Paulista conquista Selo Ouro por destaque na alfabetização infantil

O município de Paulista foi reconhecido com o Selo Ouro do Compromisso Nacional Criança Alfabetizada (CNCA), concedido pelo Governo Federal. A premiação destaca o trabalho realizado para garantir a alfabetização das crianças nos primeiros anos escolares, resultado de iniciativas voltadas para a formação de professores, acompanhamento pedagógico e oferta de recursos didáticos que fortalecem habilidades de leitura e escrita.

A conquista reflete o esforço conjunto da rede municipal de ensino para superar desafios e promover qualidade na educação básica. O Selo Ouro do CNCA não apenas reconhece o progresso alcançado, mas também reforça a importância de políticas públicas voltadas para a alfabetização, considerada uma etapa fundamental no desenvolvimento educacional.

Por Ricco Viana
Da Folha de Pernambuco

Ao lado de personalidades da política pernambucana, o deputado federal Luciano Bivar (União) lançou, na noite passada (28), no Novotel Recife Marina, o livro “Democracia Acima de Tudo”.

O evento foi bastante prestigiado e contou com a presença do diretor Executivo da Folha de Pernambuco, Paulo Pugliesi; do diretor Operacional do jornal, José Américo Lopes Góis; do diretor do Grupo EQM, Domingos Azevedo, que representou o presidente do grupo e fundador da Folha de Pernambuco, Eduardo de Queiroz Monteiro; e do diretor do Grupo EQM, Eduardo Cunha.

A obra aborda os bastidores da política brasileira durante o período do governo Jair Bolsonaro, com reflexões sobre os impactos do mandato no regime democrático do País.

Durante o evento, Bivar classificou a gestão do ex-presidente como um risco para a democracia brasileira. “Se ele fosse reeleito, certamente implementaria uma ‘dinastia Bolsonaro’. Não tenho dúvidas disso”, afirmou.

Ao conversar com jornalistas, Luciano Bivar se disse “muito feliz” em rever amigos e apoiadores no evento. “O maior patrimônio que temos na vida é a nossa dignidade e moral. Isso é uma riqueza intangível que apenas quem construiu uma trajetória íntegra consegue preservar”, concluiu.

O evento, com longa sessão de autógrafos, reuniu diversas figuras da política pernambucana e do meio empresarial. O deputado estadual e presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes, destacou a importância do relato de Bivar. “É um registro de momentos difíceis que o Brasil enfrentou, mais graves do que muitos imaginavam”, comentou.

Paulo Pugliesi elogiou o lançamento do livro no atual contexto político. “O momento é oportuno. Li a obra e acredito que Bivar escolheu um momento ideal para lançá-la, dado o cenário atual do Brasil”, disse. Já José Américo definiu o deputado como uma figura intelectual relevante. “Bivar é um grande escritor e intelectual. Ele representa o que Pernambuco tem de melhor”, afirmou.

Entre os participantes estavam os deputados federais Ossesio Silva e Augusto Coutinho (Republicanos-PE), além de amigos e personalidades do Estado.

Obra
Publicado em parceria com a Scortecci Editora, o livro é composto por nove capítulos e conteúdos adicionais que relatam episódios desde a campanha eleitoral de Bolsonaro até os desdobramentos do fim de seu mandato. A obra busca oferecer uma visão crítica do período, com foco em temas políticos e institucionais.

No livro, o autor detalha a aliança política que possibilitou a candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência em 2018, revelando os bastidores dessa articulação. Movido pelo desejo de mudança que dominava o cenário político, Bivar relata como essa aproximação foi crucial para consolidar a vitória eleitoral do então candidato. No entanto, a relação entre os dois rapidamente se deteriorou, culminando em um rompimento devido a diferenças ideológicas e à percepção de riscos do governo ao regime democrático.

A obra também discorre sobre os esforços de Bivar para evitar a reeleição de Bolsonaro, expondo suas articulações tanto no cenário nacional quanto internacional.

Episódios envolvendo iniciativas para enfraquecer politicamente o ex-presidente são revelados, demonstrando a preocupação do deputado em preservar os princípios democráticos diante do que classificou como uma ameaça ao estado de direito.

Outro ponto abordado no livro é a repercussão das CPIs contra o governo Bolsonaro e as investigações que resultaram na inelegibilidade do ex-presidente. Bivar recorda também sua atuação em defesa da democracia após os ataques de 8 de janeiro de 2023, que danificaram as sedes dos Três Poderes em Brasília.

