Eu avisei!

O Governo Raquel Lyra (PSDB) virou um Big Brother, da Globo: toda semana tem um secretário eliminado. A impressão que a governadora passa é que montou uma equipe test driver. Não passou na sua avaliação, cartão vermelho. Numa semana após a outra, dispensou da sala do BBB governamental dois quadros por excelência: Evandro Avelar, que estava em Infraestrutura, e Carla Patrícia, até então debruçada sobre um projeto de segurança que não se sabe por onde começa, nem tampouco por onde pode acabar.

O secretariado de Raquel é ruim – e tende a piorar – porque ela brincou de montar equipe. Ficou dois meses – no intervalo entre o resultado da eleição e a posse – curtindo os louros da vitória, deslumbrada com o poder. E esqueceu, claro, de escalar a equipe. Lembro que seus últimos secretários foram anunciados faltando poucas horas para romper o ano novo, o que nos obrigou a trabalhar até tarde da noite do último dia de 2022.

Escolheu por currículo, não por experiência, nem sugestões. Sugestão, aliás, é uma palavra que não existe no seu dicionário, como não existe diálogo, como não existe humildade. Ela não ouve ninguém, nem o pai, que foi prefeito de Caruaru, secretário de Estado e governador. Olha-se no espelho e diz: “Espelho meu, existe alguém melhor do que eu?”

Raquel parece que leu na adolescência apenas os princípios da tirania, dos grandes ditadores, como Hitler e Mussolini. No seu governo, tem secretário que até hoje, entrando para o nono mês de gestão, ainda não teve o privilégio de um despacho individual. Nem a secretária Carla Patrícia, que estava montando o plano de segurança, o maior problema do Estado, era recebida rotineiramente para despachos.

A governadora nunca leu Maquiavel, que diz que os bons líderes se realizam orquestrando o trabalho de sua equipe, formando novos líderes e eletrizando positivamente o ambiente de trabalho. A excelência na gestão, não sabe ainda a tucana, é inspirada pelo engajamento e guiada pelo conhecimento. O que a sua equipe nos apresenta é um amplo desconhecimento do Estado e da própria chefe.

Desconhece seu temperamento, seu mau humor e sua estupidez. Ninguém aguenta mais o convívio com ela, a não ser os áulicos, que morrem de medo dos seus gritos, do seu nariz enviesado. Raquel engana bem governando apenas pelas redes sociais. Está mais para blogueira, menos para gestora. Deveria ser contratada pela rede TikTok. Com certeza, iria fazer o maior sucesso.

Não tive nem tenho surpresas pela avalanche de desencontros da governadora com a sua equipe. Como jornalista e estudioso, meu Google prático é Caruaru: foi uma péssima prefeita, não deixou uma só obra de infraestrutura nem atraiu uma só indústria enquanto governou sua terra. Foi eleita, no primeiro mandato, por infortúnio da decisão do ex-prefeito José Queiroz, que a apoiou, enquanto o filho Wolney queria o grupo no palanque de Tony Gel.

A Queiroz, negou pão e água. Raquel só foi candidata porque Armando Monteiro a filiou no PSDB, lançou sua candidatura, arranjou toda estrutura logística e operacional, para mais na frente ser abandonado por ela, da mesma forma que ela fez com José Queiroz. E, para ser mais verdadeiro, Raquel só foi eleita por causa da comoção pela morte do seu marido no dia da eleição.

Há muito, digo que Pernambuco entrou numa aventura.

Eu avisei!

Refém do Centrão

Ao entregar ministérios e a Caixa Econômica para o Centrão, o presidente Lula quer a garantia de uma base sólida e confortável para aprovar projetos que estão travados no Congresso, que o Governo depende para viabilizar até o orçamento geral para o exercício do ano que vem.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse, ontem, a jornalistas, que a proposta orçamentária para 2024 prevê receitas extras de R$ 168 bilhões, o que permite zerar o déficit. “Essa ampliação da receita depende da aprovação de projetos no Congresso. Sem aprovação do PL (projeto de lei) do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) e o PL sobre as vitórias do governo na Justiça, por exemplo, não cumpriremos a meta de déficit zero”, advertiu.

A ministra afirmou que o governo vai enviar a proposta de Orçamento de 2024 com uma previsão de R$ 168 bilhões em novas receitas para alcançar a meta de zerar o déficit das contas públicas no próximo ano. “A matemática é simples: receita menos despesa precisa ser igual a zero”, disse.

