Apesar da véspera do feriadão, o lançamento da biografia de Marco Maciel, ontem, em Caruaru, foi um sucesso. O evento teve como cenário o auditório da Câmara de Vereadores. Políticos, secretários municipais, empresários, jornalistas e formadores de opinião estiveram presentes. Muita gente discursou para prestar homenagem ao ilustre brasileiro biografado, a começar pelo ex-presidente e decano da Câmara, Leonardo Chaves.
Diogo Cantarelli, ex-vereador, autor da proposta de concessão do meu título de cidadão caruaruenseSecretário especial Anderson LuizSecretário de Governo Lino Portela, que falou em nome do prefeito Rodrigo PinheiroDiretor da Rádio Cultura Jonas Cristian e Edsangela MunizJornalista Jaciara FernandesJornalista Risoni SantosLino Portela, Thiago Azevedo, Jaciara Fernandes, Anderson Luiz e Diogo Cantarelli
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Três ícones da MPB, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Chico Buarque, se apresentarão amanhã (21), durante um protesto na praia de Copacabana contra a chamada PEC da Blindagem, que busca proteger parlamentares de serem processados criminalmente e que gerou indignação no Brasil.
Na terça-feira, a Câmara dos Deputados aprovou a proposta de emenda à Constituição (PEC), que exige que o Congresso autorize, por meio do voto secreto, qualquer acusação penal contra deputados e senadores.
Os cantores e compositores, todos octogenários e com décadas de ativismo político, vão liderar as manifestações que serão realizadas em mais de uma dúzia de cidades do País contra o que os críticos denominaram de “PEC da Bandidagem”.
Para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, a proposta “tem um efeito cascata importante: pode haver uma infiltração do crime organizado nos Parlamentos, que é algo que muito me preocupa”, segundo advertiu em declarações ao jornal O Globo.
A indignação cresceu na quarta-feira, quando os deputados aprovaram dar caráter de urgência ao Projeto de Lei da Anistia, que poderia beneficiar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado na semana passada a 27 anos de prisão por liderar uma tentativa de golpe de Estado.
No Instagram, Caetano Veloso disse que a iniciativa do Congresso em ambas os temas “não pode ficar sem resposta por parte da população brasileira”. “Precisamos ir às ruas”, conclamou.
A estrela do funk Anitta também se somou à convocação para as manifestações, pedindo a seus 63 milhões de seguidores no Instagram para imaginar “ser assassinados e que seu assassino não pudesse ser processado sem autorização de seus colegas”.
O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos – PB), defendeu a PEC como uma proteção contra abusos judiciais.
Quando uma norma semelhante esteve vigente entre 1988 e 2001, segundo o portal de notícias G1, apenas um legislador foi processado enquanto 250 solicitações do Supremo Tribunal Federal (STF) foram recusadas.
“Chega de impunidade. Parlamento sem vergonha”, diz a mensagem que circula maciçamente nas redes sociais convocando os protestos.
A PEC, assim como o PL da Anistia para os bolsonaristas condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 e que poderia beneficiar o próprio ex-presidente, enfrenta resistência no Senado.
O presidente Lula prometeu vetar o PL da Anistia e disse que a PEC da Blindagem “não é uma coisa séria” com a qual os legisladores deveriam se ocupar.
Catende recebeu, ontem (19), a apresentação do deputado federal Felipe Carreras (PSB) como novo representante do grupo político de Dr. Caio Almeida e Dr. João Insilene. O ato, realizado na Praça Coração Eucarístico, reuniu apoiadores e contou também com a presença do deputado estadual Rodrigo Farias (PSB). A aliança reforça o alinhamento a João Campos e amplia a representação de Catende nas esferas estadual e federal.
As lideranças ressaltaram a união do grupo e prometeram investimentos para o município. Dr. Caio afirmou que o time do PSB trabalhará “com seriedade” pela cidade, enquanto Felipe Carreras anunciou R$ 1,5 milhão para obras de infraestrutura. Já Rodrigo Farias destacou a importância de Catende ter Carreras em Brasília, reforçando a expectativa de conquistas para o desenvolvimento local.