Autor
Natural do Recife, Luciano Bivar é bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Pernambuco e pela Faculdade Brasileira de Ciências Jurídicas do Rio de Janeiro. Possui pós-graduação pelo Institute of Financial Education da Northwestern University, nos Estados Unidos, e é membro de diversas associações voltadas para a promoção da integração entre os povos da América.

Além de sua trajetória na política, Luciano Bivar também se destaca como autor de várias obras que abordam desde análises políticas até temas culturais e filosóficos. Seu novo livro, Democracia Acima de Tudo, é o sétimo de sua carreira literária.

O blog recebeu denúncias de usuários relatando problemas no atendimento e na infraestrutura do Hospital Jaboatão Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes. Em um vídeo, uma mãe criticou a postura de uma médica que teria negligenciado informações no prontuário de sua filha, além de questionar a qualidade do atendimento prestado pela unidade de saúde. A mãe afirmou que a criança foi liberada sem medicação adequada e que, apesar de precisar de cirurgia, foi orientada a procurar um posto de saúde. “Que posto, Raquel Lyra? Porque no posto não tem”, desabafou, dirigindo-se à governadora de Pernambuco.

Outro usuário relatou a ausência de uma assistente social na unidade no momento de sua visita. “Eu vim falar com a assistente social. Olha, nem aqui ela tá”, disse, destacando a precariedade no funcionamento do hospital.

Além das falhas no atendimento, a infraestrutura também foi alvo de críticas. Um leitor do blog denunciou que, durante quedas de energia, o hospital fica às escuras devido à falta de funcionamento adequado do gerador. “O gerador que é só parcial está sem funcionar. Esse governo, a SES em especial, está muito difícil”, afirmou, referindo-se à Secretaria Estadual de Saúde.

Por Coronel RR PMPE Julierme Veras de Moura*

Na última segunda-feira, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciou a apreensão de uma grande quantidade de cocaína e um fuzil calibre .50, na cidade de Araguapaz, Goiás e embarcado em Rondonópolis (MT), o que reforça a complexidade logística das organizações criminosas. Esse perigoso armamento, estava sendo transportado em um falso caminhão de mudança, e tinha como destino a cidade do Recife. A operação expôs novamente o que venho tratando nesses artigos semanais sobre segurança pública: “o caráter nacional e transnacional do crime organizado no Brasil”.

Para quem não está familiarizado com esse tipo de armamento, o fuzil calibre ponto 50 é uma AMR (anti mateirial rifle), traduzindo para a nossa língua, seria uma arma antimaterial, com capacidade para destruir veículos, aeronaves e edificações, sendo extremamente raro em conflitos urbanos, por não ser concebido para combates corpo a corpo ou alvos humanos. A apreensão desse equipamento, além da cocaína, levanta questões preocupantes sobre o destino e o propósito de tal armamento em Pernambuco, embora a apreensão tenha ocorrido em Goiás. 

Historicamente, esse tipo de armamento não é comum entre criminosos locais. Sua chegada ao estado pode indicar um agravamento do cenário de segurança pública, com facções criminosas assumindo características de controle territorial, como se observa em estados como Rio de Janeiro e São Paulo. A última vez que um fuzil desse calibre foi utilizado em Pernambuco foi em 2017, quando o estado presenciou um dos episódios mais emblemáticos e assustadores do avanço do crime organizado no estado: o assalto à transportadora de valores BRINKS, localizado na zona Oeste do Recife. Esse episódio destacou a sofisticação e o poder de fogo das organizações criminosas envolvidas. Na ação, os criminosos utilizaram explosivos, veículos adaptados para suportar o confronto com forças de segurança, armamentos de guerra como os fuzis calibre .50 e 5.56, além de coletes à prova de balas e uniformes que imitavam os da Polícia Federal.

Diante da recente apreensão, surgem questionamentos inevitáveis: qual seria a utilização planejada para esse equipamento aqui em Recife? Seria para ações como roubos a bancos e transportadoras, uma prática que infelizmente tem se tornado recorrente e é conhecida como “Novo Cangaço”? Ou poderia ser usado em algo ainda mais extremo, como a tomada de controle de uma cidade – um fenômeno criminoso praticamente exclusivo do Brasil, onde quadrilhas invadem municípios inteiros, isolam suas populações e promovem saques coordenados? E ainda, uma indagação mais preocupante: “Existiriam aqui mais fuzis desses nas mãos das facções em Pernambuco?” 

