Abílio Brunini (PL) foi eleito prefeito de Cuiabá, no Mato Grosso, com 53,79% dos votos válidos. O seu adversário, Lúdio (PT), não conseguiu votos suficientes e ficou em segundo lugar, com 46,21% dos votos.
Abílio Brunini (PL) foi eleito prefeito de Cuiabá, no Mato Grosso, com 53,79% dos votos válidos. O seu adversário, Lúdio (PT), não conseguiu votos suficientes e ficou em segundo lugar, com 46,21% dos votos.
A Prefeitura de Taquaritinga do Norte lançou o processo licitatório para a tão aguardada obra de pavimentação em paralelepípedos da Estrada do Algodão, que liga o município à cidade de Santa Cruz do Capibaribe.
O edital da Concorrência Eletrônica nº 00002/2025 foi publicado no PNCP, Diário Oficial dos Municípios de Pernambuco (Amupe), Diário Oficial do Estado e Portal da Transparência da Prefeitura de Taquaritinga do Norte. O valor de referência para a execução da primeira fração da obra foi fixado em R$ 664.846,89, e diversas construtoras já apresentaram propostas, variando entre R$ 470 mil e R$ 585 mil.
Leia maisDe acordo com o edital, a empresa vencedora será responsável pela execução dos serviços de pavimentação em paralelepípedos no trecho da estrada que corta o Sítio Algodão, em Taquaritinga do Norte. O prazo máximo para conclusão da obra será de quatro meses, a contar da assinatura do contrato. Após a empresa ser declarada vencedora, os documentos de habilitação serão submetidos a uma análise minuciosa, em conjunto com o departamento de engenharia do município.
A obra será custeada com recursos do município, além de transferências especiais da União, provenientes de emendas parlamentares. A pavimentação da Estrada do Algodão é uma demanda antiga da população e vai beneficiar diretamente os moradores da zona rural, além de melhorar a mobilidade entre Taquaritinga e Santa Cruz do Capibaribe, importante polo comercial do Agreste pernambucano.
Leia menosO presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Álvaro Porto (PSDB), reuniu-se, ontem, em Brasília, com líderes nacionais do PSDB e do MDB. Na pauta, questões da política pernambucana e nacional. O superintendente parlamentar da Alepe, Álvaro Mendonça, participou das agendas.
Com o presidente nacional do PSDB, ex-governador Marconi Perillo, Porto, que também é presidente da legenda em Pernambuco, tratou de temas relacionados à organização interna e preparação do partido para a disputa eleitoral de 2026.
Já com o presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi, a conversa girou em torno de temas de interesse comum das duas siglas, tanto no plano nacional quanto no estadual. As reuniões foram muito produtivas. Tratamos de pontos relevantes para o estado e o país. Com o MDB especificamente conversamos sobre temas convergentes e significativos para os dois partidos”, comentou Porto.
Blog Cenário
A Justiça Eleitoral em Escada cassou, por fraude à cota de gênero, os mandatos de cinco vereadores eleitos no município. O número representa 40% da Câmara Municipal, que conta com 13 parlamentares. De acordo com a decisão da juíza da 19ª zona eleitoral, Izabel de Souza Oliveira, tiveram candidaturas femininas fictícias a federação PSDB/Cidadania, Agir e o PRD.
O partido tucano tem, hoje, duas cadeiras ocupadas por Marcio da Água e Tarlina de Dr. Edmilson. Já o Agir, conforme determinação, perde a vaga que é ocupada por Emanuel da Bomboniere. O maior impacto é na bancada do PRD, que tem dois vereadores, sendo um deles o mais votado da cidade, Henrique Meketrefe, além do presidente da Câmara Municipal, Zé Amaro da Alvorada. Segundo o Ministério Público, uma das candidatas considerada laranja da chapa PRD sequer tinha alguma filiação partidária e, mesmo assim, foi mantida pelo partido na disputa.