Na carteira de identidade expedida há 28 anos, a alagoana Joana do Espírito Santo tem data de nascimento registrada de 2 de fevereiro de 1909. Aos 116 anos, ela pode ser a pessoa mais velha do mundo.
Joana mora em uma casa simples em Rio Largo, município da Grande Maceió, e teve 21 filhos. Aposentada com um salário mínimo, ela não sabe ler ou escrever e vive com a filha e o genro, que tomam conta dela.
Segundo a entidade LongeviQuest, que tem o maior banco de dados sobre a vida dos mais idosos no mundo, o caso certificado de pessoa viva mais velha do mundo é o da inglesa Ethel Caterham. Ela nasceu em 21 de agosto de 1909, ou quase seis meses depois da data que consta nos documentos de Joana.
Já no Brasil, a pessoa reconhecida como mais velha é Izabel Rosa Pereira, de 114 anos, que nasceu na pequena Caputira (MG). Sua idade foi certificada pelo site em 26 de outubro de 2024; pela lista atualizada, ela é a quarta pessoa mais velha do mundo.
Em novembro do ano passado, o cearense João Marinho Neto, morador de um abrigo no município de Apuiarés (CE), foi apontado pela mesma entidade como o homem mais velho do mundo, com 112 anos.
O caso de Joana, porém, deve não ser reconhecido por questões burocráticas. O registro de nascimento da aposentada foi perdido nas enchentes que devastaram Alagoas em 2010. Joana não só teve a casa destruída, como uma das vítimas da tragédia foi o cartório do município de Murici, onde estava o seu registro. Os livros que guardavam os dados foram levados pelo rio Mundaú.
A prefeitura de Rio Largo tentou resgatar a documentação de Joana, a pedido da família, mas não foi possível, e por isso decidiu não seguir com um pedido oficial de reconhecimento de pessoa mais velha do mundo.
Mesmo assim, Joana mostrou documentos anteriores a 2010, além da sua identidade, que apontam a data de nascimento dela como as carteiras de Trabalho e de filiação ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Murici. “Eu trabalhava cortando cana, foram muitos anos nisso”, conta Joana ao receber a visita da reportagem do UOL no último dia 1º.
Rotina de acordar meio-dia
Sentada no sofá vermelho da sala, ela conta que é viúva “há uns 40 anos”. “Ainda sinto saudades dele. Era um bom dono de casa”, afirma, citando que sua festa de casamento (não lembra a data) durou três dias.
Com a idade, a memória de Joana já falha algumas vezes. Mas ela lembra e conta fatos marcantes. Um deles foi o episódio do bando do cangaceiro Lampião (que foi morto em 28 de julho de 1938), que invadiu a cidade de Delmiro Gouveia (AL), onde morava quando criança. “Fiquei debaixo da cama, com medo”, lembra. “Também já dancei em uma festa com Luiz Gonzaga”, garante.
Joana gosta de dormir, acorda normalmente perto do meio-dia. Explica que os remédios que toma a deixam com sono. Católica, ela diz que tem como um dos principais passatempo cantar, além de rezar rosários.
Ela afirma que não tem receita para explicar a longevidade. “Só Deus sabe dizer”, cita igualmente ao responder duas perguntas: o que a fez viver tanto e quanto tempo acha que ainda pode viver.
Casa onde mora Joana do Espírito Santo, em Rio largo (AL). Imagem: Carlos Madeiro/UOL
Ela recebeu a reportagem do UOL após ser “ajeitada” pela filha Maria de Lourdes, 60, que mora com ela. “Ela gosta de dormir tarde, fica cantando na madrugada”, diz.
Lourdes cita que Joana tem cerca de 50 netos e incontáveis bisnetos. Ela conta ainda que foi uma surpresa recente saber que a mãe pode ser a pessoa mais velha do mundo e espera comemorar em 2026 com uma festa. “Vamos fazer uma grande festa de 117 anos no ano que vem, e vamos convidar todo mundo. Você vem, né?”, diz, convidando esse repórter.
