Brasileiros relatam apreensão em zona de conflito

Da Agência Brasil*

O ataque do grupo palestino Hamas, neste sábado (7), deixou pelo menos 200 israelenses mortos e 1,1 mil feridos em tiroteios que ocorreram em mais de 20 locais dentro de Israel. Os israelenses responderam com ataques aéreos que mataram pelo menos 230 pessoas e deixaram 1,6 mil feridos na Faixa de Gaza, segundo informações divulgadas pela agência de notícias Reuters.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) informou que está monitorando a situação das comunidades brasileiras na região. São estimados 14 mil brasileiros residentes em Israel e 6 mil na Palestina, “a grande maioria dos quais fora da área afetada pelos ataques”, diz a nota do órgão.

Segundo o Itamaraty, um brasileiro foi ferido e encontra-se hospitalizado. A Embaixada do Brasil em Tel Aviv está prestando assistência. O órgão informou ainda que a embaixada também está buscando contato com outros dois brasileiros que também estavam em um local atacado.

Em entrevista à TV Brasil, o técnico de ginástica artística Felipe Bichof, que mora em Tel Aviv, disse que o clima é de apreensão. “A cidade está deserta, ainda que Tel Aviv seja uma zona segura nas ruas, não foi declarado nenhum tipo de lockdown, mas as ruas estão desertas, com poucos carros passando”, relatou. Ele acrescenta que só resta esperar. “Uma situação como essa deixa a gente apreensivo, impotente, porque é angustiante ficar dentro de casa sem poder fazer nada”, completou.

Os infiltrados do Hamas tomaram assentamentos próximos à Faixa de Gaza e fizeram reféns. “Como todos sabem, Israel é reconhecido mundialmente por seu poder militar e ninguém imaginava uma situação dessa. Geralmente, quando há infiltrações são por túneis subterrâneos e, em sua maioria, são frustradas. O poder militar israelense dá conta de intervir e são poucos os casos adentrando no país”, disse.

Bichof acrescentou que o noticiário local mostrou israelenses em bunkers, que entraram na TV ao vivo por telefone. “Foi uma situação que começou a ficar muito tensa. A gente acompanhando pelo noticiário pessoas sussurrando ao telefone: ‘Eles estão aqui, me ajuda!’”, concluiu.

Segundo Bichof, o maior temor neste momento é que haja uma escalada na violência com a entrada de outros países no conflito. O governo de Israel já convocou mais de 100 mil reservistas para atuar na proteção do território. “É imprevisível, pode durar algumas horas, alguns dias, semanas, isso pode escalar e a gente fica na tensão para que outros países não entrem nessa situação”, afirmou.

O clima de apreensão também foi relatado pela jornalista Carolina Rizzo, moradora de Tel Aviv. “Não estou saindo de casa, estou trancafiada dentro de casa, só acompanhando em grupo de WhatsApp de quem mora por aqui, vendo notícias o dia inteiro. Venho para a varanda do apartamento e quase não tem carro passando. Você não vê gente andando na rua, está bem estranho e angustiante. Hoje foram cinco sirenes de disparos de foguetes que a gente ouviu e a gente teve que ir para o abrigo anti-bombas”, contou à TV Brasil. A entrevista precisou ser interrompida em razão de uma sirene de alerta de míssil.

Conselho de Segurança

Às 16h deste domingo (8), horário de Brasília, será realizada uma reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), na sede da entidade em Nova Iorque. A convocação extraordinária foi definida pelo Brasil, que ocupa a presidência do órgão. Serão tomadas decisões, no âmbito do organismo, sobre os ataques.

Em uma rede social, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que ficou chocado com o ataque do Hamas contra Israel e que o país não poupará esforços para evitar a escalada do conflito. Lula conclamou ainda a comunidade internacional a trabalhar para a retomada das negociações para a solução do conflito e criação de um Estado Palestino.

“O Brasil não poupará esforços para evitar a escalada do conflito, inclusive no exercício da Presidência do Conselho de Segurança da ONU. Conclamo a comunidade internacional a trabalhar para que se retomem imediatamente negociações que conduzam a uma solução ao conflito que garanta a existência de um Estado Palestino economicamente viável, convivendo pacificamente com Israel dentro de fronteiras seguras para ambos os lados”, escreveu o presidente.

Posicionamentos

Em apoio aos palestinos, o movimento global Boicote, Desinvestimento e Sanções (BDS) condenou o que chamou de “hipocrisia colonial”, destacando questões históricas que envolvem a região e o direito dos palestinos de se defenderem. “Mais uma vez, ignorar a opressão de décadas de Israel contra os palestinos e atacar a resistência armada palestina como se a ‘violência’ tivesse começado apenas esta manhã”.

A Federação Israelita do Estado de São Paulo afirmou em nota, “como representante da comunidade judaica paulista”, o apoio ao Estado de Israel. “Assim como todos os países do mundo, tem o direito e o dever de proteger o seu território e sua população”.  