A decisão, que ainda é em primeira instância, reconhece a necessidade de cassação das chapas dos três partidos e a recontagem imediata de votos para a redistribuição das vagas na Câmara. Apesar disso, o julgamento foi realizado em primeiro grau e tanto os partidos, quanto os próprios parlamentares afetados podem recorrer em instâncias superiores.
Por Ângelo Castelo Branco*
A Revolta de Aragarças, ocorrida em 1959, representou uma ameaça direta à posse do recém-eleito presidente Juscelino Kubitschek e ao regime democrático da época. Um grupo de militares revoltosos e armados queria impedir a posse de JK.
Apesar do risco, logo após sua posse o presidente eleito escolheu a conciliação: decretou anistia para todos os envolvidos, demonstrando que a estabilidade do país e a superação de conflitos internos eram mais importantes do que qualquer ressentimento pessoal.
Leia maisComparando com os dias atuais, nota-se uma diferença marcante: em vez de gestos de reconciliação, prevalecem disputas prolongadas e mesquinhas, que dificultam soluções para os problemas nacionais.
Relembrar o exemplo de JK pode servir como reflexão sobre a importância da grandeza e da visão de futuro na liderança política.
Finalmente, não é por acaso que Juscelino Kubitschek, visionário e humanista, entrou na história do Brasil como o mais importante presidente da história moderna.
É um recado da história. Curto, simples, mas relevante
*Jornalista
Leia menosA entrevista que concedi, na manhã de hoje, ao jornalista Vítor Araújo, na Rádio Cidade 99,7 FM, em Caruaru, já está disponível para o acesso através deste link: https://youtu.be/RdNh2nka6sk.
Na ocasião, falei sobre o lançamento do meu livro ‘Os Leões do Norte’, hoje, às 19 horas, na Câmara de Vereadores de Caruaru. A Cidade é parceira na retransmissão do Frente a Frente na capital do Agreste.
Hoje, a Prefeitura de Flores irá inaugurar a Cozinha Comunitária Josefa Dominga dos Santos, no Distrito de Fátima. O novo equipamento social vai beneficiar inúmeras famílias, servindo 200 refeições diárias de qualidade, garantindo segurança alimentar e nutricional. A iniciativa é fruto de uma parceria com o Governo do Estado de Pernambuco.
Na ocasião, também serão entregues mais de 10 ruas calçadas, 09 açudes e 04 sistemas de abastecimento de água, obras que fortalecem a infraestrutura urbana e rural, assegurando mais mobilidade, acesso à água e qualidade de vida para a população.
As entregas integram a programação comemorativa dos 133 anos de Emancipação Política de Flores, reafirmando o compromisso da gestão em promover avanços concretos e cuidar das famílias florenses.
O senador Fernando Dueire (MDB-PE) foi designado relator, ontem, no Senado Federal, do Projeto de Lei que torna obrigatória a aprovação no Exame Nacional de Proficiência em Odontologia para o exercício da profissão no Brasil. A iniciativa é considerada um marco para a segurança no atendimento para a população. A medida visa garantir uma formação sólida e qualificada dos novos cirurgiões-dentistas.
Atualmente, o exame é opcional e gratuito, instituído pelo Conselho Federal de Odontologia (CFO), com o objetivo de avaliar os conhecimentos teóricos dos profissionais recém-formados, identificando áreas de aprimoramento e promovendo a melhoria contínua da prática odontológica. Com a aprovação do projeto, a prova passará a ser requisito obrigatório para o exercício da profissão.
Leia maisPara o presidente do Conselho Regional de Odontologia de Pernambuco (CRO-PE), Eduardo Vasconcelos, a escolha de Fernando Dueire como relator reforça a seriedade do pleito. “Estamos diante de um passo fundamental para assegurar que apenas profissionais devidamente capacitados ingressem no mercado. Esse projeto representa a valorização da Odontologia e a proteção da sociedade, que poderá contar com um atendimento cada vez mais qualificado e responsável”, afirmou.