E acrescentou: “A Fazenda me mandou toda a grade de receitas já asseguradas ou em tramitação no Congresso. O PLOA (Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias) 2024 tem todos os números necessários para cumprir a meta de resultado zero”. Os números antecipam parte da proposta orçamentária, que será apresentada, hoje, pelo Ministério do Planejamento.

Mesmo com o aperto previsto na peça orçamentária do próximo ano, Tebet defendeu a importância de manter uma política de valorização real do salário-mínimo, atualmente em R$ 1.320. Ela disse estar atenta ao impacto do reajuste também nas contas de Estados e municípios. “Temos que achar uma saída para o reajuste real do salário-mínimo”, completou.

Despesas em alta – Tebet afirmou que os gastos do governo em 2024 serão ampliados em R$ 129 bilhões no Orçamento de 2024. Com o valor previsto de aumento nos gastos, o teto das despesas públicas subirá de R$ 1,964 trilhão neste ano para R$ 2,093 trilhões em 2024. A expansão já reflete a aplicação das regras do novo arcabouço fiscal, que deve ser sancionado hoje pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Chaparral disputa em Surubim – Fenômeno eleitoral no Agreste, o deputado Cléber Chaparral (União Brasil) vai tocar fogo na disputa pela Prefeitura de Surubim no ano que vem. Em entrevista, ontem, à Rádio Folha, o parlamentar admitiu sua candidatura a prefeito na capital da vaquejada. Estou observando o sentimento do povo. Surubim é a cidade que mais cresce em nossa região, mas a atual prefeita está deixando uma grande herança para o próximo prefeito que derrotar seu grupo”, afirmou.

Medo do 7 de setembro – O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse que “há rumores” de que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está “obrigando escolas a enviarem alunos para o desfile em Brasília por medo do fracasso de público”. O filho mais velho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou que o PT “sempre teve” aversão às cores verde e amarelo da bandeira do Brasil e afirmou que foi Bolsonaro quem “resgatou” a bandeira, “enaltecendo o patriotismo do povo brasileiro”. Ao fim do vídeo, publicado em suas redes sociais, Flávio convidou apoiadores a doarem sangue doarem sangue na 4ª feira (6.set.2023) usando as cores verde e amarelo.

Notícia ruim para os municípios – O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não deu certeza de que o projeto que prorroga a desoneração da folha de pagamentos será aprovado com a redução da contribuição previdenciária para municípios. Lira disse reconhecer que os municípios passam por uma situação difícil, mas afirmou que, na sua avaliação, uma possível alteração previdenciária deveria ser discutida em uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição).

Reeleição de Lula – O PT defende explicitamente que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja candidato à reeleição em 2026, contrariando sinalizações dele, que disse na campanha que estaria disputando sua última eleição. Em resolução relativa à reunião do Diretório Nacional da legenda, realizada na última segunda-feira, o Partido dos Trabalhadores antecipou que não haverá plano B, nem C, nem D. Quer Lula na reeleição.

CURTAS

GREVE 1 – Prefeituras de 16 Estados paralisaram suas atividades ao longo do dia de ontem. As administrações municipais reivindicam repasses do governo federal para a prestação de serviços básicos à população. Em Pernambuco, a adesão ao movimento foi do cais ao sertão, segundo a Amupe.

GREVE 2 – Chamado de “Sem FPM não dá, as prefeituras vão parar”, o movimento apoiado pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios) reclama na queda do valor transferido por meio do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), do ICMS (Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços) e de emendas de congressistas.

Perguntar não ofende: Depois da quinta baixa no Secretariado de Raquel, qual será a próxima vítima a jogar a toalha?

Por Roberto Almeida

A governadora Raquel Lyra (PSDB) confirmou, através de suas redes sociais, a saída da secretária de Defesa Social, Carla Patrícia, da gestão estadual. Acabei, há pouco, de ler a biografia de Marco Maciel, escrita por Magno Martins. Um dos fatos que me chamou a atenção é que MM manteve toda sua equipe do começo ao fim do governo. A ex-prefeita de Caruaru, em apenas oito meses, já trocou cinco secretários. É Pernambuco em estado de mudança.

A Polícia Federal finalizou a extração de dados do celular do general da reserva Mauro Lourena Cid. O militar, que é pai do ex-ajudante de ordens da Presidência, Mauro Cid, foi alvo de buscas neste mês. Ele foi um dos oito intimados a depor simultaneamente nesta quinta-feira sobre o escândalo das jóias.

Após a extração do conteúdo do aparelho, os investigadores passaram para a segunda fase, que é a análise do conteúdo do telefone. Há grande expectativa na PF sobre as mensagens do celular do general, especialmente sobre conteúdos golpistas. Segundo envolvidos na investigação, o material coletado é “vasto”.

