Republicanos oficializa apoio a Elias Gomes em ato político realizado em Piedade

O Republicanos em Pernambuco oficializou, neste domingo (19), apoio a Elias Gomes (PT), pré-candidato a prefeito de Jaboatão dos Guararapes. A formalização ocorreu durante um grande ato político, no bairro de Piedade, que reuniu diversas lideranças e colorações partidárias de todo o estado. O movimento tem como objetivo criar uma frente ampla de oposição à atual gestão municipal.

“Elias reúne todas as credenciais para liderar essa grande frente para resgatar a esperança de um futuro melhor para os jaboatonenses. Tem experiência no Executivo como ex-prefeito da cidade e no Legislativo como deputado estadual. Não tenho dúvidas que Elias é a melhor opção para a população do Jaboatão. E nós do Republicanos apoiaremos essa grande frente que está sendo construída sob a sua liderança e com o apoio do presidente Lula”, disse Silvio Costa Filho (Republicanos), ministro dos Portos e Aeroportos.

“Elias, estou junto com o Republicanos no seu projeto político. Sabemos que você é um homem sério e do trabalho que você fez por Jaboatão. Acreditamos em você”, destacou  Augusto Coutinho (Republicanos), deputado federal e líder da bancada pernambucana no Congresso Nacional.

Com a adesão, o Republicanos se junta ao PT, PV, PCdoB, MDB e PRTB no apoio à pré-candidatura de Elias Gomes à Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes.

“A nossa pretensão é de construirmos uma ampla frente democrática. A vinda do Republicanos sinaliza que estamos no caminho certo para concretizar essa estratégia de unir forças da esquerda e do centro, incorporando novas tendências do ponto de vista ideológico e importantes lideranças, a exemplo do ministro Silvio Costa Filho”, pontuou Elias Gomes.

Criada há 34 anos, a campanha Papai Noel dos Correios conta pela primeira vez com a presença de um presidente da República. Neste domingo (19), estreou um vídeo gravado por Luiz Inácio Lula da Silva estimulando as pessoas a participarem.

A campanha consiste em conectar pedidos que as crianças fazem para o Papai Noel por carta com madrinhas e padrinhos que queiram doar o presente. No ano passado, foram 187 mil cartas adotadas.

No vídeo, Lula se emocionou ao lembrar sua infância pobre na cidade de Santos.”É muito triste você passar um Natal sem ganhar um presente. Sobretudo quando as crianças são alimentadas pela propaganda na televisão, escrever carta para Papai Noel, colocar a meia pendurada não sei onde. Então você fica imaginando as crianças vendo tudo aquilo na TV, o pai e a mãe do lado sabendo que não vão poder comprar nada”, afirmou, com os olhos marejados.

Confira o vídeo

O peronista e atual ministro da Economia, Sergio Massa, admitiu neste domingo, 19, que foi derrotado pelo ultraliberal Javier Milei na eleição presidencial. Em pronunciamento, antes da divulgação dos dados oficiais, Massa afirmou que conversou com Milei e felicitou o presidente eleito.

Relatos e informações na Argentina já davam como certo a vitória de Milei. Segundo o jornal Clarín, às 20h, mais de 70% dos votos já foram apurados. 

Milei venceu na Espanha e na Itália

Em outras partes do mundo, porém, alguns números foram revelados. Cerca de milhares de argentinos que vivem em outros países já votaram e escolheram o próximo presidente do país. Segundo informações do jornal Clarín, na Espanha, o ultraliberal Javier Milei venceu por 69% do votos válidos contra 31% do atual ministro Sergio Massa. Foram 7.765 votos para o candidato do La Libertad Avanza, enquanto Massa teve 3.541 votos. Não houve brancos ou nulos no total de 11.306 eleitores no país europeu. Milei também foi o escolhido na Itália, onde  recebeu 58% dos votos, enquanto Massa teve 39%. Cerca de 542 argentinos votaram.

Na França, o peronista ganhou e teve 56% contra 38,7% do votos válidos de Milei. Cerca de 4,4% votaram em branco e 1% votou nulo. Outro país com vitória de Massa foi a Suécia, com 128 votos para o candidato do governo, contra 84 votos para Milei.

O penúltimo “Viva a Guararapes” do ano, que aconteceu neste domingo (19), das 10h às 17h, foi dedicado ao mês da consciência negra e ao movimento brega. O prefeito João Campos esteve no local para prestigiar a ação. 