*Com informações da agência de notícias Reuters

Um leilão de gado nelore organizado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), faturou cerca de R$ 4,3 milhões, segundo apurou o Estadão. O evento ocorreu neste sábado (7), e, entre os compradores, estão políticos, membros do Judiciário e empresários. Em um ano, contando as vendas e compras desse e de outros leilões, o deputado alagoano movimentou ao menos R$ 6,2 milhões. É mais que o valor de todo o patrimônio de R$ 5,9 milhões declarado por ele em 2022.

Uma das fazendas do parlamentar em Alagoas recebeu nesta tarde o 2º Leilão da Agropecuária Lira. O evento contou com a presença de políticos importantes do País, como o ministro André Fufuca (PP-MA), o senador Ciro Nogueira (PP-PI), o líder e deputado Elmar Nascimento (União Brasil) e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB) – que não saiu sem investir. As informações são  do Estadão.

“A gente faz política, mas o nelore, o negócio, o agronegócio, a gente faz com o coração. É aqui nessa fazenda que a gente vai ficar velhinho, criando nelore e recebendo os amigos”, encerrou Lira. “Espero que todos tenham ficado satisfeitos para que no ano que vem a gente possa fazer melhor”.

O leilão foi para lá de frutuoso. Todos os 76 lotes de touros, fêmeas e bezerros da raça nelore foram vendidos. Entre os políticos que fizeram compras, além de Ibaneis, estão os deputados federais Gilvan Máximo (Republicanos-DF), Vicentinho Júnior (PP-TO), Gustinho Ribeiro (Republicanos-SE) e Félix Mendonça Júnior (PDT-BA), bem como prefeitos, deputados estaduais e o superintendente da Codevasf Joãozinho Pereira (PP-AL), que também é primo de Arthur Lira.

Máximo foi alvo de operação da Polícia Federal contra desvios na compra de kits de robótica para municípios alagoanos. Lira também foi investigado na ação, que foi arquivada no último dia 21, contudo, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. O magistrado alegou que houve “flagrante descumprimento de normas constitucionais de prerrogativa de foro”.

Já no grupo dos empresários que investiram no leilão de gado de Lira estão Marcelo Perboni, do grupo Perboni; Aguinaldo Gomes Ramos Filho, presidente do grupo J&F, que comprou a fêmea de maior valor (R$ 300 mil); e Maurício Odebrecht, filho de Emílio Odebrecht e membro do conselho de administração da Novonor, antiga Odebrecht. Também compraram no evento o juiz alagoano Pedro Jorge Melro Cansanção e o ex-procurador da Assembleia Legislativa de Alagoas Marcos Guerra Costa.

Indicado por Lira ao Ministério dos Esportes, Fufuca, por sua vez, ganhou um touro de presente durante o evento.

Primeira edição

Essa é a segunda edição do leilão de gado nelore organizado por Lira. A primeira edição ocorreu em 23 de outubro do ano passado, em Maceió, Alagoas. Na ocasião, o evento anunciou uma arrecadação de R$ 1,6 milhão. O deputado alagoano aproveitou a fala para fazer campanha a Bolsonaro, então candidato à reeleição.

No papel, a Agropecuária Lira é administrada por Angela Lira, esposa do presidente da Câmara. Arthur Lira consta como sócio da empresa ao lado do pai, o ex-senador e atual prefeito de São Miguel dos Milagres, Benedito de Lira (PP-AL), que recebeu uma homenagem no evento deste sábado.

Compra de cavalos

Não só de nelore vive Arthur Lira. O presidente da Câmara também é investidor de cavalos da raça Quarto de Milha, a ‘Ferrari’ dos equinos. Um dos filhos do deputado, Álvaro Lira, conhecido como Alvinho, é vaqueiro e compete em Alagoas.

No último dia 8 de setembro, o presidente da Câmara comprou uma potra da raça Quarto de Milha por R$ 126 mil, durante um leilão em São Luís, no Maranhão. A égua, batizada de ‘Bahamas Sheik HSLZ’, é descrita como uma das mais belas filhas do ‘rei Holland Jeck’, referência na área da vaquejada. O vendedor foi Ruan Araújo Lima, amigo do senador Weverton (PDT-MA).

“O Arthur é vaqueiro há muitos anos, e o filho dele, o Alvinho, corre. Ele comprou para botar para domar e o filho dele correr. O filho segue a gente no Instagram, gosta muito do cavalo, me perguntou muito sobre a potra. Aí ele (Lira) resolveu comprar para o menino. O menino deve ter pedido para ele”, explicou o vendedor, em conversa com o Estadão.

Em abril, Lira pagou R$ 328 mil em uma outra potra, a Paniket Dun It, durante leilão organizado pelo Mano Walter. O Instagram do Parque Arthur Filho indica que o deputado federal é dono de outros cinco cavalos de raça.

