SDS garantiu um segundo turno tranquilo nas disputas de Olinda e Paulista

Mais de 1.200 profissionais da segurança ficaram concentrados nos dois municípios, garantindo o direito de ir e vir do cidadão e o combate aos crimes eleitorais. Dezenas de drones colaboraram com o acompanhamento em tempo real realizado no CICCE, de onde foi coordenado o policiamento nas ruas. A Operação Eleições 2024, iniciou em agosto e finaliza nesta segunda-feira (28). Nos dois turnos foram criados 40.203 postos de trabalho e realizado um investimento de R$ 7.236.540,00

A Secretaria de Defesa Social (SDS), contando com o apoio das operativas e das forças amigas, garantiu um segundo turno tranquilo durante a Operação Eleições 2024. Neste domingo (27), foram registradas um total de oito ocorrências nos dois municípios que tiveram disputa: Olinda e Paulista. Os crimes cometidos foram de propaganda ilegal, uso de bandeira, lesão corporal, boca de urna e foto dentro da cabine eleitoral. Também houve uma prisão em flagrante por transporte irregular de eleitor, em Paulista. As forças de segurança apreenderam tanto o veículo como os materiais de campanha.

O chamado “Dia D” contou com 1.252 profissionais de segurança mobilizados nos dois municípios e dezenas de drones transmitindo imagens em tempo real para o Centro Integrado de Comando e Controle do Estado (CICCE). Do local, representantes dos órgãos envolvidos na Operação Eleições 2024 coordenaram o policiamento nas ruas, garantindo uma supervisão eficiente e em tempo real.

“Assim como no primeiro turno, tivemos um segundo turno bastante tranquilo. Hoje concluímos mais uma etapa do grande esforço operacional que foi a Operação Eleições 2024. A partir de um trabalho integrado, conseguimos assegurar o direito ao amplo exercício da democracia, nas duas etapas do processo eleitoral”, avaliou a secretária-executiva da SDS, Dominique de Castro Oliveira.

Juntos, os dois municípios somam 535.509 eleitores e mais de 180 locais de votação. Todo o planejamento operacional foi realizado em cima dessa base de dados fornecida pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). As ações de policiamento do segundo turno da Operação Eleições 2024 iniciou no dia 07/10, após o encerramento do 1º turno.

BALANÇO 

A Operação Eleições 2024 é um dos maiores eventos do calendário da SDS, devido à sua complexidade, planejamento operacional e mobilização do efetivo. A programação do esquema de segurança, juntamente com as forças amigas e órgãos envolvidos, iniciou no primeiro semestre do ano e a Operação foi ativada no dia 16 de agosto.

No total, foram criados 40.203 postos de trabalho temporários, sendo 37.491 no primeiro turno e 2.712 no segundo turno. O investimento total foi de R$ 7.236.540,00. A Operação contou com o apoio das polícias Militar, Civil, Científica, Federal e Rodoviária Federal; Corpo de Bombeiros; Defesa Civil; Tribunal Regional Eleitoral; Agência Brasileira de Inteligência; entre outros órgãos parceiros. A Operação Eleições 2024 finaliza às 7h da segunda-feira (28), após finalizar todo o processo de votação, apuração e comemoração nas ruas. Durante todo o período eleitoral, englobando o primeiro e segundo turno, as forças públicas de segurança garantiram o direito de voto para todos os pernambucanos.

Com o final do segundo turno realizado neste domingo, 27, as eleições municipais de 2024 se encerram com o balanço de apenas duas mulheres eleitas nas 26 capitais brasileiras. Nenhuma havia sido eleita no primeiro turno e, no segundo, sete estavam na disputa.

Destas, só Campo Grande (MS) e Aracaju (SE) elegeram mulheres – as primeiras a serem eleitas em ao menos 20 anos nessas cidades, segundo levantamento feito anteriormente pelo Terra. Na primeira, inclusive, a disputa do segundo turno foi inteiramente feminina, com as candidatas Adriane Lopes (PP) e Rose Modesto (União).