Saúde em dia
Joana é acompanhada em visitas semanais todas às terças pela equipe do programa municipal Melhor em Casa. Ela recebe também remédios e fraldas.
Segundo a enfermeira Marta Luna, que acompanha a idosa, Joana é uma paciente lúcida e muito saudável para a idade que tem. “Ela conversa normalmente, apresenta saúde estável”, diz, citando que a maior preocupação é que ela é hipertensa — toma remédios por isso.
“Ela ama as visitas da nossa equipe e costuma interagir e manter o bom humor. Sua filha Maria cuida dela com zelo e amor e mantém os profissionais da saúde informados sobre as eventualidades”, relata.
Na visita da terça-feira (9), o médico Bruno Eduardo encaminhou ela para uma consulta com o dermatologista. “Mas ela tem sinais vitais e exames laboratoriais bons. Ela também está tendo atendimento com a fisioterapia no domicílio”, ressalta.
Quarto de Joana, no Espírito Santo. Imagem: Carlos Madeiro.
A França está numa encruzilhada. Nas eleições de abril de 2022, Emmanuel Macron foi reeleito com 58,6% dos votos contra 41,46% de Marine Le Pen. Ele não venceu a eleição; foi Le Pen quem perdeu. Ela assustou no 1º turno, mas chegou ao 2º com uma baita rejeição do eleitor médio, especialmente nas grandes cidades, perdendo votos do centro e vendo a esquerda ter como única opção votar em Macron.
Em junho, nas eleições parlamentares, nenhum partido conseguiu maioria absoluta. O resultado foi uma crise permanente. Macron está no 5º primeiro-ministro e sua popularidade caiu para meros 24%, de acordo com pesquisa Ipsos divulgada em 9 de setembro.
Aquele Macron ousado e charmoso empossado em 2017, encolheu, perdeu o encanto, virou “Micron”. É seguramente o presidente mais impopular da 5ª República. Esta semana a França foi tomada por protestos. Na quinta-feira, o povo pediu a renúncia do presidente, numa onda de protestos parecida com a dos jalecos amarelos em 2018. O governo gasta muito e gasta mal, mostram as contas. A dívida pública já está em 114% do PIB e o deficit público em 5,8%, quase o dobro do limite de 3% recomendado pela União Europeia.
Antes de cair em 8 de setembro, deposto por uma moção de desconfiança votada no Parlamento, o ex-primeiro-ministro François Bayrou disse claramente que os jovens franceses corriam sério risco de enfrentar dificuldades na hora da aposentadoria, porque a França estava trilhando o mesmo caminho da Grécia de anos atrás, quando o governo suspendeu o pagamento de pensões por falta de dinheiro.
Os franceses têm um enorme apego aos seus direitos e benefícios. Depois da 2ª Guerra, a elite teve de negociar com as classes populares. Foram elas que defenderam o país dos nazistas, engrossaram as fileiras da Resistência de Jean Moulin, deram seu sangue pela pátria, enquanto os ricos fugiam para os Estados Unidos ou colaboravam com os alemães na chamada República de Vichy, comandada pelo entreguista marechal Philippe Pétain.
Nos anos 1950 em diante, os trabalhadores e a classe média conquistaram mais direitos e houve uma maior distribuição de renda. Essa situação durou até o início dos anos 1990, quando o mundo começou a sofrer novas transformações provocadas pela queda da União Soviética e iniciando uma era de concentração de renda cada vez maior, como explicou o filósofo Stéphane Hessel (1917-2013) no seu livro “Indignai-vos”. François Mitterrand deixou o poder em 1995, encerrando o primeiro governo socialista da França.
Em seguida vieram dois governos de direita: Jacques Chirac e Nicolas Sarkozy, este último um desastrado que acabou processado por corrupção. Veio François Hollande, socialista, inábil, comandou um governo ruim e acabou perdendo as condições de disputar a reeleição. Foi substituído por Macron, um jovem banqueiro sócio do Rothschild & Cie Banque na França.
