Guarda Civil Municipal reforça ações de combate à violência contra a mulher em Petrolina

Acolhimento, segurança e garantia da dignidade à mulher vítima de violência doméstica. A atuação da Patrulha Maria da Penha se consolida como uma das mais importantes ferramentas para o combate, prevenção e controle de crimes contra a mulher. Em Petrolina, a Guarda Civil Municipal (GCM) conta com um grupamento especializado, lançado em março de 2019, que já soma mais de nove mil fiscalizações e mais de mil mulheres assistidas em todo o município.  

A Patrulha Maria da Penha atua no atendimento e acompanhamento das mulheres em situação de vulnerabilidade; das vítimas de violência doméstica e familiar; daquelas que são detentoras de medidas protetivas de urgência, deferidas pela justiça; e no cumprimento dessas medidas. Para seguir essa missão, o grupamento realiza o policiamento ostensivo e preventivo, com atendimentos diários por meio de visitas, rondas e contatos telefônicos. 

Quem estiver passando por alguma situação de violência pode procurar a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, que está funcionando 24h, ou registrar a denúncia pela central de atendimento da Guarda Civil Municipal, através do telefone 153.  

A Prefeitura do Recife inicia, no próximo dia 1° de dezembro, as inscrições de blocos, troças e camarotes para o Carnaval 2024. Diferente da edição de 2023, quando houve um pré-cadastro online e uma inscrição presencial, o processo será todo digital, através do Portal Conecta Recife. O cadastro vai até o dia 30 de dezembro. 

Os interessados devem acessar o Portal Conecta Recife e ir ao banner Carnaval 2024. Deverá ser informado o nome da agremiação, além dos dias e horários dos desfiles e o percurso pretendido, bem como a documentação pessoal dos responsáveis. Toda a análise será feita de forma online pelas sedes regionais da Secretaria Executiva de Controle Urbano e as agremiações receberão os resultados de seus respectivos processos, bem como eventuais taxas a serem pagas – como a de Uso do Solo – pelo email enviado no ato da inscrição.

Haverá links para as páginas da Polícia Militar de Pernambuco e do Corpo de Bombeiros, uma vez que também será necessária a regularização com as duas instituições. “Quanto mais cedo for feito o cadastro, mais importante para que o poder público possa realizar o planejamento, tanto de controle urbano como de mobilidade. O roteiro tem que ser fornecido de forma mais detalhada possível, lembrando sempre a necessidade de se evitar vias onde existam instituições de ensino, hospitais e clínicas”, explica a Secretária Executiva de Controle Urbano, Marta Lima.

Para a instalação de palcos, camarotes e trios elétricos, será preciso anexar toda documentação exigida, como, por exemplo, a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART). “Como lembramos todos os anos, é importante reforçar a necessidade de evitar a comercialização e o consumo de bebidas em vasilhames de vidro. Isso porque eles podem servir como arma em eventuais confusões. O mesmo vale para a utilização de fogos de artifício, que devem ser evitados”, explica a secretária.

Por Sara Stopazzolli*

Na noite de 19 de novembro, a economista Maria Eduarda Marques de Carvalho chegou em Fortaleza (CE) para o I Fórum Brasileiro de Enfrentamento à Violência Doméstica, que aconteceria no dia seguinte. Como já estava tarde, decidiu jantar no próprio hotel. Mal cruzou a porta do restaurante, suas pernas começaram a tremer, os olhos se encheram d’água. A farmacêutica e ativista Maria da Penha estava bem ali, em carne e osso, diante dela. Maria Eduarda correu até o quarto para pegar a biografia da mulher que sobreviveu a um feminicídio e virou nome de lei, depois entregou-lhe o livro para ser autografado. Maria da Penha olhou para ela com doçura e disse: “Eu lembro muito de você, do seu caso, da sua coragem.” Maria Eduarda desmoronou. Era a realização de um sonho.

Há dois anos, Maria Eduarda, 58, recorrera à lei Maria da Penha para denunciar o ex-marido, Pedro Eurico Barros e Silva, 73, por estupro, perseguição, violência psicológica e descumprimento de medida protetiva. Denunciado pelo Ministério Público, há processos contra ele em varas de Violência Doméstica de Olinda e Recife. Segundo Maria Eduarda, audiências já foram realizadas mas, até agora, nada de sentença.