O telefone de Lourena Cid é foco de apreensão entre os militares, porque, se mais mensagens vierem à tona, envolvendo desta vez um general quatro estrelas da reserva, a imagem das Forças ficará ainda mais prejudicada.

Na segunda-feira, a PF também concluiu a extração dos dados dos quatro celulares do advogado de Bolsonaro Frederick Wassef, que passaram a ser foco de análise. Um deles era usado exclusivamente para falar com a família do ex-presidente, como revelou a coluna da Bela Megale.

Conforme este blog antecipou, mais cedo, a governadora Raquel Lyra (PSDB) confirmou, através das suas redes sociais, a saída da secretária da secretária de Defesa Social, Carla Patrícia, do governo. “Agradeço à Carla Patrícia por ter se dedicado à missão de comandar até hoje a Secretaria de Defesa Social. O combate à criminalidade e à violência são prioridades do nosso governo. O trabalho segue adiante. Vamos construir um Pernambuco mais seguro para todos”, disse a governadora em seu Twitter.

O líder do PT na Câmara, deputado Zeca Dirceu (PR) disse, hoje, que “não é justo o governo ser a favor” do projeto de lei da desoneração da folha de pagamento com benefício que reduz a contribuição previdenciária dos municípios no Senado e depois cobrar mudanças na Câmara.

“A percepção que tenho é que o governo deveria ter feito isso [barrado a proposta] quando estava lá no Senado. Não é justo o governo deixar aprovar no Senado, ser a favor no Senado e depois quando chegar na Câmara a posição ser outra. É uma injustiça, não comigo, mas com os deputados da nossa bancada e de todos os outros partidos”, afirmou o líder.

A declaração de Zeca ocorre um dia depois de o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmar que o governo Lula não pode cobrar da Casa o que “não realizou” no Senado. Lira se queixou de que a gestão petista não se posicionou “claramente” e “nem com tanta sensibilidade” na Casa Alta.

O projeto aprovado pelos senadores incluiu um gasto de mais de R$ 9 bilhões por ano com o benefício aos municípios, além da redução de impostos da folha de pagamento de empresas de 17 setores.

A secretária de Defesa Social, Carla Patrícia Cunha, não integra mais a equipe de Raquel Lyra (PSDB), segundo uma fonte palaciana. Não se sabe ainda se a governadora irá oficializar a saída dela hoje ou amanhã.

A Prefeitura do Recife criou mais 1.626 empregos formais em julho, marcando o segundo melhor resultado de 2023, atrás apenas de fevereiro (2.027). Todos os sete meses do ano trouxeram resultados positivos para o Recife, acumulando mais de 8 mil novas carteiras assinadas nas empresas da cidade e contribuindo para o estoque de 537.337 postos de trabalho em atividade. Desde o início da gestão João Campos, em janeiro de 2021, já foram criados 64.286 empregos com carteira assinada e em plena atividade na capital pernambucana. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados hoje.

“A economia real em condições favoráveis para as empresas reflete na criação de empregos formais e, além disso, sinaliza segurança e previsibilidade para quem investe e gera riquezas. O emprego é um dos principais indicadores de bem estar social e econômico e tem sido prioridade nas nossas ações como gestão pública”, destaca a secretária de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife, Joana Portela Florêncio. “Vale ressaltar que o segundo semestre tradicionalmente tem maior número de oportunidades geradas por conta das datas comemorativas celebradas neste período e do aumento de volume de contratações temporárias que acabam sendo efetivadas. Então a tendência é otimista”, aponta a secretária.

No Nordeste, o Recife ficou em segundo lugar no mês de julho, atrás apenas de Fortaleza (3.209) e à frente de Teresina (3º, com 1.068) e Salvador (4º, com 1.010). O saldo de 1.626 empregos é resultado de 16.684 admissões e 15.058 desligamentos. O setor de Serviços mantém-se como o maior responsável pelo saldo positivo de empregos no Recife, com 1.500 vínculos celetistas a mais, resultado de 10.627 contratações e 9.127 demissões em julho. A Construção Civil segue em segundo, com saldo de 329 (2.016 contratações e 1.687 demissões), com a Indústria em terceiro, com saldo de 31 (850 contratações e 819 demissões). Já apresentando saldo negativo no mês, aparecem o Comércio (-195) e a Agropecuária (-39).

