A construtora Carrilho, responsável pelo edifício Botanik Torre Flora, que está em construção no bairro da Torre, na Zona Oeste do Recife, atingido por um forte incêndio na noite de quinta-feira (28), buscou, no dia seguinte ao ocorrido, tranquilizar moradores do entorno e também os seus clientes, em especial aqueles que já compraram imóveis do empreendimento, quanto a volta da normalidade e afirmou que a obra não tem risco de desabamento.
O incêndio chamou a atenção da população e ainda não teve a possível causa informada pelos responsáveis pela análise. Ninguém ficou ferido por conta dele. As informações são da Folha de Pernambuco.
Em nota divulgada na sexta-feira (29), a construtora destacou que uma de suas equipes técnicas, conjuntamente com especialistas em obras e segurança na construção civil – a cargo das empresas Tecomat e Engest -, além da Defesa Civil do Recife, realizaram uma vistoria no empreendimento e “patentearam a integridade da obra e a não existência de risco de desabamento ou alguma complicação na estrutura”.
Segundo a empresa, o prédio em construção segue com a previsão de entrega mantida para janeiro de 2026.
Medidas
“A empresa informa ainda que honrará com os prazos contratuais de entrega da obra e reforça o seu compromisso com a excelência dos seus serviços”, salientou a Carrilho.
Além disso, a construtora pontuou que, por recomendação dos órgãos responsáveis, está retirando as bandejas de proteção dos andares superiores para que a normalidade do entorno seja estabelecida.
“Registra, por oportuno, haver preservado o estado de coisas visando propiciar vistoria pelo Instituto de Criminalística (IC), com a brevidade que o caso reclama, de modo a que restem identificadas as causas do incêndio”, acrescentou a construtora. A Carrilho também reforçou que está mantendo contato direto com os seus clientes para sanar dúvidas sobre o incidente.
Vistoria técnica
Como explicado na nota, uma comitiva com membros da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros e engenheiros da Carrilho realizou uma vistoria técnica no prédio na manhã de sexta-feira. O trabalho dos órgãos responsáveis começou por volta das 8h e analisou as questões relativas a possíveis riscos que tenham surgido por causa do forte incêndio.
“A gente está verificando a parte estrutural com o pessoal da empresa responsável pela construção do prédio. Depois da avaliação, vamos sentar com todos os responsáveis para dar seu olhar clínico para tentar restabelecer a normalidade o mais rápido possível”, disse o secretário executivo de Defesa Civil do Recife, coronel Cássio Sinomar.
No final da tarde de sexta, a Carrilho emitiu uma nota afirmando que em menos de 24 horas após o incidente, todo o entorno do empreendimento tinha sido liberado pela Defesa Civil. “A construtora atendeu a todas as orientações das autoridades competentes visando restabelecer a normalidade no entorno do edifício”, reiterou.
Energia elétrica
Ainda no final da manhã da sexta-feira também, a Neoenergia Pernambuco restabeleceu o fornecimento de energia elétrica no entorno do prédio atingido pelo incêndio. Apenas o empreendimento Botanik Torre Flora permaneceu com a rede desligada.
“A Neoenergia Pernambuco informa que, após liberação do Corpo de Bombeiros, promoveu a normalização do fornecimento de energia elétrica nas imediações do edifício em construção que sofreu um incêndio, na quinta-feira à noite, no bairro da Torre, no Recife. Apenas o próprio prédio onde ocorreu o acidente permanece desligado”, disse a empresa em nota.
O fornecimento de energia foi suspenso logo após o início do incêndio pela própria distribuidora para evitar que os destroços que caíram do prédio e as faíscas geradas pelo fogo não causassem maiores prejuízos à rede elétrica e aos moradores das proximidades.
O golpe militar de 31 de março de 1964 completa, hoje, 60 anos. Muitos políticos aproveitam a data para relembrar a época. Um desses políticos sou eu que, na época, mesmo antes da maior idade, 18 anos, já funcionário público federal, telegrafista da Rede Ferroviária Federal e, depois, como contador, advogado e parlamentar, ajudei no combate ao golpe e no retorno da democracia.
Hoje, 60 anos depois desse terrível golpe, é preciso que todos os Patriotas relembrem os fatos do passado, como uma forma de evitar que eles voltem a acontecer no futuro, como poderia ter ocorrido no dia 08 de janeiro de 2023, se não fosse o “não querer” das Forças Armadas e as ações dos Três Poderes: Executivo, Legislativo e Judiciário.
Um dos fatores positivos do Golpe de 64 foi a marca na história do país para que ninguém esqueça e isso nunca mais aconteça. Não estamos comemorando, mas relembrando o que fizeram, por exemplo, com o histórico político e amigo, Miguel Arraes de Alencar e tantos outros que lutaram e lutam por um Brasil democrático.
Outras coisas ruins para o Brasil e para os brasileiros foram: a censura à imprensa, a intervenção nos sindicatos e organizações estudantis e, principalmente, a corrupção. Naquela época, os corruptos agiam livremente, já que ninguém podia denunciar.
Defendi, na ditadura, como cidadão, servidor público, sindicalista e parlamentar, juntamente com Lula, Marcos Freire, Jarbas Vasconcelos e tantos outros patriotas, os valores da democracia, destacando a importância de uma nova Constituição Federal, que ajudei a instituí-la, como Constituinte, em 1988.
O grande pacto político contra a ditadura culminou com a Constituição de 1988. Este pacto estava cravado sobre duas prioridades: a democracia e a diminuição das desigualdades sociais. A Constituição Federal de 1988 é a mais democrática que o Brasil já teve, tanto pela participação popular, quanto por seu conteúdo. A participação direta do povo, na elaboração desta Carta Magna, marcou seu caráter cidadão.
O irlandês Richard Morgan tem 93 anos, mas seu organismo se assemelha a um homem de 30 anos. Com 80% de músculos e apenas 15% de gordura corporal, o idoso passou a ser estudado por pesquisadores na tentativa de desvendar os segredos da longevidade.
