A presença da governadora Raquel Lyra (PSDB) no interior pernambucano será reforçada a partir da próxima semana. Quarta, quinta e sexta-feiras estarão reservadas a entregas, reuniões e também encontro com o ministro dos Transportes, Renan Filho.
As primeiras visitas do ano fora da Região Metropolitana do Recife começam pelo Agreste. Em Águas Belas, terra do deputado e presidente estadual do PT, Doriel Barros, a gestora entrega a PE-300 recuperada. Um investimento de R$ 95 milhões.
Ainda na quarta, ela estará em Petrolina. A partir das 16h, visita a travessia urbana, obra estruturante para facilitar a mobilidade entre o município pernambucano e Juazeiro, na Bahia. O investimento é do Governo Federal e é esperada a presença do ministro Renan Filho, que responde pela Transnordestina e pelo metrô, pautas caras à governadora. Raquel Lyra segue em Petrolina na quinta-feira.
A cidade é comandada pelo adversário político Simão Durando (União Brasil), prefeito ligado ao grupo Coelho. Pela manhã, dá entrevistas, tem reunião fechada e visita uma subestação da Neoenergia.
À tarde, a partir das 16h, reúne professores da rede estadual e entrega notebooks. Do Sertão do São Francisco, Raquel parte para o Sertão Central. Em Salgueiro, do prefeito aliado Fabinho Lisandro, anuncia a retomada e ampliação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) Leite.
No município também entrega a PE-483 recuperada, um trecho de 13 quilômetros e que custou R$ 21 milhões. A programação termina em Sertânia, no Sertão do Moxotó. Lá será entregue a PE-265, chamada Estrada Pernambuquinho, porque liga o município ao distrito de Pernambuquinho, na divisa com o Estado da Paraíba.
Por 427 votos a favor e 18 votos contrários, a Câmara dos Deputados aprovou, ontem, um projeto de lei que permite que o Exército execute obras públicas sem licitação. O texto segue para o Senado Federal. As informações são do portal Valor Econômico.
O projeto, do deputado Gonzaga Patriota (PSB-PE), foi relatado pelo deputado Lula da Fonte (PP-PE). Pelo texto aprovado, a dispensa poderá ser aplicada em casos de obras paralisadas, abandonadas ou atrasadas há mais de 1 ano, em obras estratégicas de infraestrutura, desde que acima de R$ 15 milhões.
Também não exigirão licitação obras de empreendimentos estratégicos para o desenvolvimento nacional, estadual ou municipal, envolvendo infraestrutura rodoviária, ferroviária, metroviária e hidroviária, portos e aeroportos, e geração e transmissão de energia.
Pelo texto, os órgãos públicos federais, estaduais e municipais poderão celebrar parceria com o Exército quando comprovada a capacidade para executar as respectivas obras e serviços de engenharia e “demonstrada a conveniência da celebração da parceria”.
“É amplamente reconhecida pela sociedade brasileira a competência técnica, a eficiência e a probidade do Exército Brasileiro na execução de obras e serviços de engenharia. Permitir que a Força assuma a execução de obras públicas paralisadas, abandonadas ou em atraso constitui medida eficaz e oportuna, capaz de assegurar economicidade, celeridade e lisura na aplicação dos recursos públicos, além de garantir a retomada de empreendimentos de elevado interesse social e estratégico”, diz o relator no parecer.
O projeto também determina que as parcerias para realização de obras entre órgãos públicos federais, estaduais e municipais e o Exército deverão contemplar atividades voltadas ao treinamento e à capacitação de jovens incorporados, com vistas à formação de soldados especialistas em obras e serviços de engenharia.
A Associação Brasileira de Engenheiros Eletricistas de Pernambuco (ABEE-PE) convoca suas associadas e associados para uma Assembleia Geral Extraordinária marcada para o próximo dia 9 de dezembro, no CREA-PE, no Recife, com o objetivo principal de eleger e empossar a nova diretoria da entidade para o triênio 2026–2028, conforme estabelece o estatuto social. Confira abaixo a íntegra da carta convocatória.
O governo federal fez um apelo para que o Congresso Nacional não derrube os vetos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao projeto que flexibiliza as regras para o licenciamento ambiental em uma nota ontem.