Fez um 1º mandato razoável, enfrentou questões delicadas como o Brexit, e tinha maioria no Parlamento. Mas bastou ganhar a eleição de 2022 para empurrar a França para uma das suas maiores crises políticas e sociais desde a criação da 5ª República. O governo atravessa um turbilhão de instabilidade parlamentar, pressão dos mercados financeiros e revolta popular, que culminou nesta semana em uma greve geral paralisando transportes, escolas e hospitais em todo o país. Os manifestantes pediam aumento de impostos para os ricos e menos cortes de gastos.
Um mau começo de 2º mandato sem maioria legislativa. Sua coalizão, a Ensemble, conquistou só 245 cadeiras na Assembleia Nacional (577 deputados), longe da maioria absoluta de 289. O Parlamento fragmentado deu força inédita à esquerda reunida na Nupes e ao Rassemblement National, de extrema-direita, liderado por Marine Le Pen, agora com uma bancada recorde de 89 deputados.
Num sistema parlamentarista como o da França, um governo sem maioria é um governo fraco. Para aprovar leis e orçamentos, Macron recorreu repetidamente ao artigo 49.3 da Constituição, que permite adotar medidas sem votação plena, o que rendeu críticas de excesso de autoritarismo e alimentou protestos.
A reforma da Previdência elevou a idade mínima da aposentadoria de 62 para 64 anos, simbolizou o desgaste. Imposta em 2023, desencadeou uma onda de greves e manifestações nacionais. A partir de então, sucessivos primeiros-ministros enfrentaram dificuldades para governar.
Élisabeth Borne deixou o cargo depois de perder apoio parlamentar; François Bayrou caiu em setembro de 2025, derrotado por uma moção de censura depois de apresentar um plano de austeridade.
A nomeação de Sébastien Lecornu, 39 anos, como novo premiê não apaziguou os ânimos. Pelo contrário: a agenda de cortes orçamentários proposta pelo governo provocou uma resposta imediata dos sindicatos. A palavra de ordem é: “Os políticos vivem muito melhor que o povo”.
Enquanto a crise política se aprofundava, a situação econômica também se deteriorava. Os déficits persistentes levaram a agência Fitch a rebaixar a nota de crédito do país de AAA para A+.
Na última semana, a tensão explodiu em uma greve geral convocada pelas principais centrais sindicais. Os protestos reuniram milhares de pessoas em Paris, Marselha, Lyon e outras cidades. Cerca de 900 mil pessoas foram para as ruas. Trens cancelados, escolas suspenderam aulas e hospitais operaram com equipes reduzidas. “Vamos bloquear tudo”, gritavam os manifestantes.
Os sindicatos acusam o governo de tentar fazer os trabalhadores pagarem a conta da crise fiscal. “Não aceitaremos cortes que destruam serviços públicos e prejudiquem aposentados e jovens”, afirmou Laurent Berger, um dos líderes sindicais no comando das manifestações. A polícia usou e abusou da violência, colocou 80.000 homens nas ruas e centenas foram presos, com muitos feridos nos confrontos.
🚨FRENCH REVOLUTION?🚨 France erupts in massive strikes! Up to 800,000 protest Macron’s €44B austerity cuts & pension reform, demanding fair taxes & better wages. Schools, trains, hospitals hit. Heavy police presence as tensions rise. Is this the start of a new Yellow Vest… pic.twitter.com/YsAm0YSnNW
O presidente está numa encruzilhada: ou cede às ruas e adia medidas de austeridade, arriscando maior deterioração das contas públicas, ou mantém os cortes e amplia a revolta social. Sem maioria parlamentar e com a confiança popular em queda, Macron está no pior dos mundos.
Numa tática de avestruz, ele tem buscado o palco internacional para tentar compensar a impopularidade. Quer reconhecer o Estado Palestino na Assembleia Geral da ONU e posar de amigo da natureza na COP30. Nada disso resolve a situação da França e dos franceses. Sem garantir estabilidade, ele terá de decidir se convoca novas eleições ou renuncia.
