O último debate deste segundo turno entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo, na TV Globo, foi marcado pela repetição dos ataques que deram o tom das campanhas e pelo confronto de visões sobre segurança pública, privatização, moradia e saúde.
No encontro da noite desta sexta-feira (25), o prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, e o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), trocaram acusações sobre extremismo, mentiras, corrupção e crimes. O debate foi mediado pelo jornalista César Tralli.
Leia maisNo total, foram pedidos por Nunes nove direitos de resposta, e um foi concedido. Boulos fez dois pedidos, e um foi autorizado.
No terceiro bloco, o prefeito chegou a usar celular durante o debate, o que é vetado pelas regras aceitas pelas campanhas, e foi alertado pelo mediador.
Os candidatos puderam circular livremente durante todo o tempo e tiveram um mapa da cidade no cenário, que ambos usaram para indicar as regiões da capital.
Acusações trocadas pelos candidatos:
Drogas
Nunes acusou Boulos de mudar seu posicionamento durante o período eleitoral sobre temas como desmilitarização da Polícia Militar e falou que o candidato é a favor da descriminalização das drogas. Boulos negou e afirmou que apenas defende a diferenciação entre usuários e traficantes.
Em seguida, o deputado disse que o atual prefeito passou a ter a atuação influenciada após receber apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e perguntou se Nunes tinha a mesma ideia de Bolsonaro em relação à condução da pandemia.
Nunes negou, disse que, durante sua gestão, São Paulo foi a “capital mundial da vacina” e voltou a falar sobre segurança pública ao questionar o adversário em relação a suas propostas sobre armamento da GCM e desmilitarização da PM. O candidato do PSOL afirmou que não vai tirar fuzis da GCM.
Apagão
Um tema que ganhou força depois do temporal que atingiu a cidade no último dia 11 foi a atuação da Prefeitura de São Paulo em relação aos apagões. Boulos voltou a criticar Nunes e disse que, durante a gestão do emedebista, a capital foi afetada por três longos período de falta de energia em menos de um ano.
Do g1
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