Com 100% dos votos apurados, Adriane teve 51,45% e vai permanecer no cargo que ocupa desde 2022, quando Marcos Trad (PSD), de quem era vice, renunciou para tentar o governo do estado.

Já em Aracaju, que nunca antes teve uma prefeita mulher, Emilia Correa (PL) teve 57,46% dos votos contra 42,54% de Luiz Roberto (PDT).

Confira abaixo as capitais em que mulheres disputavam e os percentuais de voto:

Porto Velho (RO): Léo (Podemos), 56,18% x Mariana Carvalho (União), 43,82%;
Palmas (TO): Eduardo Siqueira (Podemos), 53,03% x Janad Valcari (PL), 46,97%;
Natal (RN): Paulinho Freire (União) 55,34% x Natália Bonavides (PT), 44,66%;
Aracaju (SE): Emilia Correa (PL), 57,46% x Luiz Roberto (PDT), 42,54%;
Campo Grande (MS): Adriane Lopes (PP), 51,45% x Rose Modesto (União), 48,55%;
Curitiba (PR): Eduardo Pimentel (PSD), 57,64% x Cristina Graeml (PMB), 42,36%;
Porto Alegre (RS): Sebastião Melo (MDB), 61,53% x Maria do Rosário (PT), 38,47%.

Do Terra.

O prefeito reeleito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), comemorou na noite deste domingo (27) a vitória nas urnas neste segundo turno. Nunes agradeceu à mulher, Regina, e ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

“Eu agradeço ao líder maior, sem o qual nós não teríamos essa vitória. Meu amigo, que me deu a mão na hora mais difícil”, disse sobre Tarcísio.

“Eu tenho certeza que os próximos quatro anos serão os melhores quatro anos da história de São Paulo”, afirmou no evento no Clube Banespa, na zona sul da capital paulista.

Nunes declarou que governará “para todos”, deixando as diferenças para trás. “O equilíbrio venceu todos os extremismos.”

O prefeito também relembrou Bruno Covas, ex-prefeito de São Paulo que morreu de câncer em 2021. Nunes era vice de Covas.

Do Correio Braziliense.

Dos 20 prefeitos candidatos nas 26 capitais brasileiras, 16 tiveram sucesso e foram reeleitos nas Eleições Municipais de 2024. O número leva em conta os resultados do primeiro turno, realizado em 6 de outubro, e os do segundo turno, realizado neste domingo (27/10).

Dez dos 16 vitoriosos foram reeleitos já em primeiro turno, ao obterem 50% mais um dos votos válidos. Já seis prefeitos buscando a reeleição avançaram para o segundo turno e tiveram sucesso neste domingo. Pela regra eleitoral, todas as capitais poderiam ter segundo turno, pois possuem mais de 200 mil eleitores.

Foram reeleitos os seguintes prefeitos de capitais:

  1. Eduardo Paes (PSD) no Rio de Janeiro, Rio de Janeiro;
  2. Lorenzo Pazolini (Republicanos) em Vitória, Espírito Santo;
  3. João Campos (PSB) no Recife, Pernambuco;
  4. Bruno Reis (União Brasil) em Salvador, Bahia;
  5. João Henrique Caldas, o JHC (PL), em Maceió, Alagoas;
  6. Eduardo Braide (PSD) em São Luís, Maranhão;
  7. Dr. Furlan (MDB) em Macapá, Amapá;
  8. Arthur Henrique (MDB) em Boa Vista, Roraima;
  9. Tião Bocalom (PL) em Rio Branco, Acre;
  10. Topázio Neto (PSD) em Florianópolis, Santa Catarina;
  11. David Almeida (Avante) em Manaus, Amazonas;
  12. Cícero Lucena (PP) em João Pessoa, Paraíba;
  13. Adriane Lopes (PP) em Campo Grande (MS);
  14. Sebastião Melo (MDB) em Porto Alegre (RS);
  15. Fuad Noman (PSD) em Belo Horizonte (BH); e
  16. Ricardo Nunes (MDB) em São Paulo, São Paulo.

