Recebi, há pouco, enviado por amigos e parentes em Afogados da Ingazeira, esta joia rara: eu com mais sete colegas do então ensino de primeiro grau no colégio Normal, escola integrante da rede estadual de ensino.
Foi nos anos 70. O Colégio Normal ainda é o melhor educandário da minha saudosa Afogados da Ingazeira. Por muito tempo, funcionou como clube da Luluzinha, vedando o ingresso de homens. Quase ao meu lado, Tadeu de Enedina, e o último, agachado, Roberval Medeiros.
Leia maisLá por trás, Flávio Torreão, com o caderno em mãos. Fomos os primeiros atrevidos a se misturar ao mulherio do Colégio Normal, que tinha um quadro docente de altíssimo nível. Dona Letícia Góis, por exemplo, ensinava francês e inglês. Apaixonada pela França, nos obrigava a cantar em pé, com uma das mãos sob o peito, a Marselhesa, hino oficial francês.
Tinha ainda Padre Assis, que falava até Latim. Doutor Aluísio Arruda e Durval Galdino, craques em Matemática, além de Geraldo Cipriano, professor de Moral e Ética. Mas também o meu xodó: Socorro Dias, inesquecível e competente professora de Português.
Do grupo, Deus levou cedo Flávio Torreão, que virou delegado. Roberval Medeiros ingressou no mundo musical e virou Daniel Bueno. Canta feito um Sabiá.
Socorro, nunca mais soube do seu paradeiro, mas deve morar no Recife. Virgínia, do meu lado direito, está morando em Florianópolis, enquanto Kátia, a última à esquerda, casou-se com Jailson e continua morando em Afogados da Ingazeira. Por último, Irenilda Mariano, chamada de Galega, ingressou no serviço público e atua na área de educação, no Recife.
Velhos tempos saudosos!
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