“É muito legal ver o recifense curtindo o Recife. A gente iniciou há alguns anos o Viva Guararapes, um domingo por mês, onde tem ativação gratuita de esporte, lazer, cultura, a parte educativa, economia criativa, feirinha gastronômica. Tudo de forma gratuita para as pessoas, organizado pela Prefeitura do Recife. Aproveito para convidar a todos e todas para o encerramento do Novembro do Brega, que vai acontecer na rua Sérgio Loreto”, disse o prefeito.

O evento também teve o Polo Consciência Negra, que contou com oficinas de turbante, capoeira e Abayomi (confecção de bonecas de pano, criação original de Lena Martins, artista e artesã natural de São Luís do Maranhão, na década de 1980); Feira de Empreendedores Negros e exposição fotográfica “Agosto da Jurema”. O Viva ocorre um domingo por mês, na Avenida Guararapes, coração do centro da cidade, e tem o objetivo de trazer os recifenses e visitantes para vivenciar e ocupar o centro da cidade, aproveitar suas paisagens, arquitetura e história. 

No Polo Cultural várias atrações artísticas da cena brega se apresentaram. A ação também contou com um painel instagramável contando um pouco da história do brega, além de um divertido dicionário com termos do brega recifense, além de cortejo para o Festival do Brega.

Juliana Santos levou toda a família para curtir o evento. “Hoje eu trouxe todo mundo. Já vim aqui com meus filhos, mas hoje também trouxe meus pais para aproveitar um pouco a cidade. Acho muito legal essa iniciativa. Uma oportunidade de lazer gratuito. Nós, que temos filhos, sabemos como são caras atividades assim e, aqui, eles aproveitam muito”, contou.

Acabei de ver “Mussum, o filmis”, filme dirigido por Silvio Guindane, sobre a vida do comediante e sambista Mussum. Muito bom e emocionante. Retrata com maestria e sem sensacionalismo a carreira musical de Mussum ao lado dos Originais do Samba, a relação dele com a família, a carreira na Aeronáutica e o trabalho em “Os Trapalhões”.

O filme foi premiado sete vezes durante a 51ª edição do tradicional Festival de Gramado, com seis Kikitos e uma menção honrosa. Reúne momentos menos conhecidos e explorados da vida de Antônio Carlos, que teve um capítulo especial na história da TV Brasileira. Ele foi batizado de Mussum (peixe preto sem escamas) por Grande Otelo, porque se apresentava sempre barbeado e com a cabeça raspada.

Mussum encantou Renato Aragão ao participar, tocando reco-reco com Os Originais do Samba, de um programa de Chico Anysio. Segundo o site “Memória Globo”, em 1971, após estrear “Os Insociáveis”, na Record, Renato queria um integrante para somar à dupla Didi e Dedé, e havia ficado impressionado com aquele homem que definiu como sendo “alegria viva”.

Mussum era o malandro dos Trapalhões. Carioca nascido no morro da Mangueira, era orgulhoso de ser negro e doido por cachaça, que chamava singelamente de “mé”. Antes de integrar a turma capitaneada por Didi, ainda nos tempos dos Originais do Samba, ele havia participado do programa de humor “Bairro Feliz”, da Globo, em 1965.

Na época, ainda servia ao Exército e tinha que se apresentar escondido dos superiores que não aprovavam sua carreira de comediante. Depois, em 1967, Mussum foi um dos alunos da Escolinha do Professor Raimundo, na TV Tupi. Foi lá que criou o jeito de falar que se tornaria sua marca registrada ao pronunciar todas as palavras com a sílaba “is”.

Alguns bordões do artista eram as expressões “Ai, Cacildis!”, pronunciada quando alguma coisa dava errado, e “Eu quero morrer pretis!”, seu juramento. Além do troféu principal de Melhor Filme, o festival também reconheceu o trabalho dos atores Ailton Graça e Yuri Marçal, que interpretam Mussum em diferentes épocas. A veterana Neusa Borges foi premiada como melhor atriz coadjuvante por interpretar Dona Malvina, mãe de Mussum, uma heroína na criação do filho.

Quando o forçou a se dedicar aos estudos, largar o futebol para “ser gente na vida”, dona Malvina criou um bordão que o filho repetiu em grandes momentos da sua vida lembrando-se da lição da mãe: “Meu filho, burro preto tem um monte por aí, mas preto burro não dá, né?”