O vice-presidente do CRO-PE, João Godoy, também destacou a importância do avanço da proposta no Senado. “A relatoria do senador Fernando Dueire demonstra o compromisso com uma pauta histórica da odontologia. O exame obrigatório é uma conquista que trará segurança à população e fortalecerá a credibilidade da nossa profissão em todo o país”, disse.
Leia menosO prefeito de Jaboatão, Mano Medeiros (PL), pode deixar a base da governadora Raquel Lyra (PSD). Ele estaria se aproximando de João Campos (PSB), provável adversário de Raquel nas eleições de 2026. A mudança pode levá-lo a romper com Anderson Ferreira, ex-prefeito e líder do PL-PE.
Jaboatão é o 2º maior município do Estado, o que torna a possível saída de Mano uma ameaça para a reeleição da governadora. As informações são da coluna do jornalista Leandro Mazzini.
A defesa feita no Supremo Tribunal Federal (STF) pelos advogados do general Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, enfureceu aliados de Jair Bolsonaro (PL). As informações são do blog da Andréia Sadi.
A teoria defendida aos ministros da 1ª Turma é de que o militar tentou demover Bolsonaro de qualquer medida de exceção – o que joga o ex-presidente para o centro da tentativa de golpe de estado após a derrota nas eleições de 2022.
Leia maisAté mesmo ministros do Supremo, com quem o blog conversou, se surpreenderam com a contundência da defesa do general. Avaliaram que o discurso foi enfático em narrar os episódios envolvendo Paulo Sérgio durante o governo passado.
Uma intervenção da ministra Cármen Lúcia (veja abaixo), quando quis saber ao que ele se referia quando disse que Paulo Sérgio demoveu Bolsonaro, ressaltou a ligação dos envolvidos com uma eventual medida de exceção — o que Bolsonaro e outros réus do núcleo crucial vinham negando até o dia do julgamento.
Os defensores do general terem colocado o ex-presidente no epicentro da trama golpista escancarou a irritação de aliados de Bolsonaro e advogados dos demais julgados no Supremo.
Tweet feito por Fábio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação Social, e conversas nos bastidores indicam que advogados estão enfurecidos. Acham que Paulo Sérgio complicou a vida de Bolsonaro na reta final para ele se salvar.
Wajngarten rebateu a teoria da defesa e disse que uma “turma que vivia no bate e assopra na orelha do presidente” agia e criava “teorias conspiratórias” para se manterem vivos.
A situação do general e a de Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) nos bastidores do STF está sendo avaliada por alguns ministros quase como à parte dos demais casos. Avaliam que não há tantos fatos narrados os envolvendo na trama.
Entendem, por ora, que seja improvável que eles não soubessem do que estava acontecendo, mas que houve, de fato, um sumiço de Heleno depois da reunião em que falou em “virar a me
Já sobre Paulo Sérgio, os comandantes das três Forças Armadas (Aeronáutica, Exército e Marinha) afirmam que ele teria se reunido, na verdade, para afastar o golpe. Então, pode haver divergências entre os ministros.
Leia menosO advogado, consultor e ex-deputado federal Gonzaga Patriota publicou, em suas redes sociais, ontem, um vídeo em repudio as falas do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, sobre a região Nordeste.
“O povo do Nordeste merece respeito! Repudiamos veementemente a fala do governador Romeu Zema, que menospreza nossa história, nossa cultura e nossas lutas. Declarações como essa só reforçam estereótipos injustos e preconceituosos. O Nordeste é força, resistência e orgulho!”, disse.
Por Antonio Magalhães*
Julgamentos sem crimes prováveis, justiçamentos para punir adversários políticos ao arrepio da lei, inquéritos intermináveis, tudo isso e muito mais vêm alimentando um ciclo de violência policial e judiciária nunca vista no Brasil. Por isso veio à tona nesta semana os fatos do maior erro jurídico da França, em 1894, que condenou injustamente à prisão perpétua o capitão do exército Alfred Dreyfus por traição à pátria. Depois da condenação, a sociedade francesa foi mobilizada pelo escritor Emile Zola em defesa do capitão: “Ele não pode ser inocente sem que o tribunal militar que o condenou apareça como culpado.”
