 e 8,5 ton de PBT. Mas nossa família de caminhões 100% elétricos passa a atuar, agora, em segmentos novos, o que nos garante ótimas perspectivas para 2023”, comenta Habib, referindo-se à linha de modelos agora composta por versões com PBT de 7,5 ton, 8,5 ton, 9,5 ton, 12,5 ton, 18,0 ton e 26,0 ton, todos 100% elétricos.
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Eletropostos nas rodovias – Em boa parte do país, circular de uma cidade a outra, mesmo que sejam relativamente próximas, com trechos de 300km – média da autonomia dos modelos elétricos à venda -, ainda é muito difícil. Na região Sul do país, foi necessário o envolvimento de quatro empresas – a Zletric, a Nissan, a Movida e a rede de postos SIM – para garantir que os moradores locais donos de veículos elétricos possam viajar sem sustos.
Os postos de recarga interligam os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. São dez pontos com carregadores rápidos e semirrápidos em locais estratégicos. Todos estão localizados em postos da Rede SIM – e isso garante conveniência e segurança, sempre com uma distância de até 200 km entre eles. O investimento do projeto Rota Sul é 100% privado, com investimentos de R$ 2,4 milhões.
Os motoristas do Distrito Federal, por sua vez, ainda têm poucos pontos – e a largada veio no ano passado, com pontos no restaurante Jerivá, na BR-060: são dois em cada sentido Brasília-Goiânia, abertos permanentemente, com capacidade para atender até três carros simultaneamente.
No Sudeste, outra iniciativa conta com a Volvo Cars – que criou corredores elétricos por 3,2 mil quilômetros ligando São Paulo a Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Rio de Janeiro (RJ), Uberlândia (MG), Baixada Santista e litoral norte do estado de São Paulo. Cada um dos pontos pode recarregar dois veículos simultaneamente.
Em relação ao Nordeste, uma iniciativa importante foi tomada pela Neoenergia, concessionária dona da maioria das empresas estaduais do segmento. Ela criou o primeiro corredor de mobilidade elétrica do Nordeste, com mais de 1000 km de extensão, conectando seis capitais da região: Salvador (BA), Aracaju (SE), Maceió (AL), Recife (PE), João Pessoa (PB) e Natal (RN).
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Multistrada V2S chega ao Brasil – Modelo da Ducati ganha mais ergonomia, redução de peso (- 5kg), atualizações do motor e uma série de upgrades. E vem na versão completa: rodas raiadas, malas laterais, quickshift, pacote eletrônico completo e 937cm3 de cc – com potência de 113cv. A Multistrada V2S recebeu também atualizações importantes em relação ao modelo Multistrada 950, como altura do assento mais baixa, novos espelhos retrovisores, rabeta e assento, design da tampa do motor e esquema de cores. O motor é uma evolução do Testastretta 11°, que disponibiliza 10kgmf de torque máximo. Robusto, tem longos intervalos de manutenção, com as mudanças de óleo a cada 15.000km e a verificação da folga das válvulas a cada 30.000 km. A Multistrada V2S está equipada de série com um pacote de eletrônica de vanguarda, que inclui ABS, garantindo elevado grau de segurança na frenagem, mesmo em curva, e o Vehicle Hold Control, que torna fácil a partida em terrenos com muita inclinação. O pacote opcional leva uma suspensão eletrônica especial, faróis full-LED equipados com função que otimiza a iluminação da estrada baseada na inclinação da moto e tela de alta resolução TFT colorido de 5” com uma interface intuitiva e retroiluminação dos comandos. O preço? R$ 97 mil.
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Motos: dicas para economizar – As motocicletas, às vezes nem é preciso reforçar, são uma excelente opção tanto para transporte individual quanto para uso profissional – e principalmente nos grandes centros urbanos. Por isso, aí, sim, vale lembrar, que a correta manutenção delas garante economia e segurança ao usuário. Os cuidados vão desde uma simples calibragem de pneus, que afeta o consumo de combustível e segurança, até a inspeção das velas e itens de manutenção preconizados pelo fabricante. Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK do Brasil, multinacional japonesa especialista em sistemas de ignição, destaca cinco dicas de revisão na moto para ajudar o motociclista a identificar pequenas falhas no funcionamento, manter a segurança e economizar combustível:
- Substituir as velas conforme a recomendação do fabricante da motocicleta – O adiamento da troca pode forçar o sistema de ignição e provocar aumento no consumo de combustível, bem como danos em outros componentes;
- Evitar jatos de água sob alta pressão no sistema de ignição – Ela é condutora de eletricidade e pode gerar falhas e oxidação em seus componentes;
- Evitar o uso de produtos químicos agressivos que agridem o metal e as borrachas durante a lavagem da motocicleta – Isso pode levar a uma degradação das borrachas, além de oxidação manchas nos metais e falhas no sistema de ignição;
- Ao inspecionar ou trocar as velas de ignição, observar o aspecto da queima e presença de uma fuligem negra – Essa situação indica uma mistura rica de ar / combustível, sendo necessário revisar o sistema de alimentação;
- Aplicar a vela correta para sua motocicleta: Faça uma pesquisa rápida para encontrar o produto correto para sua motocicleta. E lembre que a vela deve ser instalada com o torque de aperto especificado pelo fabricante.
“Os motociclistas profissionais devem ter um cuidado ainda mais rigoroso, uma vez que utilizam a motocicleta em condições mais severas como o uso diário da motocicleta e as altas distâncias percorridas em um único dia”, alerta Mori. “Nesses casos, o consumo de combustível elevado, uma eventual falha do equipamento e a falta de manutenção constante impactam diretamente no custo e na rentabilidade da moto e podem, inclusive, gerar danos físicos ao motociclista.
É importante lembrar também, segundo o especialista da NGK, que os pneus das motos interferem diretamente no consumo de combustível e segurança. Um cuidado que vale ser ressaltado diz respeito ao desenho da banda de rodagem – parte da borracha do pneu que está em contato direto com o solo. “Há pneus específicos para cada motocicleta – no caso de modelos esportivos, por exemplo, a borracha é mais macia. Além disso, alguns desenhos da banda de rodagem podem consumir mais combustível do que outros”, compara Mori.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
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