É importante e louvável a visita da Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal, que fez diligências, ontem, em três cidades da Região Metropolitana. Fez também uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco.
Recentemente, tivemos duas tragédias, com um prédio desabando com vítimas, em Olinda, e outro em Paulista. Para se ter uma dimensão da dimensão do problema, mais de três mil prédios-caixão estão em risco, na Região Metropolitana do Recife, segundo o Itep, onde vivem mais de 40 mil pessoas.
Tal assunto não é novo, vem de muito tempo. Em 2005, tivemos uma CPI sobre o tema, que já tratava do problema com diagnósticos, cujo relatório continua atual e com realidade agravada. De 1977 até 2004, 12 edifícios desabaram, matando 30 pessoas. São 45 anos.
É de se destacar que existe decisão judicial/sentença em vigor, na ação civil pública sob o número 2005.83.00.008987.2, inclusive mantida no pedido de suspensão de liminar número 3613-PE, que obriga as prefeituras a adotarem medidas de proteção a vida e ao patrimônio, quando constatado risco de desabamento de edificações em alvenaria autoportante, conhecidas como prédios-caixão. Assim, não adianta apenas querer terceirizar a responsabilidade para as seguradoras, tendo os municípios que também cumprir as suas obrigações. No caso de Olinda, a Prefeitura de Olinda pouco tem feito, para prevenir novas tragédias.
Denunciamos uma máfia de seguros, qual seja, quem recebe o seguro não é o beneficiário, mas terceiros que compraram por cessão o direito. Segundo levantamentos mais da metade de quem recebe seriam dois escritórios de advocacia. Tal máfia já estava identificada no relatório da CPI e continua ativa até hoje. É uma das máfias em atividade mais antigas do Brasil e impune. Fizemos representação ao Ministério Público Estadual denunciando. O outro problema são os atravessadores de posse, que comercializam a posse dos apartamentos, que muitos já não estão na posse do proprietário e beneficiário do seguro, mesmo de prédios em risco. Esse assunto precisa ser enfrentado, inclusive renovada a documentação nos processos das cessões e procurações, para evitar que o benefício não caia em mãos erradas, uma vez que o benefício da apólice, em tese, é personalíssimo.
É elogiável também a atuação do TJPE e TRF, que num esforço conjunto, criaram uma força tarefa para tratar do assunto, inclusive usando mediação, para agilizar soluções. Ante recente decisão do Supremo, de que a Caixa Econômica Federal, por ser gestora do fundo de indenização, deve ser parte dos processos, cerca de 60% dos processos, que estão na Justiça Estadual devem migrar para a Federal. Existem cerca de 10 mil processos sobre o tema.
Estaremos vigilantes para que as promessas sejam cumpridas e que não fiquem apenas na visita e em matérias de imprensa, conforme aconteceu no passado, em vésperas de eleições.
*Movimento Olinda Quer Mais, por Antônio Campos e Paulo Sales
A nova rodada do Datafolha divulgada ontem sobre a sucessão presidencial de 2026 expõe a fragmentação da direita e o desafio da família Bolsonaro para reorganizar seu espaço político após a inelegibilidade do ex-presidente. No levantamento, apenas 8% dos eleitores afirmam que Flávio Bolsonaro (PL-RJ) seria o nome ideal para receber a indicação do pai — proporção bem inferior à de Michelle Bolsonaro, citada por 22%, e à do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), lembrado por 20% dos entrevistados. Os números foram colhidos antes do anúncio de Flávio, na sexta-feira (5), de que disputará a Presidência.
O quadro indica estabilidade em relação à pesquisa anterior. Em julho, Michelle tinha 23% das menções e agora aparece com 22%, diferença que está dentro da margem de erro. Tarcísio oscilou de 21% para 20%. Já Ratinho Jr. (PSD-PR) subiu de 10% para 12%, enquanto Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que vive no exterior, caiu de 11% para 9%. Flávio, por sua vez, variou de 9% para 8%. Também ficaram próximos dos índices anteriores Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), com 6%, e Romeu Zema (Novo-MG), que recuou de 5% para 4%. As informações são do jornal O Globo.
O levantamento confirma que o selo de Bolsonaro perdeu força como ativo eleitoral. Segundo o Datafolha, 50% dos eleitores dizem que jamais votariam em um candidato indicado pelo ex-presidente. Outros 26% afirmam que certamente apoiariam um nome ungido por ele, e 21% consideram essa possibilidade. A rejeição majoritária ajuda a explicar a dificuldade em construir um consenso interno na direita, enquanto o campo da esquerda segue concentrado na figura do presidente Lula (PT).
A pesquisa espontânea também evidencia o peso residual de Bolsonaro no imaginário político: mesmo inelegível até 2060 por condenação a 27 anos e 3 meses no processo sobre tentativa de golpe, ele aparece com 7% das citações para a Presidência, atrás apenas de Lula, que lidera com 24%. Tarcísio (2%) e Ratinho Jr. (1%) completam o grupo mais lembrado.
Entre os eleitores identificados pelo instituto como núcleo duro do bolsonarismo — perfil majoritariamente masculino, branco, mais evangélico e de renda média a alta —, Michelle é ainda mais forte: 35% a apontam como sucessora natural, enquanto 30% preferem Tarcísio. Eduardo Bolsonaro tem 14%, e Flávio fica em apenas 9%, mesmo após sua movimentação pública para assumir a liderança do grupo político do pai.