O regime de treino, a dieta e os hábitos gerais de saúde de Morgan foram descritos no Journal of Applied Physiology. Um fato chama atenção: ele nunca praticou exercícios físicos quando jovem, um dos requisitos para manter a boa forma.
Na verdade, a rotina fitness do ex-fabricante de baterias e padeiro só começou aos 73 anos. O primeiro hábito adotado por ele é o treino contínuo. São pelo menos 40 minutos de exercícios todos os dias. Em 20 anos, ele já remou o equivalente a quase 10 voltas completas ao redor do mundo e venceu quatro campeonatos mundiais de remo.
Richard começa o dia com uma remada de 30 quilômetros, segue para a musculação para melhorar a força e combina outros treinos de alta e baixa intensidade.
Treinos e dieta
O segundo hábito para se manter jovem é essa alternância de treinos, compostos por diferentes intensidades, que ajudam a melhorar a resistência. Segundo o New York Post, cerca de 70% dos treinos realizados por Morgan são fáceis, 20% são descritos como “difíceis, mas toleráveis”, e apenas 10% exigem esforço máximo.
O terceiro hábito é a musculação, incluindo o uso de halteres e flexões duas ou três vezes por semana. O quarto e último ponto para permanecer saudável nessa fase da vida, segundo Morgan, é seguir uma dieta rica em proteínas, nutriente essencial para quem busca construir massa muscular.
As atividades cardíaca, pulmonar e muscular de Richard foram avaliadas por pesquisadores da Universidade de Limerick, enquanto ele remava. Os detalhes publicados no Journal of Applied Physiology mostram que seu pulso atingiu pico de 153 batimentos por minuto, ultrapassando a frequência cardíaca máxima prevista para sua idade e ficando entre os mais altos registros para indivíduos na faixa dos 90 anos, “indicando um coração muito forte”.
O caso de Richard reitera outros estudos sobre a importância da atividade física para uma boa qualidade de vida. Um estudo de 2022, publicado na revista Circulation, concluiu que indivíduos que participaram de atividades físicas entre 75 e 149 minutos por semana tinham um risco 19% menor de morte por qualquer causa. Pessoas que treinaram entre 150 e 299 minutos por semana apresentaram risco até 23% menor.
Uma pesquisa Datafolha divulgada neste domingo (31) aponta que 59% dos brasileiros aprovam o veto de Lula (PT) a eventos sobre os 60 anos do golpe militar em ministérios. Para 33%, o presidente agiu mal, enquanto 8% não souberam responder.
Trata-se de uma tentativa de Lula de insistir no caminho da pacificação com as Forças Armadas. Em 28 de fevereiro, o petista afirmou que não deseja “remoer o passado”. As informações são do Poder360.
“Vou tratar (os 60 anos) da forma mais tranquila possível. Estou mais preocupado com o golpe de janeiro de 2023 do que com o de 64″, disse, em entrevista à RedeTV. “Isso fez parte da história, já causou sofrimento, o povo já reconquistou o direito democrático. Os militares hoje no poder eram crianças naquele tempo. Alguns nem eram nascidos.”
“O que eu não posso é não saber tocar a história para frente. Eu não vou ficar remoendo e eu vou tentar tocar este País para frente”, completou. Organizações de defesa dos direitos humanos, por outro lado, defendem manifestações institucionais do governo em repúdio ao golpe que arrancou João Goulart da Presidência e fez o Brasil mergulhar em uma ditadura da qual só sairia 21 anos depois.
Segundo a pesquisa Datafolha, entre aqueles que se dizem muito ou um pouco petistas, 77% acham que Lula agiu bem, ante 19% que discordam da decisão. Já entre os bolsonaristas, os índices são de 42% e 49%, respectivamente. Jair Bolsonaro (PL) é um entusiasta do golpe de 1964 e da ditadura.
A maior aprovação ao veto de Lula (66%) está entre os brasileiros com menor instrução. Entre os evangélicos, 52% concordam e 38% discordam da determinação do presidente.
O Datafolha ouviu 2.002 pessoas entre 19 e 20 de março, em 147 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais.
Símbolo de resistência cultural e único cinema de rua em plena atividade no Sertão de Pernambuco, o Cine São José, em Afogados da Ingazeira, acaba de ter aprovado um projeto que irá renovar sua estrutura. Através da Lei Paulo Gustavo, o espaço receberá R$ 300 mil para a troca de cadeiras e tela, modernizando a sala e garantindo sua continuidade como um importante centro cultural da região.
A iniciativa partiu da Fundação Cultural Senhor Bom Jesus dos Remédios, mantenedora do Cine São José, da Rádio Pajeú e do Museu do Rádio. O projeto foi elaborado por Bruna Tavares, Willian Tenório e Pajeú Filmes, e contou com o apoio da Secretaria de Cultura de Pernambuco.
“O Cine São José é o ‘São Luiz do Sertão’”, afirma Nill Júnior, diretor da Rádio Pajeú e entusiasta da preservação do cinema. “É um espaço de resistência cultural que precisa ser preservado para as futuras gerações.”
Nill destaca que a conquista dos recursos é resultado de um esforço conjunto. “Agradeço à sensibilidade da governadora Raquel Lyra, da secretária de Cultura Cacau de Paula e do meu amigo Mário Viana Filho, pela compreensão do papel do Cine São José na história dessa região”, diz.
Ele também reconhece o empenho dos guardiões do cinema Carrinho de Lica, Evanildo Mariano, Marcos Antonio, Zé Arlindo e Augusto Martins, e de outros nomes como Sandrinho Palmeira, Edygar Xavier, Waldemar Borges, Daniel Valadares, Rodrigo Novaes, Marília Acioly e Janaína da Fundarpe.
“Manter um cinema de rua sem apoio para o custeio não é fácil”, ressalta Nill. “Por isso, esse apoio da Lei Paulo Gustavo é fundamental para a preservação do Cine São José e de sua história de 81 anos.”
Com a revitalização da sala, o Cine São José se consolida como um importante polo cultural do Sertão pernambucano, garantindo o acesso da população à sétima arte e preservando um patrimônio histórico e cultural da região.