O presidente do Congresso, senador Davi Alcolumbre (União-AP), marcou para hoje a análise dos trechos vetados por Lula na proposta. As informações são do portal G1.
O Palácio do Planalto divulgou uma nota dizendo que está disposto a construir uma solução para o assunto “de forma a evitar um retrocesso ambiental. A nota cita ainda que “a eventual derrubada dos vetos pode trazer efeitos imediatos e de difícil reversão”.
O posicionamento oficial do governo ocorre em um momento em que a relação entre o Planalto e a cúpula do Congresso está desgastada. Na segunda-feira (24), após declarações públicas de lideranças das duas Casas exporem atritos com o governo e entre si.
Na Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB) rompeu politicamente com o líder do PT, deputado Lindbergh Farias (PT-RJ). No Senado Federal, a indicação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal (STF) foi um ponto de impasse com Alcolumbre, que também rompeu com o líder do governo, Jaques Wagner (PT-BA),
Inicialmente, Alcolumbre havia marcado para 16 de outubro a análise dos trechos vetados da proposta. A pedido do governo, o presidente do Senado cancelou a sessão, sem marcar uma nova data para análise dos vetos.
O governo queria evitar um enfraquecimento das regras do licenciamento ambiental às vésperas da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que acontecerá em novembro, no Pará.
Nesta terça-feira (25), Alcolumbre anunciou a votação para esta quinta e afirmou que a decisão seguia um calendário já pactuado com as lideranças. Na pauta de votação também está prevista a apreciação de vetos ao Programa de Pleno Pagamento de Dívidas dos Estados (Propag).
O Brasil é um País estranho, movido por uma política esquizofrênica ou de políticos inusitados. Já teve dois presidentes cassados, três presos, um que renunciou quando se apresentava como a grande esperança vagando sob o símbolo de uma vassoura, outro morto num acidente de carro até hoje não devidamente convincente em explicações.
Fernando Collor e Dilma Roussef foram apeados do poder por impeachment. Arrastado pelo escândalo da Lava Jato, tendo antes escapado do Mensalão, Lula chegou a ser preso, mas voltou ao poder pelo voto direto. Jânio Quadros, eleito em 1960, prometendo varrer a corrupção em cima de uma vassoura, renunciou ao mandato de forma surpreendente, deixando a Nação chocada, sete meses após a posse.
A morte de Juscelino Kubitschek, o maior estadista brasileiro, que fez o Brasil avançar 50 anos em apenas cinco, como pregou em campanha, também é envolta em mistério. Ele morreu em 1976, aos 74 anos, quando o veículo em que estava colidiu com um caminhão após ser atingido por um ônibus. Na época, o caso gerou especulações e suspeitas de atentado político. O Governo reabriu o caso em 2005 para investigar as circunstâncias, mas tudo continua numa nuvem de incertezas.
Outro presidente morto objeto de suspeitas e teorias de conspiração foi João Goulart, o Jango, que teria sido assassinado pela ditadura militar no âmbito da Operação Condor. O Brasil também teve um presidente que tirou a sua própria vida, com um tiro no peito: Getúlio Vargas. Foi em 24 de agosto de 1954. Com um revólver calibre 32, deu um disparo no coração em seu próprio quarto, no Palácio do Catete, no Rio, então capital federal.
Na última terça-feira, o ex-presidente Bolsonaro escreveu mais um capítulo desse enredo triste e lamentável como o primeiro chefe da Nação preso por tentativa de golpe, condenado a 27 anos e três meses no cárcere. Além de Lula e Bolsonaro, entra nesse rol de ex-presidentes presos Michel Temer, vítima da Operação Descontaminação, que investigada crimes de cartel, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e fraudes à licitação na construção da usina nuclear Angra 3.
Bolsonaro, preso por atentar contra a democracia, querendo trazer de volta os militares ao poder, responde também por outros quatro crimes: organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de direito, dano qualificado pela violência e grave deterioração de patrimônio tombado.