A pesquisa Datafolha ouviu 2.002 pessoas, em entrevistas presenciais, realizadas entre 2 e 4 de dezembro, em 147 municípios do país. O levantamento tem margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, e nível de confiança de 95% — o que significa que, se fossem repetidas diversas vezes, as estimativas tenderiam a se repetir em 95% das ocasiões dentro da variação prevista.
O presidente da Argentina, Javier Milei, compartilhou nas redes sociais uma publicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) sobre a candidatura do irmão, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), à Presidência.
A publicação traz uma foto do filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro com a legenda “Bolsonaro diz que Flávio será seu candidato à Presidência da República”. Milei compartilhou o post no X (antigo Twitter). As informações são da CNN Brasil.
Alinhado a Jair Bolsonaro, Milei convidou o ex-presidente brasileiro ao assumir a Casa Rosada — o presidente Lula não compareceu à cerimônia de posse. No ano passado, Milei se encontrou com Bolsonaro ao visitar o Brasil para a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), mas não se reuniu com Lula.
Mais recentemente, no entanto, Milei tem evitado comentários sobre o que acontece no Brasil. Os países mantém uma relação institucional.
Na crônica de hoje, falo da temática tropeços na vida. Quem nunca teve um, atire a primeira pedra. Acontece até nas mais aparentemente sólidas famílias. Todo mundo cai para aprender a levantar. Levantar é como aprender a andar de novo, dar passos mais seguros e firmes. Quando perdi o primeiro emprego, de forma surprendente e injusta, vi o mundo desabar na minha cabeça.
Igualmente quando Deus chamou meus pais, primeiro minha jóia Margarida, aos 86 anos, vítima de um infarto fulminante. Já papai morreu aos 100 anos e sete meses. A dor da perda dos pais é a maior delas. A ausência física deles dói demais, mas seu amor continua nos guiando o tempo todo. Com o passar dos anos, a dor se acalma, mas o legado e o carinho se tornam um consolo eterno no coração.
Este é o tropeço que ninguém pode fugir dele, traçado na linha divina. Os tropeços e frustrações além dessa linha do horizonte a gente só supera botando a cabeça no lugar. Para isso, nada melhor do que um dia após o outro. O recomeço, entretanto, exige coragem, força.
Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, não ausência do medo. Os tropeços são momentos em que essa coragem é testada e fortalecida. Abraham Lincoln sugeriu que a adversidade revela o caráter.
“Quase todos os homens são capazes de superar a adversidade, mas, se se quiser pôr à prova o caráter de um homem, dê-se-lhe poder”, ensinou. Na verdade, a forma como lidamos com as dificuldades diz muito sobre nós.
Não se abata! Tropeços na vida são aprendizados, não o fim; use-os como degraus, impulsos para crescer e recomeçar, transformando pedras em degraus e desafios em força para seguir em frente, pois a jornada é sobre levantar-se mais sábio e forte, não sobre nunca cair. Faça da pedra de tropeço um degrau de subida.
Em cada tropeço, tenho plena certeza, surge uma oportunidade de recomeçar. E em cada recomeço, um desafio, uma chance de crescer. Não importa o quanto caia, mas quantas vezes se levanta e continua caminhando. Nem todo tropeço é queda. Às vezes é só o impulso para o salto que a vida quer te dar.
Os tropeços da vida só nos fazem ficar mais fortes. Vitória sem tropeço é conquista sem esforço. A vida é um equilíbrio entre acertos e erros, quedas e ascensões.
É como uma gangorra, uma roda gigante. Do tropeço, nasce o impulso para o sucesso. Os tropeços da vida são necessários para um retorno reflexivo. Foi tropeçando que aprendi a usar as dificuldades como aprendizado para subir. A força está em levantar-se, não em não cair. O que é seu, de direito, chegará; o resto é lição. Busquei e encontrei o equilíbrio. Nem todo tropeço significa fracasso. Às vezes, é só a vida mostrando um novo jeito de seguir em frente, mais forte, mais sábio.
Charles Chaplin tinha como horizonte de vida a persistência como caminho do êxito. “O erro de hoje, amanhã vira aprendizado”, dizia. Poetiza de Goiás, que devorei toda sua obra, Cora Coralina disse que o que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. “Caminhando e semeando, no fim, terás o que colher”, ensinou.
O filósofo e pensador chinês Confúcio nos consola. Foi a ele que recorri para encerrar a crônica: “A nossa maior glória não reside no fato de nunca cairmos, mas sim em levantarmo-nos sempre depois de cada queda.”
Nissan Kait: preço do sucessor do Kicks Play começa em R$ 118 mil
O novo Nissan Kait começa a chegar às concessionárias da marca japonesa em todo o Brasil, marcando sua estreia mundial, com os brasileiros sendo os primeiros a conhecer o modelo. Produzido no Complexo Industrial da Nissan, em Resende, no estado do Rio, o Kait é o segundo lançamento a integrar a nova geração de SUVs da marca japonesa no país — o primeiro foi o novo Nissan Kicks. Sucessor do Kicks Play, o Kait herda todas as vantagens do modelo anterior e ainda ganha um desenho que o faz se destacar nas ruas, como se vê nas fotos.
Também oferta muito espaço e um bom aparato tecnológico de segurança. O Kait começa a ser vendido com preço inicial semelhante ao do seu antecessor, o Play: a partir de R$ 117.990. O desenho do novo Kait tem linhas arrojadas. A frente, por exemplo, é elegante, com o conjunto óptico separado. Os faróis DRL full led de longo alcance seguem uma linha afilada contínua com o logotipo da Nissan no centro, enquanto as luzes DTRL estão posicionadas logo abaixo. A traseira traz o nome do modelo no centro da tampa do porta-malas — e as lanternas de led vão até a tampa do porta-malas, ligadas por uma barra em preto para completar o visual destacado. Todas as versões do Kait contam com rodas de liga leve aro 17, equipadas com pneus 205/55. Nas versões Advance Plus e Exclusive, têm design com estilo mais esportivo, batizado de “blades” (lâminas).