Durante o leilão deste sábado, os organizadores aproveitaram para divulgar a 16ª edição da vaquejada do Pilar, também organizada por Arthur Lira. Esse evento ocorrerá entre os dias 30 de novembro a 3 de dezembro. Estão previstos R$ 200 mil em prêmios, além da presença do cantor Wesley Safadão – que anunciou uma pausa na carreira recentemente devido a fortes crises de ansiedade.

Em campanha para atrair mulheres pelos diretórios estaduais do PL, Michelle Bolsonaro voltou a atacar a atual primeira-dama Janja da Silva em um evento que aconteceu neste sábado (7), em Belo Horizonte. 

Sem citar o nome da mulher de Lula, a ex-primeira dama afirmou que Janja “não tem vocação” para trabalhar, mas para “turistar”. Ainda durante seu discurso, Michelle voltou à temática da pauta dos costumes, e celebrou o que chamou de “vitória da direita ” na eleição dos conselhos tutelares, realizados pelo país no último domingo. As informações são do O GLOBO.

Ao comentar sobre o trabalho voltado para a acessibilidade e portadores de doenças raras, Michelle listou feitos durante o governo Bolsonaro, e alfinetou Janja, sem citá-la nominalmente:

“A diferença é que eu tenho vocação para esse trabalho. A atual (primeira-dama, Janja) tem vocação para turistar. Para aumentar seu livro, seu álbum de fotos”, disse Michelle, seguida por aplausos dos presentes.

Essa não é a primeira vez que Michelle usa as viagens de Janja em discurso. No evento do PL na semana passada, realizado no Rio Grande do Sul, a ex-primeira-dama já havia criticado a atual.

Ao tentar convencer as mulheres a aumentarem sua participação na política, Michelle afirmou que “evangélicos e católicos foram negligentes por muito tempo” com a política, mas que as coisas mudaram, e citou a mobilização na votação dos conselhos tutelares. 

Realizada no último domingo e com ampla mobilização nas igrejas e redes sociais, a direita conseguiu eleger mais representantes do que a esquerda nas eleições de conselhos tutelares nas capitais do Rio de Janeiro e São Paulo, de acordo com levantamento do Globo.

“Nunca é tarde para se posicionar, e nós vimos o resultado agora com a vitória nos conselhos tutelares. Graças a Deus a direita está se levantando no Brasil”, disse.

O evento do PL Mulher deste sábado foi realizado em Belo Horizonte, e teve a presença de políticos locais da sigla, como o deputado federal Nikolas Ferreira, além do presidente nacional, Valdemar Costa Neto, e do presidente do PL Minas, Domingos Savio. Posteriormente, o ex-presidente Jair Bolsonaro discursou no evento.

Ataques ao STF e pauta de costumes

Michelle subiu ao palco antes do marido e fez um discurso que tem repetido pelos eventos regionais do PL pelo país, atacando o governo petista, e o vinculando à corrupção. Assim como na campanha à reeleição do marido em 2022, Michelle chama o PT de “partido das trevas”, e afirma que a atual gestão “só sabe mentir, roubar e enganar”.

A ex-primeira-dama fez um longo discurso voltado para a pauta dos costumes, com críticas a votação no Supremo Tribunal Federal (STF) pela descriminalização do aborto. Antes de se aposentar, a ministra Rosa Weber colocou na pauta da Corte o tema, e votou favorável ao pedido, e a votação foi suspensa sem seguida.

“Uma ex-juíza já deixou seu voto de morte! (…) Peço aos ministros que não sujem a espada da justiça com o sangue de inocentes. Somos contra o aborto”, discursou.

A capital mineira terá neste domingo (8) um evento contra o aborto, em que o ex-presidente Jair Bolsonaro deve participar.

Em recuperação após cirurgias no quadril e nas pálpebras, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou a última semana no Palácio da Alvorada fazendo sessões de fisioterapia e sem poder receber visitas, mas não abriu mão do trabalho. Lula decidiu não entregar o cargo ao vice, Geraldo Alckmin (PSB), e chegou a sancionar leis, conversar com ministros e cumprir outras demandas enquanto se reestabelece – mas sem se envolver com temas que estão em disputa.

Ao longo da semana de reclusão médica, o petista priorizou assuntos menos “polêmicos” ao governo, e decidiu adiar as agendas com maior custo político. Entre elas, a decisão sobre o que vetar no projeto de lei do Marco Temporal – aprovado no Senado apesar de decisão no outro sentido no Supremo Tribunal Federal (STF) – as indicações para a vaga na Corte e na Procuradoria-Geral a República (PGR), e as negociações com o Centrão pela Funasa e presidência da Caixa. As informações são do Metrópoles.

Ainda no início da semana, Lula sancionou a lei que regulamenta o programa Desenrola Brasil e o Fundo Nacional do Meio Ambiente, mas evitou analisar o PL do Marco Temporal. Segundo interlocutores do governo, o presidente pretende vetar a proposta. Ele espera, contudo, aproveitar o tempo de isolamento para avaliar melhor a canetada, pois o texto teve apoio total de numerosa bancada do agronegócio. Lula tem até 20 de outubro para tomar uma decisão sobre o tema.