Sobre o Cine São José
Inaugurado em 1942, o Cine São José é o único cinema de rua em atividade no Sertão de Pernambuco. Desde sua fundação, o cinema se tornou um importante centro cultural da região, exibindo filmes, promovendo eventos e preservando a memória da sétima arte.
Em 2003, o Cine São José foi reinaugurado após uma ampla reforma. Desde então, a sala vem se adaptando aos novos tempos, com a instalação de equipamentos digitais e a realização de mostras e festivais de cinema.
Sobre a Lei Paulo Gustavo
A Lei Paulo Gustavo (Lei nº 14.150/2021) foi criada para homenagear o ator Paulo Gustavo, vítima da Covid-19 em 2021. A lei destina R$ 3,86 bilhões para ações emergenciais no setor cultural, incluindo o apoio a projetos de infraestrutura, produção, difusão e formação artística e cultural.
A corridinha diária de 8 km, hoje, foi em Porto de Galinhas, onde dei uma relaxada no feriado da Páscoa. Escolhi e indico o Resort Marulhos. Muito bom! Boas acomodações, excelente parque aquático e atendimento top.
A semana que se inicia promete. É a reta final para o troca-troca de partido para as eleições municipais. A chamada janela partidária, casuísmo que permite a mudança de partido para vereador de mandato, acaba no próximo dia 6.
Em função disso, senadores e deputados se deram ao luxo de não irem trabalhar em Brasília, permanecendo em suas bases ao longo de toda a semana. Na verdade, um recesso branco, sem nenhum desconto nos salários dos nobres parlamentares.
O golpe cívico-militar de 1964 completa 60 anos neste domingo (31). Ao contrário do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que não reconhecia a ruptura democrática e comemorava a data, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu ignorar essa efeméride.
A ditadura durou 21 anos, terminando em março de 1985, quando José Sarney tomou posse. Era vice de Tancredo Neves (1910-1985), que morreu antes de assumir.
Durante o governo de Bolsonaro, o dia 31 de março foi comemorado pelas Forças Armadas. Segundo o porta-voz à época, Otávio do Rêgo Barros, o ex-presidente não considerava a data como um golpe.
“O presidente não considera 31 de março de 1964 como um golpe militar. Ele considera que a sociedade, reunida e percebendo o perigo que o país estava vivenciando naquele momento, juntou-se, civis e militares, e nós conseguimos recuperar e recolocar o nosso país em um rumo que, salvo o melhor juízo, se isso não tivesse ocorrido, hoje nós estaríamos tendo algum tipo de governo aqui que não seria bom para ninguém”, declarou.
No começo da gestão bolsonarista, o caso foi parar na justiça. A juíza federal Ivani Silva da Luz determinou que a União se abstivesse de fazer comemorações pelo golpe militar, com multa em caso do descumprimento da decisão.
Em resposta, Bolsonaro passou a tratar o tema como “revolução”, e disse que não era preciso comemorar, mas “rememorar” a data. “Rever o que está errado, certo e usar isso para o bem do Brasil”, disse na ocasião.
O TRF1 (Tribunal Regional da 1ª Região), entretanto, derrubou naquele mesmo ano a liminar – decisão provisória – que proibia o governo de realizar eventos alusivos ao golpe de 1964. Tudo a pedido da AGU (Advocacia Geral da União).
O Palácio do Planalto, então, divulgou um vídeo institucional defendendo o golpe militar. “O Exército nos salvou. O Exército nos salvou. Não há como negar e tudo isso aconteceu num dia como o de hoje. O 31 de março. Não dá para mudar a história”, diz a peça.
No ano seguinte, 2020, em conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, Bolsonaro classificou o 31 de março como “o grande dia da liberdade”.
Naquele ano, o senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) prestou homenagem ao golpe em sua conta no X (ex-Twitter). Disse que as Forças Armadas assumiram o poder para enfrentar a subversão e fizeram reformas que “desenvolveram o Brasil”.
Sob Lula, o movimento é o contrário. O Ministério da Defesa e as Forças Armadas decidiram ignorar o aniversário de 60 anos do golpe militar de 1964, assim como o resto do governo. Além de não haver nenhum evento em alusão à data, as instituições militares não farão sequer postagens sobre o tema.
Segundo apurou o Poder360, os militares veem com bons olhos a discrição com que o governo petista tratará o tema em 2024. Seria mais um passo de Lula na direção de melhorar sua relação com a caserna.
Enquanto isso, em 2021, Bolsonaro contou com uma vitória na justiça para realizar comemorações alusivas ao regime autoritário.
O então ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, chegou a dizer ser preciso comemorar o golpe de Estado de 1964 como um movimento que permitiu “pacificar o país”. A declaração constava no texto “Ordem do Dia Alusiva ao 31 de Março de 1964”, publicado no site do Ministério da Defesa.
Em 2022, ano de eleição presidencial, Bolsonaro manteve o tom. No aniversário de 58 anos da data, em cerimônia no Planalto, chamou o golpe de “mentira”.
“Hoje é 31 de março. O que aconteceu nesse dia? Nada? A história registra nenhum presidente perdendo seu mandato nesse dia. Por que a mentira? A quem ela se presta? O Congresso Nacional, em 2 de abril, votou pela vacância de João Goulart, com voto inclusive de Ulysses Guimarães. Quem assumiu o governo nesse dia não foi militar, foi o presidente da Câmara. Por que omitir isso?”.
Assim como em 2021, o Ministério da Defesa publicou naquele ano uma ordem do dia em alusão ao golpe. O texto, assinado por Braga Netto, classificava a data como “marco histórico da evolução política brasileira, pois refletiu os anseios e as aspirações da população da época”. A publicação foi duramente criticada pela oposição a Bolsonaro.
Governo Lula
Com o fim da ditadura, a Ordem do Dia de celebração ao golpe – mensagem comemorativa sobre o tema– foi lida em quartéis até 1995, quando o então presidente FHC (Fernando Henrique Cardoso) removeu o texto oficialmente. Durante os primeiros governos de Lula, a ordem foi lida em 2003, 2004 e 2005. No governo de Dilma Rousseff (PT), a mensagem não foi promulgada.