O espaço interno é um dos destaques do novo Nissan Kait. São 4,30 m de comprimento, 2,62 m de entre eixos e porta-malas de 432 litros. O ambiente interno tem design moderno, com painel de instrumentos digital de 7 polegadas e 100% personalizável. Dependendo da versão, é adotado um tipo diferente de material de revestimento, sendo que, na topo de linha Exclusive, os bancos têm acabamento premium de dois tons e costuras com cor contrastante. O Kait também se destaca no quesito segurança. Para isso, o modelo conta com 17 equipamentos e sistemas que monitoram, respondem e atuam para deixar a condução mais segura e, os ocupantes, tranquilos. Eles formam as três linhas de defesa do sistema Nissan Safety Shield, o “escudo de segurança” da marca japonesa.
Assim, para monitorar o veículo e ajudar a evitar colisões e outros riscos, o utilitário esportivo faz uso de oito equipamentos, com destaque para o alerta de tráfego cruzado traseiro, o alerta de ponto cego, o alerta de colisão frontal e o alerta inteligente de prevenção de mudança de faixa. Ele também é equipado com três sistemas inéditos para um Nissan na faixa de mercado onde ele atua no país: assistente de prevenção de mudança de faixa; assistente inteligente de frenagem e detecção de pedestre e o controle de cruzeiro adaptativo de velocidade e distância.
Linha de defesa – Caso uma colisão seja iminente, o veículo conta, como parte da última linha de defesa, com cintos traseiros com pré-tensionadores e limitador de carga e seis airbags (2 frontais + 2 laterais + 2 de cortina). Vale reforçar: todos os equipamentos são de série desde a opção de entrada Active. Como reforço extra para a segurança, o modelo possui estrutura do assoalho ‘Anti-Submarine’, que ajuda a manter a posição dos passageiros atrás e a evitar o deslizamento deles pelo cinto de segurança em uma colisão. E, também, sensores de pressão nas portas dianteiras. Além disso, os bancos dianteiros com o exclusivo sistema Zero Gravity, da Nissan, contam com apoios de cabeça desenvolvidos para reduzir o movimento da cabeça e pescoço em caso de acidente.
Tecnologia
A conectividade do Nissan Kait é destaque com a multimídia de 9 polegadas, disponível nas versões Advance Plus e Exclusive. O equipamento tem tela sensível ao toque com resolução de 1024 x 600 pixels, além de contar com processador de som AK7604, da AKM, para produzir um áudio de alta qualidade. Com conexão sem fios, Apple Car Play e Android Auto, a multimídia permite ainda que sejam reproduzidos vídeos, músicas e outros conteúdos do telefone e também da nuvem, além de funcionar com reconhecimento de voz. Logo abaixo dessa multimídia há um carregador sem fio para telefones celulares (disponível a partir da versão Advance Plus). Com área de uso livre sem interferência de outros itens, como a manopla do câmbio, ele permite carregamento de equipamentos grandes e sua superfície emborrachada e angulada evita que o telefone deslize.
Além disso, o Nissan Kait traz entradas USB na frente e para os passageiros do banco traseiro (1 USB-A Frente, 2 USB-C traseira nas versões Exclusive e Advance). O novo Kait é equipado com um conjunto conhecido: o 1.6 16V com a caixa de transmissão CVT. Ele desenvolve, com etanol, 113 cavalos de potência e torque de 15,2kgfm. O câmbio, aliás, simula até seis marchas e oferece o modo Sport para proporcionar melhor performance mesmo em rotações mais baixas. São oferecidas quatro versões: Active, Sense Plus, Advance Plus e Exclusive. Já estão chegando gradativamente às lojas da marca, com vendas abertas a partir do dia 11 de dezembro:
Active: R$ 117.990
Sense Plus: R$ 139.590
Advance Plus: R$ 149.890
Exclusive: R$ 152.990
BMW Série 3: os 50 anos do icônico sedã esportivo
Apresentado pela primeira vez no Salão Internacional do Automóvel de Frankfurt em 1975, o BMW Série 3 tornou-se desde então o modelo de maior sucesso da BMW e líder de vendas internacional. O modelo é uma espécie de embaixador global da marca, com avanços em áreas como dirigibilidade esportiva, eficiência, segurança, conforto e conectividade. Ao longo de cinco décadas, a introdução de inovações tecnológicas fez o Série 3 abrir caminho com conceitos inovadores que expandiram a linha de modelos da marca. É o carro premium mais produzido e vendido da história do país. Foi, por exemplo, o primeiro modelo equipado com motor turbo e tecnologia flex de combustível no mundo. Ele é produzido – da soldagem à pintura da carroceria – na planta Araquari, em Santa Catarina.
Confira detalhes das sete gerações do sedã
E21, 1ª geração: 1975-1983 – Tinha traseira elevada e foi criação de Paul Bracq, head de design da BMW de 1970 a 1974. Foi o primeiro carro da sua classe a oferecer um motor de seis cilindros em linha. Da primeira geração, foram produzidas 1.364.039 unidades.
