Os empresários pernambucanos Raphael e Taffarel Gadelha, fundadores da startup de educação tecnológica Dulino, estão em missão na China, integrando uma comitiva de empresários brasileiros em busca de referências globais em inovação e impacto social. A viagem tem foco estratégico: trazer soluções que possam impulsionar o novo modelo de educação 7.0, que já começa a transformar a realidade de escolas públicas brasileiras.
Fundada em 2013, a Dulino rompeu com a lógica tradicional de ensino e desenvolveu uma metodologia baseada no “aprender fazendo”, com forte uso de tecnologia e estímulos criativos. “A lógica que nos move é simples, mas provocadora: temos escolas do século 19, professores no século 20 e alunos vivendo no século 21. A conta não fecha. Lápis e papel perderam espaço para tablets, celulares, óculos de realidade virtual e computadores. A tecnologia é aliada da educação, não inimiga”, afirma Raphael Gadelha, CEO da empresa.
O modelo 7.0 incorpora atividades práticas, ferramentas digitais, gamificação e rotinas adaptadas que incluem alunos neurodivergentes, como crianças com TEA e TDAH. As experiências conduzidas por redes parceiras já apresentam resultados significativos na evolução cognitiva, emocional e comportamental dos estudantes.
Leia mais“Estamos aprendendo com a China, que é uma referência global em soluções educacionais com base tecnológica. Nosso objetivo é tropicalizar essas ideias, sem abrir mão da nossa identidade e da realidade das escolas brasileiras”, explica Taffarel Gadelha.
Com atuação consolidada em Pernambuco e Bahia, a startup agora acelera sua expansão nacional, levando o modelo 7.0 para outras redes públicas e privadas que buscam alinhar seus currículos às competências exigidas pelo século 21. A proposta da Dulino é tornar a escola um espaço dinâmico, inclusivo e conectado à realidade dos estudantes.
Para os irmãos Gadelha, investir em educação pública inovadora é um passo essencial para o crescimento do país. “Quando transformamos a escola, transformamos a economia. Formamos cidadãos mais preparados, mais criativos e mais humanos”, resume Raphael.
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