Frente Parlamentar de Educação manifesta preocupação com eleição de Nikolas Ferreira para comissão

A Frente Parlamentar Mista de Educação divulgou, hoje, uma nota em que manifesta preocupação com a eleição do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) para comandar a Comissão de Educação. Alinhado ao ex-presidente Jair Bolsonaro, Nikolas é réu num processo que envolve transfobia e contesta a obrigatoriedade de vacina para matrícula escolar.

A Frente Parlamentar Mista da Educação é um grupo pluripartidário formado por deputados e senadores com foco no debate de questões ligadas à educação. A nota destaca que Nikolas não tem atuação na área ou “profundidade” para conduzir os trabalhos em um tema considerado central para o desenvolvimento do país.

“A condução do deputado Nikolas Ferreira à Comissão de Educação é ainda motivo de especial inquietação, considerando a discussão de matérias importantes para o ano de 2024, dentre as quais citamos o Novo Ensino Médio, o Plano Nacional de Educação e o Sistema Nacional da Educação”, diz o texto.

Na Comissão de Educação são debatidas pautas estruturantes sobre o sistema educacional do país antes de chegarem ao plenário. Por isso, ressalta a Frente Parlamentar, o colegiado deve estar “seriamente comprometido com o avanço e a melhoria da educação”.

“A sua liderança precisa refletir o engajamento necessário com a urgência e a seriedade que o tema requer, em prol do futuro de milhões de brasileiros. O momento exige um diálogo construtivo e ações efetivas que estejam alinhadas com as necessidades reais do País”.

Desafios

O deputado assume a Comissão de Educação em meio a desafios do setor. Entre os citados pela Frente Parlamentar estão:

  • a melhoria da infraestrutura das escolas, especialmente nas regiões mais vulneráveis;
  • a valorização e a formação docente, essencial para a elevação do nível de aprendizado dos nossos estudantes.
  • a melhoria da aprendizagem dos alunos e a redução do abandono e da evasão escolar.
  • a expansão do atendimento das creches. Painel de monitoramento do INEP mostra que apenas 37,3% das crianças de 0 a 3 anos tinham acesso em 2022.

Por Cláudio Soares*

Luciana Vidal, advogada e professora, ao lançar sua pré-candidatura a vereadora em Jaboatão dos Guararapes, pelo Partido Progressistas (PP), não apenas traz consigo uma voz significativa na chapa liderada pela deputada federal Clarissa Tércio, mas também promove uma visão abrangente para o desenvolvimento municipal.

Com sua especialização na área militar, Luciana não só se destaca por sua incansável defesa da vida, da família e dos valores cristãos, mas também demonstra um compromisso sólido com setores fundamentais como saúde, educação, esportes e lazer.

Na área da saúde, Luciana enfatiza a importância do acesso universal a serviços de qualidade, promovendo políticas que visem à ampliação e melhoria dos sistemas de atendimento médico e ações preventivas para garantir o bem-estar da população de Jaboatão. Ela reconhece que investir na saúde é essencial para promover uma cidade mais forte e resiliente.

No campo da educação, Luciana defende uma abordagem holística, que valorize não apenas o ensino acadêmico, mas também o desenvolvimento integral dos alunos. Sua proposta inclui investimentos na capacitação de professores, melhoria da infraestrutura escolar e promoção de programas extracurriculares que estimulem a criatividade e o desenvolvimento pessoal dos estudantes.

Quanto aos esportes e lazer, Luciana acredita que essas áreas desempenham um papel fundamental na promoção da saúde física e mental, além de contribuírem para a integração social e o fortalecimento dos vínculos comunitários. Por isso, ela propõe políticas que incentivem a prática esportiva em todas as faixas etárias, bem como a criação de espaços públicos adequados para atividades de lazer e convívio familiar.

Em suma, a pré-candidatura de Luciana Vidal representa não apenas um compromisso com a segurança pública, mas também uma visão abrangente e inclusiva para o desenvolvimento de Jaboatão, abordando questões essenciais como saúde, educação, esportes e lazer para construir uma cidade mais próspera e harmoniosa.

*Advogado e jornalista

Em encontro que aconteceu hoje, lideranças da oposição em Gravatá deram um passo rumo à consolidação de um bloco para as eleições municipais deste ano. Sob a liderança do vereador Léo Giestosa e de Rafael Prequé, o grupo esteve na sede do Solidariedade, em reunião com Marília Arraes, presidente estadual da sigla. Este movimento sinaliza a formalização da chegada de Giestosa ao partido.