Crime comum – No caso de Lula, foi o primeiro ex-presidente brasileiro a ir para a cadeia por um crime comum. A primeira sentença saiu em julho de 2017 pelo então juiz federal Sérgio Moro e seria, depois, ratificada pelo TRF-4, que ainda aumentaria a pena para 12 anos e um mês de prisão. A justiça considerou que Lula recebera vantagem indevida da construtora OAS, no valor de R$ 3,7 milhões, na compra e reforma de um imóvel, e ocultado ser o titular do imóvel. Em 2019, Lula foi solto após o STF derrubar a possibilidade de um condenado começar a cumprir pena antes de esgotados todos os recursos.
Comemoração e choro – A prisão de Bolsonaro foi comemorada por apoiadores de Lula e chorada por aliados do ex-presidente. Um trompetista tocou em seu instrumento a marcha fúnebre e a música “Tá na hora de Jair”, sendo aplaudido. Três mulheres, uma delas com uma camisa estampando a frase “Lava tua alma, Brasil”, estouraram champanhe em frente da sede da PF, onde Bolsonaro está preso. Já entre os que repudiaram a prisão do “Capitão”, o clima foi de choro e até desespero. Um pequeno grupo de apoiadores, parte deles enrolados em bandeiras dos Estados Unidos, se reuniu para rezar e chorar.
Boicote ao Governo – A cúpula do Congresso, os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, manifestaram o descontentamento com o Governo não comparecendo ao ato no Palácio do Planalto da sanção da lei que isenta do IR quem ganha até R$ 5 mil por mês. A ausência deles reforça o mau momento na relação do Legislativo com o Executivo. Alcolumbre ficou contrariado após Lula indicar o ministro da AGU (Advocacia Geral da União), Jorge Messias, para uma vaga no STF (Supremo Tribunal Federal). Ele defendia o nome de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a Corte. Já Hugo rompeu com o líder do Governo na Casa, Lindbergh Farias (PT-RJ). Disse não ter mais interesse em ter nenhum tipo de relação com o petista, que rebateu: “Se há uma crise de confiança na relação entre o governo e o presidente da Câmara, isso tem mais a ver com as escolhas que o próprio Hugo Motta tem feito”.
Minimizou – A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann (PT-PR), minimizou a ausência dos dois e fez questão de agradecê-los publicamente pela condução da proposta, aprovada por unanimidade nas duas Casas. Ela afirmou que “nenhuma ausência ofusca o apoio que Motta e Alcolumbre deram ao projeto”, e exaltou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), dizendo que a sanção “entra para a história como o maior avanço de justiça fiscal em décadas”. Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), adotou tom conciliador e agradeceu nominalmente a Motta e Alcolumbre, dizendo que o “brilho” dos dois foi decisivo para que o texto fosse concluído ainda em 2025, condição necessária para que a regra passe a valer em janeiro de 2026.
Cenário sem qualquer mudança – Ao contrário do ambiente que a governadora Raquel Lyra (PSD) tenta criar, com versões falsas que está reduzindo a distância nas pesquisas para o favorito João Campos, o levantamento da CNN apontou, ontem, o prefeito com mais de 30 pontos de vantagem, cenário absolutamente igual ao que trouxe a pesquisa do Opinião, postada neste blog com exclusividade há 40 dias. João continua batendo Raquel em todas as regiões do Estado, sobretudo no Grande Recife, onde a lapada é grande: 76% a 14%.
CURTAS
OMISSÃO ESTRANHA – Ninguém entendeu a omissão do nome do ex-ministro Gilson Machado, fiel escudeiro de Bolsonaro, na pesquisa da CNN para o Senado. No lugar dele, testaram o ex-prefeito de Jaboatão, Anderson Ferreira, que pode até ser candidato, mas não contará com o apoio e respaldo de Bolsonaro, que está fechado com Gilson.
NOVO GIRO – Retomo, na próxima semana, a agenda de lançamentos do meu livro ‘Os Leões do Norte’. Na agenda, já confirmados os municípios de Carpina, Goiana, Palmares, Catende e Bonito. Mas outras cidades devem ser confirmadas até amanhã.
TRANSNORDESTINA – O diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres, Alex Azevedo, confirmou presença no meu podcast Direto de Brasília, em parceria com a Folha de Pernambuco, da próxima terça-feira. Na pauta, a ferrovia Transnordestina e as razões da paralisação do trecho pernambucano, enquanto avança de forma irreversível o trecho do Ceará.
