Marcelo Freixo será presidente da Embratur no novo governo Lula após derrota no Rio

O deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) será presidente da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) no novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. O convite foi feito pela futura ministra do Turismo, Daniela Carneiro, conhecida como Daniela do Waguinho. O político foi derrotado neste ano na disputa pelo governo do Rio e ficará sem mandato.

Freixo chegou a ser cotado para o Ministério do Turismo, mas o presidente diplomado, que tomará posse neste domingo, 1.º, decidiu dar o comando da pasta ao União Brasil, partido de Daniela. O petista negociou espaço no governo a legendas de centro com o objetivo de aumentar sua base parlamentar no Congresso, mas enfrentou dificuldades nas negociações.

Como mostrou o Estadão/Broadcast em 21 de dezembro, depois de ser descartado para o Turismo, o destino de Freixo no governo estava entre a presidência da Embratur e a Secretaria de Segurança Pública do Ministério da Justiça, cargo que acabou ficando com o deputado federal Tadeu Alencar (PSB-PE).

Câmara Municial Recife - O Recife que amamos

A decisão de prorrogar a isenção de impostos sobre os combustíveis por parte do futuro governo, depois de o ministro da Fazenda se posicionar em sentido inverso, deu um sinal ao mercado de que Fernando Haddad tem o cargo, mas o PT tem a força. Especialmente depois que a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse em entrevista à Globo News que o melhor seria prorrogar por um período.

A decisão, porém, vem no sentido de evitar o mau-humor do eleitorado logo na largada do futuro governo. Internamente, prevaleceu o receio de disparada dos índices inflacionários. Agora, caberá à nova gestão, depois da posse, mostrar que Haddad terá, sim, força para comandar a área econômica. Este ano, avisam alguns, ainda não houve esta demonstração. As informações são do Blog da Denise, no Correio Braziliense.

Toritama - Tem ritmo na saúde

O futuro ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, declarou em entrevista ao Estadão que tem como “desafio” reduzir a fila de mais de 1 milhão de requerimentos de pedidos de benefício ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Ele disse também que avalia propor mudanças na reforma da Previdência proposta pelo governo de Jair Bolsonaro (PL) e aprovada pelo Congresso em 2019.

O futuro ministro, que sempre foi contrário às mudanças nas regras para se aposentar, citou dois pontos: criticou a idade mínima de 62 anos para aposentadoria de mulheres e sinalizou que vai tentar adotar um “critério regional” para conceder o benefício.

Na época da discussão da reforma da Previdência, especialistas mostraram que a fixação de uma idade mínima para todas as aposentadorias no Brasil contribuía para reduzir a desigualdade regional na concessão de benefícios, já que as regras anteriores permitiam que trabalhadores das Regiões Sul e Sudeste se aposentassem antes por tempo de contribuição e usufruíssem do benefício por mais tempo. As informações são do Estadão.

Caruaru - Primeiro lugar no IDEPE

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, segunda maior central sindical do país, não vai comparecer à posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no domingo. O sindicalista foi convidado formalmente pelo cerimonial, mas decidiu não ir à Brasília por estar descontente com o fato de a central e o Solidariedade, partido ao qual a Força é ligada, não terem sido contemplados com postos no primeiro escalão do novo governo.

Sindicalistas da Força atuaram desde o fim do ano passado nas costuras da aliança que resultou na indicação de Geraldo Alckmin para vice da chapa de Lula. Além disso, o Solidariedade apoiou a candidatura do petista desde o primeiro turno. As informações são do O Globo.

Cabo de Santo Agostinho - Vem aí

O deputado estadual Claudiano Martins Filho entregou, no município de Itaíba, Agreste do estado, 270 ordenhadeiras para os produtores de leite do estado. As ordenhas vão auxiliar os produtores a acelerar o processo de extração do leite dos animais, dando mais qualidade de produção e aumentando a demanda.

Palmares - Natal Encantado 2025

Ex-ministro da Justiça de Dilma Rousseff, o procurador de Justiça baiano Wellington César Lima e Silva cresceu na bolsa de apostas para assumir a Subchefia de Assuntos Jurídicos (SAJ) de Lula.

O cargo funciona como a principal assessoria jurídica do presidente no Palácio do Planalto. Nos governos anteriores de Lula, o posto já foi ocupado por figuras como Dias Toffoli, que acabou virando ministro do STF.

Ministro de Dilma por poucos meses, Wellington foi nomeado para o cargo em março de 2016 e ficou no posto até maio daquele ano, quando a petista acabou afastada da Presidência, após o impeachment.

Além do procurador, ao menos outros dois nomes são cotados para a SAJ: o analista do STF Jean Keiji Uema e o advogado Marcos Rogério de Souza.

*As informações são do colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

Olinda - Refis últimos dias 2025

Dez dias depois da posse em seu primeiro mandato, em 2003, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) levou seus ministros para conhecerem de perto o que era viver na miséria. Para isso, escolheu a favela de Brasília Teimosa, onde 580 palafitas abrigavam 2.000 famílias.

Ainda em seu primeiro mandato, em um projeto com a Prefeitura do Recife, o local virou um bairro urbanizado da orla, passou a receber a visita de turistas e virou alvo de especulação imobiliária pelo verde do mar.

Porém, o local também esconde novas palafitas erguidas às margens do rio Capibaribe. Com a crise econômica de 2016, as palafitas se espalharam de novo pela cidade – inclusive no bairro de Brasília Teimosa. As informações são do colunista Carlos Madeiro, do UOL.

Partidos da oposição da Venezuela deixaram de reconhecer Juan Guaidó (foto) como presidente interino do país.

Por 72 votos a 29, além de oito abstenções, os opositores votaram nesta sexta-feira (30) pelo fim da figura de presidente interino. O mandato de Guaidó deve terminar em 5 de janeiro.

O ex-parlamentar se declarou presidente do país em 2019, após o ditador Nicolás Maduro ser alçado a um terceiro mandato consecutivo em eleições contestadas.

Guaidó teve apoio diplomático de aproximadamente 50 países, incluindo os Estados Unidos, o Canadá e o Brasil durante a gestão de Jair Bolsonaro. As informações são do O Antagonista.

Um dos principais nomes da área econômica do primeiro governo Lula, Marcos Lisboa avalia que o Brasil está no caminho de uma nova crise severa se o governo não adotar um “freio de arrumação”. Na leitura dele, o País lida com um cenário preocupante de descontrole de gastos públicos e enfraquecimento das regras fiscais.

“Eu temo que, talvez, a gente tenha que enfrentar uma nova grave crise para poder começar a superar os problemas que estão sendo construídos”, afirma Lisboa, hoje presidente do Insper.

Entre 2003 e 2005, Lisboa ocupou o cargo de secretário de Política Econômica no ministério então liderado por Antonio Palocci. Ele descreve a sua participação no governo petista da época mais como um “acidente do que uma intenção”.

“Agora está se fazendo uma aposta em uma certa visão de mundo de que o papel da política pública é apoiar e estimular investimento – público e privado -, que isso vai gerar crescimento econômico e que, com o crescimento, a conta será paga. É uma aposta feita sem muita evidência”, critica.