A decisão dialoga com a disposição do governo de se manter distante da queda de braço entre Congresso e Supremo. Parlamentares aumentaram a temperatura dos embates com o Judiciário após a inclusão de temas de inflexão com o Legislativo na pauta da Corte, como a demarcação de terras indígenas, aborto e outras pautas de costumes.

Segurança pública no país

Sem aparecer em público e em reclusão no Alvorada, o chefe do Executivo federal tem se manifestado via redes sociais. Além de publicações protocolares sobre ações do governo, Lula celebrou a alta da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, que passou por uma cirurgia cardíaca no início da semana, e lamentou a morte dos três médicos executados no Rio de Janeiro.

O presidente prestou solidariedade aos familiares dos profissionais de saúde, inclusive, à deputada Sâmia Bomfim (PSol-SP), irmã de uma das vítimas, e ao deputado Glauber Braga (PSol-RJ), cunhado do irmão de Sâmia. Lula anunciou que a Polícia Federal passaria a atuar no caso, um pedido feito pelo titular do Planalto ao ministro da Justiça, Flávio Dino.

Segundo informou a coluna Igor Gadelha, do Metrópoles, Lula conversou com o chefe da pasta sobre os assassinatos por telefone, na manhã de quinta-feira (5). O presidente teria pedido que a PF acompanhasse a investigação e que o crime fosse esclarecido o mais rápido possível, para saber, sobretudo, se houve motivações políticas.

No dia seguinte, a investigação concluiu que as execuções ocorreram por engano e que o alvo seria um miliciano carioca, que estava sendo caçado por traficantes.

Além desse pedido a Dino, Lula buscou o vice-presidente Alckmin para que ele liderasse uma comitiva de ministros em viagem ao Amazonas para verificar os prejuízos causados pela estiagem no Norte do país. E também teria feito telefonemas a governadores, entre eles, o da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT). Segundo o chefe do Executivo estadual, a conversa com o presidente foi sobre a situação de segurança pública no estado.

“Anteontem, ele [Lula] me ligou à tarde e eu fiquei preocupado achando que fosse algo da saúde dele, mas foi justamente para saber como estava a segurança na Bahia, não foi a primeira vez, e para saber como estava a nossa relação com os ministérios”, afirmou Jerônimo nessa quinta, durante visita de Dino à capital baiana.

O presidente, no entanto, não se pronunciou publicamente sobre a crise na Bahia. O estado vive uma escalada de violência ocasionada por conflitos entre facções e o aumento da letalidade policial. Apenas em setembro, 68 pessoas morreram em enfrentamentos com a polícia no estado.

A situação crítica gerou incômodo político ao governo Lula, uma vez que o Executivo baiano é gerido por petistas há 17 anos.

Orientações médicas

Por recomendação da equipe médica, o presidente foi proibido de se reunir presencialmente com o primeiro escalão do governo durante as duas semanas seguintes à cirurgia, realizada no último dia 29 de setembro, em um hospital particular de Brasília. Lula, no entanto, poderia voltar a trabalhar de casa – e conversar com a equipe de forma remota, caso se sentisse confortável.

“A orientação da equipe médica é que o presidente permaneça, pelo menos 15 dias, em fisioterapia, que é extremamente importante para a recuperação dessa cirurgia, que é uma cirurgia convencional. Então o presidente fará fisioterapia, mas nada impede que ele, a distância, trabalhe normalmente, dependendo da vontade dele e da necessidade. [Para] isso não há impedimento nenhum”, detalhou o médico Roberto Kalil, que acompanha a recuperação.

Entrou no segundo dia o conflito entre Israel e o Hamas, neste domingo (8). O último balanço das autoridades indica que 670 pessoas morreram, sendo 350 em Israel, 313 na Faixa de Gaza e 7 na Cisjordânia. Há milhares de pessoas feridas.

Novas explosões foram reportadas na Faixa de Gaza durante a madrugada deste domingo, e foram se intensificando ao amanhecer. As informações são do G1.

Além disso, de acordo com a agência Reuters, militares israelenses afirmaram que ataques foram feitos contra o norte de Israel a partir do Líbano.

Os novos bombardeios contra Israel foram reivindicados pelo grupo armado Hezbollah, que afirmou ter disparado foguetes em “solidariedade” ao povo palestino.

Os alvos, segundo o Hezbollah, seriam três posições militares israelenses em uma região conhecida como Fazendas de Shebaa, que está em um território ocupado por Israel desde 1967 — ao qual o Líbano reivindica.

Ainda no sábado (7), o Hezbollah anunciou apoio ao ataque promovido pelo Hamas contra Israel, afirmando estar em contato direto com líderes de grupos de resistência.

As forças armadas de Israel disseram que revidaram o ataque do Hezbollah e que um drone atingiu um posto do grupo na região da fronteira com o Líbano.