Perguntar não ofende: Quando a governadora vai começar a reagir nas pesquisas?
O indicado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a vaga deixada pelo ministro Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF), Jorge Messias, fez, hoje, uma “excursão” pelos gabinetes dos senadores para conseguir apoio suficiente para que o seu nome seja aprovado.
O objetivo é diminuir a resistência na Casa à sua indicação à Corte. Questionado sobre a recusa do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), em atendê-lo, Messias disse trabalhar para tentar falar com o senador. “Em algum momento, ele vai me atender. Estou trabalhando [para isso]”, afirmou o ministro a jornalistas no Senado.
Alcolumbre está irritado com a indicação de Messias para a vaga que foi ocupada por Roberto Barroso no STF. O presidente do Senado defendia que Lula indicasse o senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG), mas essa operação fracassou.
Desde então, o senador amapaense vem tentando articular uma rejeição ao nome do advogado na Casa. Também decidiu confrontar o Palácio do Planalto e manter para 10 de dezembro a sabatina na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Busca dar menos tempo para que o advogado-geral da União azeite a relação com senadores pela aprovação.
O Supremo Tribunal Federal (STF) começou a preparar o pedido de extradição do deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ), que está nos Estados Unidos. Ex-chefe da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Ramagem foi condenado pelo STF a 16 anos de prisão na tentativa de golpe de Estado e é o único entre os réus do chamado núcleo crucial que ainda não começou a cumprir a pena – por estar foragido.
Segundo o blog da Julia Duailibi, o STF já começou a providenciar a tradução juramentada do processo, exigida pela legislação que rege o acordo de extradição firmado entre Brasil e Estados Unidos. O caminho é o seguinte: do STF, o pedido vai para o Ministério da Justiça brasileiro. De lá, segue para o Itamaraty, que o encaminha ao Departamento de Estado dos EUA.
Embora o processo vá passar por uma análise jurídica, a decisão de extraditar ou não é política: passará pelo Secretário de Estado, Marco Rubio, e a palavra final deve ser do presidente Donald Trump. “A decisão político-discricionária não é do Poder Judiciário, é do Poder Executivo”, afirma Gustavo Sampaio, professor de Direito Constitucional da Universidade Federal Fluminense (UFF).
O Núcleo Recife do Grupo Mulheres do Brasil convida a sociedade para a 8ª Caminhada pelo Fim da Violência contra Mulheres e Meninas, que acontecerá no próximo dia 30 de novembro, com concentração marcada para as 8h, no Largo Dom Luiz, em Casa Amarela. Na programação, haverá uma subida ao morro para um culto ecumênico.
A ação integra a campanha dos 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência de Gênero, reforçando a urgência de mobilização social para denunciar agressões, apoiar vítimas e promover a reflexão sobre a cultura da violência.
Segundo Roseana Faneco, coordenadora do Núcleo Recife do Grupo Mulheres do Brasil, romper com a violência exige coragem, apoio e solidariedade. “Estamos caminhando para mostrar que ninguém está sozinha — é junto, passo a passo, que construímos segurança, autonomia e dignidade para nossas mulheres e meninas”, afirmou.
Dois integrantes da Guarda Nacional foram baleados e socorridos em estado grave após um ataque, hoje, perto da Casa Branca, em Washington, D.C. A sede do governo dos Estados Unidos chegou a ser colocada em “lockdown”. Uma pessoa foi presa.
O presidente Donald Trump não estava na Casa Branca no momento do ataque. Ele deixou Washington na noite de terça-feira (25) e viajou para a Flórida, onde deve passar o feriado de Ação de Graças. O vice-presidente J.D. Vance também não está na cidade.
Em uma rede social, Trump afirmou que o atirador é um “animal” que “pagará um preço muito alto”. Os soldados baleados fazem parte do contingente da Guarda Nacional mobilizado para patrulhar Washington por ordem do presidente. Segundo a polícia de Washington, não há outros suspeitos além da pessoa detida. A prefeita da cidade, Muriel Bowser, afirmou que o atirador parecia ter como alvo os integrantes da Guarda Nacional e classificou o ataque como um “tiroteio direcionado”.