E30, 2ª geração: 1982-1994 – Sete estilos de carroceria diferentes demonstraram a necessidade e expectativa dos clientes. Em 1982, o novo Série 3 foi lançado como um sedã de duas portas, enquanto o sedã de quatro portas ficou disponível a partir de setembro de 1983. O Série 3 conversível e o BMW M3 de primeira geração foram lançados dois anos depois. O modelo M de alto desempenho teve uma carreira de sucesso nos campeonatos europeus de carros de turismo, além de vitórias no IMSA, nos Estados Unidos. As versões com tração integral e a diesel do BMW Série 3 foram apresentadas pela primeira vez com a segunda geração do BMW Série 3. Foram produzidos 2.339.951 veículos da segunda geração do modelo.
E36, 3ª geração: 1990-2000 – A terceira geração apresentou avanço de design significativo. À primeira vista, seu estilo cupê é evidente, com um pára-brisa e vidro traseiro muito mais inclinados. Da mesma forma, a linha do teto era visivelmente mais baixa. A terceira geração também se destacou pela aerodinâmica aprimorada. As atividades no automobilismo incluíram uma vitória nas 24 Horas de Nürburgring de 1998, onde um BMW 320d conquistou a primeira vitória para um carro a diesel em uma corrida de 24 horas. A terceira geração também foi o primeiro modelo do Série 3 a ser vendido oficialmente no Brasil.
E46, 4ª geração: 1997-2006 – Em 1997, foi lançada a quarta geração. O sedã foi o primeiro modelo a ser lançado, seguido pelo cupê, conversível, touring, compact e o M3. Ela serviu para reinterpretar elementos tradicionais do design dos sedãs da BMW. O três-volumes foi mantido (com uma clara divisão entre o capô, o habitáculo e o porta-malas). No entanto, o para-brisa, os vidros traseiros e laterais, bem como as colunas que separam o painel do teto, foram redesenhados. Foram 3.266.885 unidades vendidas, tornou-se o modelo BMW mais vendido de todos os tempos.
E90, 5ª geração: 2006-2011 – Introduziu as tecnologias BMW EfficientDynamics no Série 3, fazendo com que a empresa se comprometesse a reduzir as emissões do veículo, um desafio para uma montadora de alto desempenho. Representou um avanço significativo em aerodinâmica, além de motores a gasolina e diesel avançados, combinados com medidas inteligentes de redução de peso. Os motores BMW TwinPower Turbo inauguraram uma nova era, começando com o 335i, enquanto as variantes do M3 se beneficiaram de um motor V8 de alto desempenho. Um total de 3.102.343 unidades da quinta geração foram produzidas.
F30, 6ª geração: 2011-2018 – Em 2011, foi lançada a sexta geração.Pela primeira vez, diferenciou as versões cupê e cabriolet das sedã e touring, marcando também o início da comercialização do BMW Série 4. Também ofereceu versões híbridas pela primeira vez, e o M3 separou-se da plataforma do Série 3, ganhando elementos estruturais reforçados com fibra de carbono. Três marcos importantes foram alcançados durante esta produção. Em 2015, a planta do grupo em Munique, Alemanha, produziu seu Série 3 sedã de número 10 milhões. Mas apenas dois anos depois, a unidade de número 15 milhões deste modelo seria produzida. Esta foi a primeira geração do BMW Série 3 produzida na Planta Araquari – que também ficou marcada por seu motor turbo flex, até então inédito em todo o mundo. A produção total da 6ª geração do BMW Série 3 foi de aproximadamente 2,6 milhões de unidades.
G20, 7ª geração: A partir de 2019 – A mais recente geração do BMW Série 3 tem como característica marcante a grade dianteira em formato de rim, maior e mais integrada ao design frontal em comparação com a versão anterior. A última geração inclui um novo assistente: basta dizer “Olá BMW” em voz alta e o novo BMW Série 3 reconhecerá sua voz e ouvirá atentamente cada palavra dita. A atualização de meio de ciclo, de 2022, apresenta novos alargadores de para-lamas dianteiros e traseiros, faróis redesenhados e uma grade dianteira redesenhada. Além disso, um novo visor curvo foi integrado ao painel de instrumentos como parte do sistema de infoentretenimento BMW iDrive 8. Em meados de 2025, a produção da sétima geração do BMW Série 3 já terá ultrapassado 2,5 milhões de unidades.
Nova Maverick híbrida – A Ford Maverick Hybrid, primeira picape híbrida do mercado brasileiro, chega à linha 2025 ainda mais completa e refinada. Além de novidades no design, na tecnologia e segurança, ela vem com tração AWD e um novo conjunto elétrico para entregar autonomia de mais de 800 quilômetros.
A nova Maverick traz rodas de 19”, capota marítima, teto solar elétrico, painel de instrumentos de 8”, central multimídia de 13,2”, som premium da B&O, câmeras 360° e assistente de reboque Pro Trailer. Ganhou também novos itens de segurança: piloto automático adaptativo com Stop & Go, assistente de manutenção e centralização em faixa, controle automático em descidas, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro e monitoramento de ponto cego com alerta de tráfego cruzado. É oferecida pelo mesmo preço da versão Tremor: R$ 240 mil.
Novo RS Q8 Performance: seu por R$ 1,4 milhão – A Audi do Brasil anunciou a chegada do novo RS Q8 Performance à rede de 40 concessionárias da marca. O modelo conquistou, em junho de 2024, guiado pelo piloto alemão Frank Stippler, que obteve a marca de 7:36.698, o recorde de SUV com a volta mais rápida no lendário circuito de Nürburgring, na Alemanha. A renovada versão esportiva do utilitário de alto luxo oferece desempenho impressionante e está disponível na versão única por R$ 1.339.990.