Pedro era político conhecido em Pernambuco e deixou o cargo de Secretário de Justiça e Direitos Humanos do Estado após as denúncias virem à tona. Procurado pela reportagem, não quis dar entrevista.

Maria da Penha provavelmente ressaltou a coragem de Maria Eduarda porque entende que ela é exceção. Embora a violência doméstica não distingue classe social, raça, etnia, religião, orientação sexual, idade e grau de escolaridade, é raro uma mulher de classe alta denunciar e se expor publicamente. O espanto de alguns em torno do episódio recente envolvendo a apresentadora Ana Hickmann mostra isso. É como se não coubesse a uma mulher rica o papel de vítima.

A história de Maria Eduarda e Pedro Eurico começou como a maioria das futuras relações abusivas e violentas, com romantismo e paixão. Separada, com dois filhos pequenos e criada com a ideia de que uma mulher tinha que ter um marido para chamar de seu, ela cedeu aos galanteios de Pedro Eurico, seu ex-vizinho, e decidiu dar mais uma chance para o amor. “Eu pensava em fazer de tudo pra dar certo e desconsiderava os sinais que hoje vejo tão claramente”, diz ela.

Maria Eduarda foi criada em Olinda, no berço de uma família católica de classe média alta, frequentou escola de padre, casou aos 19 anos, mudou-se para Recife, se formou em economia, teve dois filhos do primeiro casamento e casou-se pela segunda vez com Pedro, com quem ficou por 25 anos.

Frequentava colunas sociais e eventos da sociedade pernambucana. “Depois que me expus, comecei a perceber essa coisa velada na classe média alta. Já aconteceu de, em evento social, alguma mulher confessar alguma coisa, ou porque tinha bebido ou porque estava no limite. Eu me sentia tão mal. Pensava: estamos todas aqui mentindo. Era tão ruim sentir essa ligação com elas nesse mundo silencioso. Aí depois era sempre, ‘ai amiga desculpa, falei mas não era pra falar, se meu marido descobre…”

Para Maria Eduarda, a maior razão desse silêncio é a vergonha. Depois vem o medo. E em muitos casos, claro, a zona de conforto. “Você vive com uma pessoa que paga tudo, que te leva pra tudo que é lugar, a gente vê um mundo tão difícil e pensa: como é que vou pagar minhas contas? No meu caso, que sempre trabalhei, o que pesava mais eram os julgamentos, ‘ah então porque está esse tempo todo? No primeiro tapa eu saía’. Jura? Como você sabe se não tá lá dentro?’ E tem ainda o sentimento. Eu amava essa pessoa. A gente dançava muito. É sofrido quando alguma música me faz lembrar a parte boa. Eles têm um lado bom também.”

Maria Eduarda tem consciência dos seus privilégios e das estatísticas que apontam que as mulheres negras são as maiores vítimas de violência doméstica e de feminicídio no Brasil. Embora tenha recebido acolhimento de seu pai, dos filhos, e até de gente que não conhecia tanto, sente que existe, em geral, uma falta de empatia das pessoas com as mulheres vítimas de classe alta. E talvez essa seja mais uma razão, segundo ela, pela qual as mulheres ricas apareçam menos.

Depois de sete anos de terapia e dois da separação, diz que agora consegue entender, dar nome a tudo pelo que passou, e se sente preparada para contar sua história, com o propósito de ajudar outras mulheres a não se sentirem no escuro como por muitos anos ela se sentiu.

Ao lado de uma amiga que também foi vítima de violência doméstica, está elaborando um projeto que dialoga com mulheres de classe média e média alta, em parceria com o Instituto Maria da Penha de Recife e da Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes (PE). O primeiro evento deve ocorrer em 2024.

De acordo com a promotora Silvia Chakian, integrante da Promotoria Especializada de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar do Ministério Público de São Paulo, um dos diversos mitos em torno da violência doméstica contra as mulheres está na crença de que apenas aquelas pertencentes a classes sociais menos favorecidas possam ser vítimas.