Já no 1º ano de gestão do 3º mandato de Lula, em 2023, a memória da data foi abordada de outra maneira. Sob o comando do general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, o Exército Brasileiro decidiu não comemorar o aniversário do golpe militar.
Apesar disso, o Clube Militar do Rio de Janeiro chegou a realizar um almoço em celebração da data: “59 anos do Movimento Democrático em 31 de março 1964”. Lia-se no site oficial da instituição.
Se Bolsonaro foi criticado diversas vezes por classificar o período como “revolução”, Lula usou a mesma referência para falar do regime autoritário.
“Vai ser a 1ª reforma tributária votada no regime democrático. A última reforma tributária nossa foi depois da revolução de 64”, disse o petista ao ser perguntado sobre a aprovação da reforma no Congresso. A declaração foi em entrevista à Rádio Gaúcha em junho de 2023.
Ao final do 1º ano do mandato de Lula, a Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT, anunciou que promoveria diversos eventos para lembrar os 60 anos do golpe militar de 1964. O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania também disse que realizaria iniciativas pela preservação da memória, da verdade e da luta pela democracia e justiça social.
O presidente Lula, entretanto, mandou o ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, cancelar ato no Museu da República que relembraria os “perseguidos” durante o período. A ordem do petista seria para evitar tensões com os militares e minimizar o destaque para a data.
Em 28 de fevereiro, Lula disse querer evitar “remoer o passado”, e que os atos de 8 de Janeiro causam mais preocupação que a lembrança da tomada de poder pelos militares em 1964.
“Vou tratar [os 60 anos] da forma mais tranquila possível. Estou mais preocupado com o golpe de janeiro de 2023 do que com o de 64. Isso já fez parte da história, já causou sofrimento, o povo já reconquistou o direito democrático. Os militares, hoje no poder, eram crianças naquele tempo. Alguns nem eram nascidos”, declarou em entrevista à “RedeTV!”.
Na quarta-feira (27), o chefe do Executivo disse ter “carinho” pelas Forças Armadas, e os classificou como “altamente qualificados” para assegurar a paz. A declaração foi dada ao lado do presidente da França, Emmanuel Macron, em cerimônia de lançamento do submarino Tonelero, em Itaguaí.
“Esse carinho que temos com a Marinha, que nós temos com a Força Aérea Brasileira, com a Aeronáutica e com o Exército brasileiro, porque um país do tamanho do Brasil precisa ter forças armadas altamente qualificadas, altamente preparadas ao ponto de dar respostas e garantir a paz quando nosso país precisar”, disse o petista em aceno aos militares.
PT mantém posição
O partido do presidente Lula disse que vai apoiar atos que relembrem a ditadura no Brasil mesmo com a posição “discreta” adotada pelo governo.
O PT declarou, em nota, que, “às vésperas do dia de memória dos 60 anos do golpe de Estado de 1964”, é importante reafirmar o“compromisso com a defesa da democracia no país, valor presente no DNA originário do partido desde sua fundação”. Por isso, a sigla “apoiará e participará dos atos e manifestações da sociedade previstos para 31 de março e 1º de abril em diversos pontos do país, além das atividades organizadas por sua fundação, a Fundação Perseu Abramo”.
Ao decidir “ignorar” a data, Lula busca evitar tensões com militares e minimizar o destaque dado pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) ao 31 de março.
Lula quer apaziguar as relações do seu governo com militares das Forças Armadas e seus apoiadores que, em sua maioria, são críticos à presença dos fardados no governo. Segundo apurou o Poder360, o presidente pediu que a data seja tratada com “serenidade” por todos.
A minivan Chevrolet Spin, já na linha 2025, passou por importantes mudanças, exceto no conjunto de motor e câmbio, e acaba de chegar aos 600 concessionários da marca. O modelo – de cinco ou sete lugares – ganhou novo design e mais itens de segurança e tecnologia. Em relação aos preços, a Spin fica entre o Onix Plus e a Tracker: a LT manual, de entrada, custa a partir de R$ 119.990 e a LT automática de seis marchas sai por R$ 126.990. A LTZ AT6 custa R$ 137.990 e a Premier AT6 R$ 144.990. E mais: segundo os engenheiros da General Motors, algumas atualizações mecânicas garantem 11% de economia de combustível. De acordo com o Inmetro, o crossover é capaz de percorrer 13,4 km/l na estrada e 10,5 km/l na cidade (com gasolina). Se usar apenas etanol, as médias são de 9,3 km/l e 7,4 km/l, respectivamente. São, na verdade, bons resultados para um veículo de 4,42m de comprimento, 1,2 tonelada e mais de 500 kg de capacidade de carga. O novo desenho, por sinal, deixou o crossover mais parecido com os SUVs: mais alto, em função de ajustes na suspensão e nos amortecedores, e com capô mais elevado e os faróis e lanternas em Full LED. Eles, na verdade, além de beleza, agregam segurança: são 3x mais de luminosidade, segundo a GM, com incremento no alcance do facho de luz e de abertura do campo visual. A Spin vem em três versões de acabamento (LT, LTZ e Premier) e duas opções de transmissão (MT6 ou AT6). O motor continua sendo o velho 1.8 bicombustível. “O desenvolvimento do novo Spin seguiu exatamente as sugestões dos grupos de usuários do veículo”, comenta Paula Saiani, diretora de Marketing do Produto. “Foi a mais abrangente atualização promovida na trajetória do crossover”.
De acordo com a executiva, pesquisas apontaram que o produto tinha oportunidades para aperfeiçoamentos em acabamento e conteúdo, mas sem mudanças radicais em termos de faixa de preço, do conceito de cabine e da parte mecânica. O novo visual alinha o Spin 2025 ao design global da Chevrolet. Em termos de segurança, a Spin passa a contar, na topo de linha, com seis airbags de série, alerta de colisão frontal com detector de pedestre e frenagem automática de emergência, além da assistência de frenagem de urgência, carregador de celular por indução, alerta de ponto cego e o serviço de resposta automática em caso de acidente mais grave que é ofertado pelo OnStar.