Embora não possamos determinar com certeza a destinação desse armamento, um fato é inegável: a posse de uma arma desse porte representa uma mudança completa no status quo de uma organização criminosa. Pois se como dito, possui um enorme poder de destruição, e é uma arma projetada para atingir alvos blindados, edificações, veículos e até aeronaves, criando uma vantagem estratégica para os criminosos que a possuem.

A apreensão reflete um padrão brasileiro: a proliferação de armas ilegais provenientes de esquemas internacionais. Levantamento realizado em abril desse ano (2024), pela Subsecretaria de Inteligência da Polícia Militar do Rio de Janeiro, aponta que 90% dos fuzis apreendidos no ano de 2023, naquele estado, foram fabricados em outros países. Sendo a maioria produzida nos EUA, outra grande parte são fruto do trabalho de armeiros das organizações criminosas, que montam os fuzis a partir de peças separadas, e a outra menor parte são fuzis oriundos de Israel. O que nos leva a concluir, que as armas utilizadas pelas organizações criminosas, para realização das mais diversas modalidades de crimes, que vão desde ao tráfico de drogas, defesa do território, assaltos a bancos, entre outras, são fruto do tráfico internacional de armas, peças e munições. 

Essas armas chegam por aqui, utilizando rotas do tráfico internacional, passando por fronteiras frágeis e sistemas logísticos sofisticados. E, logicamente, só entram em registro oficial quando apreendidas pelas agências policiais. Essa realidade demonstra a necessidade de fortalecer o controle sobre fronteiras e combater a entrada de armamento pesado no país.

A apreensão dessa arma de guerra, destinada ao Recife, não deve ser vista apenas como um evento isolado, mas como um alerta para a necessidade de ações coordenadas e estratégicas para combater o crime organizado, pois demonstra uma fragilidade do sistema de segurança pública, que possibilita o avanço das organizações criminosas internacionalmente, uma manifestação de um problema estrutural que envolve a fragilidade no controle de fronteiras, o tráfico internacional de armas e a crescente sofisticação das facções criminosas no país, que demandam algumas ações como:

  • Reforço no Controle de Fronteiras, ampliando o uso de tecnologia para monitorar pontos de entrada do país, como scanners, drones e sistemas de inteligência artificial e o fortalecimento da integração entre as forças armadas, a polícia federal, as polícias estaduais e outros órgãos de segurança no patrulhamento das fronteiras; 
  • Combate ao Tráfico Internacional de Armas, estabelecendo parcerias com países fornecedores desses modelos de armas mais utilizados pelas facções, como os EUA e Israel, para rastrear e bloquear a venda de armas às organizações criminosas e intensificando a repressão a armeiros clandestinos e ao mercado paralelo (inclusive pela internet) de peças e munições; 
  • Fortalecimento da Inteligência Policial, integrando bases de dados estaduais e federais e promovendo treinamentos contínuos para policiais em análise de inteligência e combate ao crime organizado; e 
  • Modernização do Sistema de Justiça Criminal, agilizando os processos judiciais relacionados ao tráfico de armas e drogas, além dos processos relacionados a associação as facções e milícias , garantindo penas efetivas para os envolvidos em atividades de grande impacto como meio mais rápido para desarticular as lideranças do crime organizado, além de maior agilidade no bloqueio imediato de recursos provenientes das atividades criminosas, reduzindo assim, a sensação de impunidade que alimenta essas organizações.

O fuzil calibre .50, com seu poder destrutivo, não é apenas uma ferramenta de intimidação, mas também um símbolo da capacidade de articulação logística das facções. Sua entrada no estado sugere que as organizações criminosas estão expandindo sua influência em Pernambuco, adotando estratégias que mesclam violência extrema e ações de controle social, como assistência em comunidades carentes. Este último ponto é particularmente alarmante, pois demonstra que o crime organizado não apenas domina territórios, mas também disputa legitimidade com o Estado em locais onde o poder público é ausente ou insuficiente.

O caso também traz lições importantes sobre a necessidade de maior cooperação entre estados e a união de esforços em nível nacional. Pernambuco, como qualquer outro estado, não pode enfrentar sozinho a ameaça das facções com alcance nacional e internacional. A criação de sistemas integrados de dados, compartilhamento de informações entre as forças de segurança e parcerias com países vizinhos são fundamentais para um enfrentamento mais efetivo.