O modelo é equipado com motorização 4.0 biturbo V8 de 640 cavalos e 86,68kgfm de torque. A transmissão Tiptronic é de oito velocidades. O conjunto mecânico permite ao utilitário esportivo de alto luxo acelerar de 0 a 100 km/h em apenas 3,6 segundos, além de atingir a velocidade máxima de 280 km/h (limitada eletronicamente), ou até 305 km/h (opcional). Trata-se do motor à combustão mais potente já fabricado na história da Audi Sport. A partir de agora, o modelo passa a contar com discos de freio de cerâmica de série.
Chega a Triton Katana R – A Mitsubishi Motors apresentou seu mais novo carro de competição: a Triton Katana R. A picape também dá origem a uma nova categoria da Mitsubishi Cup: a Katana R CUP, que terá seu início em 2027 com a expectativa de dez carros no grid. Produzida na fábrica da HPE Automotores em Catalão (GO), a picape é totalmente adaptada para o alto desempenho dentro das condições mais extremas que uma competição de rally raid oferece. O modelo já está em pré-venda.
Compra e venda interestadual de seminovos – A prática de comprar veículos usados em um estado e revendê-los em outro deixou de ser uma movimentação oportunista e passou a ser estratégia formal de negócio, agora apoiada por dados, automação e inteligência artificial. Segundo análises apresentadas pela Auto Avaliar no 14º Congresso da Fenauto, concessionárias que adotam esse modelo podem alcançar margens de lucro até 18% maiores, dependendo do modelo e da região. A novidade foi possível com a chegada do Visual Price, ferramenta integrada à plataforma Car Invest, que cruza valores praticados em diferentes localidades do país e simula cenários permitindo ao lojista saber se uma operação interestadual vale ou não a pena antes mesmo de fazê-la.
Os custos logísticos, como frete e seguro, podem ser contratados no processo de aquisição do veículo na plataforma. E há exemplos concretos: um Cherry Tiggo 5X adquirido na Bahia por R$ 78.920,51 pode ser revendido em Santa Catarina por R$ 98.873,31, com o valor de transporte porta a porta de R$ 2.730. Outro caso: um Fiat Pulse 1.0 comprado em São Paulo por R$ 83.060,47 chega ao Rio de Janeiro com potencial de venda de R$ 99.760,51, descontando apenas R$ 1.300 de frete. “Observando a diferença e sabendo o valor do frete, é possível comprar melhor e obter uma margem de lucro maior”, observa J.R. Caporal, CEO da Auto Avaliar.
Carro 0km: a menor média de desconto do ano – O mercado brasileiro de automóveis 0km apresentou, em outubro, uma média de 7% de descontos no valor de compra dos veículos, em comparação com o preço sugerido pelas fabricantes. Esse foi o menor patamar do ano, superando a média de 7,1% registrada em 2025, segundo o estudo de preços de 0Km da MegaDealer com dados da Auto Avaliar. No período analisado, o ticket médio dos veículos vendidos ficou em R$ 157.785, contra o preço médio de R$169.580 sugerido pelas montadoras. O giro de estoque médio das vendas dos 0Km também aumentou: 38 dias (em setembro, a média era de 34 dias). No recorte por regiões, o Norte apresentou o maior patamar de descontos, com média de 7,5%; seguido por São Paulo que, analisado individualmente, manteve um desconto médio de 7,4%.
Gasolina premium realmente vale a pena? – O aumento da oferta de combustíveis premium nos postos gera curiosidade de motoristas em busca de mais desempenho e durabilidade para o motor. Mas será que realmente vale a pena abastecer carros populares com esse tipo de combustível? A resposta depende do tipo de motor, da calibração do veículo e das expectativas do condutor. Nos modelos populares com motores flex fuel, a diferença entre a gasolina comum e a premium é mínima, já que esses propulsores são ajustados para o combustível nacional, com cerca de 93 RON e até 30% de etanol.
“Nesse caso, a gasolina premium não proporciona ganhos perceptíveis de potência ou consumo, embora sua formulação mais pura reduza a formação de resíduos e favoreça uma combustão mais limpa. Já nos veículos importados, equipados com motores apenas a gasolina e maior taxa de compressão ou turbo, a octanagem mais alta da versão premium, que pode chegar a 102 RON, garante funcionamento mais eficiente e evita a chamada “batida de pino”, explica Hiromori Mori, consultor de assistência técnica da Niterra do Brasil.
Por outro lado, o uso contínuo de combustíveis comuns de baixa qualidade pode causar acúmulo de depósitos de carbono, aumentando o consumo e o desgaste das peças. Assim, mesmo que o motorista não perceba diferença imediata no desempenho, o uso prolongado da gasolina premium tende a preservar o motor em melhor estado. Nesse contexto, a NGK, marca da Niterra especializada em sistemas de ignição, destaca as diferenças de atuação entre combustíveis – seja premium ou não – no funcionamento do motor.
Influência na sonda lambda e na mistura ar-combustível – O combustível premium contém menos etanol anidro (E25) que a gasolina comum (E27–E30), o que faz o sistema eletrônico do motor ajustar a mistura ar/combustível de forma mais precisa. Isso pode gerar ligeira melhora no consumo e uma combustão mais estável, especialmente em trajetos rodoviários. Além disso, por ser mais puro e sofrer menos adulterações, o premium mantém a sonda lambda limpa por mais tempo, favorecendo a leitura correta da mistura e garantindo que o motor opere sempre na faixa ideal de eficiência. Já combustíveis de má qualidade, com excesso de etanol, solventes ou impurezas, podem contaminar a sonda lambda e os bicos injetores, alterando a leitura da mistura ar/combustível. Isso provoca falhas na aceleração, aumento nas emissões de poluentes, elevação do consumo e até danos ao catalisador, que perde eficiência e pode exigir substituição antecipada.
