Coluna do sabadão

Quatro secretários de João se afastam 

Cotadíssima para vice na chapa do prefeito João Campos PSB), que disputa à reeleição no Recife, a secretária de Infraestrutura, Marília Dantas, filiada ao MDB, está deixando o cargo no próximo dia 6, prazo final de desincompatibilização para quem ocupa cargos na gestão pública, conforme as regras eleitorais adotadas para o pleito municipal deste ano.

Mas para despistar os que estão ansiosos, de olho na vaga, especialmente petistas, os três outros auxiliares que o prefeito filiou no apagar das luzes do prazo, em abril, também irão se afastar. São eles: Felipe Matos (Planejamento), que ingressou no Republicanos, e Maíra Fischer (Finanças), filiada ao União Brasil, além do chefe de gabinete Victor Marques, que entrou no PCdoB.

Marília é a mais cotada, seguida de Victor, espécie de braço direito de João, que está filiado a um partido que integra a federação liderada pelo PT, que quer, a todo custo, estar presente na chapa, diante da possibilidade de o prefeito, se reeleito, se afastar um ano e meio depois para disputar o Governo do Estado nas eleições majoritárias de 2026.

Mas o PT pode tirar o cavalinho da chuva: as chances de o prefeito escolher um nome indicado pelo partido são próximas a zero. Diante do cenário da eleição deste ano estar casada com a de 2026, esta para governador, João já decidiu escolher um vice da sua absoluta confiança, o que vai buscar dentro da sua própria equipe entre os quatro que irão se afastar em 6 de junho.

Interlocutores do prefeito na área política acham que Marília Dantas se encaixa como uma luva ao projeto da vice: além de ser uma espécie de cria de João, toca as principais obras da gestão. Revelou-se uma excelente executiva. Conhece a fundo a gestão como ninguém, tem o seu DNA em todos os projetos e obras e é da extrema confiança do chefe.

Agendão de obras – Marília Dantas está com um calendário de obras para o prefeito entregar até o dia 6, último dia do prazo permitido por lei, em ano eleitoral, para eventos dessa natureza. A sua pasta toca um leque de obras, entre elas parques que vão ser vitrines do Governo João, como os novos parques da Tamarineira, na Zona Norte, e do Aeroclube, na Zona Sul. Pelo cronograma, muitas dessas obras serão entregues apenas a primeira etapa.

Quem tem prazo, não tem pressa – Apesar do afastamento dos quatro auxiliares em 6 de junho, João Campos só irá anunciar o seu vice no último segundo da prorrogação, porque ele segue a máxima do ex-senador Marco Maciel, que dizia que quem tem prazo não tem pressa. E se o PT pensa que pode se dar ao luxo de colocar a faca no pescoço do prefeito para anunciar antes, sob a ilusão de que abocanha a vice, está muito enganado. Pelo novo calendário eleitoral, as convenções serão em julho e antes disso o prefeito vai mantendo o mistério.

Túlio apela – Do deputado Túlio Gadelha, da federação Rede-Psol, ao comentar as declarações da deputada Dani Portela, sua concorrente na rede, de que sua pré-candidatura foi rejeitada pela federação: “Dentro do estatuto da federação, eles dão um prazo de 48 horas para cada partido recorrer sobre a divergência da deliberação. Nós recorremos 24 horas antes, mandamos um e-mail para a direção nacional. O presidente da federação nacional, Guilherme Boulos, acolheu o nosso requerimento, porque a gente precisa discutir uma candidatura competitiva, olhar a tática da federação e não é possível que o Psol lance candidatura em todas as capitais. Não me cabe decidir, cabe à federação e eu apoiarei a decisão nacional.

Missão de Raquel – Quando disse na sua fala que havia recorrido ao presidente nacional da federação Psol-Rede, Guilherme Boulos, para interferir no Recife, Túlio Gadelha só esqueceu de revelar também que quem está cumprindo essa missão é a governadora Raquel Lyra, que, coincidentemente, foi flagrada numa conversa reservada, na semana passada, com o próprio Boulos. Não é por acaso que Dani Portela e seus aliados acusam o deputado de representar uma pré-candidatura palaciana.