O caminho para enfrentar desafios tão complexos não é simples, mas teria que ser iniciado com políticas que, como já foi citado, dentre outras coisas, combinem maior monitoramento de nossas fronteiras secas, portos, aeroportos, controle fluvial e marítimo, repressão estratégica,  ações estratégicas de prevenção social para reverter o domínio territorial de determinadas localidades, além de forte investimento em tecnologia e inteligência, para com isso, o Brasil tentar barrar a expansão das ações das ORCRIM, reduzir significativamente sua influência e evitar que armamentos de guerra cheguem às mãos de facções, protegendo com isso, os estados, cidades e a população.

*Bacharel em Direito e Especialista em Gestão de Políticas de Segurança Pública/ RENAESP-SENASP

O STF (Supremo Tribunal Federal) pautou para o dia 6 de dezembro o início do julgamento de recurso do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que visa tirar Alexandre de Moraes da relatoria do caso da trama golpista de 2022.

Bolsonaro busca declarar o magistrado impedido de relatar, atuar e julgar o caso, devendo repassá-lo a outro relator. Segundo a defesa do ex-mandatário, o ministro reconheceu ser vítima dos episódios sob investigação, o que o impediria de tomar decisões por estar envolvido no inquérito.

A análise da ação ocorrerá em plenário virtual, ou seja, sem interação física entre os ministros, que depositam seus votos em sistema digital do Supremo. Um dos membros podem pedir vista —mais tempo para análise—, ou destaque, levando o caso ao plenário.

O recurso já havia sido negado em fevereiro por decisão monocrática do presidente da corte, ministro Luís Roberto Barroso. “Os fatos narrados na petição inicial não caracterizam, minimamente, as situações legais que impossibilitam o exercício da jurisdição pela autoridade arguida”, escreveu ele.

Segundo o presidente do STF, “não houve clara demonstração de qualquer das causas justificadoras de impedimento, previstas, taxativamente, na legislação de regência”.

A tendência da corte é manter o entendimento e convalidar a relatoria de Moraes no caso.

A PGR (Procuradoria-Geral da República) concordou com o entendimento de Barroso em manifestação datada de 11 de março. Afirmou que a defesa de Bolsonaro não apresentou argumentos para comprovar a tese de que Moraes estaria envolvido no inquérito.

Argumentou que a ação não possui uma vítima individualizada, já que o ataque seria às instituições, como o Poder Judiciário, e o sistema eleitoral, desacreditando-o.

“No recurso, limita-se a afirmar que ‘o Ilmo. Ministro Relator –ora autoridade arguida– se vê e assim se descreve como vítima direta das condutas investigadas’, sem observar que as condutas investigadas têm como sujeito passivo a coletividade, não uma vítima individualizada”, conclui a Procuradoria.

Da Folha de São Paulo.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) suspendeu a eleição interna que definiria a lista tríplice para a escolha do novo desembargador pelo Quinto Constitucional, anteriormente marcada para o próximo dia 9. A decisão foi tomada após a juíza federal Polyana Falcão Brito determinar a inclusão das mulheres mais votadas na lista sêxtupla organizada pela OAB-PE, apontando que o processo anterior configurava uma “reserva de vagas para homens em um contexto de histórica sobrerrepresentação masculina”.

O presidente do TJPE, desembargador Ricardo Paes Barreto, explicou que a suspensão é uma medida cautelar para evitar futuros conflitos jurídicos. “A eleição foi suspensa porque há uma decisão judicial em vigor. Vamos aguardar o trânsito em julgado para convocar a eleição com os nomes que forem definitivamente determinados”, afirmou. Barreto destacou que o caso ainda pode percorrer várias instâncias, incluindo o Supremo Tribunal Federal, devido à sua relevância constitucional.

Com a suspensão, o processo de escolha do novo desembargador segue em compasso de espera. Após a definição da lista sêxtupla, o TJPE escolherá três nomes, que serão enviados para a governadora Raquel Lyra, responsável pela nomeação final para o cargo de desembargador da corte.

O município de Bonito inaugurou sua primeira vinícola, a Tangará. A implantação do empreendimento é vista como uma oportunidade para impulsionar o desenvolvimento local, especialmente no setor de turismo rural, além de gerar empregos e movimentar a economia.

Durante a cerimônia de inauguração, o prefeito Gustavo Adolfo destacou a importância do projeto para o município e agradeceu aos investidores e à comunidade pelo apoio na sua realização. “A inauguração da nossa primeira vinícola representa o resultado do trabalho em equipe, da visão empreendedora e do compromisso com o desenvolvimento. Juntos, construímos um futuro próspero para Bonito”, afirmou. Gustavo Adolfo destacou, ainda, a importância do empreendimento, agradecendo aos investidores, colaboradores e à comunidade pela realização do projeto.