Durabilidade e manutenção – Enquanto o uso de gasolina comum de boa procedência é suficiente para carros flex, o combustível premium oferece benefícios de durabilidade, como menor formação de resíduos, maior resistência à oxidação e proteção extra em períodos longos de inatividade. Veículos que ficam muito tempo parados — como os usados apenas em viagens ou colecionáveis — se beneficiam da maior estabilidade química da gasolina premium, que reduz a degradação do combustível e facilita a partida mesmo após semanas sem uso. Já a gasolina de má qualidade acelera a formação de depósitos de carbono nas válvulas e nas velas de ignição, reduz a eficiência da queima e aumenta o risco de entupimento de bicos injetores. O resultado é perda de desempenho, maior consumo e necessidade de manutenção mais frequente. Em casos extremos, o combustível adulterado pode comprometer o funcionamento da bomba de combustível e dos sensores do sistema de injeção.
Uso recomendado no reservatório de partida a frio – Um dos usos mais vantajosos da gasolina premium é no reservatório de partida a frio (tanquinho) dos veículos flex fuel mais antigos. Devido à sua maior durabilidade e resistência à evaporação, o combustível premium evita falhas na partida e o entupimento do sistema. Como o volume utilizado é pequeno, o custo adicional é baixo, mas o benefício em confiabilidade é alto. O uso de gasolina comum de má procedência nesse reservatório, por outro lado, pode causar a degradação prematura do combustível, formação de goma e entupimento de dutos, dificultando a partida em dias frios. Com o tempo, o sistema pode apresentar corrosão e exigir limpeza ou substituição de componentes. Em casos em que o uso de combustíveis de má qualidade resulta em falhas ou necessidade de substituição de componentes, como velas de ignição, cabos, bobinas e sensores, incluindo a sonda lambda, a Niterra disponibiliza no mercado de reposição uma linha completa de produtos NGK e NTK. Esses componentes são desenvolvidos com a mesma tecnologia aplicada no fornecimento original às montadoras, garantindo desempenho, durabilidade, confiabilidade do sistema de ignição e controle do motor.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.
Na agenda super corrida que tive ao longo desta semana acabei não escrevendo sobre o Rancho da Panela, a mais nova opção hoteleira de Paudalho, na Mata Norte, que inseriu a charmosa e histórica cidade na rota do turismo rural e do agronegócio em Pernambuco.
Trata-se de um conjunto sofisticado de seis chalés paradisíacos, em atividade há pouco mais de um ano, às margens de um lindo lago, que forma a represa da barragem do Orá. O Rancho do Panela é um verdadeiro paraíso, com muitas vantagens: localização privilegiada, a apenas 59 km do Recife, acesso fácil e rápido, serviço de primeiro mundo, do café da manhã aos passeios, tem conforto, tranquilidade, um lugar perfeito para relaxar e descansar.
O chalé de ponta, o mais encantador e procurado, possui dois andares, com acomodações para dois casais, e um deck com vista deslumbrante. Ideal para experiências românticas e momentos especiais.
Já o chalé na árvore, com uma árvore central no meio, é perfeito para casais em lua de mel ou ocasiões especiais. Oferece uma experiência única e romântica, ideal para momentos memoráveis.
Os chalés possuem geladeira, microondas, liquidificador, cooktop, ar-condicionado, café da manhã no quarto, piscina, terraço com vista, prataria completa, Wi-Fi, chuveiro quente, duas camas de casal, televisão e cloudinho smart room.
“Nos inspiramos no que há de mais moderno no mundo em hotelaria rural”, diz o empresário Fabio do Panela Cheia, que se associou ao empresário Fernando José num investimento de mais de R$ 5 milhões, para criar uma alternativa única e de qualidade aos que moram nos grandes centros e desejam relaxar em contato com a natureza.
Fábio já vinha de experiência bem-sucedida na hotelaria rural, com o Hotel Fazenda Sol Nascente e o Hotel Fazenda Oásis, que oferecem lazer e contato com a natureza, sendo populares para estadias e confraternizações.
O Hotel Fazenda Sol Nascente tem tobogã aquático, ordenha, pedalinho e casa na árvore, ideal para famílias. Já o Hotel Fazenda Oásis Oferece estrutura de lazer completa e é um local popular para eventos e confraternizações.
Em cerimônia marcada pela presença de moradores, turistas e autoridades, o prefeito de Taquaratinga do Norte, Gena Lins, ao lado do vice-prefeito Paulo de Necão, inaugurou ontem (5) o novo pórtico da Praça Antônio Pereira, que passa a integrar os cartões-postais da cidade e simboliza sua identidade cultural. A programação cultural contou com grandes apresentações da Banda Musical Dom Luiz de Britto, do violinista Filipe Lima e da Orquestra Nostalgia.
A entrega do equipamento coincidiu com a abertura oficial do Natal Serrano 2025, que traz o tema “Esperança que nos une, renovação que nos transforma”. O acendimento das luzes natalinas transformou o centro em um grande cenário temático, celebrado com contagem regressiva e espetáculo de fogos. Em discurso, o prefeito Gena Lins ressaltou o trabalho coletivo: “Sonho que se sonha junto vira realidade quando há coragem, trabalho e gente que cuida de gente”.
A solenidade reuniu autoridades federais, estaduais e municipais, entre elas o senador Fernando Dueire (MDB) e o secretário executivo de Educação de Pernambuco, Natanael Silva, além de vereadores e secretários locais. A programação completa está disponível no instagram @natalserranooficial.