“O cotidiano do enfrentamento a essa violência mostra um quadro diferente e não é incomum que mulheres de classe média ou alta sofram violência física, emocional e patrimonial por parte de parceiros ou ex-parceiros, apesar de ainda haver muita subnotificação, por fatores como medo e vergonha, dentre outros. Se a mulher pobre, quando vítima de violência doméstica, encontra mais dificuldades de acesso a direitos básicos como moradia e autonomia financeira, a vítima com maiores condições pode vir a enfrentar obstáculos específicos relacionados à sua condição, por exemplo de ser pessoa pública, ou de pertencer a um círculo social que ainda culpabiliza mulheres pela violência, desacredita de sua palavra, minimiza episódios dessa natureza ou promove julgamentos morais”, explica.

Ainda há outro elemento agravante: maridos agressores com alto poder aquisitivo podem potencializar a violência, inclusive após a denúncia ser feita. “Com maior capacidade financeira ou poder de influência, por exemplo, podem ser intensificadas práticas de violência psicológica como perseguições, difamações inclusive no espaço público ou virtual, lawfare de gênero, alienação parental”, diz a promotora.

Eduarda conta que não demorou para Pedro se mostrar um homem extremamente possessivo e ciumento. Mas ela achava que aquilo era carinho, que era amor. Segundo a economista, quando o ex-marido a sugeriu que não trabalhasse em empresa para ficar mais livre e poder viajar com ele, pensava que era uma sortuda: “Ele vai me levar para todos os lugares do mundo. Tenho um marido disposto a me dar tudo isso e eu querendo ser uma simples funcionária de banco”.

Ainda segundo Maria Eduarda, o ex-marido sempre dava um jeito de diminuí-la. “Quando ele percebia que em algum lugar eu me destacava, chegava em casa e falava: você tava ridícula, fulano não te suporta. Sempre corri de briga, e quando ele fazia essas coisas eu não rebatia, ia pra dentro de um buraco.”

A economista relata que tudo evoluiu muito rápido e logo vieram as agressões físicas e nove B.Os que não deram em nada. Em 2008, ela foi embora para São Paulo, onde já tinha um emprego numa livraria, e pediu a separação. Conta que quando Pedro descobriu onde ela estava, pegou um avião e apareceu na livraria pedindo para voltar. Ela disse não.

Porém, pouco tempo depois, ela precisou retornar para Recife e cuidar da mãe, com dengue hemorrágica. Acabou reatando com Pedro e ficando de vez em Recife. “Aí vem aquele amor, aí manda flores. Diz que ama, que sou a mulher mais linda do mundo. Aí começa tudo de novo. O famoso ciclo da violência. Mas na época eu não sabia de nada disso. Mergulhei de cabeça e falei: agora vai dar certo. E fui me anulando para evitar o conflito. Eu já sabia que ele não gostava que eu saísse com minhas amigas, então eu não ia e não tinha briga. Só que isso foi me deixando triste, deprimida. Fiquei totalmente adoecida, com fibromialgia. Não queria mais conviver, era só dor, medo e pânico. Você vai morrendo. Foi quando eu percebi e procurei um psicólogo”, conta ela.

Incentivada pelo terapeuta, Maria Eduarda começou a ir sozinha para sua cidade natal, Olinda. Passava horas à beira mar, chorando. Entendeu que ali era seu lugar, era onde foi e poderia ser feliz. Resolveu também mudar de quarto, criar um espaço só seu.

“Pintei as paredes de rosa e comecei a fazer tudo o que queria. Coloquei umas plaquinhas de madeira tipo ‘Calma na Alma’. Fui levando Olinda ali pra mim. No quarto rosa, fui me fortalecendo e comecei a negar coisas: sexo, companhia, diálogos. Fui pedindo a ele pra me separar. E aí tudo piorou. Ele começou a ficar mais violento em todos os sentidos. Dizia que ia me matar e ia parecer um acidente, me violentava sexualmente. Não tinha menor ideia de que aquilo era um estupro, assim como desconhecia a violência patrimonial. Tirou meu cartão de crédito, de débito, eu tinha que pedir dinheiro a ele todos os dias. Só fui entender tudo quando procurei advogados. Foi então que consegui ter forças para denunciar e sair de casa. Eu pensei, morta eu já tô aqui dentro. Vou lá pra fora, se morrer lá fora, tudo bem, mas morrer aqui dentro não.”

