“Centrão” articula bloco com 300 deputados para reeleger Lira

Líderes de partidos de centro, representantes de 5 das 7 maiores bancadas eleitas para a Câmara, articulam a formação de um bloco com cerca de 300 deputados que, se bem-sucedida, pavimentará a reeleição de Arthur Lira (PP-AL) à Presidência da Casa e garantirá às legendas o comando de todas as principais comissões.

Em uma videoconferência com representantes do mercado financeiro nesta 3ª feira (1º.nov.2022), o líder do União Brasil na Câmara, Elmar Nascimento (BA), afirmou que o “blocão” em discussão seria composto, além da sua própria legenda, por PL, PP, PSD, Republicanos e PSDB. Juntas, somam 301 deputados eleitos.  As informações são do Poder360.

“Na segunda-feira (31) mesmo, nós tivemos várias reuniões sobre isso com o presidente da Câmara, que está tentando ser reproduzido no formato de fazer um blocão [que] asseguraria a esses partidos não só a eleição da Mesa Diretora da Câmara como o predomínio sobre todas as comissões do Poder Legislativo”, afirmou Elmar na reunião virtual.

Nos últimos meses, houve um princípio de conversa entre o União Brasil e o PP para uma possível fusão, mas a legislação que rege partidos políticos impõe um intervalo mínimo de 5 anos para uma nova junção de legendas —a criação do União Brasil, fruto da fusão dos extintos DEM e PSL, foi aprovada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em fevereiro de 2022.

Líderes dos partidos também cogitaram formar uma federação, mas desistiram diante da previsão de que haveria dificuldades em alguns Estados com a obrigação de lançar candidaturas únicas a cargos majoritários durante 4 anos.

FIEL DA GOVERNABILIDADE

Com o contingente de ao menos 301 deputados, toda e qualquer proposta que o governo do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quiser aprovar no Congresso teria de ser negociada com o “blocão”.

“Isso não significa dizer que terá qualquer dificuldade [com] a governabilidade. Muito pelo contrário. Acho que [o bloco] tem que estabelecer com o governo uma relação de altíssimo nível, que pressupõe respeito ao Legislativo”, disse Elmar.

Nesta 3ª feira (1º.nov), a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, anunciou que o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), será o coordenador da equipe de transição para o novo governo. Além dele, também estarão na coordenação a própria Gleisi e Aloizio Mercadante, que coordenou o programa de governo de Lula.

Em outra frente, o grupo político do petista trabalha para influenciar a elaboração do Orçamento de 2023. O ex-governador e senador eleito Wellington Dias (PT-PI) coordena um grupo que terá reuniões com o relator-geral do Orçamento, o senador Marcelo Castro (MDB-PI).

Na conversa com agentes do mercado financeiro nesta 3ª feira (1º.nov), o líder do União Brasil na Câmara mostrou que o “blocão” buscará fazer o mesmo e defendeu o atual formato das emendas de relator, que vêm sendo chamado de “orçamento secreto”.

“De secreto não tem nada. É um orçamento que se cria uma rubrica de RP9 [resultado primário 9] que fica na mão do relator do Orçamento, mas que é amplamente debatida, dividida proporcionalmente entre os líderes partidários e distribuída dentro das suas bancadas. O que é que precisa ser feito? A gente trazer um critério mais objetivo a essa distribuição desses recursos e transparência absoluta”, disse Elmar.

APOIO SOB MEDIDA

Em entrevista ao Poder360 na 2ª feira (31.out), Elmar não descartou um possível apoio ao governo de Lula. De acordo com o deputado, as propostas trazidas pelo governo têm que estar “dentro dos parâmetros da responsabilidade fiscal”. 

“O que todo mundo defende é união, não existe 3º turno. Quem ganhou precisa saber que vai governar para todos”, disse. 

A declaração de Nascimento se ajusta ao pronunciamento de Lira logo depois que o TSE (Tribunal Superior Federal) reconheceu a vitória de Lula. 