O deputado estadual Coronel Alberto Feitosa (PL) participou, nesta semana, de um reencontro com cerca de 50 veteranos do 23º Batalhão da Polícia Militar de Pernambuco, na cidade de Tabira, no Sertão do Pajeú. Ele serviu à corporação por 27 anos e mantém forte ligação com os colegas de farda.
O encontro acontece há cinco anos, reunindo antigos policiais para confraternizar e relembrar histórias da carreira. “A carreira dentro da Polícia Militar trouxe muitas boas histórias e grandes amigos. Eu prezo por isso”, destacou Feitosa.
O prefeito de Pedra, Júnior Vaz (PV), e a população do município comemoraram uma importante vitória na Justiça Eleitoral. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) suspendeu os efeitos da Resolução 497/2025 do TRE-PE, que previa a extinção da 58ª Zona Eleitoral de Pedra e seu remanejamento para Arcoverde, garantindo a manutenção do cartório. A decisão foi fruto da atuação conjunta da OAB Pernambuco e da OAB Arcoverde.
Em entrevista recente ao blog, ainda antes da decisão do TSE, o prefeito manifestou preocupação com a extinção do cartório. “A gente foi pego de surpresa pelo TRE-PE que tá extinguindo o cartório de Pedra para criar esse cartório em outra cidade. E nós estamos aqui totalmente contra essa medida arbitrária, sem consultar ninguém, sem pesquisar. Estamos procurando todos os meios, a imprensa, para que possamos reverter essa decisão.”
Júnior Vaz também destacou os impactos da medida sobre a população. “O fórum tá com mais de 200 pessoas para serem atendidas todos os dias, com medo do cartório sair daqui. Isso está causando um acúmulo muito grande de pessoas e deixando o cartório superlotado.” Sobre a interlocução com o TSE, ele contou: “Estive com o ministro Floriano (Azevedo), que nos recebeu muito bem. Ficou de estudar o caso. Nós mostramos que Pedra tem condições de continuar com o cartório eleitoral, e isso faz com que a medida que ele possa tomar seja favorável à nossa cidade.”
A OAB-PE, junto à OAB Arcoverde, seguirá acompanhando o caso até a análise final no TSE, reafirmando seu compromisso com a população e a manutenção da cidadania no interior de Pernambuco. O blog, que desde novembro defende a reabertura do fórum eleitoral de Pedra, foi citado pelo prefeito como parceiro na mobilização em prol do cartório.
Jair Bolsonaro promoveu uma angina coletiva entre Faria Lima, centrão e analistas que torcem para a direita não-bolsonarista em 2026 ao apontar seu primogênito, Flávio, como o seu nome para enfrentar Lula. Dessa forma, mantém as rédeas da direita, reduz as pretensões políticas de Michelle e aumenta a fatura para garantir o seu apoio a qualquer outro nome em 2026.
Neste momento, a principal cobrança é pela aprovação de um projeto amplo de anistia no Congresso Nacional que o tire da carceragem da PF no Distrito Federal onde ele cumpre pena de 27 anos e três meses por tentativa de golpe de Estado e organização criminosa armada. Flávio é, portanto, o “bode que pode sair da sala”.
Ou seja, se o centrão quiser rir com o governador Tarcísio de Freitas encabeçando uma chapa com a benção do ex-presidente, vai ter que pagar um faz-me-rir a Jair Messias antes.
É fantasia que esse grupo político consiga lançar um candidato viável sem o apoio dele. Um Pablo Marçal até conseguiria cavalgar o rebanho de extrema direita, mas alguém que não é visto como conservador-raiz terá dificuldade de se apresentar a um parte barulhenta e engajada do eleitorado como um novo “mito”. Se o dinheiro da Faria Lima bastasse, o PSDB não teria perdido tantas eleições presidenciais.
Flávio Bolsonaro poderia aceitar ir para a vice da chapa caso o Congresso se movimente para aprovar uma anistia.
Mas, neste caso, faltaria combinar com os russos, ou melhor, com os ministros do STF no outro vértice da Praça dos Três Poderes, que declarariam uma lei como essa inconstitucional quase que imediatamente. A questão é se Bolsonaro se daria por satisfeito com uma vitória de Pirro (liberado pelo Congresso, mas mantido preso pelo Supremo) e abençoaria um sucessor.
A única certeza é que, mesmo preso, Jair segue causando.
Nome do ex-presidente Jair Bolsonaro para ser candidato a presidente em 2026, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) conseguiu se livrar de uma acusação de desvios de dinheiro em seu gabinete graças a decisões do STJ (Superior Tribunal de Justiça) e do STF (Supremo Tribunal Federal).
Flávio foi acusado de “rachadinha” em 2020. A denúncia do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) o apontava como líder de uma organização criminosa que recolhia parte do salário de ex-funcionários públicos empregados em seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio, onde foi deputado estadual de 2003 a 2019. A denúncia acusava Flávio de organização criminosa, lavagem de dinheiro, apropriação indébita e peculato (desvio de dinheiro público). As informações são do portal UOL.
Senador conseguiu se livrar da acusação sem ter sido julgado. Em 2021, o Superior Tribunal de Justiça acolheu um recurso da defesa do senador e anulou as decisões da Justiça do Rio na investigação, por entender que elas não foram tomadas pelo juiz certo para julgar o caso. Para o STJ, a investigação deveria ter sido conduzida pelos desembargadores do TJ-RJ e não por um juiz de primeira instância, como ocorreu.