Baixa adesão – Pelo menos até ontem, estava extremamente baixa a adesão dos prefeitos pernambucanos para a marcha de Brasília, marcada para a próxima semana. Dos 184 municípios, apenas pouco mais de 70 haviam confirmado. Mas o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Marcelo Gouveia, prefeito de Paudalho, este número tende a subir, chegando próximo a 90, até a próxima segunda-feira.

CURTAS

DESONERAÇÃO 1 – O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu, ontem, a liminar que interrompeu a prorrogação da desoneração da folha de pagamento para 17 setores da economia e municípios. Com isso, ainda que provisoriamente, foi retomada a validade de lei aprovada pelo Congresso Nacional que estendeu o benefício.

DESONERAÇÃO 2 – A decisão de Zanin acata proposta da Advocacia-Geral da União (AGU) por uma solução consensual, mediante a suspensão da ação pelo prazo de 60 dias. Mais cedo, nesta sexta-feira (17/5), a Advocacia do Senado Federal protocolou petição em que concorda com a medida.

SALÁRIO DE R$ 133 mil – Indicada pelo governo Lula para a presidência da Petrobras, a engenheira Magda Chambriard terá um aumento substancial de salário quando assumir o comando da petrolífera. Atualmente, Magda trabalha como diretora da assessoria fiscal da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), com salário bruto mensal de R$ 13,1 mil. Já como presidente da Petrobras, a engenheira terá remuneração mensal bruta de R$ 133,1 mil, um aumento de 1.024% em relação ao salário que recebia na assembleia.

Perguntar não ofende: Espelho meu, tem alguém no Governo Lula com um salário de marajá maior do que a nova presidente da Petrobras?

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A 5ª Conferência Estadual de Meio Ambiente, realizada ao longo do dia de hoje no Recife, pelo Governo de Pernambuco, foi marcada por protestos e desorganização. O evento, no Centro de Convenções de Olinda, tinha como objetivo definir 20 propostas prioritárias para a Conferência Nacional, mas enfrentou impasses logo no início da tarde.

Participantes relataram que a não leitura do regimento interno gerou forte reação da sociedade civil, que exigia o cumprimento da formalidade antes do início dos trabalhos em grupo. O impasse evoluiu para discussões acaloradas, dividindo os presentes entre os que defendiam a continuidade das atividades e os que pediam a impugnação do processo.

Além da polêmica em torno do regimento, a falta de estrutura também gerou críticas. Participantes reclamaram da ausência de fornecimento de alimentação por parte do Estado, o que dificultou a permanência de muitos no evento.

Jaboatão - Combate Dengue

A maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira anular a eleição de sete deputados federais eleitos em 2022. O entendimento ocorre na discussão sobre as chamadas “sobras eleitorais”.

De acordo com cálculos da Academia Brasileira de Direito Eleitoral (Abradep) antes do julgamento, os deputados que perderiam o mandato seriam: Augusto Pupio (MDB-AP), Gilvan Máximo (Republicanos-DF), Lázaro Botelho (PP-TO), Lebrão (União Brasil-RO), Professora Goreth (PDT-AP), Sílvia Waiãpi (PL-AP) e Sonize Barbosa (PL-AP). As informações são do Jornal O Globo.

Com a mudança, entrariam no lugar: Aline Gurgel (Republicanos-AP), André Abdon (PP-AP), Paulo Lemos (PSOL-AP), Professora Marcivania (PCdoB-AP), Rafael Fera (Podemos-RO), Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) e Tiago Dimas (Podemos-TO).

No ano passado, o STF considerou inconstitucional uma mudança feita em 2021 nas regras das “sobras eleitorais”. Entretanto, decidiu que esse entendimento não deveria ser aplicado na eleição de 2022, o que teria como consequência a alteração de parte dos deputados que foram eleitos.

Agora, contudo, os ministros analisaram um recurso contra essa decisão, que pede para que o entendimento seja aplicado na eleição de 2022. Seis ministros votaram nesse sentido.

No ano passado, já havia sido formada uma maioria quando o recurso começou a ser analisado no plenário virtual do STF. Entretanto, houve um pedido de destaque, o que levou à análise ser retomada no plenário físico.