Léo destacou a importância da união para enfrentar os desafios municipais. “Este é um momento de colocarmos Gravatá em primeiro lugar, superando diferenças em prol de um projeto coletivo que atenda às necessidades da população”, disse. Marília Arraes, por sua vez, destacou a importância estratégica de Gravatá para o partido. “A eleição municipal em Gravatá é uma prioridade para o Solidariedade em Pernambuco. Estamos comprometidos em apoiar nossos candidatos e garantir que tenhamos uma representação significativa no município”, afirmou.

As concessões feitas pelo deputado Elmar Nascimento (BA), líder do União Brasil na Câmara, irritaram muitos de seus colegas de partido. Não foram poucos os que atribuíram a Elmar a “culpa” pelo fato de o União ter perdido o comando de comissões importantes, como a da Segurança Pública, que acabou nas mãos do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. As informações são do portal Estadão.

Até mesmo correligionários do líder do União Brasil dizem que todos os seus movimentos têm sido para apenas para obter apoio à sua pré-candidatura como sucessor do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). A eleição que escolherá o novo comando do Congresso ocorrerá somente em fevereiro de 2025, mas a campanha está a todo vapor. E, embora Elmar esteja bem cotado na corrida, Lira não quer tratar desse assunto agora para que seu café não fique frio antes da hora.

“Precisamos respeitar o presidente da Câmara, que tem o poder da caneta sobre a pauta”, disse o deputado Danilo Forte (União Brasil-CE), que ficou com o comando da Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara. “Quem botar a cara agora nessa disputa vai sofrer e, além disso, esvaziar o Arthur, nossa maior liderança aqui dentro”.

Além de presidir o colegiado que trata do desenvolvimento Econômico, o União Brasil ficou com outras duas comissões: Integração Nacional e Desenvolvimento Regional e Defesa do Consumidor.

No diagnóstico de deputados do partido, porém, o União Brasil poderia ter conquistado cadeiras mais vistosas, como a de Relações Exteriores – cedida ao PSDB –, sem contar a de Segurança Pública, presidida agora por Alberto Fraga (PL-DF). Elmar não endossa esse raciocínio e nega que esteja em campanha antecipada.

Eleito presidente da Comissão de Trabalho da Câmara ontem, o deputado federal Lucas Ramos, do PSB de Pernambuco, instituirá, na próxima semana, um grupo para analisar o projeto de lei que regulamenta o trabalho dos motoristas de aplicativo. A Câmara tem 45 dias para votar o projeto enviado pelo governo Lula. O grupo de trabalho, portanto, terá duração menor do que isso.

Ramos quer garantir a participação da Comissão de Trabalho na análise da proposta e, assim, evitar a perda de protagonismo para o plenário da Casa. Representantes do governo federal, das empresas de app e dos trabalhadores serão convidados para participar dos debates no colegiado. As informações são do colunista Guilherme Amado.

O ex-prefeito de Caruaru, José Queiroz, tem sua trajetória na política que se confunde com o PDT, partido que comanda no Estado desde a era Leonel Brizola, de quem era aliado de primeira hora. Mas, dificilmente Queiroz disputará a Prefeitura da sua querida terra, mais uma vez, pelo PDT.

Tudo porque encontrou uma pedra no meio do caminho: o presidente nacional da legenda, Carlos Lupi, ministro da Previdência, que conspira contra ele e o filho Wolney Queiroz, espécie de ministro-adjunto da Previdência, as 24 horas que Deus criou para rodar o relógio natural de um dia.

Queiroz, que amanhã recebe, às 18h, em Caruaru, o apoio do PSB, num ato com a presença do prefeito do Recife, João Campos, está analisando se faz a travessia para o PSB ou se aceita o convite do ministro dos Portos e Aeroportos, Sílvio Costa Filho, para ingressar no Republicanos. Segundo o blog apurou, o caminho de Queiroz está pavimentado para o Republicanos.

Durante solenidade de lançamento do Novo PAC Seleções, ocorrida hoje, em Brasília, a governadora Raquel Lyra (PSDB) comemorou o anúncio de 478 obras no Estado. Contemplando mais de 91% dos municípios pernambucanos, o presidente Lula (PT) anunciou a construção de equipamentos de saúde, educação, esporte e cultura em 167 cidades de todas as regiões do Estado. Os projetos alcançarão mais de 8,7 milhões de pernambucanos, mais de 96% da população. O Governo do Estado submeteu um total de 54 propostas nos três eixos desta etapa, totalizando R$ 640 milhões.