Em novembro do mesmo ano, o STF anulou os relatórios do Coaf que embasaram a acusação. Foram estes relatórios que expuseram a movimentação atípica de R$ 1,2 milhão de Fabrício Queiroz entre 2016 e 2017. Queiroz é um PM aposentado que era chefe de gabinete de Flávio na Alerj. Flávio e Queiroz sempre negaram as acusações.
Decisão de Gilmar Mendes anulou os relatórios. Ministro considerou que compartilhamento de informações com o Ministério Público do Rio de Janeiro foi ilegal por não haver nenhuma investigação autorizada contra Flávio quando os relatórios foram enviados ao MP. Decisão foi chancelada pela Segunda Turma do STF.
Na prática, as duas decisões inviabilizaram a denúncia. O próprio Ministério Público chegou a pedir a anulação da denúncia ao TJ-RJ, uma vez que as decisões da investigação, conduzidas pelo juiz de primeiro grau Flávio Itabaiana, haviam sido anuladas.
Na sequência, os investigadores mudaram de posição e ainda tentaram recorrer para reabrir o caso, o que foi negado pelo STF em 2025. Ao analisar o pedido, o ministro Gilmar Mendes lembrou que o próprio Ministério Público recorreu depois do prazo adequado e, por isso, não seria possível reabri-lo. Na prática, o caso acabou encerrado e não há margem para o MP reaproveitar as provas da investigação.
Religião e política se misturam no caminho até o Santuário do Morro da Conceição, na Zona Norte do Recife, desde o início da festa em homenagem à santa, no fim de novembro. Nas ladeiras, casas e pontos comerciais, a devoção à padroeira afetiva da cidade se junta às centenas de faixas e banners com nomes e fotos de pré-candidatos, ainda mais frequentes em ano pré-eleitoral. A festa ganha força no fim de semana, tendo seu ápice na próxima segunda-feira, feriado na capital.
Cientista político e titular da Cátedra Unesco/Unicap de Direitos Humanos Dom Helder Camara, o professor Manoel Moraes avalia que muitos políticos se aproveitam de uma das festas mais populares do estado para ampliar a base eleitoral. “É muito comum, não só no Brasil, mas no mundo, que se tente utilizar de mecanismos para ampliar a base eleitoral mais dispersa”, observa.
O motorista Renato Aguiar discorda do uso eleitoreiro da fé do povo. “Acho errado botar a política no meio da religião. Não concordo com isso”, afirma. Para ele, nem mesmo os que contribuem com a festa podem se valer de usar o espaço com objetivo político. “Realmente não é o momento de fazer campanha. Não é pra ter política no meio da nossa fé”, enfatiza.
O professor Manoel Moraes reconhece que o voto religioso é importante, mas concorda com o motorista Renato Aguiar. “Eu diria que é uma atitude que depõe contra o político, seja ele de qual matriz política for, tentar utilizar-se de uma manifestação popular para divulgar a própria imagem e capitanear o voto. A tendência da sociedade, cada vez mais crítica, é ver esse tipo de exposição como algo não correto. Não do ponto de vista jurídico, porque não há nenhum impedimento jurídico nesse sentido. A questão, de fato, é ética”, pontua.
A vendedora Fabíola Francelli avalia que só deveria ter espaço para publicidades de quem contribui com a festa religiosa. “Qual foi o político que ajudou? Acho que só o prefeito (do Recife, João Campos, do PSB) e a governadora (Raquel Lyra, do PSD). E os outros? É só campanha política”, observa. Atenta à movimentação, ressalta que a comunidade sabe quem só aparece na época da festa. “Aqui esse tipo não ganha voto não. A gente já conhece esses políticos. A gente sabe quem vem aqui pra fazer politicagem”, alerta.
Efeito
O cientista político Manoel Moraes questiona se é efetiva a estratégia de usar o espaço de comoção popular, de mobilização em torno do sagrado para campanhas políticas.
“As pessoas que vão ao Morro querem buscar, querem se aproximar do sagrado. É interessante você expor a imagem ou tentar se associar ao sagrado com o objetivo de votos? Essa é uma pergunta que a sociedade vai responder nas urnas. Ano que vem, eleições”, relembra.
Reitor do Santuário de Nossa Senhora da Conceição, o pároco Emerson Borges enfatiza que independentemente de ser político ou não, todos são acolhidos no Morro.
“Muitos, claro, estão vinculados às nossas necessidades da festa, são parceiros do santuário, colaboram, ajudam, outros nem tanto. Mas não temos nenhum controle sobre as manifestação fora dos nossos muros”, justifica o religioso.
O município de Jupi recebeu, neste sábado (6), a visita do deputado federal Felipe Carreras, que esteve na cidade ao lado da prefeita Rivanda Freire e dos vereadores Joselma de Natanael, Nal de Roque, Paulo César, Professora Vanderleia, Ricardo, Antonio da Colônia, Antonio de Santa Rita, Adriano Nego da Colônia, Dielson e Fábio da Raposa, além de colaboradores da prefeitura, lideranças da zona urbana e da área rural e familiares. O vice-prefeito Lêdson Liberato, que integra o grupo político, não pôde estar presente por cumprir agenda externa.
Durante a visita, o deputado anunciou a destinação de mais R$ 1 milhão em emenda parlamentar para a saúde do município, reforçando o compromisso com o fortalecimento da rede pública de atendimento. Com esse novo aporte, o montante de recursos destinados por Felipe Carreras a Jupi ultrapassa R$ 24 milhões, contemplando áreas estratégicas como saúde, pavimentação, infraestrutura, educação e outras.