A crise tem tudo para incendiar ainda mais o país. E um dos motivos é a falta de maturidade política do presidente. Ele jamais terá o sangue frio de François Mitterrand, que viu a oposição vencer a eleição, nomeou Jacques Chirac primeiro-ministro e completou o governo reconhecido como um dos maiores estadistas da França. Macron, tudo indica, deixará a política pela porta dos fundos.
João Campos e Lula Cabral afinam parceria visando 2026
Por Larissa Rodrigues – repórter do Blog
Os prefeitos do Recife, João Campos (PSB), e do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (Solidariedade), almoçaram juntos, ontem (19), na capital. O encontro, segundo Cabral, faz parte de uma rotina que há entre os dois. A cada 15 dias, João e Lula tentam alinhar as agendas para estarem juntos e conversarem sobre a política.
Na pauta de ontem, uma programação conjunta que devem fazer nos próximos 15 dias por cidades da Região Metropolitana (RMR) e da Zona da Mata Sul. Pretendem tirar um final de semana para circularem pelo Cabo e Ipojuca (RMR), Rio Formoso, Sirinhaém, Barreiros e Tamandaré, as últimas na Mata Sul.
Lula Cabral quer levar João Campos para visitar o local onde planeja construir uma sede do Compaz (Centro Comunitário da Paz), no Cabo. A obra é inspirada nas outras unidades do Compaz que existem no Recife e são vitrines das administrações do PSB.
A proximidade entre os dois gestores indica o papel de Lula Cabral na campanha de João Campos ao Governo do Estado, em 2026, contra a atual chefe do Poder Executivo, Raquel Lyra (PSD): o prefeito do Cabo será um dos articuladores do projeto de João na RMR.
Para executar a missão, enfatizou Lula Cabral, ele não necessita de nome oficial, como coordenador, por exemplo. “Não preciso de título de nada para ajudar na campanha de João. Sou um soldado. Acredito muito no futuro dele na política, porque ele tem uma grande visão, além do DNA de Miguel Arraes e Eduardo Campos”, destacou o prefeito do Cabo.
Lula ainda avaliou a movimentação de João Campos, neste momento, como natural. “Ele está se aproximando dos prefeitos, assim como a governadora tem feito. Está fazendo o papel dele”, comentou.
Por falar em João – Sobrou até para o prefeito do Recife a aprovação da PEC da Blindagem na Câmara dos Deputados. Ocorre que o irmão do gestor é o deputado federal Pedro Campos (PSB), que votou favorável à PEC e recebeu uma enxurrada de críticas nas redes sociais. João Campos também foi bastante cobrado, porque acumula a função de presidente nacional do PSB. Os seguidores não deram trégua ao prefeito e inundaram as postagens dele pedindo posicionamento sobre a questão.
Por falar em Lula Cabral – O prefeito do Cabo de Santo Agostinho comemorou, ontem (19), o crescimento da unidade da Aché Laboratórios Farmacêuticos, no Complexo Industrial Portuário de Suape, no Cabo. A empresa vai passar por uma ampliação de R$ 267 milhões, com previsão de 3 mil empregos diretos e indiretos. “A construção e operação da nova unidade terá um impacto significativo na economia local. As obras civis, montagem e operação do empreendimento gerarão empregos e renda imediatos, dinamizando a economia local, impulsionando setores como o de fornecedores, transporte, alimentação e comércio”, destacou Cabral.
Protesto contra blindagem e anistia 1 – O Partido dos Trabalhadores (PT) de Pernambuco estará presente, neste domingo (21), nos atos convocados contra a PEC da Blindagem e a anistia aos golpistas. A mobilização nacional, acontece também em diversas cidades do Estado e busca colocar o povo na rua em defesa da democracia e das pautas que realmente importam para o Brasil. No Recife, a concentração será a partir das 14h, na Rua da Aurora (em frente ao Ginásio Pernambucano).
Protesto contra blindagem e anistia 2 – Em Caruaru, no Agreste, a manifestação está marcada para as 9h, em frente ao Grande Hotel. Já em Petrolina, no Sertão, o ato será realizado às 16h, na Praça da Catedral. Para o PT, o Congresso tem agilizado a aprovação medidas que buscam perdoar golpistas, enquanto a população exige prioridade para a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até cinco salários mínimos e taxação dos super-ricos, o fim da escala 6×1, a redução da jornada de trabalho e a defesa da soberania nacional.