Em seu discurso, o presidente da Câmara afirmou que o resultado das urnas deve ser respeitado. “É preciso ouvir a voz de todos, mesmo divergentes, e trabalhar para atender as aspirações mais amplas”, declarou. 

Do Blog Roberto Almeida

Na segunda, o prefeito de Garanhuns, Sivaldo Albino, inaugurou a praça e academia na Vila do Quartel. Amanhã, o gestor estará no distrito de Miracica, a partir das 10h30, reinaugurando o PSF do Sítio Cruz, que foi totalmente recuperado pela prefeitura.

Ainda em Miracica, na próxima sexta-feira, Sivaldo entrega ao povo do distrito uma ambulância zero quilômetro. Tem mais: Em Miracica, o prefeito de Garanhuns vai assinar ordens de serviço para construção das praças São José e Cândido de Araújo Neves.

Todas essas ações da Prefeitura em Miracica foram reivindicadas pelo vereador Bruno Taveira, um jovem que tem se destacado na Câmara Municipal de Garanhuns.

Na sequência de entrevistas com os novos deputados de Pernambuco no Frente a Frente, programa que ancoro pela Rede Nordeste de Rádio, tendo como cabeça de rede a 102,1 FM, o convidado de hoje é Gilmar Júnior, do Partido Verde.

Ele obteve 68.359 votos nas eleições de 2 de outubro passado, alcançando a oitava posição entre os mais votados para Assembleia Legislativa. Enfermeiro, presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren-PE), Gilmar foi eleito de forma inédita com votos oriundos praticamente da sua categoria.

Sua principal bandeira de campanha foi a regulamentação do novo piso salarial dos enfermeiros e técnicos de enfermagem. O programa vai ao ar de 18 às 19 horas pela Rede Nordeste de Rádio, formada por mais de 40 emissoras em Pernambuco, Alagoas e Bahia. Se você deseja ouvir pela Internet, clique no link do Frente a Frente acima ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na play store.

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atravessou a campanha apontando os resultados alcançados nos anos em que esteve no poder como suficientes para tranquilizar os críticos que cobraram dele planos de governo e respostas para os desafios à sua frente.

Vitorioso nas urnas pela terceira vez no último domingo (30), quase 12 anos depois de deixar o Palácio do Planalto, após atravessar um período turbulento que incluiu 580 dias na prisão, ele agora terá que demonstrar que está preparado para o que vem por aí.

As dificuldades que enfrentará nos meses que faltam para sua posse e nos próximos anos são muito maiores do que as que o aguardavam na primeira vez que vestiu a faixa presidencial e exigirão habilidade maior que a demonstrada na campanha eleitoral. As informações são da Folha de S.Paulo.

Começando pela transição, Lula terá que conviver por dois meses com um adversário hostil na Presidência da República. A agressividade exibida na campanha e o silêncio de Jair Bolsonaro (PL) após a derrota sugerem que ele não facilitará a vida do sucessor.

Em 2002, Fernando Henrique Cardoso (PSDB) conduziu sem alvoroço a transição para o governo Lula, pondo de lado as diferenças entre eles e colocando em marcha um processo bem-organizado para troca de informações entre as equipes que saíam e as que chegavam.

FHC e Lula se conheceram no fim dos anos 1970, quando a ditadura se aproximava do fim e os grupos que faziam oposição aos militares se preparavam para a volta da democracia. A relação deles teve altos e baixos desde então, mas o tucano passou a faixa ao petista sorrindo.

Eles voltaram a se encontrar no ano passado, na pandemia, e posaram para uma foto em que se cumprimentavam com os punhos cerrados. FHC se pronunciou em defesa da democracia e de pautas do petista no primeiro turno e pediu votos para o antigo rival na semana passada.

Em 2002, Lula foi eleito tendo como vice o empresário mineiro José Alencar (1931-2011), fundador do grupo têxtil Coteminas. Depois de ajudar o petista a desfazer a imagem de radical na campanha, Alencar se tornou no governo um crítico discreto de sua política econômica.