Além disso, as forças israelenses também afirmaram que continuam executando uma operação em oito áreas que ficam nos arredores da Faixa de Gaza, no sul do país. Um complexo, que seria usado pela inteligência do Hamas, foi bombardeado em Gaza.

Por sua vez, o Hamas divulgou um comunicado dizendo que seus integrantes continuam engajados em “lutas ferozes” dentro de Israel.

O conflito

O conflito entre Israel e Hamas começou após o grupo radical lançar um ataque surpresa contra o território israelita no sábado, a partir de Gaza.

Esse é considerado um dos maiores ataques que Israel sofreu nos últimos anos. Diante da ofensiva do Hamas, os israelenses declararam estado de guerra.

“Estamos em guerra e vamos ganhar”, disse o primeiro-ministro do Israel, Benjamin Netanyahu. “O nosso inimigo pagará um preço que nunca conheceu.”

Ainda durante o sábado, Israel fez bombardeios contra a Faixa de Gaza como resposta. Segundo as forças israelenses, os alvos são lugares ligados ao Hamas.

Por volta das 2h, pelo horário de Brasília, o Ministério da Saúde de Israel divulgou um novo balanço afirmando que 1.864 pessoas ficaram feridas no país, por causa do conflito. Entre as vítimas, 326 estão em estado grave.

Entenda o conflito

O conflito entre Israel e Palestina se estende há décadas. Em sua forma moderna, remonta a 1947, quando as Nações Unidas propuseram a criação de dois Estados, um judeu e um árabe, na Palestina, sob mandato britânico.

Israel foi reconhecido como país no ano seguinte. Desde então, há uma disputa por território, e vários acordos já tentaram estabelecer a paz na região, mas sem sucesso.

A Câmara dos Deputados realiza sessão do Plenário na segunda-feira (9) e pode votar projeto que reformula a legislação sobre prevenção de desastres e estipula prazos para a elaboração de planos de Defesa Civil.

O Projeto de Lei 2012/22, do Senado, conta com um substitutivo preliminar do relator, deputado Zucco (Republicanos-RS), no qual são incluídas novas obrigações para o empreendedor que exerce atividades com risco de acidente ou desastre.

Além de elaborar análise de risco prévia ou quando modificar o empreendimento, a empresa terá de contar com um plano de contingência, monitorar continuamente os fatores de risco médio ou alto de acidente ou desastre e realizar periodicamente exercícios simulados de evacuação e procedimentos com a população do local.

Qualquer mudança das condições de segurança deve ser informada imediatamente aos órgãos do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sinpdec).

A empresa terá ainda de alocar os recursos necessários à garantia de segurança do empreendimento e para a reparação de danos à vida humana, ao meio ambiente e ao patrimônio público em caso de acidente ou desastre.

O plano de contingência, a implantação de sistema de alerta e de medidas de preparação previstas nele passarão a ser condições para a emissão da licença ambiental de instalação nos empreendimentos com risco de desastre.

Amazônia Legal

Consta ainda na pauta o Projeto de Lei 2757/22, do Senado, que concede nova chance para quitação de terras da União regularizadas na Amazônia Legal.

De acordo com o substitutivo preliminar do deputado Airton Faleiro (PT-PA), o Poder Executivo definirá condições financeiras e prazos para o pagamento se o contrato de regularização tiver sido assinado antes de 25 de junho de 2009 (data da Lei 11.852/09, que estipulou regras para a regularização).

O terceiro de boa-fé, proprietário de outros imóveis rurais e que tenha adquirido a terra do beneficiário original mesmo com cláusula impedindo essa venda, poderá obter novo parcelamento se a soma de suas propriedades não passar de 1,5 mil hectares.

Nesse tipo de regularização, os contratos estipulam cláusulas resolutivas, que implicam a rescisão do contrato se essas condições não forem cumpridas, como proibição de venda por dez anos, respeito à legislação ambiental, uso da terra para destinação agrária e não exploração de mão de obra em condição análoga à de escravo.

De pronto, o texto extingue cláusulas como de obrigatoriedade de plantio de determinadas culturas agrícolas e de projetos agropecuários.

Outros tipos de cláusulas somente serão extintas se observados determinados requisitos: comprovar que está em dia com os novos pagamentos; área total limitada a 15 módulos fiscais (limitada a 1,5 mil hectares) e comprovação de inscrição da propriedade no Cadastro Ambiental Rural (CAR).

Saúde mental

Já o Projeto de Lei 458/23, da deputada Maria Arraes (Solidariedade-PE), cria um certificado federal para empresas por seguirem critérios de promoção da saúde mental e do bem-estar de seus funcionários.

Segundo o parecer preliminar da deputada Laura Carneiro (PSD-RJ), o certificado terá validade de dois anos, período após o qual a empresa deverá passar por nova avaliação para renovação. Enquanto válido, as empresas poderão utilizá-lo em sua comunicação e materiais promocionais.