O longa recebeu também os prêmios de Melhor Trilha Musical, Júri Popular e uma menção honrosa para a caracterização. O filme foi rodado entre fevereiro e março de 2022, concluindo um processo iniciado em 2014, quando o produtor mineiro André Carreira, numa conversa com um dos filhos do eterno Trapalhão, idealizou o projeto.

Do Congresso em Foco

Com votação marcada para a próxima terça-feira (21), a PEC que limita os poderes do Supremo Tribunal Federal conta com um clima favorável no Senado. O autor da proposta, senador Oriovisto Guimarães (Podemos-PR), afirmou ao Congresso em Foco que a expectativa é de aprovação do texto.

Como é uma proposta de Emenda à Constituição, são necessários 49 votos para a aprovação do texto. Depois da votação em primeiro turno, será necessário mais uma apreciação após outras três sessões de discussão. Oriovisto já sinalizou que vai pedir aos senadores que suspendam a exigência do prazo regimental para que a PEC seja votada em segundo turno ainda na terça.

A PEC proíbe qualquer ministro do STF de tomar decisões monocráticas (ou seja, sozinho) para suspender leis com efeitos gerais. As decisões monocráticas também não poderão ser emitidas para suspender atos de chefes de Poderes, ou seja, dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da República, Lula (PT)

Oriovisto apresentou a proposta ainda em abril de 2021. No entanto, o texto só começou a andar no Senado em agosto deste ano, em um contexto de tensão entre o Congresso e a Suprema Corte, com congressistas indicando que os ministros estariam invadindo prerrogativas legislativas.

O senador, que também é líder do Podemos, nega que a PEC seja parte de qualquer “guerrinha” com o STF. Para ele, a questão é o equilíbrio entre os Três Poderes: o Legislativo, o Judiciário e o Executivo.

“A PEC restaura o equilíbrio entre os Poderes e aumenta a nossa segurança jurídica”, afirma Oriovisto. “Nós não estamos subtraindo o poder do Supremo Tribunal Federal. O que nós estamos fazendo é regulamentando o uso desse poder, que não pode ser de um indivíduo, mas tem que ser do colegiado”.

O senador afirma que a proposta de limitar situações em que decisões monocráticas podem ser feitas por ministros é uma forma de aprimorar a democracia. “Eu sou democrata. A democracia é feita de três Poderes que têm freios e contrapesos. Quando um Poder pode mais do que os outros, aí não é mais democracia, aí o nome é outro, aí vira ditadura”, disse.

Oriovisto cita um exemplo no qual a vontade de um ministro se sobrepôs ao Legislativo, em sua avaliação. Em março de 2023, o então ministro Ricardo Lewandowski suspendeu trechos da Lei das Estatais para permitir nomeações de políticos em cargos de direção de estatais.

A decisão monocrática que alterou uma lei aprovada no Congresso e sancionada pelo Executivo não foi avaliada pelo colegiado da Suprema Corte até o momento. O texto ficou parado por pedidos de vista (mais tempo de análise) desde abril e só foi liberado para julgamento em agosto, mas ainda não foi pautado.

A PEC de Oriovisto também coloca prazos para pedidos de vista no Poder Judiciário. Pelo texto, os pedidos precisariam ser coletivos e com um limite de 6 meses. Esse prazo poderia ser prorrogado por mais 3 meses em casos em que houver divergências entre os ministros.

Para o senador, um ministro sozinho não pode indicar que uma lei ou trecho de uma legislação é inconstitucional. Oriovisto afirma que a análise de constitucionalidade é direito da Suprema Corte, pela Constituição brasileira, mas que essa decisão deve ser tomada em colegiado, com os 11 ministros, e não por somente uma pessoa.

Tensão entre Senado e STF

A PEC de Oriovisto avançou durante um momento em que a relação de Pacheco com o STF estremeceu depois de o presidente da Corte, Luís Roberto Barroso, ter feito uma fala sobre o bolsonarismo.

Em julho deste ano, durante encontro da União Nacional dos Estudantes (UNE) em Brasília, Barroso disse: “Derrotamos o bolsonarismo“. Após a repercussão do episódio, o ministro se desculpou. Pacheco divulgou nota na época, condenando a fala do magistrado e cobrando retratação, o que ocorreu.