Presidente do PT de PE – O deputado federal e presidente do PT Pernambuco, Carlos Veras, destacou que é fundamental que a população ocupe as ruas neste momento. “O nosso compromisso é com o povo trabalhador, com a soberania nacional e com as pautas que podem melhorar de fato a vida da maioria. Por isso, somos contra a anistia para golpistas e convocamos toda a militância a se somar a esses atos de luta neste domingo”, afirmou.
CURTAS
NEM HADDAD NEM PADILHA NA ONU – Os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e da Saúde, Alexandre Padilha, decidiram não viajar com o presidente Lula (PT) para Nova York, nos Estados Unidos (EUA), onde haverá a Assembleia Geral da ONU, na próxima semana. O chefe do Executivo embarca neste domingo (21), pela manhã.
AGENDA INTERNA E RESTRIÇÃO – Haddad decidiu priorizar à “agenda doméstica”, como projetos da pauta econômica em tramitação no Congresso, a exemplo do que isenta do Imposto de Renda quem ganha até R$ 5 mil mensais. Já Padilha não gostou das restrições impostas pelos EUA. O país, sob Donald Trump, concedeu visto diplomático ao ministro, mas limitando sua circulação a poucos quarteirões de Nova York.
JAMILDO CELEBRA CARREIRA DIGITAL – Para celebrar os 20 anos de jornalismo digital, o jornalista Jamildo Melo promoverá um jantar para amigos e leitores, no dia 6 de outubro, a partir das 18h, no Mirante do Paço, no Paço Alfândega, no Recife Antigo. Será no formato de adesão com parte da renda revertida para instituições de caridade. Estarão autoridades, políticos, gestores, empresários e profissionais liberais, além de jornalistas e amigos de jornada.
Perguntar não ofende: João Campos já está convocando os prefeitos para coordenarem sua campanha?
O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Otto Alencar (PSD-BA), decidiu indicar o senador Alessandro Vieira (MDB-SE) para ser o relator da PEC da Blindagem. De acordo com Alencar, Alessandro Vieira tem notório saber jurídico, é delegado de carreira e membro atuante da CCJ.
O presidente do colegiado disse que o relatório de Vieira será apresentado na quarta-feira e será pela rejeição da proposta de emenda à Constituição que aumentou a proteção aos parlamentares contra abertura de investigações criminais. “Ele vai trabalhar para sepultar esse absurdo parlamentar”, disse Otto Alencar.
O presidente da Comissão ressaltou ainda que pesou na escolha de Alessandro Vieira o fato de o senador ser membro do MDB, um partido historicamente, segundo ele, ligado à luta pela democracia e justiça.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, desistiu de viajar para os Estados Unidos, afirmando que as restrições impostas pelo país impediram a participação dele na Assembleia Geral da ONU e em outros eventos na próxima semana.
Ele classificou as restrições de circulação impostas pelo governo americano como “inaceitáveis” e “uma afronta”. “Inaceitável as condições, porque eu sou o ministro da Saúde do Brasil. Quando vou para um evento como esse, tenho que ter plena possibilidade de participar do conjunto das atividades das quais nós somos convidados”, disse Padilha.
Em entrevista à GloboNews, Padilha afirmou que as restrições não são contra ele como pessoa, mas sim “ao ministro da Saúde do Brasil”, e o impediriam de participar de uma reunião crucial da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), em Washington, e de uma série de encontros bilaterais fora da estrutura da ONU. “As restrições inviabilizam a presença do ministro da Saúde do Brasil nas atividades que ele precisa fazer parte”, declarou Padilha.
As restrições impostas a Padilha pelos EUA são:
Circulação restrita: o ministro só pode circular em um perímetro de cinco quarteirões em Nova York, ao redor de seu hotel, da sede da ONU e da missão do Brasil;
Proibição de viagem: ele foi impedido de se deslocar de Nova York para Washington, o que inviabilizou sua participação na Assembleia Geral da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas);
Necessidade de autorização prévia: para qualquer agenda fora do perímetro permitido, o governo brasileiro precisaria solicitar uma autorização com 48 horas de antecedência ao governo dos EUA para análise.