Além da construção de policlínicas, unidades básicas de saúde e escolas de tempo integral, também serão entregues 15 CEUs da Cultura – centros culturais que vão funcionar de acordo com a necessidade da comunidade –, solicitados pelo Governo do Estado.

“O novo PAC, tanto do ano passado como o lançado agora, através do PAC Seleções, dialoga com o futuro do Brasil. Ele dialoga com respeito federativo, com o fato de enxergar que ninguém é capaz de resolver daqui de Brasília os problemas da vida real dos brasileiros, se não a partir das mãos e do trabalho dos prefeitos e dos governadores que são articuladores das ações nos municípios. Precisamos de políticas públicas estruturadas para que possamos continuar trazendo novas esperanças para o nosso país, fazendo com que os estados voltem a crescer, sem deixar ninguém para trás”, destacou Raquel Lyra.

De acordo com o presidente Lula, o olhar para a necessidade do povo foi o principal critério utilizado para seleção dos projetos. “A arrecadação está aumentando além daquilo que muita gente esperava e vamos utilizar esse dinheiro para trazer mais benefício para o povo. O que é importante é ter a clareza que ninguém vai ficar de fora”, afirmou o chefe de Estado.

No eixo Educação, Pernambuco será contemplado com a entrega de 112 veículos para a frota escolar do Estado. Além disso, estão sendo destinados recursos para construção de 95 creches e escolas de educação infantil, e 45 escolas de tempo integral. Na área da Saúde, estão destinados recursos para ampliação da cobertura de Unidades Básicas de Saúde (UBS), com a implantação de 107 equipamentos. Os municípios receberão, ainda, 30 ambulâncias do SAMU, Unidades Odontológicas e Centros de Atenção Psicossocial.

Quanto à infraestrutura social e inclusiva, 46 projetos foram contemplados para realizar a retomada, conclusão e novas obras de restauração nos patrimônios históricos, além da construção de 25 espaços esportivos comunitários.

O governo Lula vai recorrer a uma tropa de choque em comissões estratégicas da Câmara para impedir o avanço de pautas de costumes defendidas por aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro no Congresso. A tática da blindagem foi planejada após a derrota sofrida pelo Palácio do Planalto, ontem, quando o PL de Bolsonaro assumiu a presidência das comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e de Educação.

Ciente de que ficará ‘refém’ do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para barrar projetos polêmicos no plenário, o governo já foi avisado por deputados do PT de que terá de fazer mais concessões. Não sem motivo: chegou ao Palácio do Planalto a informação de que Lira quer controlar com mão de ferro a distribuição de todas as emendas de comissão. As informações são do portal Estadão.

Mesmo com o veto de R$ 5,6 bilhões imposto pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ainda há R$ 11 bilhões reservados para esse tipo de emenda. Depois do revés do governo na Câmara, porém, não está descartada a revisão para cima desse valor.

O que mais incomodou o Planalto foi o fato de o PL ter indicado dois bolsonaristas radicais para o comando de comissões importantes. A presidência da CCJ, por onde passam todos os projetos de interesse do Executivo, ficou com a deputada Caroline de Toni (SC), conhecida por votar sempre contra o governo.

O comando da Comissão de Educação, por sua vez, foi para Nikolas Ferreira (MG), árduo defensor do homeschooling. Há projetos naquele colegiado que autorizam os Estados e o Distrito Federal a legislar sobre diretrizes e bases da educação domiciliar para se contrapor a uma suposta “doutrinação de esquerda”.

Em 8 de março do ano passado, Nikolas subiu à tribuna da Câmara vestido com uma peruca loura, sob a justificativa de que precisava ter “local de fala” no Dia da Mulher. No discurso, ironizou mulheres trans.

“Esperamos que ele não transforme a Comissão de Educação num confessionário do Big Brother para fazer vídeos para o Tik Tok”, disse o deputado Pedro Campos (PSB-PE). “Acho que devemos propor agora uma subcomissão educacional de saúde mental”, provocou Alencar Santana (PT-SP).