Airbags de cortina até a terceira fileira de bancos
Alerta de não afivelamento dos cintos de segurança dos passageiros
Cintos dianteiros com pré-tensionadores
Alerta de colisão frontal com detecção de pedestres
Frenagem automática de emergência em baixas velocidades
Indicador de distância do veículo à frente
Alerta de ponto cego
Faróis e lanternas Full LED
Assistência de frenagem de urgência
Ancoragem de cadeirinha infantil tipo Isofix e Top Tether
Freios antiblocante e controle de estabilidade e tração
Assistente de partida em aclive
Vale lembrar que a versão de cinco lugares do Spin dispõe do maior porta-malas entre os automóveis de passeio de produção nacional: até 756 litros – o que significa uma volumetria similar ao de algumas picapes.
Eletrônica do Tracker – O velho conhecido motor 1.8 (de 111 cavalos de potência e 17,7 kgfm de torque) foi mantido, mas passou por atualizações. A GM explica que ele está até 11% mais econômico por conta da adoção de um novo módulo de gerenciamento eletrônico, com o dobro da capacidade de processamento – o mesmo utilizado pelo Tracker. Os engenheiros trabalharam também na recalibração do trem de força e da transmissão automática, que resultou ainda em acelerações mais lineares e progressivas. Isto quer dizer que as trocas de marcha estão mais suaves. Nas configurações que dispensam o pedal da embreagem, o 0-100 km e o 80-120 km/h ficaram quase um segundo mais rápidos, considerando gasolina no tanque. Agora a aceleração máxima é feita em 11,8s (g) e 11,0s (e), enquanto a retomada é feita em 9,8s (g) e 9,3s (e), respectivamente.
No uso misto convencional (60% urbano e 40% rodoviário), o ganho de eficiência energética representa quase 50 km extra de autonomia a cada tanque completo de gasolina. Para quem circula aproximadamente mil quilômetros por mês, a economia proporcionada seria suficiente para custear boa parte das primeiras revisões programadas, já que o veículo tem fama de ser bastante robusto e de fácil manutenção. O sistema de suspensão e a direção elétrica também passaram por ajustes importantes. A altura do solo aumentou, os amortecedores foram reajustados para privilegiar a estabilidade e filtrar melhor as imperfeições, enquanto as respostas do volante estão mais diretas.
Nova picape média Fiat Titano – A Fiat finalmente fechou o seu portfólio de picapes no Brasil e, se juntá-las às demais fabricadas ou importadas pelo grupo Stellantis (RAM e Jeep), é oferta a granel para picapeiros. A Fiat, vale lembrar, mantém a liderança deste setor há 20 anos, com os dois modelos mais vendidos da categoria: Strada,o carro mais comercializado do Brasil há três anos, e a Fiat Toro, que lidera em um segmento intermediário desde o lançamento, em 2016. Em 2023, a marca comercializou mais de 171 mil picapes e conquistou 42,6% de participação na categoria – o que corresponde a mais do que a soma dos três principais competidores. Porém, ao contrário da Toro e da Strada, a Titano vai encarar modelos já consagrados, como a Toyota Hilux, a Ford Ranger, a Chevrolet S10 e a Nissan Frontier.
Esta semana finalmente chegou aos concessionários da marca a Titano, picape média com todas as versões com motor diesel e tração 4×4 e 5 anos de garantia de fábrica. Ela tem motor 2.2 turbodiesel de 180cv e em duas versões (as mais caras) oferece 40,8 kgfm de torque (a de entrada tem 37,7 kgfm, por conta do câmbio manual também de seis marchas). Mas o que chama a atenção mesmo é o preço: a mais barata, com câmbio manual de seis marchas, custa R$ 220 mil. O segmento D-picapes (médias) é novidade para a Fiat – mas representa 30% das vendas de picapes. No acumulado do ano, a Toyota Hilux é líder, com mais de 6,7 mil emplacamentos, seguida da Ranger e da S10 (ambas na faixa dos 3,6 mil).
Todas as concorrentes são mais caras: a mais barata da line-up da Chevrolet S10 é a LS, cotada a R$ 248 mil. A da Hilux, a CS e a Chassi, sai pelo mesmo valor da Titano Endurance. Mas a versão GR-Sport da Toyota custa incríveis R$ 372,9 mil. A S10 High Country, topo de linha, custa exatos R$ 303 mil. A Nissan Frontier Pro, por sua vez, tem preço sugerido de R$ 322 mil.
Por isso, fazer comparações caso a caso, verificando qual item uma tem e outra não, é cansativo e depende do consumidor (alguns valorizam, em detrimento da segurança, questões de conforto e visuais).
Há variações, claro, de motor: a Ranger até que tem motor semelhante ao da Titano, um 2.0 de 170 cv e 41kgfm de torque. Em compensação, oferece versões com um 3.0 V6 de 250 cv e impressionantes 60kgfm de torque.
A Hilux usa um mais potente: um 2.8 turbodiesel de 204cv e 50,9kgfm (a versão GR-Sport chega a 224cv). Em suma: a Titano tem, nesse universo de tantas versões e opções, o motor menos potente de todos, exceto no caso da Nissan Frontier de entrada, que tem câmbio manual e motor 2.3 de 163 cv.
O câmbio também deve ser levado em consideração. Boa parte das concorrentes se assemelha à Titano, com câmbio manual ou automático, ambos de seis marchas – como é o caso da S10, cujo motor é um 2.8 turbodiesel de 200 cv e 51 kgfm. A Ranger, por exemplo, tem versões com automático de 10 marchas.
Vale reforçar a questão do torque. O 2.2 da Fiat Titano oferece 40,8kgfm nas duas versões com câmbio automático. Portanto, o mais baixo da categoria. Relembrando: a Frontier S tem 43,3 kgfm; a Ranger 2.0, 41,3 kgfm.
E quanto às capacidades? A Fiat faz de apresentar a Titano como a de maior volume de caçamba da categoria. São 1.314 litros (sem protetor de caçamba). É capaz de suportar 1.020 kg. A S10, por exemplo, carrega 1.061 litros e suporta 1.108 kg. Avaliando-se as demais concorrentes, nada de grandes diferenças. Só a Volkswagen Amarok se destaca com seus 1.280 litros / 1.156 kg.