Lula voltará a Brasília acompanhado do ex-governador paulista Geraldo Alckmin, que trocou o PSDB pelo PSB para entrar na caravana petista. O PT tem alimentado expectativas de que o ex-presidente dará papel de destaque ao antigo adversário em seu futuro governo.

Alckmin já figurou nas listas de candidatos ao comando da política econômica do novo governo, mas talvez nem Lula tenha a definição na cabeça. Em 2002, Antonio Palocci foi anunciado como ministro da Fazenda em dezembro, quando faltavam duas semanas para a posse.

Na economia, o cenário é mais desafiador desta vez. Apesar da recuperação da atividade econômica, ela tende a esfriar em 2023, e não há dinheiro para cumprir promessas como a de manter e ampliar os benefícios sociais criados para turbinar a campanha de Bolsonaro à reeleição.

Em 2002, Lula se comprometeu com a continuidade de políticas econômicas ortodoxas postas em prática pelos tucanos e apertou os cintos assim que assumiu, segurando despesas para conter o endividamento do governo e mantendo juros altos para fazer a inflação ceder.

Ninguém sabe o que o PT fará agora para restaurar o equilíbrio das contas públicas. O esboço de programa de governo apresentado na campanha defende um novo regime fiscal que ofereça credibilidade e previsibilidade e seja sustentável. Os detalhes ficaram para outro dia.

A carta de compromissos divulgada pela campanha petista na semana passada, a três dias da eleição, sugere que Lula optará por uma estratégia mais gradual desta vez, que abra algum espaço para gastar no primeiro ano e deixe o equilíbrio das contas para mais tarde.

Os petistas também indicaram na campanha que Lula não pretende mexer no atual presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. Indicado por Bolsonaro e com mandato garantido por lei até 2024, ele ficará onde está até a metade do mandato que Lula assumirá em janeiro.

Em 2002, a escolha de Henrique Meirelles para presidir o BC foi anunciada junto com a indicação de Palocci. Meirelles não foi a primeira escolha de Lula, mas ganhou sua confiança e ficou no posto até o fim de seu segundo mandato. Eles se reaproximaram neste ano.

Um dos principais problemas de 2002 não assusta mais. A expectativa de que haveria mudanças radicais com a chegada do PT ao poder fez a cotação do dólar disparar e alimentou dúvidas sobre a capacidade do Brasil de cumprir seus compromissos externos na época.

O país estava sob vigilância do FMI (Fundo Monetário Internacional) quando Lula assumiu, mas quitou sua dívida dois anos depois. Desde então, acumulou mais de US$ 300 bilhões em reservas, afastando o risco que mais preocupava os investidores estrangeiros.

Como em 2002, o presidente eleito terá que negociar alianças para governar, buscando forças partidárias mais amplas que aquelas que o apoiaram até aqui. Lula foi eleito com o apoio de nove partidos além do PT, mas o PSB é o único com alguma expressão no Congresso.

Nas eleições de 2002, os partidos da coligação de Lula conseguiram 130 cadeiras na Câmara, equivalentes a 25% do plenário. Após a eleição, três siglas que não participaram da campanha ocuparam postos no ministério, ampliando a base lulista para 199 cadeiras, 39% do total.

Os partidos que apoiaram Lula desta vez conquistaram 122 cadeiras, ou 24% do total. A coalizão poderá alcançar 223 cadeiras, 43% do total, se Lula conseguir a adesão do MDB, do PSD e do PDT, três siglas que tendem a se alinhar com o novo governo sem maiores embaraços.

É provável que o presidente eleito enfrente uma oposição mais aguerrida que a encontrada em sua primeira passagem pela Presidência. O PL de Bolsonaro terá a maior bancada da nova composição da Câmara e sua coligação conseguiu 187 cadeiras neste ano, 36% do total.