Em 2021, Eduarda conseguiu sair de casa e voltar para Olinda, acompanhada por seguranças. A princípio, foi morar com a mãe. Depois arrumou um canto só para ela: “Eu saí do quarto rosa, saí do imaginário e fui pra Olinda real. Meu sonho se tornou realidade: ficar viva em Olinda. É a primeira vez na vida que moro sozinha. É muito bom, tenho tempo pra mim, faço o que quiser da minha vida, eu nunca imaginei que isso pudesse existir”.

Ela diz que Pedro não aceitou isso fácil e quebrou por três vezes a medida protetiva naquele ano. Ao ser avisada de que ele estava no seu prédio, teria chamado a polícia.

“Adoro minha companhia, meus livros, minha casa. Adoro sentar na minha varanda, na minha rede, e ficar olhando pro mar. É o melhor momento da minha vida. Tô me sentindo em mim, nunca estive em mim mesma como estou hoje. Por que não se ensina sobre independência emocional, porque as pessoas não conversam sobre isso? A gente já devia vir da base com isso”, questiona.

*Jornalista da Marie Claire

O Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) espalhou outdoors em vários pontos do estado em manifestação contra o governo Raquel Lyra (PSDB). A entidade denuncia a falta de recursos da gestão tucana para a saúde. As peças mostram um paciente em uma cadeira de rodas, com uma cicatriz e vários pontos na cabeça, e a seguinte frase: “A economia do Governo do Estado causa sérios cortes”.

A campanha também diz que há “descaso com a rede de atendimento neurocirúrgico em Pernambuco”, e que isso provoca “sequelas e a morte de pacientes”. O sindicato diz que as condições da rede estadual de saúde são precárias. As informações são do portal NE10.

“Em blitz realizada com o Conselho Regional de Medicina e o Sindicato dos Médicos, evidenciamos o descaso, o caos que está na rede. Podemos andar em serviços e ver salas de recuperação abarrotadas, pacientes adultos misturados com pacientes pediátricos, ausência total de controle de infecção hospitalar, emergências superlotadas, ausência de materiais, medicamentos, dificultando toda uma assistência à população pernambucana”, aponta a entidade.

“Seguiremos, sim, denunciando. Estamos evidenciando esse caos na rede de urgência da vascular, da ortopedia, da neurocirurgia. Temos também problemas nas maternidades do nosso estado. Precisamos trazer isso para a população estar ciente”, acrescenta nota do Simepe.

A entidade médica diz que se coloca à disposição para construir diálogo e construir proposições de melhoria junto ao governo estadual.

“Estamos com dificuldade de leitos de retaguarda, haja vista os fechamentos de leitos que houve durante este ano, com o déficit de recursos humanos, tivemos também contratos que foram encerrados. Tudo isso dificultando ainda mais uma rede”, diz a nota.

“É muito difícil olhar para um Estado, ver que está se tentando fazer uma administração austera com cortes, mas que quando esses cortes atingem a saúde e não trazem melhorias, muito pelo contrário, é a piora da rede estadual que estamos vivenciando. Precisamos gritar e nós precisamos, sim, fazer com que isso chegue à população. Precisamos que Pernambuco volte a ser um estado que dá saúde para os seus pernambucanos”, finalizou o sindicato.

Os movimentos do presidente estadual do PL, Anderson Ferreira, têm deixado claro a ambição do partido no estado, que trabalha para reeleger o prefeito da segunda maior cidade do estado, Mano Medeiros, em Jaboatão, e terá candidatos nas principais cidades. 

Em Olinda, Izabel Urquiza; em Caruaru, o deputado federal Fernando Rodolfo; no Cabo, o deputado estadual Joel da Harpa; em Abreu e Lima, Rebeca Lucena. Na próxima semana, o PL consolida a pré-candidatura do ex-ministro Gilson Machado, ao empossá-lo na direção do partido no Recife, em uma estratégia de enfrentar o PSB na capital.

