Izabel lamenta que Olinda volte a ser manchete por mais um inquérito do Ministério Público

A pré-candidata à Prefeitura de Olinda pelo PL, Izabel Urquiza, lamentou e criticou hoje a forma como o prefeito está conduzindo a sucessão na cidade. Segundo ela, Olinda precisa mais do que uma profunda mudança, precisa de novas práticas políticas e de dar um bom exemplo. 

“O Ministério Público, ao instaurar um inquérito para apurar o suposto uso da máquina pública de Olinda em favor da candidata do prefeito, levanta uma forte suspeição sobre as práticas adotadas”, afirmou Izabel. Ela destacou que essas práticas representam o que há de pior e mais atrasado na política.

Izabel ressaltou que o PL não aceitará esse tipo de tentativa de manipulação e promete, se necessário, acionar o Tribunal Regional Eleitoral para acompanhar de perto os indícios e as denúncias e apurar as práticas adotadas, segundo o inquérito aberto. Ela destacou que não se intimida com a utilização da máquina pública para promover a pré-candidata à Prefeitura. 

“Continuaremos fazendo uma campanha positiva e propositiva, e a população certamente saberá optar pelo melhor para o futuro da cidade”, concluiu Izabel. 

O ato das Cruzes foi realizado nesta quarta-feira (24) pelo Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL), no Marco Zero de Caruaru. Centenas de Cruzes foram postas simbolizando as vidas perdidas para violência em Caruaru e em todo estado. 

Os agentes estão em campanha salarial e também exigem do governo a inclusão efetiva da Polícia Civil nos investimentos do Juntos pela Segurança. 

“Foi anunciado um investimento bilionário para segurança pública que até agora não chegou na Polícia Civil. Caruaru é a cidade que melhor ilustra a falta de gestão na segurança pública. Protocolamos ofício, no gabinete da governadora, no dia 22 de dezembro do ano passado, solicitando a retomada das obras do Complexo da Polícia Científica de Caruaru, a criação de delegacias especializadas, a criação da  GPCA, do DEPATRI, CORE e providências com relação a Delegacia de Mulher que está sobrecarregada atendendo Caruaru e outras 11 cidades da Região e absolutamente nada foi feito. Além de toda essa falta de estrutura, a Polícia Civil de Pernambuco recebe o pior salário das policias judiciárias do Brasil, lembra Áureo Cisneiros, presidente do SINPOL.

A ideia do protesto, segundo o presidente do sindicato, é chamar atenção da sociedade sobre a necessidade de estruturar e valorizar os policiais civis para diminuir a violência em Caruaru e demais cidades do estado.

“Infelizmente, Caruaru voltou a figurar entre as 50 cidades mais violentas da América Latina. Aqui a Polícia Civil está um caos. O governo insiste em tratar uma cidade grande como pequena. Com um detalhe: É a única cidade do estado com dois Juntos pela Segurança, o municipal e o estadual. Já são quase 100 homicídios este ano em Caruaru. Em Campina Grande (PB), no ano passado, ocorreram apenas 27, comparou Cisneiros.

Na próxima terça-feira(31), os Policiais Civis irão realizar outra caminhada no Recife pela valorização da categoria e contra violência.

Reviravolta no comando do Partido Progressista (PP) em Petrolina: o deputado estadual Kaio Maniçoba foi designado e aceitou a missão de presidir a comissão provisória da legenda no município. Hoje atrelado ao prefeito Simão Durando, o partido vai decidir os rumos a tomar na eleição municipal mediante as orientações de Kaio, que já assume o controle do diretório petrolinense amanhã.

A disputa nas eleições de Camaragibe teve uma reviravolta e a movimentação de uma importante peça no tabuleiro do xadrez político local. Nesta quarta-feira (24), o Partido Agir reavaliou a estratégia, mudou de lado e declarou apoio à pré-candidatura de Diego Cabral (Republicanos). A confirmação da adesão ocorreu após uma reunião entre Diego Cabral, Nanai do Fusca, presidente municipal do Agir, e filiados do partido. 

O anúncio aconteceu depois do Agir ter declarado inicialmente apoio à pré-candidatura de Jorge Alexandre (Podemos), ex-prefeito de Camaragibe, e a dois dias da convenção partidária que vai chancelar a candidatura a prefeito de Diego Cabral. Agora, a coligação composta pelas legendas Republicanos, PT, MDB, PSB, PC do B, PV, Psol e REDE ganha o reforço do Agir. 

“Esse apoio do Agir será fundamental para dar robustez à nossa pré-candidatura. Um partido forte que vai fazer vereadores e tem compromisso com Camaragibe. Vamos agir para que a nossa cidade não fique nas mãos de quem já demonstrou não ter competência de gestão. Juntos, construiremos uma Camaragibe melhor” declarou Diego Cabral. 