Dois terços dos integrantes da futura bancada do PL, contudo, são veteranos do centrão, que já estavam na política antes da ascensão de Bolsonaro ao poder e não teriam dificuldade em aderir ao novo governo. Alguns deles apoiaram Lula e participaram de administrações petistas no passado.

Lula terá que lidar com um Congresso fortalecido, que passou a controlar uma fatia significativa do Orçamento, equivalente a um quarto das despesas não obrigatórias, e hoje depende menos da boa vontade do Executivo para conseguir a liberação dos recursos.

É possível que o Supremo Tribunal Federal julgue ainda neste ano as ações que questionam a legalidade das emendas de relator, cuja ampliação deu aos líderes do Congresso o controle dessas verbas. Uma decisão desfavorável ao Legislativo poderia facilitar as coisas para o novo governo.

O fim do sistema articulado pelos partidos do centrão com o governo Bolsonaro abriria caminho para a negociação de um novo arranjo de Lula com o Congresso. Se o STF preferir assistir à disputa entre os outros Poderes sem interferir, a negociação tende a ser bem mais difícil.

De acordo com boletim emitido pelo PRF, às 12h30, neste momento ainda há concentração de manifestantes, mas sem interdição, na BR-232, km 7, Jaboatão dos Guararapes (em frente CMNE). Fluxo de veículos segue lento no trecho.

A próxima governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), disse que espera “construir pontes” com o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Algumas propostas para investimentos estruturadores no Estado, que envolvem obras como a Transnordestina e a recuperação do metrô do Recife, serão levadas ao petista.

“As próprias declarações do presidente são que de imediato reunirá todos os governadores eleitos e buscará deles as demandas para os seus Estados. Eu tenho certeza de que essa ponte será construída”, afirmou em entrevista aos jornalistas Guilherme Waltenberg e Houldine Nascimento, do Poder360.

Assista à entrevista completa:

Do G1/PE

Pelo terceiro dia seguido, Pernambuco tem bloqueios em rodovias federais realizados por manifestantes contrários ao resultado do segundo turno das eleições. Nesta quarta-feira (2), protestos foram registrados nas BRs 101, 104, 232 e 423, em municípios da Região Metropolitana do Recife e do Agreste do estado.

No Grande Recife, houve registro de manifestações na capital pernambucana e em Jaboatão dos Guararapes. No interior do estado, os protestos aconteceram nas cidades de Bezerros, Caruaru, Garanhuns e Taquaritinga do Norte.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que havia protestos nos seguintes locais, às 11h30, quando foi divulgada a atualização mais recente:

Com interdição parcial:

  • BR-104, Km 67 – Caruaru, perto do 4º Batalhão da Polícia Militar.
  • BR-104, Km 22 – Taquaritinga do Norte, no distrito de Pão de Açúcar.

Com manifestantes, mas sem interdição:

  • BR-232, Km 7 – Recife, próximo ao Comando Militar do Nordeste.

Nesta quarta-feira (2), também houve registro de bloqueio total no quilômetro 93 da BR-423, em Garanhuns, e interdições parciais no Agreste: no quilômetro 103 da BR-232, em Bezerros, e no quilômetro 130 da BR-232, em Caruaru, perto da Uninassau. A PRF encerrou os três bloqueios.

Também houve um protesto no quilômetro 83 da BR-101, em Jaboatão dos Guararapes, próximo ao Posto Pichilau, mas os manifestantes foram embora do local sem bloquear a rodovia, segundo a PRF.

Protestos em diferentes estados brasileiros contestando o resultado das eleições são realizados desde a segunda-feira (31). Nesse dia, em Pernambuco, houve bloqueio parcial na BR-101, em Jaboatão dos Guararapes, no quilômetro 83 da rodovia, no sentido Cabo de Santo Agostinho.

Clique aqui e confira a matéria na íntegra.