No entanto, o dano já estava feito. Pacheco demonstrou a aliados um incômodo pelo que foi visto como uma falta de cuidado da Corte para diminuir a tensão com o Congresso.

Depois disso, julgamentos do STF também colaboraram para tensionar a relação do Senado com os ministros. O caso da descriminalização do porte de drogas teve ação direta de Pacheco, que apresentou uma PEC no sentido contrário no qual a Corte estava caminhando.

“Não é bom que o Congresso invada competência do Judiciário ou do Executivo e nem é bom que o Executivo ou que o Judiciário invadam a competência do Congresso. É preciso ter limites para todos”, disse Oriovisto.

Para o líder partidário no Senado, a tensão vai ser resolvida “fundamentalmente” com diálogo. Segundo ele, Pacheco já está realizando conversas nesse sentido e não haveria a necessidade de novas leis ou projetos nesse sentido.

Momento inoportuno

Embora o governo não tenha adotado uma posição oficial sobre o assunto, algumas lideranças governistas já se manifestaram contrariamente à votação da PEC. Líder do governo no Congresso, o senador Randolfe Rodrigues disse ao Congresso em Foco que é contrário a qualquer iniciativa que tenha como objetivo retirar poderes do Supremo Tribunal Federal.

Segundo ele, algumas das discussões em andamento no Senado sobre o assunto são meritórias, mas não deveriam ser tratadas neste momento, enquanto o Judiciário ainda está sob ataque da extrema-direita por ter sido fiador da democracia nos últimos anos.

Para Randolfe, as ameaças à democracia ainda não foram estancadas, em que pese Jair Bolsonaro ter sido derrotado nas urnas e ter se tornado inelegível. “O processo de confronto com o fascismo é um processo social-histórico. Não se encerra em uma eleição, não se encerra num momento, se encerra ao fim de um ciclo histórico. Nós ainda temos um ciclo histórico para concluir”, diz o senador.

O ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), votou, nesta sexta-feira (17) para manter a deputada Carla Zambelli (PL-SP) como ré em processo por perseguição armada. O STF começou a analisar o recurso apresentado pela parlamentar contra a decisão da Suprema Corte de torná-la ré por perseguição armada. Em agosto, por 9 votos a 2, o STF abriu uma ação contra a parlamentar e aceitou a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República). 

A acusação diz respeito ao episódio em que Zambelli sacou uma pistola em via pública na véspera do segundo turno do pleito do ano passado e perseguiu um apoiador do então candidato à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em um bairro nobre da capital paulista. Um vídeo mostra a parlamentar armada atravessando a rua e entrando em um bar atrás do apoiador, o jornalista Luan Araújo. As informações são da Jovem Pan.

A defesa de Zambelli alega que o STF não tem competência para julgar o caso, pois  não haveria relação entre o episódio e o mandato. A defesa alega ainda que ela tem porte de arma e, por isso, não poderia ser configurado crime. 

Mendes é o relator do caso e foi o primeiro a votar. Ele rejeitou todos os argumentos da defesa. Em sua decisão, o ministro justificou que o recurso merece rejeição porque “inexistem vícios apontados e que os possíveis crimes ocorreram no atual mandato da deputada”. “Por mais de uma vez, foi assentada e confirmada a competência deste tribunal para processamento das investigações e da possível ação penal voltada aos fatos narrados pela denúncia”, escreveu o ministro. A votação ocorre em plenário virtual. Os ministros podem votar até o dia 24 de novembro. Caso o recurso seja rejeitado pela maioria, o julgamento de Carla Zambelli será marcado.

Um mês após a colisão que tirou a vida da enfermeira Meridernia Maria da Silva Lima, a família de Meri, como era conhecida, vai realizar um protesto na segunda-feira (20), às 10h30, no Derby, área central do Recife, para pedir que a Polícia Civil e o Governo de Pernambuco tomem providências sobre o caso. A enfermeira neonatal foi morta no dia 17 de outubro, em Boa Viagem, Zona Sul, após o carro Kwid em que ela estava ter sido atingido por um carro de luxo no modelo BMW. 