E tamanhos? A picape da Fiat tem comprimento semelhante (um pouco maior) do que o de uma Hilux: são 5,33 m. Entretanto, o entre-eixos é 10cm maior. E mais: ela tem 1,92m de largura e 1,88m de altura, levando-se em conta o rack. A altura livre do solo é de 23,5 cm.
As três versões da Titano
Endurance – Tem câmbio manual de seis marchas. Ela traz assistente de partida em rampa, assistente de descida e controle de tração. Inclui ainda assoalho em vinil, ideal para veículos de trabalho. Os bancos traseiros são modulares e rebatíveis, com compartimentos de armazenamento abaixo dos bancos, proporcionando soluções práticas para organização. Traz também a facilidade de porta-luvas refrigerado e apoios de braço dianteiro e traseiro. Complementando o visual, as rodas de aço pretas de 17” conferem um toque robusto e mais adequado ao conjunto. Valor: R$ 219.990
Volcano – Além de todos os itens da Endurance, a Volcano é equipada com protetor de caçamba, capota marítima, câmera 180° off-road perfeita para estacionar e auxiliar na direção graças às câmeras no retrovisor direito e na traseira, central multimídia de 10″, cluster com tela digital colorida de 4,2″, sensor traseiro e faróis de neblina. Vale dizer que na Volcano o câmbio automático substitui o manual. No visual, também traz ainda mais requinte com bancos de couro, rodas de liga leve de 17” diamantada, assoalho em carpete, volante multifuncional com acabamento black piano e em couro, maçanetas externas e retrovisores na cor da carroceria e para-choque traseiro cromado. Valor: R$ 239.990
Ranch – Versão topo de linha. Mais voltada, por conta dos recursos disponíveis, para aventuras fora-da-estrada. Pensando neste público, a Ranch vem equipada com câmera 360° off -road e rodas de liga-leve de 18”. Além disso, também sai de fábrica com monitoramento de pneus, sensor dianteiro, aviso de saída de faixa, acesso sem chave, sensor de chuva, faróis, lanternas e DRL em LED, ar-condicionado automático digital dual zone, estribos laterais, capota marítima e santo antônio cromado com barras de proteção dos vidros. Valor: R$ 259.990
E mais
Manutenção – A Fiat garante que os custos de manutenção (cesta de peças) são 32% mais baratos do que a média dos principais concorrentes. Além disso, a Titano entra para a história como o primeiro modelo da Fiat a oferecer cinco anos de garantia de fábrica.
Customização – A Titano traz também peças e acessórios originais da Mopar, empresa do grupo Stellantis. São mais de 40 acessórios desenvolvidos com foco em funcionalidade, principalmente
Usadas – Com valores semelhantes ao da Titano de entrada, o consumidor encontra várias opções de seminovas, com um Hilux SR, ano 2022, R$ 215 mil, ou uma Mitsubishi L200 GLS 2.4m, 4×4 e automática, por R$ 220 mil.
Titano – A picape ganhou esse nome por inspiração na entidade da mitologia grega que enfrenta Zeus e os demais deuses do Olimpo. O nome ainda tem vínculo com o metal titânio, que possui alta resistência e durabilidade.
Peugeot – O modelo da Fiat nasceu, na verdade, em 2020, como uma Peugeot chamada Landtrek. Foi feita em parceria com a chinesa Changan, em 2019, e até já foi reestilizada na China.
Elétrico e-2008: o que torna uma boa opção? – Recentemente, a montadora chinesa BYD e a brasileira Raízen Power anunciaram uma parceria para melhorar a disponibilidade de estações de recargas para veículos elétricos no Brasil. Serão mais 600 pontos com a infraestrutura da marca Shell Recharge em São Paulo, Brasília, Rio, Belo Horizonte, etc. Estamos, de fato, precisando, afinal, as vendas de veículos elétricos crescem exponencialmente. Pelo terceiro mês seguido, esses modelos lideraram as vendas de eletrificados leves no mercado nacional em fevereiro, com 3.639 emplacamentos, ou 34,8% do total neste segmento. Mas a infraestrutura de abastecimento nas ruas, nos shoppings, postos privados ou públicos e, principalmente, nas rodovias tem deixado a desejar. A coluna Bigu tem testado alguns modelos 100% elétricos, sendo o último deles o SUV compacto Peugeot e-2008, que tem versão única de acabamento e motorização. Paralelamente, tem constatado a dificuldade de se abastecer modelos elétricos e híbridos plug-ins em vários lugares do país. Bem, o jeito é controlar e restringir o uso e, claro, ter sua própria caixa de carregamento, de preferência aquela que abastece de 20% a 100% numa faixa de 3h ou 4h. De qualquer forma, apesar desses problemas, vale ter um na garagem? Se o uso for urbano, em trechos que não exigem mais do que 300km, vale, sim. Afinal, estudos mostram que a média de um cidadão comum que o usa de casa para o trabalho não chega a 80km dia.
E quanto ao Peugeot e-208 GT, um simpático modelo que tem 4,3m de comprimento, 1,77m de largura, 1,55m de altura e 2,605m de entre-eixos? Falemos dele, então. O e-2008 está equipado com um motor elétrico de 100 kW (136 cv) e 26,5 kgfm de torque – com três diferentes modos de condução. A capacidade da bateria é 50 kWh – o que garante uma autonomia 234 km pelo Inmetro. Se você comprar à parte uma estação de 100kW, a recarga rápida é de 80% (até 30 minutos). Não há, ou este colunista não encontrou, nenhuma estação pública de 100kW; no máximo, há de 22kW, com performance de 3 ou 4 horas.