Para obter o certificado, os interessados deverão cumprir diretrizes para desenvolver ações e políticas que efetivamente promovam esse bem-estar e a saúde mental dos trabalhadores. Caso descumprir essas diretrizes, a empresa poderá ter o certificado revogado.

Preço da gasolina é o maior desde junho de 2022

O diesel comum e o diesel S-10 sofreram aumentos expressivos do preço médio em setembro. As altas foram de 9,9% e 9,2%, respectivamente, em relação ao mês de agosto. No comparativo histórico – desde janeiro de 2017, o preço médio do diesel (S-10 e comum) atingiu agora em setembro seu maior patamar desde janeiro de 2023. Os dados são do Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade. Eles apontam que, apesar da alta, o combustível ainda registra queda no acumulado do ano: -4,6% (diesel comum) e -4,2% (diesel S-10). No acumulado dos últimos doze meses (comparação com setembro de 2022), os preços médios recuaram 10,1% e 9,6% respectivamente.

Os resultados de setembro, em comparação a agosto, revelaram aumentos menores para gasolina comum (+2,1%) e aditivada (+2,1%), além de ligeiro incremento no preço médio do etanol (+0,5%).  Dentre os seis combustíveis, a gasolina comum/aditivada é a que sofreu maior aumento no ano: em relação ao final de 2022, a gasolina comum está 16,9% mais cara em setembro/2023. No caso da variante aditivada, o avanço acumulado é similar (+16,2%). Como resultado, o preço médio da gasolina (seja comum ou aditivada) atingiu em setembro de 2023 seu maior patamar desde julho de 2022.

Regionalmente, os maiores preços por litro da gasolina comum foram encontrados no Acre (R$ 6,753) e em sua capital, Rio Branco (R$ 6,637), em contraste com os menores valores, encontrados no estado de São Paulo (R$ 5,735), bem como nas capitais: Campo Grande (R$ 5,641) e São Luís (R$ 5,654). Em termos de variação mensal, as maiores altas foram observadas em postos sediados nas regiões Sudeste (+2,5%) e Centro-Oeste e Norte (+2,4%) do país.

Vendas de usados no Nordeste – O comércio acumulado de veículos seminovos e usados até setembro de 2023 superou a marca das 10,6 milhões de unidades, segundo o relatório divulgado pela Fenauto, entidade que representa os lojistas de veículos multimarcas. Isso significa um aumento de 8,8% no total acumulado em relação ao ano passado. A entidade registra outros dois pontos importantes em seu relatório. O primeiro é que o mês de setembro, apesar de fechar com uma retração de 13,9% nas vendas, teve três dias úteis a menos que agosto. Quando se compara o resultado de vendas por dia útil, entre setembro e agosto, a variação de vendas ficou negativa em apenas 1,0%. O segundo ponto destacado pela entidade é que o Índice de Confiança do Consumidor continua em uma trajetória de alta, embora mais moderada. Em Pernambuco, as vendas tiveram desempenho superior à média nacional, com 10,9% de aumento – acima da registrada em todo o Nordeste, que foi de 7,7%. O maior crescimento de vendas foi na Paraíba, com 12,5%. Piauí vem em segundo, com 12,4%. No Maranhão, houve queda de 2,3%.  Em todo o país, os modelos populares VW Gol, Fiat Uno e Fiat Palio continuaram na liderança das vendas durante setembro. Já entre os comerciais leves, os mais destacados foram o Fiat Strada, o VW Saveiro e o Toyota Hilux. Entre as motos, as três primeiras colocações ficaram com a Honda CG 150, a Honda Biz e a Honda CG 125. Entre os modelos eletrificados seminovos/usados, o podium ficou dividido entre o Toyota Corolla (793 unidades), Toyota Corolla Cross (455 unidades) e o Volvo CX60 (191 unidades).

Novos: queda de 4,8% em setembro – Os dados de emplacamentos da Fenabrave, a federação dos revendedores de veículos novos, mostram que houve queda de 4,80% em comparação a agosto. Em relação ao mesmo mês do ano passado, foi registrado crescimento de 3,90% – e isso fez a entidade rever a projeção para 2023. Segundo os gestores, o desempenho será bem superior à percepção que se tinha no começo do ano (alta de 3,3%, considerando automóveis, comerciais leves, caminhões, ônibus, motocicletas), indo para 11%, com 3,94 milhões de licenciamentos. A Fiat segue na liderança, com 43.234 unidades e 23,07% de participação. A Volkswagen ficou em segundo; a Chevrolet, terceiro.

Elétricos: ABVE revisa projeção – A Associação Brasileira do Veículo Elétrico revisou, pela segunda vez, suas projeções para o mercado interno de automóveis e comerciais leves eletrificados. Ricardo Bastos, presidente da entidade, calcula agora que perto de 80 mil unidades devem chegar às ruas até o fim deste ano. O número é cerca de 15% maior do que o inicialmente previsto pela ABVE e que apontava para 70 mil unidades. Ele destaca que perto de um terço dos modelos eletrificados vendidos no país em 2023 serão de produção nacional.