“O protesto tem intenção de relembrar o assassinato da minha mãe, que aconteceu há um mês e, principalmente, pedir para que a justiça seja feita. O inquérito ainda segue em aberto e nós queremos uma resposta. O assassino e o seu irmão prestaram depoimento à Delegacia de Delitos de Trânsito e continuam em liberdade”, afirmou Michel Lima, filho de Meridernia. O homem que estava dirigindo o carro de luxo, de 26 anos, não era habilitado. Ele estava junto com o seu irmão, que tem carteira de habilitação.

O protesto será realizado na Rua Jornalista Paulo Bitencourt, ao lado do Medcenter, área central do Recife. A família quer que o crime seja classificado como homicídio doloso, que é quando há a intenção de matar. Eles também pedem que a investigação seja feita pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), e não na Delegacia de Delitos de Trânsito, onde está sendo tratada atualmente.  

Foi encerrada às 18h deste domingo (19) a votação no segundo turno da eleição presidencial na Argentina, disputada entre o ultraliberal Javier Milei, da frente La Libertad Avanza, e o governista Sergio Massa (Unión Por La Patria).

A contagem dos votos começa em seguida. Segundo a DINE (Direção Nacional Eleitoral) da Argentina, os resultados serão divulgados a partir das 21h. Trata-se de uma apuração provisória, mas que já é capaz de indicar o vencedor da eleição. As informações são do portal R7.

A apuração oficial, no entanto, se encerra 48 horas após o fim da votação e o resultado é confirmado pela Justiça Nacional Eleitoral argentina, que consolida as informações dos relatórios elaborados nos centros de votação.

Poucos problemas

A votação foi tranquila na maior parte do país vizinho. O problema que mais chamou a atenção foram os roubos e destruições de cédulas eleitorais, para impedir que eleitores depositassem seu voto nas urnas.

A cientista política Malena Galmarini, que é presidente da empresa estatal Aysa (Agua y Saneamientos Argentinos) e mulher de Sergio Massa, denunciou o “rasgo sistemático de cédulas”.

Já um adolescente de 16 anos foi preso por roubar cédulas do candidato presidencial ultraliberal Javier Milei em uma escola da cidade de Buenos Aires.

A candidata a vice-presidente de Javier Milei, Victoria Villarruel, minimizou os problemas e afirmou que os casos de roubo de cédulas são “situações que ocorrem em todas as eleições” e que, “de forma geral, as eleições estão a decorrer normalmente”.

O campo conservador pode ficar congestionado na disputa pela Prefeitura de São Paulo na eleição de 2024. Ex-ministro da Educação no governo Bolsonaro, Abraham Weintraub (PMB-SP) deseja se candidatar ao cargo. “Se o partido me der o número, eu vou”, afirmou.

Weintraub reconhece que sua eventual candidatura vai brigar por votos com a do deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), que também foi ministro de Jair Bolsonaro (PL), mas não vê problemas neste cenário. A diferença entre os dois é que Weintraub rompeu com o ex-presidente, enquanto Salles tem recebido acenos de Bolsonaro e dos filhos. A bronca do ex-ministro da Educação é com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), que caminha para apoiar a reeleição de Ricardo Nunes (MDB). As informações são do Estadão.

“O Tarcísio é meu inimigo. Ele é da patota do Temer, do Kassab e de tudo que é errado no país. Ele é Centrão na veia”, declarou Weintraub. “O Bolsonaro me enganou. O Lula nunca me enganou e o Tarcísio também não. Eu sempre soube quem eles eram”.

O Estadão entrou em contato com o governador, que não quis comentar. Tarcísio ainda não declarou oficialmente seu apoio a Nunes, mas o prefeito disse na quarta-feira (15) que o chefe do Executivo paulista já declarou, em conversas privadas, que o apoiará. Ambos demonstraram alinhamento durante a inauguração de um templo evangélico na zona Leste de São Paulo.

O governador foi criticado por Bolsonaro, seu principal aliado e cabo eleitoral, por ter feito gestos à esquerda e ao governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em entrevista à rádio Gaúcha, o ex-presidente disse que “não está tudo certo” na relação e que Tarcísio é “um baita gestor”, mas que politicamente escorrega.

Já Weintraub rompeu com o bolsonarismo no início do ano passado, já fora do Ministério da Educação, após criticar a aliança do ex-presidente com o Centrão. Em abril de 2022, ele renunciou ao cargo de diretor executivo do Banco Mundial, para o qual foi indicado por Bolsonaro, para disputar a eleição para deputado federal. Ele teve 4.057 votos e não conseguiu se eleger.