O modelo, enfim, é bem acabado. Tem bancos em couro e Alcantara com formato esportivo (embora com ajustes manuais) e ainda vem com grande teto solar panorâmico, faróis full LED etc. Com a chegada dos elétricos chineses, houve uma redução geral de preços no fim do ano passado para quase todos os modelos – e de diferentes marcas. O e-2008 chegou a custar R$ 220 mil. Em dezembro, despencou tanto que estava cotado a R$ 160 mil. Hoje, dependendo ou não se você deixará seu carro atual como entrada, ainda é possível conseguir tais valores – quase o mesmo cobrado pelo BYD Mini Dolphin.
O que chama mais atenção no e-2008 é sua posição de dirigir, seu cockpit enfim. O painel de instrumentos tem esquema 3D, com boas informações do computador de bordo e várias formatações diferentes de layout.
O espaço interno é padrão (para quatro passageiros) e o porta-malas comporta 405 litros. A força do motor não surpreende nas arrancadas, como ocorre com outros elétricos, mas vale lembrar: o torque de um modelo totalmente eletrificado é integralmente disponível logo ao se acionar o pedal de aceleração. Então, pés à obra e ele responde muito bem em arrancadas e ultrapassagens. Em suma: o 2008 elétrico acelera de 0 a 100 km/h em 9,9 segundos.
Outro destaque do e-2008 é o pacote de segurança, especialmente os equipamentos de assistência à condução. Ele tem, por exemplo, alerta de colisão, frenagem de emergência automática, assistência de farol alto, reconhecimento de placas de velocidade e alerta de atenção e fadiga ao motorista. Vem, ainda, com alerta e correção de permanência em faixa, piloto automático inteligente (ACC), sistema ativo de ponto cego, acendimento automático dos faróis (sensor crepuscular) e acionamento automático do limpador de para-brisas (sensor de chuva).
Busca por picapes usadas acima de R$ 300 mil – Nova pesquisa da Webmotors, principal portal de negócios e soluções para o segmento automotivo revela que a procura entre os usuários brasileiros da plataforma por picapes usadas no valor acima de R$ 300 mil cresceu 80% de janeiro a novembro de 2023 em relação ao mesmo período do ano anterior. O levantamento, realizado pelo Webmotors Autoinsights, traz também o ranking dos modelos usados da carroceria mais buscados em 2023. A Ram ocupa as duas primeiras posições com os modelos 2500 (1°) e 1500 (2°), seguida da Ford F-150 (3°). Em quarto e quinto, respectivamente, vêm a Ram 3500 e a Chevrolet Silverado.
Compra presencial? Há ainda quem faça – Uma pesquisa da Cox Automotive, apresentada durante o NADA Show 2024, em Las Vegas, considerada a maior convenção para concessionárias no mundo, revelou que o percentual de pessoas que só comprariam um carro de forma integralmente presencial na concessionária diminuiu de 53% para 8%. E então, o que devem fazer as concessionárias? Ampliar, por exemplo, as etapas digitais do processo de aquisição de veículos – e isso é um caminho sem volta para as elas. “As pessoas estão querendo cada vez mais a praticidade do online. Mas para o consumidor fechar o negócio, ele precisa ‘tocar’ e ‘sentir’ o carro digitalmente”, diz Fábio Braga, da MegaDealer. Segundo os dados da pesquisa, 38% dos clientes estão dispostos a realizar o processo de aquisição do veículo de forma digital. Em 2022, 39% dos clientes compravam o veículo com processos online e presencial na concessionária. Este índice aumentou para 64% atualmente. Enquanto numa compra presencial, o processo dura em média 5h30, no online o tempo fica em menos de uma hora e ainda gera uma satisfação maior do cliente.
PL aumenta pena para motociclista que trafegar na contramão – O Projeto de Lei 130/24, que tramita na Câmara dos Deputados, propõe alterar o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) para prever multa em dobro e definir como infração gravíssima o fato de transitar na contramão com motocicleta e suas variantes – como motoneta ou ciclomotor. Atualmente, o CTB não faz distinção entre a infração cometida por condutor de carros e de motocicletas e similares, que é definida como grave com previsão de multa. O deputado Marcos Soares (União-RJ), autor do projeto, disse à Agência Câmara que aumentar a pena para quem dirige motos na contramão tem como meta desestimular esse tipo de conduta, sobretudo por motoboys. “A população tem clamado por providências urgentes para diminuir o grande número de acidentes que acontecem quando a motocicleta trafega pela contramão”, diz Soares.
Prefeitos e engarrafamentos: o que fazer? – Os engarrafamentos afetam diariamente as grandes cidades brasileiras, atrasando muitos compromissos e gerando prejuízos para a economia e o meio ambiente. No Brasil, alguns fatores contribuem para que os congestionamentos ocorram – e o Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) organizou uma pequena reflexão sobre as causas e soluções para o problema.
Excesso de veículos – O excesso de veículos é um dos principais causadores de engarrafamentos no Brasil. Por conta das políticas de financiamento de veículos particulares e a falta de investimento em transportes coletivos, os brasileiros, que possuem condições, optam por adquirir um veículo próprio. Por conta disso, existe uma superabundância de carros e motos na rua, gerando muitos congestionamentos.
Sinistros de trânsito – Com o aumento de veículos nas ruas, o número de sinistros também passou a subir. Quando eles ocorrem, parte das vias são interditadas, gerando ainda mais congestionamentos.
Falta de planejamento urbano – Algumas cidades brasileiras tiveram um “boom” populacional durante o processo de urbanização, porém, o planejamento urbano e a evolução dos meios de transporte não acompanharam esse crescimento. As cidades não foram preparadas para receber um elevado número de veículos, por isso, muitas vias ficam congestionadas.
Soluções – De acordo com especialistas em Mobilidade Urbana, é necessário desenvolver políticas públicas para o transporte. Ao oferecer um transporte público coletivo de qualidade e incentivar a população a usá-lo, o número de veículos tende a diminuir, auxiliando na redução dos congestionamentos. Além disso, também é preciso focar em ações educativas para os motoristas e ampliar as fiscalizações nas vias. O conjunto dessas ações contribuem para que os condutores adotem comportamentos responsáveis, diminuindo o número de sinistros e, consequentemente, de engarrafamentos.