O evento será no dia 6, em Brasília, na presença das principais lideranças do partido e com a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nos bastidores, Anderson articula candidaturas em todo o estado. “Queremos crescer e sair ainda mais fortes das eleições municipais de 2024, temos muito a contribuir na melhoria da qualidade de vida dos municípios pernambucanos, que em sua ampla maioria querem mudança”, pontua.

Um dos objetivos do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste, concebido pela Sudene, é a universalização do acesso ao saneamento básico. Em Pernambuco, a Autarquia deu um passo significativo para atingir esta meta. A Diretoria Colegiada da Superintendência aprovou a concessão de incentivos fiscais ao projeto da BRK Ambiental, empresa que atua neste segmento através de uma parceria público-privada com a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). A medida contribuiu para viabilizar um investimento de R$ 1,6 bilhão feito pela empresa privada no empreendimento. O projeto prevê, até 2037, levar esgotamento sanitário a 4,8 milhões de pessoas de 14 cidades da Região Metropolitana do Recife, além do município de Goiana. 

Durante visita realizada nesta quarta-feira (29) à estação de tratamento de efluentes Prazeres, que beneficia 90 mil pessoas no município de Jaboatão dos Guararapes e entorno, o superintendente da Sudene, Danilo Cabral, reforçou o compromisso da Autarquia com iniciativas que dialoguem com a agenda da sustentabilidade. “Essa é uma ação prevista em nosso plano regional. É uma responsabilidade nossa fazer com que o Nordeste avance no acesso ao tratamento de esgoto. Temos parcerias não apenas em Pernambuco, mas na Bahia e Alagoas. Nós queremos atuar em todo o Nordeste para garantir cidadania a todos”, comentou o gestor.

De acordo com o diretor de contrato da BRK, Sérgio Trentini, no início das atividades da parceria público-privada, em 2013, apenas 27% da população da Região Metropolitana do Recife tinha acesso a tratamento de esgoto. Em 2023, o índice subiu para 42%. Ainda segundo o representante da empresa, entre 2024 e 2028, a previsão é de realizar investimentos da ordem de R$ 2,1 bilhões, alcançando a meta de 55% da cobertura do saneamento básico da área atendida. 

A PPP do saneamento também conta com a participação de outro instrumento da Sudene. A primeira fase de implantação do projeto, iniciada em 2014, contou com R$ 415,5 milhões financiados com recursos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). Para Sérgio Trentini, contar com os instrumentos da superintendência foram vitais para a viabilidade de todo o empreendimento. “São de suma importância. Sem o financiamento e o incentivo, não conseguiríamos realizar o volume de obras. Estamos falando de um investimento nos próximos cinco anos acima de R$ 2 bilhões. Em 2024, esperamos investir mais de R$ 300 milhões na região metropolitana”, destacou. 

A empresa gera, atualmente, 800 empregos diretos e outros 1600 postos de trabalho indiretos. Os números devem atingir entre 5 mil e 6 mil oportunidades no total até 2026.

Na manhã desta quarta-feira (29), um homem entrou armado no Fórum de São José do Belmonte, no Sertão de Pernambuco, durante um julgamento e atirou contra o réu, que foi atingido e, em seguida, levado para a unidade mista Leônidas Pereira de Menezes, em Belmonte. 

No entanto, por conta da gravidade do caso, ele precisou ser transferido para uma outra unidade, que não teve o endereço divulgado, onde permanece com escolta policial.

Segundo o blog de GeoBelmonte, o homem atingido pelos disparos é acusado de matar o pai do criminoso que entrou no fórum armado atrás de vingança. O caso teria acontecido há cerca de 12 anos. 

Após atirar no possível assassino de seu pai, o suspeito tentou fugir do local, mas foi detido em flagrante pela Polícia Militar.

Senadores da oposição traçaram uma estratégia “silenciosa” para tentar barrar a indicação ao Supremo Tribunal Federal (STF) do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA).

A ideia é usar o mesmo método que a oposição acredita que causou a derrota da indicação à Defensoria Pública da União (DPU) de Igor Roque, no mês passado. Uma das opções é apostar em diálogos de bastidores. As informações são da CNN.