Na terça-feira, o ministro disse que recebeu o visto dos Estados Unidos para realizar a viagem. “Eu recebi o visto hoje, naquilo que é obrigação de um país que tem um acordo sede com organismo internacional da ONU e da OPAS, que tem que garantir o acesso de uma autoridade convidada para esse evento. Então recebi o visto hoje. São dois momentos, tanto a Assembleia Geral da ONU, quanto a assembleia geral da OPAS”, afirmou Padilha na terça.
Os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Magno Malta (PL-ES), Eduardo Girão (Novo-CE) e Damares Alves (Republicanos-DF) desembarcaram, na manhã de hoje, em Roma, na Itália, onde visitaram a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), que está presa. Depois do encontro, Flávio fez um apelo e pediu para que a parlamentar cumpra pena no país, mas em regime domiciliar.
“Deixe a Carla em prisão domiciliar aqui na Itália, porque no Brasil ela vai ser ainda mais perseguida e vai ter os seus direitos humanos ainda mais violentados por aquele que, reconhecidamente, é um violador de direitos humanos internacional, sancionado pela Lei Magnistinky, que é o caso do Alexandre de Moraes”, disse. A Zambelli está presa no Complexo Penitenciário de Rebibbia desde julho, após ter fugido do Brasil e ser detida pelas autoridades italianas.
Ainda de acordo com o senador, Zambelli não teve um processo justo e é uma perseguida política, em referência à fala do ex-assessor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Eduardo Tagliaferro. “As palavras dele são de que o Alexandre de Moraes queria pegar a Carla de qualquer jeito, e conseguiu, usando a máquina pública para persegui-la, sem que ela tivesse chance de uma defesa justa, sem que ela pudesse recorrer em segunda instância”, disse Flávio.
De acordo com as assessorias dos parlamentares que foram a Roma, todos os custos da viagem, incluindo passagens e hospedagem, não são pagos pelo Senado Federal. A visita, segundo eles, tem caráter de solidariedade à colega, que enfrenta processos no Brasil e na Justiça italiana.
A unidade da Aché Laboratórios Farmacêuticos no Complexo Industrial Portuário de Suape, no Cabo de Santo Agostinho, vai passar por uma ampliação de R$ 267 milhões, com previsão de 3 mil empregos diretos e indiretos.
A nova etapa – anunciada oficialmente hoje e já em construção – terá 13.565 m² e permitirá a produção de medicamentos estéreis (injetáveis de uso hospitalar e colírios, entre outros), com capacidade anual de 40 milhões de unidades. A conclusão está prevista para 2026. O prefeito Lula Cabral comemorou a confirmação do investimento e destacou os efeitos positivos para o município.
“A construção e operação da nova unidade terá um impacto significativo na economia local. As obras civis, montagem e operação do empreendimento gerarão empregos e renda imediatos, dinamizando a economia local, impulsionando setores como o de fornecedores, transporte, alimentação e comércio”, destacou o prefeito.
Ainda segundo o gestor, a demanda por profissionais qualificados na indústria farmacêutica também irá fomentar a capacitação profissional na região, com a criação de novos cursos técnicos. Além disso, o fortalecimento da base fiscal do município, por meio da arrecadação de impostos, possibilitará melhorias em infraestrutura e serviços públicos.
“Esse ciclo de crescimento é resultado de uma gestão administrativa e política proativa, Temos focado na criação de um ambiente favorável a investimentos, simplificando processos administrativos, priorizando o licenciamento de empresas e mantendo um diálogo constante com o setor privado. A articulação do município com as cadeias produtivas do Complexo de Suape é outro ponto de destaque. Ações de qualificação e empregabilidade para a mão de obra local são realizadas para que haja uma integração entre as demandas industriais e os trabalhadores da região”, explicou Cabral.
