O balanço do carnaval 2024 vem sendo questionado por diversos especialistas na área de segurança pública, deputados estaduais e agora o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL). A crise na segurança pública parece não ter fim. Ainda no segundo mês de 2024, Pernambuco já acumula mais de 600 homicídios e questionamentos diversos, sobre os indicadores de violência do carnaval, divulgados pela SDS.
O Sinpol, com base na LAI (Lei de Acesso à Informação, Lei n° 12.527, de 18 de novembro de 2011), questiona o secretário da SDS, Alessandro Carvalho, sobre os números de homicídios do carnaval 2024/2023, divulgados em coletiva no último dia 15/02.
Leia maisNa coletiva sobre o balanço do carnaval 2024, a Secretaria de Defesa Social divulgou que ocorreram 68 mortes violentas no carnaval deste ano e 82 homicídios no carnaval 2023. O aumento repentino de 22 homicídios no carnaval passado, saindo de 60 para 82 mortes violentas, criou uma percepção de diminuição de violência em comparação ao número de mortes violentas do carnaval deste ano.
“Nos chamou atenção esse aumento repentino nas mortes violentas do carnaval passado e protocolamos ofício, na manhã de hoje, solicitando informações sobre o número exato de homicídios e qual metodologia utilizada. Podemos estar diante de algo muito grave. Criar uma falsa percepção de segurança influencia o comportamento das pessoas. Quantas vidas pernambucanas e de visitantes poderiam ter sido preservadas no carnaval 2024, se todos soubessem que o carnaval do ano passado foi o mais violento da história? O turista que foi esfaqueado e morto, em Boa Viagem, teria visitado nosso Estado?, questiona Áureo Cisneiros, presidente do SINPOL. Confira abaixo o ofício na íntegra.
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