Polo de Goiana: 1,5 milhão de veículos – O Polo Automotivo Stellantis de Goiana, em Pernambuco, acaba de alcançar a marca de 1,5 milhão de veículos produzidos. O modelo que marcou essa grande conquista foi a picape Rampage, da marca Ram, quinto veículo a ser produzido na planta. O Polo Automotivo produz cinco: os Jeep Renegade, Compass e Commander, a picape Fiat Toro e, agora, a Rampage. O Polo é um dos projetos de industrialização mais bem sucedidos do Brasil, devido à localização da cadeia de suprimentos e capacitação da mão de obra da região em que está instalado. Além disso, a planta pernambucana se destaca pela flexibilidade, modelo sustentável, otimização de processos e, principalmente, tecnologia avançada de produção. Inaugurado em 2015, o Polo de Goiana foi implantado com um investimento inicial de R$ 11 bilhões. Em 2018 teve início um ciclo adicional de investimentos, que prevê um aporte de R$ 7,5 bilhões até 2025, em desenvolvimento de produtos, Pesquisa & Desenvolvimento, sistemas de produção e capacitação de pessoas. Assim, os investimentos totalizam R$ 18,5 bilhões. A capacidade de produção é de 280 mil veículos por ano. Além de abastecer o mercado nacional, o Polo exporta para a Argentina, Chile e México, entre outros países da América Latina. Desde sua inauguração, já foram exportadas mais de 200 mil unidades.

Novo Renault Megane E-Tech – A marca francesa acaba de lançar no Brasil o elétrico Megane, com preços a partir de R$ 280 mil e motor elétrico com 160 kW (220 cv) de potência e 30,6 kgfm de torque máximo. Isso garante aceleração de 0 a 100 km/h em 7,4 segundos, com velocidade máxima de 160 km/h. O SUV (que do antigo sedã só herdou o nome) é muito tecnológico, oferecendo um sistema otimizado de frenagem, onde a regeneração fica sempre ativa quando a alavanca de câmbio está na posição D. Ele pesa 1.680 kg e mede 4,20 metros de comprimento, 1,78 metro de largura e 1,50 metro de altura. O entre-eixos de 2,68 metros é destaque e o porta-malas tem capacidade para 440 litros. A garantia das baterias é de 8 anos ou 160.000 km.

BYD de 1,3 mil km de autonomia – A marca chinesa BYD acaba de registrar no Brasil, segundo o site InsideEVs, o Seal híbrido plug-in. Ele se destaca pela autonomia, no modo combinado, de até 1,3 mil km – com alcance elétrico de até 200 km com apenas uma carga. O Seal DM-i PHEV foi lançado na China em setembro. São duas versões: uma pode acelerar de 0 a 100 km/h em 8,2 segundos; a outra, turbo, faz o mesmo em 7,9 segundos.

Idade de veículos de autoescola – Que tal você começar sua vida de motorista já em carro velho? Pois é: a Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Lei 2000/22, que aumentou, no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), a idade máxima de veículos destinados à formação de condutores. A proposta é de autoria do ex-deputado Abou Anni (SP). Atualmente, para carros da categoria A, são 5 anos; para a categoria B, 8 anos; e para as categorias C, D e E, 15 anos. O projeto estabelece que veículos das autoescolas deverão ter, no máximo:

  • 8 anos de uso para os da categoria A;
  • 12 anos de uso para os da categoria B; e
  • 20 anos de uso para os da categoria C, D e E.

A alegação do relator, deputado Diego Andrade (PSD-MG), é de que os centros de formação de condutores, como muitos setores da economia, sofreram com os efeitos da pandemia.

CNH do Brasil em Portugal – Motoristas brasileiros que moram em Portugal vão ter a possibilidade de usar a carteira nacional de habilitação emitida no Brasil. Antes, era necessário a troca do documento. Um acordo de reciprocidade foi assinado pelos dois governos e, além de segurança, facilita a circulação de brasileiros e portugueses pelos dois países. O uso é simples: não será mais necessária qualquer troca de documento de habilitação, pois, ao dirigir em Portugal, o brasileiro residente apresenta a sua CNH, que poderá ser usada até a data de validade original. Pelo princípio da reciprocidade, a mesma regra será aplicada aos portugueses que morem em terras brasileiras.

Como funciona o acordo?
– o documento de habilitação deve ser emitido no Brasil ou em Portugal;
– podem contar com suporte físico ou digital;
– ter menos de 15 anos de emissão;
– documento precisa respeitar a legislação local;
– serve para condutores com até 60 anos.