Já o diretor do FBI, Kash Patel, afirmou que o caso está sendo tratado como uma agressão contra agentes de segurança e será considerado uma questão de segurança nacional. A motivação do crime está sendo investigada. Após o ataque, o secretário de Guerra, Pete Hegseth, afirmou que Trump determinou o envio de mais 500 soldados para a cidade.
A rede CNN divulgou, hoje, uma pesquisa exclusiva para as eleições do Senado Federal em Pernambuco. Na sondagem, o nome do presidente estadual do União Brasil, Miguel Coelho, aparece consolidado, empatando na primeira posição com Humberto Costa (PT), que tentará o terceiro mandato consecutivo. Estranhamente o levantamento não incluiu o candidato do ex-presidente Bolsonaro, Gilson Machado Neto.
No cenário 1, Humberto Costa aparece com 27%, enquanto Miguel soma 26% das intenções de voto. A margem de erro da pesquisa, realizada pelo instituto Alfa, é de 2,8 pontos percentuais. Foram entrevistados 1.200 pernambucanos entre os dias 6 e 11 de novembro. As informações são do blog Ponto de Vista.
Além do bom desempenho na amostra estimulada, em que os nomes dos candidatos são exibidos aos eleitores, Miguel Coelho também empata com Humberto na espontânea – quando os eleitores precisam citar voluntariamente algum pré-candidato. Ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho chega aos 72% de preferência entre os eleitores do Sertão do São Francisco. Na Região Metropolitana do Recife, Miguel atinge 23%, enquanto Humberto marca 27%.
Nas eleições de 2026 serão eleitos dois senadores e por isso foi perguntado aos pernambucanos qual a ordem desses votos. Mais uma vez, Miguel Coelho mostra que tem pré-candidatura consolidada, novamente empatando com Humberto Costa como o primeiro voto. Miguel tem 17% e Humberto 18%.
“Fico feliz com o bom desempenho, mas nossa tarefa agora é debater o que Pernambuco precisa. Estamos participando de debates e reuniões por todo o estado, para ouvir as pessoas e falar de nossas ideias. Acredito que precisamos inaugurar um novo tempo no Senado, com vontade de tirar as coisas do papel e voltar a crescer”, disse Miguel Coelho.
O cantor e compositor Josildo Sá está convocando toda a nação forrozeira do Estado para participar do Festival Forró de Tacaratu. O evento acontece no próximo dia 7 de dezembro, véspera de feriado, a partir das 16h, na Sala de Reboco, no Recife, e reúne alguns dos principais nomes do gênero em uma celebração cultural.
O evento, promovido em parceria com o município de Tacaratu, contará com apresentações de Irah Caldeira, Cezzinha, Cristina Amaral, Silvinho Cavalcanti, Beto Hórtis, Simone Arantes, Josildo Sá e o Quinteto Sala de Reboco. A abertura ficará por conta do grupo Xamegões do Forró.
Com caráter solidário, a iniciativa terá renda destinada à construção do Centro Oftalmológico Nossa Senhora da Saúde, reforçando o compromisso social do festival. Os ingressos custam R$ 30, com valor promocional de R$ 20 para mulheres até às 18h.
O governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), recebeu alta, hoje, após cinco dias internado em São Paulo devido a um episódio de arritmia cardíaca. Segundo o boletim médico, assinado pela chefe da equipe médica Ludhmila Hajjar, durante todo o período de internação ele manteve-se estável, com boa resposta ao tratamento.
“O governador Ronaldo Caiado recebeu alta hospitalar na manhã desta quarta-feira, após evolução clínica favorável. Durante todo o período de internação no Hospital Vila Nova Star, manteve-se estável, com boa resposta ao tratamento e sem novos episódios de fibrilação atrial”, diz o boletim.
O comunicado ainda informou que o acompanhamento médico será mantido de forma rotineira. Caiado havia passado por uma cirurgia no coração nesta segunda-feira, 24, para tratar a arritmia. O governador foi internado na tarde de sábado, 22, no mesmo dia em que se pronunciou sobre a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Em 2019, Caiado foi internado após sentir dores no peito e, em 2022, passou por outra cirurgia cardíaca.