O caso Dreyfus – que lembra determinadas iniciativas brasileiras – dividiu a França nos finais do século 19. Após um breve julgamento num tribunal militar à porta fechada, o capitão recebeu a condenação de prisão perpétua por ter supostamente passado segredos militares ao exército alemão. O processo poderia ter sido resolvido rapidamente, uma vez que os serviços de contraespionagem franceses detectaram erros processuais com indícios seguros de que tinha se tratado de uma injustiça.
Leia maisMas o assunto tomou uma dimensão nacional quando os responsáveis do exército ocultaram informações e forjaram documentos, agravando a pena de Dreyfus. Alastrou-se que o capitão fora um bode expiatório num processo viciado de início, que fora incriminado por ser judeu e que as autoridades queriam salvar a face da instituição militar à custa do sacrifício de um inocente. O caso abalou profundamente a confiança dos franceses nas suas instituições e na sua Justiça, dividindo a sociedade entre apoiadores e detratores do capitão.
Dois anos depois da condenação de Dreyfus, a família e apoiadores do capitão tentaram chamar a atenção para a fragilidade das provas. Até que o escritor Emile Zola (1840-1902) mobilizou a opinião pública francesa para tentar corrigir uma das maiores injustiças cometidas pelo Estado contra um cidadão, vítima de armação política. Zola tornou pública em 1898 a defesa numa carta ao presidente francês, publicada no jornal L’Aurore, sob o título de “J’acuse” (Eu acuso).
O escritor defendeu explicitamente a liberdade de expressão e os direitos humanos – um marco do jornalismo da época que contou com apoio de intelectuais e juristas, entre eles o brasileiro Ruy Barbosa. A carta revelou as entranhas de um dos maiores atentados às liberdades individuais contra um só homem. Na missiva ao presidente, Zola diz que não quer ser cúmplice pelo silêncio da condenação de um inocente. Quando o verdadeiro culpado, revelado anos depois, pela entrega dos documentos aos alemães foi o comandante Ferdinand Walsin Esterhazy, protegido pelos generais que queriam punir Dreyfus.
Lamentou-se Zola na sua carta ao presidente francês: “Todas as noites eu veria o espectro do inocente que expia cruelmente torturado, um crime que não cometeu. Por isso me dirijo a vós gritando a verdade com toda a força da minha rebelião de homem honrado. Estou convencido de que ignorais o que ocorre. Mas a quem denunciar as infâmias desta turba de malfeitores, de verdadeiros culpados, senão ao primeiro magistrado do país?!”.
Registra a história que a pressão contra Dreyfus foi tanta a ponto dos generais o deixarem incomunicável na prisão, ameaçarem sua mulher se ela falasse do assunto, sua casa foi revistada e nada comprometedor foi encontrado. Segundo Emile Zola, na carta ao presidente, “para justificar a condenação pelo tribunal fala-se da existência de um documento secreto, arrasador, que não se pode publicar e que justifica tudo”. Tal papel, como a minuta do suposto golpe brasileiro, nunca foi visto durante a instrução processual. Lamentável. É isso.
*Jornalista
Leia menosDaqui a pouco, exatamente às 8h30, estarei ao vivo nos estúdios da rádio Cidade 99,7 FM, em Caruaru, para uma entrevista com os âncoras Renata Torres e Vítor Araújo. Em pauta, o lançamento do meu livro ‘Os Leões do Norte’, hoje, às 19 horas, na Câmara de Vereadores de Caruaru. A Cidade é parceira na retransmissão do Frente a Frente na capital do Agreste. Clique aqui e acompanhe ao vivo.