Tiger 900 Rally e GT em versão Aragón – A Triumph celebra em todas as concessionárias da montadora no Brasil o lançamento da edição especial Tiger 900 Aragón Edition, inspirada na vitória de Iván Cervantes, em julho de 2022, na Baja Aragón, conhecida como uma das corridas mais exigentes de motocicletas. Um ano depois, a marca inglesa comemora o desempenho de destaque com o lançamento das versões Tiger 900 Rally Aragón e da Tiger 900 GT Aragón, disponíveis com pinturas e especificações exclusivas. Pilotando uma Tiger 900 Rally Pro, Cervantes dominou a corrida de 450km, cruzando a linha de chegada em impressionantes 1 hora e 6 minutos à frente de seus rivais, demonstrando a capacidade da Tiger de enfrentar alguns dos terrenos mais difíceis em um nível de competição de elite. A Tiger 900 Rally Aragón apresenta uma união de três cores, Matt Phantom Black, Matt Graphite e Crystal White, com detalhes distintos em Racing Yellow atrelados aos da Triumph Tiger e da Aragón Edition, bem como um novo e exclusivo design de assentos de duas cores. A GT Aragón segue o exemplo com detalhes da Triumph Tiger e Aragón Edition, além de um design renovado de assentos de duas cores, apresenta um esquema de três cores que une Diablo Red, Matt Phantom Black e Crystal White, que transmitem uma sensação de ousadia e elegância. Ambos os modelos têm 95cv e 8,7okgfm de torque máximo a 7.250 rpm, bem como uma embreagem deslizante e assistida, para oferecer um rico desempenho triplo. Tanto Tiger 900 Rally Aragón quanto Tiger 900 GT Aragón já estão com preços definidos: a primeira parte de R$ 77.690, enquanto a segunda começa em R$ 75.690.

A BMW e seu C400x – O primeiro scooter da BMW Motorrad, o C400 x, começou a ser fabricado em Manaus, no Amazonas. Porém, não há informações sobre a data de chegada às lojas e nem mesmo do preço. Só se sabe que são duas versões de acabamento: a convencional e a Sport, ambas com motor de 350cc e 34cv de potência e transmissão CVT. O modelo terá controle de estabilidade automático, ABS, farol, lanternas e setas em LED, sistema Keyless para partida sem chave, além de tomada USB. A versão Sport terá ainda painel TFT e conectividade com smartphones.

Falta de revisão e acidentes – Falha humana e más condições das vias são situações provocadoras de acidentes. Mas outro fator importante que precisa estar no radar dos motoristas: a falta de revisão. Segundo dados da Associação de Entidades Oficiais da Reparação de Veículos do Brasil (Sindirepa), 47% dos automóveis que se envolvem em sinistros já apresentavam algum tipo de problema prévio. Para fazer o alerta, a Allianz Partners, líder global em assistência 24 horas, levantou dados que reforçam o impacto da falta de revisão na segurança viária em todo o Brasil.  “Em nossa pesquisa vemos que metade de todos os nossos atendimentos para automóveis foram por problemas de pane mecânica ou elétrica que podem ser provenientes da falta de manutenção preventiva nos veículos”, avalia Leonardo Gava, diretor de Operações da Allianz Partners. No total, a empresa registrou 1,3 milhão de atendimentos a carros ao longo do ano passado. Deste número, 51% estavam relacionados a panes, gerando problemas mecânicos ou elétricos. Além disso, 7,5% foram chamados diretamente relacionados a acidentes com o veículo. Ainda de acordo com os dados da companhia, disfunções na bateria, panes elétricas e superaquecimento do motor também estão entre os principais motivos das chamadas da Allianz Partners para o atendimento auto.

Confira abaixo os principais sinais de falhas em importantes componentes do veículo:

Bateria – A parte superior possui um indicador de carga. A cor verde indica que a bateria está boa para uso, enquanto a preta pode sinalizar que está descarregada ou prestes a acabar. Além disso é possível fazer testes periódicos a cada revisão ou manutenção realizada no veículo obtendo assim um diagnóstico ainda mais preciso. Vale ressaltar que a vida útil de uma bateria varia entre 18 e 36 meses.

Fusível – Muitas panes ocorrem por causa de fusíveis queimados. É possível identificar possíveis problemas observando o quadro de fusíveis do carro e tentar encontrar qual tenha a lanterna interna rompida ou início de derretimento. É bom sempre ter alguns fusíveis reservas para qualquer emergência. Ao observar um dos sintomas acima direcione o veículo a um eletricista de confiança para verificação da parte elétrica e identificação do problema que está causando a sobrecarga do fusível.

Superaquecimento – O uso do aditivo correto no líquido de arrefecimento, a verificação da válvula termostática, das mangueiras, da tampa do reservatório e do funcionamento do eletroventilador são cuidados importantes para evitar superaquecimento do motor. Além do cuidado com a manutenção preventiva, a preocupação com a segurança no trânsito passa obrigatoriamente pela adoção e incentivo da direção defensiva, promovendo uma cultura de responsabilidade de quem está ao volante, não só pela própria vida, mas pela de outras pessoas.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.