Depois de uma paradinha por causa do ambiente eleitoral, as entrevistas com artistas renomados da MPB no quadro Sextou, que substitui o Frente a Frente às sextas-feiras, retoma em alto astral, em ritmo do samba raiz com o sensacional Jorge Aragão.

No início do mês passado, ele esteve no Recife para um show em comemoração aos 10 anos do Shopping RioMar e me concedeu uma entrevista para o Sextou no seu camarim. Vai ao ar na próxima sexta-feira, a partir das 18 horas pela Rede Nordeste de Rádio, formada por mais de 40 emissoras, tendo como cabeça de rede a 102,1 FM, no Recife.

Carioca de ascendência amazonense, Jorge Aragão começou sua carreira pelo samba na década de 1970, como guitarrista em bailes e casas noturnas. Entrar no gênero fora das rodas ajudou Aragão a ser um sambista que explora novidades no gênero, ao ponto que declara seguir mestres como Candeia, Roberto Ribeiro e Monarco, devido à “voz autoral”. 

Como compositor, despontou em 1976, quando Elza Soares gravou sua composição “Malandro” (com Jotabê). Foi integrante do grupo Fundo de Quintal (núcleo do gênero pagode) e um de seus principais compositores e letristas, tendo por isso abandonado o conjunto algum tempo depois para dedicar-se à carreira solo. 

Quase todos os grandes intérpretes de samba (Beth Carvalho, Alcione, Zeca Pagodinho, Martinho da Vila) têm canções de Jorge Aragão em seu repertório.

Imperdível!

Do Misto Brasília

Diversas rodovias federais continuam com pontos de interdição e bloqueio no Brasil, segundo informou hoje pela manhã a Polícia Rodoviária Federal.

No Entorno do Distrito Federal, segundo informou a superintendência do Distrito Federal, não há bloqueios desde ontem à tarde. Em Goiás, 17 rodovias estaduais foram desbloqueadas. Em Anápolis, a interdição foi desfeita com uso de gás lacrimogênio. Em São Simão, há bloqueio parcial. Na contagem da PRF há pontos de interdições em 15 estados, incluindo São Paulo.

Mercadorias começam a faltar nas prateleiras dos supermercados e essa carência vai impactar na inflação. Há informações que os combustíveis também podem faltar nos postos revendedores de combustíveis. Também pode faltar produtos essenciais à vida, como oxigênio.

Por Ricardo Andrade*

Passadas as eleições, com a eleição de Raquel Lyra (PSDB) numa clara composição de centro-direita, e a segunda derrota majoritária de Marília Arraes, uma pergunta paira no ar: quem sucederá a Marília na liderança de centro-esquerda e/ou das oposições no Estado?

Visto que a campanha do Solidariedade destilava desde o 1º turno uma dose do “já ganhou”, escolhendo apoios e deixando à míngua antigos aliados, sem falar, que a candidata pedia mais votos pra Lula e André de Paula que para ela mesma, nota-se um vácuo político nesse campo, onde Raquel capturou grande parte dos votos lulistas no Estado.

Humberto Costa é um senador de meio mandato e não representa novidade nesse conjunto e a recém-eleita senadora Teresa Leitão (PT), mesmo liderada por Humberto, é a que tem mais chances de ocupar esse espaço, se for protagonista, proativa, e romper com o ciclo do PT enquanto “puxadinho do PSB”.

João Campos (PSB), prefeito do Recife, é outro que aparece na bolsa de apostas, mas tem que melhorar muito sua gestão, até pelo desgaste dos 16 de hegemonia de seu partido no comando do governo estadual, sem contar, que ainda enfrentará o desafio da reeleição, provavelmente contra a candidata oficial de Raquel, que tudo indica, poderá ser Priscila Krause.

Que venha 2023! Não existe vazio na política. Esse espaço brevemente será ocupado. Em pleno Dia de Finados, quando um desencarne marcou e mudou os rumos da sucessão estadual, em pleno primeiro turno, vale salientar, não acredito na morte, sou reencarnacionista.

*Cientista Político e Historiador.