Nanai do Fusca, que também é pré-candidato a vereador pelo Agir, frisou a importância da adesão à pré-candidatura do republicano. “Agradecemos a Diego e estamos juntos nessa luta que é muito importante para o futuro da nossa cidade. Daqui para frente a gente vai agir mais por uma cidade melhor e um prefeito que vai mudar Camaragibe”, disse 

Convenção

A convenção partidária que irá lançar o nome do pré-candidato Diego Cabral para a disputa das eleições de outubro ocorrerá na próxima sexta-feira (26), no Casarão Maria Amazonas, local histórico de Camaragibe, localizado na entrada do município. O evento acontecerá a partir das 19h10. 

Na próxima quarta-feira (31), às 19h, a Associação Garanhuense de Atletismo (AGA) será palco da convenção partidária que oficializará os nomes de Izaías Régis (PSDB) e Ulisses Pereira (PSD) para a disputa pela Prefeitura de Garanhuns. O evento contará com a presença da governadora Raquel Lyra (PSDB), do ex-senador Armando Monteiro (Podemos) e do presidente estadual do PSDB, Fred Loyo.

Izaías Régis, que já ocupou o cargo de prefeito de Garanhuns por dois mandatos e atualmente está em seu quarto mandato como deputado estadual, destacou a importância desta candidatura. “Mais uma vez estamos colocando à disposição um grupo que sempre se dispôs a cuidar de Garanhuns. A experiência adquirida ao longo dos anos me permite olhar para o futuro com responsabilidade e compromisso”, disse.

Nesta quarta-feira (24), a programação da 66ª Festa dos Estudantes de Triunfo recebeu o lançamento do livro “Amor de Ferro e Flor”, da jornalista, escritora e pesquisadora Wanessa Campos.

O evento aconteceu no histórico prédio do Cine Teatro Guarany, inaugurado em 1922, atraindo um bom público interessado na temática do cangaço.

O livro é uma mistura de ficção com fatos reais sobre o romance universal de Lampião e Maria Bonita, rei e rainha do Cangaço.

Da Rede Observatório

Meu amigo Zé Maria Sultanum está levando o famoso festival gastronômico, criado na sua pousada em Fernando Noronha, para Serra Negra, em Bezerros, aproveitando o período de férias e frio. Serão duas noites, já bastante concorridas, sexta e sábado próximos. 

Zé Maria põe uma mesa farta, repleta de salgados, com destaque para a colorida Paelha. Sempre utilizando ervas e vegetais provenientes da própria horta orgânica, peixes e mariscos frescos pescados na região e servidos diariamente.

A mesa de doces parece infinita em sua reposição que não acaba enquanto os convidados não estão completamente satisfeitos! Um fresco sorvete de tapioca é uma sugestão para finalizar este banquete, que deixa saudades.

Serviço

Reservas por meio do WhatsApp: 81 98923-1745

O prefeito Simão Durando (União Brasil) anunciou, nesta quarta-feira (24), o nome de seu companheiro na futura chapa para as eleições municipais de Petrolina. O empresário Ricardo Coelho, também filiado ao UB, será o pré-candidato a vice-prefeito, defendendo o projeto de continuidade que fez Petrolina se projetar entre as cidades que mais crescem no Nordeste. 

Com 34 anos, Ricardo estreia oficialmente em campanhas. O pré-candidato, no entanto, tem a politica no DNA. Neto do ex-prefeito e deputado Geraldo Coelho, a nova liderança vivencia desde a infância a história política do município sertanejo. As informações são do Blog da Folha.

Simão afirma que a escolha se deu por conta de diversas qualidades humanas e profissionais de Ricardo Coelho.

“Não tenho dúvidas que é um jovem muito bem preparado, que tem vontade e disposição para que possamos continuar atendendo os anseios da população petrolinense. Tudo que fazemos é pensando no melhor para a nossa cidade para que a gente continue no rumo do desenvolvimento. Já provamos que sabemos trabalhar, que temos força política para trazer recursos e obras, então posso afirmar que o nome escolhido vem para contribuir com o crescimento do nosso povo” destacou.

Ricardo Coelho afirma que entrará de corpo e alma na campanha. Para ele, ser vice-prefeito é a realização de um sonho e uma missão com o povo de Petrolina.

“É uma honra fazer parte dessa história, e assim como, Geraldo, Nilo, Fernando, Miguel e tantos outros, contribuir para Petrolina seguir em frente. A população pode contar comigo nessa missão, que com certeza será tão vitoriosa. Estou muito animado para ir pra rua, ouvir a nossa gente e levar as nossas propostas. Em outubro, a cidade com certeza vai decidir seguir adiante, no trilho do desenvolvimento. Vamos seguir juntos nessa corrente de devoção à nossa cidade e de muito trabalho por Petrolina”, concluiu Ricardo.