Por grau de instrução, o maior contingente contratado no Recife continua sendo o que tem ensino médio completo, com 1.336 contratações em julho, segundo o Caged. Trabalhadores com ensino superior completo somaram 114 e ensino superior incompleto, 78. Pelo recorte de gênero, dos 1.626 empregos criados no mês de julho, as mulheres foram maioria em comparação com os homens: 845 a 781. Por faixa etária, o maior saldo foi entre 18 e 24 anos (1.048), seguido pelo grupos entre 25 a 29 anos (254) e entre 40 a 49 anos (224).

A ministra do Orçamento e Planejamento, Simone Tebet, disse, hoje, que o governo federal precisa de R$ 168 bilhões em receitas para zerar o déficit das contas públicas em 2024. De acordo com a ministra, o Ministério da Fazenda apresentou à pasta as medidas necessárias para alcançar essa arrecadação. As medidas estarão detalhadas no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2024 – que precisa ser enviado pelo governo ao Congresso Nacional até amanhã (31).

“O Ministério da Fazenda e sua equipe me mandaram (…) toda a grade de medidas de receitas já contratadas, portanto, asseguradas, ou aquelas que ainda estão em tramitação no Congresso Nacional, nós fizemos o encontro de contas, e vimos nós precisamos de R$ 168 bilhões de receita, ele [ministro da Fazenda] nos apresentou R$ 168 bilhões de receitas”, declarou a ministra durante audiência pública da Comissão Mista de Orçamento.

Se algumas dessas medidas em tramitação no Congresso não forem aprovadas, Tebet defendeu que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tem “cartas na manga”.

Durante a audiência pública, a ministra do Planejamento adiantou que as despesas primárias do governo federal devem crescer R$ 129 bilhões em 2024, chegando a R$ 2 trilhões. Para o cálculo, a pasta considerou as regras do arcabouço fiscal e a projeção da inflação até final do ano.

A possibilidade de incluir no Orçamento despesas condicionadas à previsão de inflação foi derrubada pela Câmara dos Deputados durante a tramitação da nova regra fiscal, mas o governo propôs incluir o mesmo mecanismo em outro projeto, o da Lei de Diretrizes Orçamentárias.

O vice-prefeito de Goiana, o jornalista Fernando Veloso, lidera o levantamento feito pelo Instituto Opinião sobre a sucessão no maior município da Mata Norte. O Opinião foi o único instituto de pesquisa que previu a vitória de Eduardo Honório sobre Edval Soares em 2020. Honório estava há dois anos substituindo o ex-prefeito Osvaldinho Rabelo, que se afastou do cargo no primeiro ano da gestão por problemas de saúde.

No cenário em que se incluem cinco pré-candidatos, o secretário de Administração, Jones Pimentel, tem baixo desempenho, mesmo como pré-candidato do prefeito da cidade. Ano passado, os candidatos a deputado estadual, federal e ao governo, apoiados por Honório, não venceram na cidade.

Responderam que votam com certeza em Veloso 19,5 por cento; em Fenelon 16,3 ; Aninha Rabelo recebeu 10,8%; Jones Pimentel 4,0 e Walter da ETP 3,0.  

No cenário com três candidatos, Fernando Veloso tem 29,3% ; Walter da ETP tem 8% e Jones Pimentel 5,3% ; os que não responderam somaram 33,6% e os indecisos são 23,8%.

Na questão quem está preparado para resolver os problemas do povo, Fernando Veloso está em primeiro lugar com 22,5%;  em seguida vem o ex-vereador Quinho Fenelon com 18,3%; em terceiro lugar vem Aninha Rabelo, filha do ex-prefeito Osvaldinho, com 12,8%; em quarto lugar está o empresário Walter da ETP, com 3,5 e o secretário Jones Pimentel também com 3,5. Outros 39,4% não sabem/não responderam.

Menor rejeição é vantagem para Veloso. Entre todos os pré candidatos Fernando Veloso tem a menor rejeição: 5,8 não votariam nele; a segunda menor rejeição é de Aninha Rabelo com 7,5; Quinho Fenelon com A terceira menor rejeição de é de 9,5; Jones Pimentel tem 14 % que não votariam nele. e Walter da ETP é o de maior rejeição 15,8 por cento.

METODOLOGIA

A pesquisa foi realizada nos dias 26 e 27 de agosto de 2023. Foram realizadas 400 entrevistas com eleitores maiores de 16 anos, em todos os bairros e comunidades rurais do município, segundo a amostra Probabilística Casual Simples, estratificada proporcionalmente à densidade populacional das áreas pesquisadas.

Foram realizadas entrevistas pessoais (face a face) e domiciliares. As entrevistas foram realizadas por uma equipe de entrevistadores, devidamente treinadas para abordagem desse tipo de público.