Não reeleitos
Houve quatro prefeitos de capitais que não tiveram sucesso já em primeiro turno. Eleitos em 2020, José Sarto (PDT), prefeito de Fortaleza (CE), e Edmilson Rodrigues (PSol), em Belém (PA), ficaram em terceiro lugar na disputa. Sarto teve 11,75% dos votos e Edmilson, 9,78%.

Também não conseguiu se eleger Rogério Cruz (Solidariedade), que foi eleito vice em 2020 em Goiânia e assumiu o mandato em 2021, após o falecimento do prefeito eleito Maguito Vilela (MDB), que morreu em decorrência da Covid. Na disputa deste ano, Rogério ficou em sexto lugar no primeiro turno, com 3,14% dos votos.

A quarta capital onde o prefeito não se reelegeu foi Teresina (PI). Na capital piauiense, o atual prefeito, Dr. Pessoa (PRD), acabou a disputa em terceiro lugar, com apenas 2,20% dos votos válidos. O vencedor da eleição foi Silvio Mendes (União), eleito no primeiro turno com 52,19%. Mendes já havia chefiado Teresina anteriormente, de 2005 a 2010.

Do Metrópoles.

Rodrigo Neves (PDT) foi eleito prefeito de Niterói, no Rio de Janeiro, com 57,20% dos votos, totalizando 156.067 votos. O apoio do atual prefeito e do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), foi crucial para sua vitória. A campanha de Neves destacou-se pela formação de alianças políticas significativas. Carlos Jordy (PL) ficou em segundo, com 42,80% dos votos válidos.

Por Vitória Floro

Durante a disputa contra Vinicius Castello (PT), Mirella Almeida (PSD) recebeu o apoio da governadora do estado, Raquel Lyra (PSDB), que classificou a vitória da aliada como uma representação da força da mulher e da vontade do povo.

“A vontade do povo foi feita e o povo decidiu ter uma mulher arretada à frente da prefeitura, que tem história e que sabe o que quer, que está junto com o povo”, destacou. Assista:

Na cidade de Pelotas (RS), a eleição para prefeito resultou em vitória de Marroni, do Partido dos Trabalhadores (PT). O candidato petista obteve 87.737 votos, correspondendo a 50,36% dos votos válidos. Seu adversário, o bolsonarista Marciano Perondi (PL), ficou com 49,64%, 86.474 votos, em números absolutos.

Fuad Noman (PSD) foi reeleito prefeito de Belo Horizonte (MG) neste domingo, 27, com 53,76% dos votos válidos. Ele derrotou Bruno Engler (PL), que teve 46,24%, na disputa de segundo turno.

Fuad Jorge Noman Filho tem 76 anos e nasceu em Belo Horizonte. Graduado em economia, ingressou no poder público como secretário-executivo da Casa Civil, no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1996. Foi secretário estadual de Transporte e Obras de Minas Gerais nas gestões dos tucanos Aécio Neves e Antônio Anastasia e, em 2017, assumiu a Secretaria da Fazenda da capital mineira.

Chefe da Fazenda durante o primeiro mandato de Alexandre Kalil (PSD), até 2020, disputou a eleição como vice do incumbente, reeleito ainda em primeiro turno. Assumiu a prefeitura em março de 2022, quando o titular deixou o cargo para se candidatar ao governo do estado — foi derrotado por Romeu Zema (Novo) — e, desde então, trocou secretários e deu novo rumo à gestão.

Diagnosticado com câncer, decidiu concorrer à reeleição e enfrentou um início difícil de campanha, com Kalil apoiando Mauro Tramonte (Republicanos, derrotado no primeiro turno), e abrindo críticas ao sucessor. Se recuperou na corrida ao se associar à centro-esquerda e encampar uma forte campanha de “voto útil” ainda na primeira eleição, diante da fragilidade das candidaturas de PT e PDT na cidade.

Em 6 de outubro, recebeu 26,47% dos votos válidos e ficou em segundo lugar, em desvantagem de 99 mil votos para Engler, que teve 34,48%. No embate direto, fez acenos ao centro e adotou como estratégia associar o oponente ao extremismo político. Com a vitória, é o segundo prefeito eleito depois de terminar o primeiro turno atrás.

Da Revista Istoé.