Perfil

Ricardo é formado em relações internacionais pela Faculdade de Economia da FAAP – Fundação Armando Álvares Penteado e pós-graduado em gestão financeira pela FGV – SP. Atualmente, é empresário atuante no mercado imobiliário e da construção civil. 

A paixão pela política é herança de seu avô, Geraldo Coelho, que fez muito por Petrolina como vereador, prefeito e deputado na Assembleia Legislativa de Pernambuco. Inspirado por essa dedicação, Ricardo cresceu com uma forte vontade de seguir os passos de um homem público exemplar, passos reconhecidos e admirados por todos que conheceram seu avô.

A pré-candidata à Prefeitura de Olinda, Mirella Almeida, já tem data para a oficialização do seu nome na disputa pela sucessão do Professor Lupércio. O Partido Social Democrático (PSD) realizará, no dia 1º de agosto, a convenção para ratificar o nome da postulante. O ato terá início às 17h, no Mercado Eufrásio Barbosa. 

Durante a convenção, também serão confirmados os nomes dos candidatos a vereador que defenderão a legenda nas urnas. Com uma chapa robusta, o partido pretende eleger, no mínimo, cinco parlamentares.

Apoios

Mirella reúne um total de 12 partidos para a sua pré-candidatura. Além do PSD, a postulante conta com o apoio do Agir, PDT, MDB, Avante, Republicanos, PSDB, Solidariedade, União Brasil, Podemos, Cidadania e PMB.

Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco

De passagem pelo Recife, onde veio para o anúncio do vice na chapa de João Campos, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, falou com exclusividade para a Folha. Nesta entrevista, afirmou que o acordo para o PT abrir mão da vice do prefeito recifense foi consequência dos demais entendimentos nacionais envolvendo PT e PSB. “Vamos apoiar o PT em cinco capitais”, disse Siqueira, adiantando: “Recife não é uma ilha”.

Acordos partidários não são exclusivos de um Estado ou município. Como consequência desse acordo do PSB com o PT no Recife, onde o PSB cedeu também ao PT?

Em muitos lugares. Entre colégios eleitorais expressivos e de porte médio, o PSB está apoiando o PT em cerca de 118 municípios, incluindo cinco capitais: Porto Alegre, Teresina, Fortaleza, Natal e Goiânia. De capitais, o PT nos apoia no Recife, Curitiba e São Luiz.

Quem não acompanha o dia a dia da política imagina que Recife é uma ilha, mas as alianças são nacionais…

Esse sempre foi o nosso argumento em todas as negociações. A negociação no Recife com o PSB não poderia ser apenas sobre o Recife, mas sobre o conjunto da relação política eleitoral que mantém o PSB com o PT em todo o País.

Quem entende de política vai nessa direção, mas no caso de São Paulo é verdade que a manutenção da Tabata foi uma exigência do PT, que apoia o Boulos, para provocar um segundo turno?

Não. A candidatura da deputada Tabata foi uma iniciativa dela, que tem todo o direito ser candidata e o partido acha interessante que ela seja candidata. É uma jovem na cidade mais populosa e mais importante do País. Ela decidiu ser candidata e nós apoiamos. Imaginávamos até que houvesse uma pressão para que apoiássemos o Boulos, mas, ao contrário, na reunião que tivemos na semana passada com o presidente Lula, ele mesmo puxou a questão e disse que era importante a candidatura de Tabata. Não foi uma exigência do partido, nem dela. O partido concorda, mas ela quer ser candidata e tem o direito.

No início se especulou que havia pressão, que Lula não estava gostando dessa candidatura de Tabata porque estava prejudicando Boulos. Agora passaram a enxergar a coisa de outra forma?

Eu posso te dizer que há negociações com partidos que processaram mais com a presidente Gleisi Hoffmann, e ela nunca me falou na hipótese de solicitar a retirada da candidatura de Tabata. A única vez que se tocou nesse assunto foi na semana passada, em torno dessa questão do Recife, diretamente com o presidente Lula e com a presidente Gleisi e com a presença de João, da minha e do ministro Padilha. O próprio presidente tocou na questão do direito dela de ser candidata.

Sob o olhar das pesquisas, onde PSB e PT estão bem?