As eleições de 2026 para a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) prometem ser de imensa disputa. Os que hoje ocupam uma cadeira na Casa terão que suar a camisa e gastar muita sola de sapato andando pelos municípios, se quiserem renovar seus mandatos.
Há dezenas de nomes extremamente competitivos que já lançaram suas pré-candidaturas, em todas as regiões do Estado. Ao menos 15 desses novatos e novatas contam com as estruturas das prefeituras, por pertencerem às famílias de vários prefeitos atualmente exercendo mandatos (confira abaixo os 15 nomes).
É o caso da esposa do prefeito de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, Mano Medeiros (PL), Andréa Medeiros (PSD), ou da primeira-dama de Gravatá, no Agreste, Viviane Facundes, esposa do prefeito Padre Joselito Gomes (Avante). Ambas são pré-candidatas com boas chances de vitória.
Sem parentesco, mas com apoio
Há também aqueles que não são parentes de prefeitos, mas já receberam o aval público do gestor municipal para tentar uma vaga no Poder Legislativo, como no caso do secretário de Articulação Política de Caruaru, no Agreste, Anderson Luiz. Ele é o indicado do prefeito Rodrigo Pinheiro (PSD) para a disputa.
Câmara do Recife também oferece nomes
Existem também os candidatos oriundos da Câmara de Vereadores do Recife e que ganharam projeção estadual nos últimos anos, a exemplo do próprio presidente da Casa, Romerinho Jatobá (PSB), reeleito em 2024 para o quarto mandato com 20.264 votos, o mais bem votado do Recife.
Outro pré-candidato com chances reais de conseguir uma vaga na Alepe depois de passar pela Casa de José Mariano é Gilson Machado Filho, o vereador mais votado da história do Partido Liberal (PL) no Recife, com 16.095 votos, o segundo mais bem votado da capital em 2024.
Já o vereador Aderaldo Pinto (PSB), reeleito em 2024 para o quarto mandato no Recife, com 15.793 votos, também estuda a possibilidade de disputar uma vaga na Assembleia em 2026. Ele foi o terceiro mais bem votado do Recife ano passado.
Nichos específicos com votos em todo o Estado
A senadora Teresa Leitão (PT) ao lado da presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), Ivete Caetano.
A lista de possíveis novos deputados e deputadas inclui, ainda, pessoas com nichos específicos, como por exemplo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco (Sintepe), Ivete Caetano, com anos de militância na área da educação.
Além de conhecida e respeitada pela categoria dos professores e professoras, Ivete conta com um apoio de peso: ninguém menos do que a senadora Teresa Leitão (PT), eleita em 2022 com mais de dois milhões de votos.
Ex-deputados e ex-prefeitos
Veteranos na política, mas sem mandatos atualmente, algumas figuras do cenário pernambucano também já estão em campanha por uma cadeira na Alepe. É o caso do ex-prefeito de Olinda, Professor Lupércio (PSD), que conta com o apoio da prefeita, Mirella Almeida (PSD), que o sucedeu.
Assim como ele, Sebastião Oliveira (Avante) também busca retornar à Casa, com extensa carreira na política. Foi deputado estadual, federal e secretário. Hoje, é presidente do Avante em Pernambuco.
Quatro vezes prefeito de Caruaru e cinco vezes deputado estadual, José Queiroz (PDT) é outro nome disposto a concorrer à Alepe em 2026. Em 2024, teve 66.253 votos na eleição para prefeito em Caruaru e ficou em segundo lugar, perdendo para Rodrigo Pinheiro.
Confira a lista dos 15 pré-candidatos e pré-candidatas à Alepe com estruturas de prefeituras, por região:
Região Metropolitana do Recife (RMR) – 7
Jaboatão dos Guararapes – Andrea Medeiros (PSD). Esposa do prefeito, Mano Medeiros (PL). Ela é presidente municipal do PSD.
Olinda – Professor Lupércio (PSD), que vai ser candidato no lugar do sobrinho, o vereador Felipe Nascimento (PSD), marido da prefeita, Mirella Almeida (PSD).
Cabo de Santo Agostinho – Batista Cabral (sem partido). Irmão do prefeito, Lula Cabral (SD).
Igarassu – