Por José Adalbertovsky Ribeiro*
MONTANHAS DA JAQUEIRA – O Papa Leon 14 está rezando pela paz na Faixa de Gaza, na Ucrânia, na Caxemira, no Complexo do Alemão, na Tríplice Fronteira, na Cracolândia, na Cova do Onça, no Sambódromo e no Vaticano. Milhões de fiéis também estão rezando e fazendo promessas pela paz na Muribeca, no Oiapoque, na Guiana, em Kiev. Infelizmente, os senhores das armas e das guerras não se comovem com piedosas orações.
Na hora do Angelus, declamada na Rádio Clube e Rádio Jornal, “hora da prece e do perdão, hora dos fidalgos e dos plebeus, hora dos cristãos a de todas as idades e dos filhos de Deus de ambos os hemisférios”, ao som da Ave Maria de Gounod, os fariseus despejam mísseis mortíferos nas casas, nos castelos, nos hospitais, nas igrejas e nos abrigos humanitários.
Leia maisO americano-peruano Robert Francis Prevost foi ungido Papa Leon 14 por ter “cheiro de ovelhas”, assim anunciaram. Ser pastor de almas é missão gloriosa, ser pastor de verdade, não os fariseus mercadores de dízimos.
Falar em primeira Guerra Mundial (1914-1918) e segunda Guerra Mundial (1939-1945) virou um clichê hoje massificado. Qual o critério? Geopolítico? As principais guerras da humanidade sempre foram mundiais, desde o Império Romano, antes de Cristo, quando a terra era plana, até as guerras do Império Mongol, nos séculos 13 a 14, na Eurásia, China e Rússia. O diabólico Gengis Kkan, precursor das guerras bacteriológicas, foi o maior conquistador de impérios da história da humanidade.
Eu sempre fui terraplanista, modéstia à parte, pois gostaria de ter nascido na época da Renascença. A Terra ficou redonda depois das Navegações por culpa de Galileu Galilei, e desde então o mundo mudou para pior.
As guerras napoleônicas, no início do século 19, durante 12 anos, também foram mundiais.
Jesus Cristo perguntou três vezes ao seu discípulo e ouviu a mesma resposta: “Simão, filho de João, tu me amas?” “Senhor tu sabes todas as coisas e sabes que eu te amo”. “Apascentai as minhas ovelhas!” As ovelhas estão em surto neste vale de lágrimas, de guerras, polarizações, de roubos e de rombos Previdência Social.
Neste reino de Pindorama, onde o amor venceu o ódio, as ovelhas do cordão encarnado querem prender, censurar e massacrar as ovelhas de outros rebanhos. Só haverá pacificação nacional, segundo as ovelhas vermelhas, quando todos os animais dissidentes forem silenciados, assim feito na Rússia do genocida Vladimir Putin.
O Papa João Paulo II tinha cheiro de santo guerreiro da paz. Ele sabia que os tiranos comunistas não se comovem com preces piedosas. Por isso ia lá nos territórios e fazia acontecer. Somente não desarmou o psicopata Fidel Castro. Daí o povo cubano ainda hoje vive na miséria e na escravidão comunista. O fanatismo comunista é uma doença mental perigosa e contagiosa.
O mundo precisa de um novo estadista para redimir os cubanos das trevas do comunismo, assim como na Antiguidade Moisés rompeu os mares e libertou o povo hebreu da escravidão.
*Periodista, escritor e quase poeta
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