Credencial do idoso: veja como garantir vagas exclusivas – Pessoas com mais de 60 anos têm o direito de estacionar em vagas exclusivas. Isso é previsto pela Lei 10.741/03. No entanto, para poder realizar o estacionamento nestes lugares é necessário possuir o cartão de estacionamento para idoso e posicioná-lo de forma visível no para-brisa do carro. Mas como fazer para tirar esse documento? A Lei prevê que 5% das vagas em ruas e locais privados devem ser direcionadas a idosos, os espaços são de mais fácil acesso e geralmente estão pertos das entradas e saídas. Caso o veículo seja estacionado em um desses espaços direcionados sem o documento necessário, mesmo pertencendo ao público em questão, o motorista é sujeito à infração gravíssima, que rende 7 pontos na CNH e multa de R$ 195,23.
A Mobiauto, empresa on-line do segmento de negócios automotivos, organizou uma pequena cartilha, que este blog replica. Confira os detalhes:
Solicitação online – Pode ser feita por aplicativo. No entanto, o serviço não está disponível ainda em todos os todos estados.
Confira os locais que possuem esse tipo de emissão
Amazonas
Bahia
Ceará
Goiás
Mato Grosso do Sul
Minas Gerais
Pará
Paraíba
Paraná
Pernambuco
Piauí
Rio de Janeiro
Rio Grande do Norte
Rio Grande do Sul
Rondônia
Santa Catarina
São Paulo
⇒ Caso você more em algum dos lugares homologados, o primeiro passo para a solicitação do cartão é baixar e acessar o aplicativo da “Carteira Digital de Trânsito”.
⇒ Logo em seguida é necessário acessar sua conta e clicar em “condutor”. Depois, é preciso ir no ícone “Credencial de Estacionamento”. Ao clicar na opção, será mostrado se o serviço está presente em sua região. Caso esteja, ficará disponível o ícone “Credencial de idoso”, onde o usuário poderá fazer a solicitação.
⇒ Caso tudo esteja de acordo com seu cadastro, aparecerá a opção “Baixar Credencial” para que o download do documento seja feito. Após apertar esse ícone, o cartão com suas informações e o QR code vão ser apresentados. Com o documento “em mãos”, o usuário poderá compartilhá-lo ou baixá-lo em seu dispositivo.
⇒ Caso seu estado não tenha aderido ao serviço de emissão online ou apenas tenha preferência pelo meio presencial, o primeiro passo é procurar o órgão de trânsito estadual (Detran), municipal e da prefeitura. É preciso que o órgão escolhido esteja integrado ao Sistema Nacional de Trânsito (SNT).
⇒ É necessário ter consigo os seguintes documentos para solicitar a emissão: carteira nacional de habilitação (original e cópia simples), comprovante de residência no nome do solicitante e o formulário para requerer o cartão já preenchido. O formulário em questão pode ser obtido no site do Detran de seu estado.
⇒ Após a entrega desses documentos para algum dos órgãos de trânsito mencionados, é necessário apenas esperar a emissão do cartão de acordo com o prazo previsto e indicado.
Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), afirmou ter sido “um erro” escolher o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido) para comandar a Secretaria Especial de Ação Comunitária, em outubro passado. O parlamentar foi preso no último domingo (24), sob suspeita de ter mandado matar a vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ).
“Foi um erro da minha parte colocar no governo uma pessoa que tinha suspeita no caso”, resumiu Paes, durante evento neste sábado (30). “Posso aqui ter todas as desculpas do mundo, foram seis anos [de investigação] e todo mundo já tinha sido acusado de tudo, mas errei. O mais importante quando se erra é consertar o erro.” As informações são da Carta Capital.
Esta é a primeira vez que o prefeito se manifesta publicamente sobre a prisão de Brazão. O deputado, seu irmão, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado Domingos Brazão, e o ex-chefe da Polícia Civil fluminense Rivaldo Barbosa são acusados de encomendar a morte de Marielle ao ex-policial militar Ronnie Lessa.
A indicação de Chiquinho aconteceu em meio às negociações de Paes com o Republicanos por apoio nas eleições deste ano. “A gente entende que os quadros que tínhamos do Republicanos aqui não eram adequados. Queremos alianças, mas as alianças têm que ter um limite”, disse o prefeito.
Dois dias depois da prisão dos irmãos Brazão, Paes exonerou ao menos seis aliados do parlamentar que continuavam na gestão municipal. Entre os alvos da canetada está o ex-deputado Ricardo Abrãao, sobrinho do bicheiro Anísio Abrão David – ele havia substituído Chiquinho no comando da pasta.
A pesquisa Datafolha, publicada neste sábado (30), mostra que a maioria dos brasileiros desconsidera a data que marcou o início de 21 anos de ditadura militar no país, em 31 de março de 1964. De acordo com o instituto, 63% dos entrevistados desprezam a efeméride, enquanto 28% não veem motivo para comemoração. Outros 9% não souberam responder. A enquete foi feita entre os dias 19 e 20 de março.
Nesta pesquisa, o Datafolha aponta para uma mudança na opinião dos eleitores brasileiros em relação à questão feita em abril de 2019, quando registrou 36% dos entrevistados afirmando que a data deveria ser celebrada, ante 57% que sugeriam o desprezo e 7% que não sabiam opinar. As informações são do O GLOBO.
Quando analisado o ponto de vista de adesão política, a pesquisa mostra que 58% dos bolsonaristas autodeclarados dizem que a data deve ser desprezada, enquanto para 33% é preciso celebrar. Já no partido do ex-presidente, o PL, os índices caem para 51% e 39%, respectivamente.
Entre os petistas, 68% querem o desprezo à data do golpe e 26% o elogio ao 31 de março. Entre os que se declaram neutros na polarização, 60% defendem desprezar e 26%, celebrar.
Quando analisados os estratos socioeconômicos, a pesquisa destaca uma exceção entre os índices homogêneos: os 2% mais ricos da amostra, que ganham 10 salários mínimos ou mais por mês, são os que mais defendem o desprezo (80%) ante a celebração (20%).
O Datafolha entrevistou, em 147 cidades, 2.002 pessoas com 16 anos ou mais. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou menos.