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O fortalecimento das relações comerciais entre Goiás e os países da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean) ganhou um novo impulso com a criação da Frente Parlamentar Brasil-Asean. O secretário de Indústria, Comércio e Serviços de Goiás, Joel Sant’Anna, destacou a importância estratégica do bloco para a economia goiana. “A Asean se consolida como o segundo maior parceiro econômico de Goiás nas exportações, ficando atrás apenas da China. Em 2024, China e Asean juntas representaram 54,13% das exportações goianas”, afirmou. O secretário ressaltou que a parceria reforça a posição do estado no comércio internacional e amplia as oportunidades para os produtores locais.

Durante o lançamento da frente, nesta quinta-feira (13), o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, enfatizou que o mercado asiático não se restringe apenas ao agronegócio, mas também pode ser uma via de intercâmbio tecnológico. “Ainda somos analógicos. Precisamos entrar na era da digitalização, da desburocratização na saúde, na educação e na infraestrutura. É por isso que é muito bom fazer parte dessa frente e colocar o Brasil na rota”, declarou. Ele também adiantou que, em 2025, um dos focos será atrair investimentos asiáticos para o setor de construção civil, com destaque para concessões de portos, aeroportos, ferrovias e rodovias.

O presidente da frente, deputado Waldemar Oliveira (Avante-PE), destacou que, em 2020, o comércio entre o Brasil e os países da Asean superou US$ 22 bilhões, um crescimento de 30% em relação aos anos anteriores. “É uma região de grande relevância para o Brasil, especialmente em termos de oportunidade para exportação de bens industriais e serviços”, pontuou. Ele defendeu a diversificação das exportações brasileiras, reduzindo a dependência de mercados tradicionais e ampliando a inserção do país no comércio global.

Atualmente, a pauta de exportações brasileiras para o bloco é dominada por produtos agrícolas, como soja, café, carne bovina e frango. No entanto, há expectativa de crescimento da participação de bens industriais e serviços nos próximos anos.

Dulino Sistema de ensino

A cada dia, a crise na saúde pública de Pernambuco se agrava. Novas denúncias enviadas ao blog evidenciam a precariedade do sistema. Após a anulação de licitações para manutenção hospitalar e a necessidade de uma compra emergencial de R$ 21 milhões em medicamentos oncológicos, a situação do Hospital Ulysses Pernambucano reforça o cenário de abandono.

Profissionais que trabalham na unidade hospitalar enviaram relatos e imagens denunciando que não há sequer lençóis para a equipe médica. “Imagina para os pacientes”, afirmou um dos técnicos, ao compartilhar fotos de colchões sem lençol, coberta ou fronha na sala de descanso dos médicos.

Mais cedo, o blog revelou, com exclusividade, que o governo Raquel Lyra anulou uma licitação da saúde devido a erros no edital, comprometendo a manutenção de três hospitais estratégicos: Hospital da Restauração, Hospital da Polícia Militar e Hospital Barão de Lucena.

Além disso, a gestão estadual precisou recorrer a uma dispensa emergencial para garantir o fornecimento de medicamentos oncológicos no Hospital dos Servidores do Estado (HSE), após sucessivas reclamações sobre a falta dos insumos.

A denúncia sobre o Hospital Ulysses Pernambucano escancara o colapso da rede estadual. Com 142 anos de existência, a unidade ainda é referência no atendimento em saúde mental.

Ipojuca No Grau

Líder do PSD no Senado, Omar Aziz (AM) criticou a fala da senadora Daniella Ribeiro que, ao anunciar em nota a saída do partido, afirmou que continuará na primeira secretaria por ser uma escolha do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). As informações são do Valor Econômico.

“Tem que ver como fica a primeira secretaria. O Davi não indica ninguém. O Davi foi indicado pelo União Brasil para ser presidente do Senado. O Davi não manda no PSD”, declarou Aziz.

Mais cedo, Daniella anunciou a saída com a justificativa de que o PSD se aproximou de Quadros do PSDB na Paraíba, que é oposição ao grupo político da senadora.

O ex-deputado federal, Pedro Cunha Lima, confirmou ao Valor que deve deixar o PSDB e assumir o comando do PSD na Paraíba.