Do G1

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou em discurso, hoje, em homenagem ao Dia da Mulher, que as mulheres foram silenciadas ao longo da história. Cármen Lúcia é a única mulher entre os 11 ministros do tribunal. Em toda a história centenária do STF, ela é uma das três mulheres que já foram ministras. As outras duas são as ministras aposentadas Rosa Weber e Ellen Gracie.

“Dizem que nós fomos silenciosas historicamente. Mentira. Nós fomos silenciadas, mas sempre continuamos falando, embora muitas vezes não sendo ouvida”, afirmou a ministra. Nesta sessão especial, o STF tem na pauta processos relativos aos direitos das mulheres. Entre eles, a ação que questiona o uso, em processos na Justiça, de estratégias de desqualificação e culpabilização das vítimas de crimes sexuais.

A ministra também falou da necessidade de promoção de paz, especialmente no ambiente doméstico. Citou estatísticas de feminicídio no ano passado — 1.700 crimes desse tipo cometidos em todo o pais; 988 tentados.

“Num país que assassina mulheres (…) num país em que as crianças são também assassinadas até mesmo no espaço doméstico, é preciso se dizer que este país precisa muito que nós todos comecemos a pensar sob o prisma da promoção da paz e não apenas de combate [à violência]”, afirmou Cármen. “Porque nós estamos descartando o presente e destruindo ilusão com o futuro de humanidades e respeito à vida”, completou a ministra.

Cármen Lúcia também lembrou a desigualdade a que as mulheres estão sujeitas no mercado de trabalho e nas instituições públicas, inclusive no Judiciário.

O presidente do Supremo, ministro Luís Roberto Barroso, também iniciou a sessão com um discurso para marcar a data. O ministro citou a violência doméstica como um desafio a ser enfrentado no país. “A questão da violência doméstica ainda é uma epidemia no Brasil, que nós precisamos enfrentar”, argumentou.

Barroso citou as políticas implementadas pelo Conselho Nacional de Justiça para garantir paridade de gênero na escolha de desembargadores em tribunais de segundo grau, além do protocolo que prevê uma análise dos processos sob a perspectiva de gênero – como, por exemplo, um cuidado com os depoimentos de vítimas do sexo feminino. “No Judiciário estamos implementando todas as políticas possíveis de paridade de gênero”, relatou.

O presidente, no entanto, apontou que a representatividade das mulheres no Poder Legislativo é pequena. “O percentual de mulheres no legislativo ainda é muito baixo. Essa é uma luta ainda não acabada”, declarou.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, hoje, que, com o aumento da arrecadação federal, o governo pode discutir com deputados e senadores mudanças nos limites de gastos para viabilizar novos investimentos. Lula deu a declaração durante a apresentação de obras de saúde, educação e infraestrutura social do PAC Seleções. O presidente não explicou quais alterações podem ser discutidas no limite de gastos.

“Vocês estão percebendo que a arrecadação está aumentando além daquilo que muita gente esperava. Lógico que nós temos um limite de gastos, que, quando a gente tiver mais dinheiro, a gente vai ter que discutir com a Câmara e o Senado esse limite de gastos e vamos ver como é que a gente pode utilizar mais dinheiro para fazer mais benefício para o povo. O que é importante vocês terem clareza que ninguém ficará de fora”, disse o presidente.

A arrecadação subiu 6,7% e alcançou R$ 280 bilhões em janeiro, maior valor mensal em quase 30 anos. Assim, as contas do setor público consolidado registraram um superávit primário de R$ 102,14 bilhões em janeiro, o equivalente a 11,48% do Produto Interno Bruto (PIB).

O limite de gastos da atual legislação é previsto no arcabouço fiscal, aprovado no ano passado pelo Congresso Nacional. A regra limita o crescimento das despesas públicas, que poderão subir acima da inflação, desde que respeitando uma margem de 0,6% a 2,5% de crescimento real ao ano.

Se as contas do governo estiverem dentro da meta de gastos, o crescimento das despesas terá um limite de 70% do crescimento das receitas primárias. Caso o resultado primário fique abaixo da meta, o limite para os gastos cai para 50% do crescimento da receita.

Economistas avaliam que, mesmo com arrecadação recorde em janeiro, há um cenário de desaceleração da economia. Por isso, o governo terá dificuldade em promover um forte aumento da arrecadação federal para atingir o valor proposto no orçamento de 2024 – R$ 2,72 trilhões. O mercado prevê uma expansão de cerca de 1,75% no PIB neste ano, abaixo do 2,9%% registrado em 2023.