Recife já ficou para trás de Salvador e Fortaleza tem um bom tempo no quesito hotelaria. Mas com a chegada do Novotel Recife Marina, localizado no coração do Recife, colado com o Marco Zero, isso parece ser uma página que começa a ser virada. Vim conhecer este maravilhoso hotel neste fim de semana e confesso que estou encantado.
Primeiro, pelo alto padrão das suas instalações, serviços e atendimento. Depois, pela localização. Além de privilegiada, onde o hóspede abre a janela e se depara com o mar e do outro lado é possível contemplar o sítio histórico da cidade, o hotel oferece uma experiência completa com apartamentos confortáveis, rooftop, piscina de borda infinita, spa e academia.
Projetado por Jerônimo Cunha Lima, virou, em apenas um ano, tempo do seu funcionamento pleno, num perfeito local para negócios ou lazer, com fácil acesso ao Marco Zero e ao complexo Porto Novo Recife. Suas modernas salas de eventos, equipadas com tecnologia de ponta, são ideais para qualquer ocasião.
A equipe do hotel garante um atendimento de excelência para tornar sua estadia ainda mais especial. Os apartamentos no piso superior com camas de alto conforto, tem varanda com vista para o mar. Possui Smart Tv Digital Ar-condicionado, Frigobar, Cofre eletrônico e Internet Wi-Fi grátis.
O café da manhã é um manjar dos deuses, uma verdadeira imersão na cultura local, com opções que celebram os sabores típicos da região. Entre as delícias, o tradicional bolo de rolo, tapioca, cuscuz, pamonha, canjica e mungunzá. Tem também uma variedade de pães, frutas frescas e pratos quentes.
O buffet proporciona ainda uma refeição saborosa e cheia de história, ideal para começar o dia com o melhor da gastronomia local em um ambiente acolhedor e moderno. Local perfeito para relaxar e aproveitar o clima tropical de Recife.
O hotel tem um excelente restaurante e parceiros vizinhos por excelência, como o Bargaço e o japonês Ohra Marina Sushi, que por muito tempo funcionou no Riomar. Aos sábados, os hóspedes podem desfrutar de uma Feijoada sem igual, com música ao vivo, um chorinho, e uma vista privilegiada para a marina. Cultura e descontração em um só lugar.
Com borda infinita e uma vista deslumbrante, a piscina, por sua vez, oferece um ambiente tranquilo e sofisticado para os hóspedes. Ideal para momentos de lazer, seja para um mergulho refrescante ou para relaxar à beira da água, a piscina é um verdadeiro refúgio, complementado pelo bar da piscina, que serve bebidas geladas e coquetéis exclusivos, criando uma experiência completa e única.
Já o centro fitness é moderno e bem equipado, ideal para quem busca manter sua rotina de exercícios durante a estadia. Com equipamentos de última geração, o espaço é perfeito para treinos de força e condicionamento cardiovascular, proporcionando uma experiência prática e confortável para os hóspedes que desejam cuidar do corpo e bem-estar enquanto aproveitam a viagem.
O Novotel Recife Marina dispõe de quatro salas de eventos, sendo duas menores, perfeitas para reuniões íntimas, e duas grandes, no estilo salão, ideais para conferências ou eventos corporativos de grande porte. Todos os espaços são equipados com tecnologia de ponta e iluminação natural, proporcionando um ambiente confortável e funcional.
Com flexibilidade para atender às suas necessidades, a equipe do hotel fica disponível para garantir o sucesso de qualquer evento, com um atendimento personalizado e de excelência.
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O ministro Celso Sabino, do Turismo, avisou o presidente Lula, há pouco, que vai pedir demissão do Governo. A saída do cargo foi anunciada após Sabino conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio da Alvorada.
Sabino é filiado ao União Brasil e foi eleito deputado federal pelo Pará. Ele retornará à Câmara dos Deputados após dois anos à frente do Ministério do Turismo. Ele manteve conversas nas últimas semanas com dirigentes e aliados para tentar uma solução e evitar a saída da pasta.
O ministro gostaria de seguir no cargo ao menos até a realização da COP30, que será realizada em novembro em Belém.