Caruaru - IPTU 2025

Por Ryann Albuquerque
Do Blog da Folha

O deputado federal Carlos Veras (PT) considera que a filiação da governadora Raquel Lyra ao PSD fortalece a relação institucional de Pernambuco com o Governo Federal e pode influenciar seu posicionamento nas eleições de 2026. Ele destacou que o PSD integra a base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ocupando ministérios e participando das articulações políticas em Brasília.

Para Veras, esse novo cenário pode levar a uma definição mais clara da governadora sobre seu apoio à reeleição de Lula.

“Acredito que com a ida dela para um partido da base do governo, mais próximo do presidente Lula, isso se torne mais evidente. A gente quer as pessoas sendo claras, as lideranças políticas ajudando na reeleição do presidente Lula, porque sabemos que não será uma eleição simples”, afirmou em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, nesta quinta-feira (13).

Em 2022, Raquel Lyra evitou declarar apoio a Lula no segundo turno contra Jair Bolsonaro (PL). No entanto, segundo Veras, a governadora tem reconhecido as ações e os investimentos federais em Pernambuco.

“Não tenho dúvida de que o PSD estará na reeleição do presidente Lula. E queremos que Raquel Lyra também esteja, porque sabemos a diferença entre governar com Lula e governar com Bolsonaro”, completou.

O parlamentar também ressaltou que a entrada da governadora no PSD reforça os laços com o Governo Federal, que tem o pernambucano André de Paula no Ministério da Pesca e Aquicultura.

“Foi um ato importante a vinda da governadora para um partido da base do presidente Lula. Isso amplia a capacidade de diálogo e de viabilizar investimentos federais para Pernambuco”, pontuou.

Dois palanques
A filiação da governadora ao PSD também levanta a possibilidade de o PT ter dois palanques em Pernambuco nas eleições de 2026: um com o prefeito do Recife, João Campos (PSB), provável candidato ao Governo do Estado, e outro com Raquel Lyra, que deve concorrer à reeleição.

“O apoio da governadora à reeleição do presidente Lula será fundamental. Independente de quem o PT apoiar na disputa estadual, ter candidaturas ao governo comprometidas com a reeleição do presidente é importante para Pernambuco”, disse Veras.

O deputado relembrou que, em 2022, entre as cinco candidaturas ao governo, apenas a de Anderson Ferreira (PL) se posicionou contra Lula, enquanto os demais apoiaram o petista ou evitaram se posicionar claramente.

“Não teremos veto a nenhuma candidatura que defenda abertamente a reeleição do presidente Lula, porque isso é o melhor para a democracia e para os pernambucanos”, acrescentou.

Camaragibe Cidade do Trabalho

O ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF), disse que as novas regras para as emendas parlamentares, firmadas em acordo entre Executivo e Legislativo que foi homologado pela Corte, ainda está “muito longe do ideal, mas passos concretos foram dados nesses oito meses”.

O magistrado fez a declaração em audiência realizada no Supremo, na manhã de hoje, sobre processo que trata do combate às queimadas na Amazônia e no Pantanal. As informações são do portal Estadão.

Dino é relator de ações que questionam o chamado “orçamento secreto”, um esquema revelado pelo Estadão em maio de 2021, e as “emendas Pix”. No âmbito dessa ação, o ministro vem exigindo mais critérios de transparência na execução dos repasses. O Congresso ainda vai votar um projeto de lei que deve contemplar as novas regras aprovadas pelo Supremo, mas a execução das emendas já foi liberada.

“Já houve a emissão de muitas decisões judiciais e às vezes me perguntam, quando vai acabar? Vai acabar quando o processo orçamentário estiver adequado plenamente ao devido processo constitucional”, disse o ministro. “Nesse caso do orçamento secreto, o papel do Supremo foi, inclusive, de promotor de diálogo entre os Poderes”, completou.

O governo Lula e o Congresso apresentaram um plano para destravar as emendas. O documento apresenta algumas falhas admitidas pelos próprios autores que ainda não foram solucionadas. Dois pontos se destacam: o Executivo e o Legislativo prometem dizer no que será gasto o dinheiro das emendas Pix e revelar o nome dos parlamentares beneficiados pelo orçamento secreto e pelas emendas de comissão, que herdaram parte do esquema – e só depois o dinheiro cairia na conta dos Estados e municípios beneficiados.