O PT não tem candidato em São Paulo, no Rio também não, e em Belo Horizonte o PT tem um candidato. Lá, nós não podemos apoiar porque tivemos um compromisso com o MDB. O Baleia [Rossi], presidente do MDB, solicitou esse apoio e nós estamos apoiando, mas até o momento não vai muito bem. Se bem que essa questão de pesquisa pode ser alterada até a semana da eleição. Os nossos candidatos de capitais, no caso o PSB, são de primeiro a segundo lugar nas pesquisas. Recife primeiro, São Luiz segundo, e Curitiba segundo também, embora – tirando Recife, as outras duas capitais se apresentam como eleições muito difíceis. Uma porque concorre com o próprio prefeito, o caso de São Luiz, o outro é porque o candidato do PSB no Sul, o ambiente não é dos melhores para a esquerda. Mas são eleições possíveis, não são eleições perdidas, são eleições competitivas – todas elas. Estamos com um quadro com cerca de mil candidaturas; era cerca de 1.128, mas acredito que no final das convenções, algumas composições chegarão a 1.000, 1.050 candidaturas a prefeito no País. O cenário é bom, levando em consideração o histórico de eleições municipais do PSB.

No Recife, há interpretações de que o PT saiu fragilizado quando não emplacou a vice de João. Qual a sua interpretação?

A política é uma questão de correlação de forças. Muitos lugares que o PT, no passado, tinha correlação de forças, estando muito forte em cidades e estados, colocava o titular e o vice do seu próprio partido, porque tinha força pra isso. Não quero dizer que o PT de Pernambuco não tenha força. É um partido que tem deputado federal, tem dois senadores. Mas o prefeito vem fazendo uma administração de muito sucesso e achou desde o início que poderia fazer a sua escolha, e disse isso diretamente ao presidente Lula, sendo muito sincero. O presidente entendeu e o PT teve alguma resistência, mas ao longo do período reconheceram que poderiam ouvir e isso foi muito. Lá em Fortaleza, o PT faz questão que o vice seja do PSB, porque precisa dessa composição. Afinal, o PSB se tornou um partido importante também em Fortaleza e no Ceará.

Há uma leitura de que o presidente Lula facilitou a vida de João Campos, sem fazer nenhum tipo de pressão ou exigência. Será que isso tem ligação com 2026?

Eu não sei se o presidente teve esse raciocínio, mas eu imagino que ele tenha pensado em 2026, em função dele próprio ser candidato a reeleição, e de ter o apoio não só no Recife do PSB, como teve na eleição passada, mas em todo o País, que é um compromisso natural em função de estarmos no governo, de termos o vice-presidente da República. Eu acho que é natural que ele raciocine que é importante que mantenha o PSB nessa linha de estarmos juntos em 2026. Certamente, se ele for candidato à reeleição, nós estaremos com ele.

Em Pernambuco, Lula também faz gestos com a governadora Raquel Lyra, que está na outra ponta. É possível que Lula queira o apoio de João e da governadora?

Eu tenho a impressão de que a governadora está num partido de oposição, não é? Que inclusive promete ter candidato à presidência da República. Não sei qual vai ser o destino dela, se vai continuar nesse partido que ela participa ou em outro. Porém, o certo é que o PSB está na coligação dele e estará em 2026. Agora, o que vai acontecer com a governadora, seu partido e suas oposições, só o tempo poderá nos dizer.

Lula tem dado um tratamento especial a Pernambuco, mas os prefeitos do PSB reclamam que não são bem tratados pela governadora…

Essa relação administrativa independe de partidos. Essa visão de tratar adversários políticos está à altura do cargo que exerce. O presidente Lula, não só nesse governo como nos anteriores, trata os governadores e os prefeitos de uma maneira institucional. Essa é a natureza da relação civilizada das diferentes instâncias do governo. Uma coisa é a disputa eleitoral. Passou a eleição, o governador e presidente são de todos, devem manter uma relação institucional normal.

O prefeito de Garanhuns, do PSB, foi a primeira vítima de Raquel. Ela o tratou muito mal, inclusive no Festival de Inverno do ano passado. Agora, criou um festival para concorrer com Garanhuns. Ele seria o exemplo mais atual dessa relação difícil de governadora com os prefeitos do PSB?

Eu fiquei sabendo disso e achei errado por duas razões: primeiro porque o prefeito é gestor de uma cidade. Quando se tem uma relação e o respeito ao governante do outro partido, se dá, sobretudo, pelo respeito à população que o elegeu. Quando ele se elege, ele representa uma população que precisa ser respeitada. Quando se desrespeita o governante, você está desrespeitando o eleitor que elegeu aquele prefeito e o governador, que eventualmente é discriminado. No caso de Garanhuns, é um festival tradicional, que é de sucesso e não há razão de criar nenhuma concorrência, muito menos descriminar ou deixar de ajudar. É uma obrigação do Governo do Estado, fazendo uma parceria correta – como sempre foi feito nos governos do PSB.