O Sextou de hoje é uma celebração à vida e à obra de Clara Nunes, uma das maiores intérpretes da música brasileira. O programa contará com a presença de Vagner Fernandes, jornalista, escritor e autor da biografia Clara Nunes – Guerreira da Utopia, que narra em detalhes a trajetória da artista. Lançada em 2007, a obra é fruto de mais de 400 horas de depoimentos e traz um mergulho profundo na vida da cantora, com imagens inéditas e relatos de quem conviveu com ela.

Vagner Fernandes compartilhará curiosidades sobre o processo de pesquisa que deu origem ao livro, abordará o pioneirismo de Clara, sua transformação do bolero ao samba e o impacto de sucessos como “O Mar Serenou”, “Conto de Areia” e “Você Passa, Eu Acho Graça” na música brasileira.

Além do talento musical, Clara foi uma mulher à frente de seu tempo. Primeira artista feminina a vender mais de 100 mil discos no Brasil, ela marcou história tanto pela qualidade vocal quanto por sua conexão com os ritmos africanos e o samba. Vagner também falará sobre as polêmicas e boatos que cercaram a morte precoce da cantora, aos 40 anos, em decorrência de complicações cirúrgica.

O programa irá ao ar das 18 às 19 horas, pela Rede Nordeste de Rádio, formada por 48 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife. Se você deseja ouvir pela internet, clique no link do Frente a Frente em destaque acima ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.

A juíza federal Polyana Falcão Brito determinou que a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Pernambuco (OAB-PE) inclua as mulheres mais votadas na lista sêxtupla destinada à escolha de desembargador pelo Quinto Constitucional. A magistrada criticou o processo conduzido pela entidade, afirmando que este criou “ação afirmativa de reserva de vagas para homens dentro de um procedimento destinado ao provimento de cargo público de um órgão onde o grupo dos homens já está ampla e historicamente sobrerrepresentado.”

Além disso, a decisão ordena que o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) desconsidere a lista enviada anteriormente pela OAB-PE e suspenda quaisquer atos subsequentes relacionados à formação da lista tríplice. A juíza também determinou a inclusão do Estado de Pernambuco no polo passivo da ação popular, permitindo que o governo estadual, caso reconheça a irregularidade apontada, possa aderir ao polo ativo junto aos autores do processo.

A cidade do Recife foi eleita, por unanimidade, para liderar a Rede Brasileira de Urbanismo em Áreas Centrais. A chefe do Gabinete do Centro, Ana Paula Vilaça, vai representar a capital pernambucana. A Rede deve propor políticas urbanas, sociais e econômicas para a melhoria da qualidade dos centros urbanos no país. O mandato tem duração de um ano e possibilidade de renovação pelo mesmo período.

Integram a rede nove capitais brasileiras: Belo Horizonte-MG, Campo Grande-MS, Manaus-AM, Porto Alegre-RS, Recife-PE, Rio de Janeiro-RJ, São Luís-MA, São Paulo-SP e Salvador-BA.

A posse aconteceu durante a Semana de Urbanismo, realizada em parceria entre a própria Rede e a Frente Parlamentar pelos Centros Urbanos, com apoio dos Ministérios das Cidades, do Empreendedorismo, da ONU-Habitat, da Universidade de Brasília (UnB) e do Comunitas.

Na ocasião, também foi lançada a Cartilha de Boas Práticas da Rede Brasileira de Urbanismo em Áreas Centrais, cujo conteúdo resulta de um trabalho colaborativo e representa o compromisso das cidades em impulsionar o desenvolvimento, a reabilitação e a preservação dos centros.

De acordo com a diretora eleita da Rede, Ana Paula Vilaça, a criação da cartilha é fruto da parceria estratégica com a Frente Parlamentar pelos Centros Urbanos, cujo apoio é essencial para fortalecer o propósito de promover a reabilitação e revitalização desses territórios.

“A Cartilha de Boas Práticas representa um marco importante neste caminho, e esperamos que inspire e oriente iniciativas em muitas outras cidades do Brasil, promovendo a melhoria da qualidade de vida e a sustentabilidade nos centros urbanos do país”, afirmou.

No documento, as ações do Programa Recentro ganharam destaque como modelo a ser seguido, a exemplo da Lei do Recentro, que estabelece incentivos fiscais para quem deseja investir nos bairros situados na área central.

Da CBN Recife.