No caso da emenda Pix, de seis em cada dez avaliações feitas pelos ministérios nessas transferências, as informações apresentadas pelos municípios não dão conta de informar o básico: no que o dinheiro foi ou será gasto, segundo relatório do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos enviado junto com o plano para o STF.

Cabo de Santo Agostinho - IPTU 2025

A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, afirmou, hoje, que o governo federal pretende enviar, na próxima semana, o projeto de lei que prevê a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil. As informações são do portal G1.

As declarações foram dadas após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Essa é a primeira visita da nova ministra, que tomou posse nesta semana, a um colega da Esplanada. Hoffmann será responsável pela articulação política do governo.

“Ontem, nós enviamos uma MP muito importante, que é do crédito consignado pro setor privado. Essa é uma pauta fundamental pra nós e fundamental pro povo brasileiro. Semana que vem nós vamos apresentar o projeto da isenção do imposto de renda até R$ 5 mil”, declarou Gleisi.

A intenção do governo é isentar renda de até R$ 5 mil da cobrança do Imposto de Renda, uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para compensar a perda de arrecadação, estimada inicialmente em R$ 35 bilhões, a equipe econômica pretende taxar quem ganha mais de R$ 50 mil por mês, o equivalente a R$ 600 mil por ano.

Segundo a área econômica, a alíquota vai aumentar progressivamente para quem recebe acima desse valor até chegar aos 10% para quem tem renda de mais de R$ 1 milhão. De acordo com o governo, hoje, a alíquota efetiva para os 1% mais ricos é de 4,2%. Já os 0,01% mais ricos pagam 1,75% de Imposto de Renda. A isenção do IR para R$ 5 mil beneficiará 32% dos trabalhadores, aqueles que ganham mais de dois salários mínimos

Segundo a ministra, o projeto será uma das prioridades do governo no Congresso, assim como a medida provisória (MP) que prevê abertura de uma modalidade de crédito consignado para profissionais do setor privado. Questionada sobre novas medidas de cortes de gastos, apontadas por economistas como necessárias para manter o arcabouço fiscal em pé pelos próximos anos, a ministra afirmou que não há projetos tramitando no Legislativo sobre o tema neste momento.

“Nós fizemos já as medidas de ajuste fiscal no final do ano que foram importantes. Se vocês acompanharam isso, teve um esforço do Congresso para fazer. Entregamos um resultado fiscal relevante esse ano (…) Agora o foco é nas medidas que eu falei e que são as prioridades da área econômica”, afirmou Gleisi Hoffmann.

Toritama - Prefeitura que faz

O Fator

Prefeito do Recife e próximo presidente nacional do PSB, João Campos fez um pedido aos correligionários de Minas Gerais: a eleição de ao menos dois candidatos a deputado federal no ano que vem. A solicitação está ligada à avaliação de que é preciso melhorar o desempenho da sigla no Estado. Em 2022, nenhum concorrente à Câmara dos Deputados pelo PSB mineiro venceu a disputa nas urnas.

Apesar da meta de Campos, lideranças do PSB em Minas, que desde 2023 é presidido pelo deputado estadual Noraldino Júnior, acreditam ser possível superar o objetivo e eleger mais de dois deputados federais. O último representante da sigla na bancada federal mineira foi Vilson da Fetaemg, entre 2019 e 2022.

As conversas de Campos com os diretórios estaduais do partido compõem o processo de transição que vai alçá-lo ao comando nacional do partido.  A eleição para oficializar o prefeito do Recife como presidente da agremiação acontecerá em junho. Ele substituirá Carlos Siqueira.

Recentemente, o PSB de Minas viveu um momento de dissonâncias internas. Noraldino foi escolhido, em fevereiro, para liderar um dos blocos tidos como de apoio ao governador Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa. Militantes do partido não concordaram com o movimento.

Belo Jarfim - Cidade Limpa

EXCLUSIVO

Depois de 27 meses de Governo, a gestão Raquel Lyra (PSD) está precisando fazer uma dispensa emergencial de R$ 21 milhões para tentar garantir o fornecimento de medicamentos oncológicos no Hospital dos Servidores do Estado (HSE). A falta deste tipo de medicamento para pacientes com câncer tem sido objeto de reclamações recorrentes dos pacientes. Sem capacidade administrativa para fazer uma licitação, o Governo disparou mais uma compra emergencial.