Para a oposição, a estratégia “silenciosa” foi um dos fatores que causou a derrota do indicado à DPU e que constrangeu o governo. Assim, parte dos oposicionistas quer apostar no diálogo, pedindo votos contrários. Um dos parlamentares acredita que para conseguir os 41 votos para barrar a indicação, a oposição teria que ter os 32 votos que foram dados ao senador Rogério Marinho (PL-RN) e convencer mais nove senadores.

Outras estratégias incluem argumentar que Dino foi juiz federal por “apenas” doze anos e, portanto, não teria notório saber jurídico, uma das condições para a indicação à vaga de ministro do STF. A agenda progressista de Dino também é um fator que será utilizado como argumento para “atacar” a imagem do ministro.

Apesar da tentativa de insistir em barrar a indicação, a oposição admite que a indicação de Dino deve passar com tranquilidade na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), do Senado. Por isso, esses parlamentares querem insistir nos discursos, principalmente na votação no plenário.

O presidente da República em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), recebeu a Frente Parlamentar Mista do Biodiesel do Congresso Nacional (FPBio) em audiência no Palácio do Planalto, na tarde desta quarta-feira (29). Alckmin esteve acompanhado do ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha. O presidente da frente, deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), reforçou junto a Alckmin o apoio dos parlamentares da FPBio para a aprovação do projeto de lei do Combustível do Futuro (4516/2023), encaminhado pelo governo à Câmara. 

Este PL incentiva a produção de combustíveis de fontes renováveis. A proposta está sendo analisada pelo relator na Câmara, o deputado federal Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), integrante da FPBio. “O projeto e a relatoria do deputado Arnaldo Jardim constituirão um marco histórico em relação aos combustíveis de fontes renováveis”, afirmou Alceu Moreira, acrescentando que “estamos firmes no caminho para tornarmos definitivamente o Brasil um país com planta energética limpa”.

Alceu Moreira fez questão de enfatizar o papel do Ministério de Minas e Energia que, sob a liderança do ministro Alexandre Silveira, construiu a proposta do PL Combustível do Futuro. “O ministro Alexandre Silveira está absolutamente comprometido com essa nova política”, elogiou o presidente da FPBio. As negociações entre Executivo e Legislativo seguem para buscar aperfeiçoamentos ao projeto e assegurar a participação do biodiesel e de outros combustíveis limpos na matriz energética brasileira.

No encontro com Alckmin e Padilha, Alceu Moreira também ressaltou que o setor precisa ter previsibilidade e segurança jurídica, em especial, aos investidores, além da rastreabilidade assegurada dos combustíveis, como forma de dar transparência ao consumidor sobre a origem e a qualidade do produto que irá consumir. 

Ele ainda abordou a necessidade de o governo articular a antecipação do aumento do teor de mistura do biodiesel ao óleo diesel de 12% para 15% e estabelecer cronograma para elevação até 20%, pelo menos. 

A frente aponta que o setor ainda sofre com ociosidade em sua produção e ampliar a oferta de biodiesel reflete positivamente na segurança energética do país. Este quadro conflita com a autorização para importar biodiesel pelo Conselho Nacional de Política Energética – regulamentada semana passada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). A FPBio é favorável à revogação dessa autorização.

O empresário Fred Loyo foi empossado presidente estadual do PSDB em Pernambuco por decisão unânime. A nomeação aconteceu durante a convenção estadual do partido, realizada nesta quarta-feira (29), no Recife, e contou com a presença de nomes como a governadora em exercício, Priscila Krause (Cidadania) e os secretários Túlio Vilaça (Casa Civil), Daniel Coelho (Turismo) e Fernando Holanda (Secretário-Chefe da Assessoria Especial à Governadora).

Loyo tem como objetivo o crescimento e a consolidação do partido em Pernambuco, buscando ampliar a representatividade do PSDB para as eleições de 2024 no Estado e fortalecer o governo Raquel Lyra. “Quero contribuir com o PSDB na busca de novos nomes e alianças partidárias. A partir de agora, nos reuniremos para traçar estratégias e conversar para fazer com que o PSDB aumente sua presença nas prefeituras do Estado. Nosso intuito é que o partido tenha candidato próprio nas principais cidades pernambucanas”, comentou Fred.