O valor a ser comprado sem licitação ficou em R$ 21.575.597,1020 (vinte e um milhões, quinhentos e setenta e cinco mil, quinhentos e noventa e sete reais e dez centavos). O Governo alega ser caso de “emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento”.

Realmente, segundo os servidores atendidos no HSE, a situação é de calamidade pública, mas sim pelo Governo não ter tomado providências nestes 27 meses de gestão Raquel Lyra. As empresas interessadas na dispensa emergencial estão enviando propostas até 19 de março.

“Desse modo, considerando que a saúde do usuário IASSEPE está acima de qualquer potencial dano ao erário, não há alternativa viável senão a aquisição emergencial, que no atual cenário de desabastecimento latente, não nos possibilita esperar o tempo necessário à finalização dos processos licitatórios em andamento, o que compromete a segurança à saúde e à vida dos beneficiários”, justificou o IASSEPE.

A situação é mais uma em que as licitações ficaram travadas por incapacidade administrativa da gestão Raquel Lyra. Segundo a nota técnica do Núcleo de Oncologia 62/2024, a necessidade de aquisição por dispensa emergencial “se deu em razão de diversos fatores, que resultaram em um amplo desabastecimento, tais como morosidade nos processos licitatórios, tendo em vista que foram reiniciados no primeiro semestre de 2024 e que até o momento, em sua maioria, tramitam sem previsão de conclusão”. É mais um caso em que licitações travadas na Secretaria de Administração do Estado (SAD), comandada pela poderosa Ana Maraíza de Sousa Silva, prejudica outros setores do Estado.

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A Procuradoria-geral da República (PGR) se manifestou, hoje, a favor do recebimento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros acusados de tramar um golpe de Estado no país. Ou seja, entendeu que as investigações reúnem elementos suficientes para tornar réus os denunciados por envolvimento na trama golpista, entre eles, Jair Bolsonaro, o general Walter Braga Netto e Alexandre.

A manifestação faz parte do procedimento protocolar. Após o recebimento da denúncia, o Supremo Tribunal Federal (STF) abre um período para que os denunciados apresentem suas defesas. Em seguida, envia os argumentos para análise da PGR. As informações são do portal G1.

Segundo a procuradoria, apesar da argumentação das defesas dos denunciados no chamado “núcleo crucial” do golpe, a denúncia deve ser acolhida porque atende a todos os requisitos. “A denúncia descreve de forma pormenorizada os fatos delituosos e as suas circunstâncias, explanando de forma compreensível e individualizada a conduta criminosa em tese adotada por cada um dos denunciados”, diz o documento.

A manifestação da procuradoria se refere ao núcleo de denunciados que incluem o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ex-integrantes de sua gestão:

  • Jair Bolsonaro, ex-presidente;
  • Alexandre Ramagem, ex-diretor-geral da Abin;
  • Almir Garnier Santos; ex-comandante da Marinha do Brasil;
  • Anderson Torres; ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;
  • Augusto Heleno; ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência;
  • Mauro Cid; ex-chefe da Ajudância de Ordens da Presidência;
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil.

O comitê ‘Pró Canal do Sertão Pernambucano’ participou, esta semana, de uma reunião na sede da Codevasf Petrolina, com o superintendente Edilázio Wanderley. Na ocasião, o grupo apresentou um projeto de canal que partiria da barragem de Sobradinho, em Casa Nova, até o município de Exu, no Sertão do Araripe, com 376 km de extensão. Nesta comitiva, estiveram presentes representantes dos Sertões do Araripe, São Francisco e Central.

O grupo entregou um documento ao superintendente, solicitando empenho do mesmo para que este projeto saia do papel. O primeiro passo seria o projeto executivo, que tem uma estimativa de custo de elaboração de R$ 140 milhões. A implantação do canal até o município de Exu ficaria em torno de R$ 7 bilhões, recursos do Governo Federal e a possibilidade de uma Parceria Pública Privada – PPP.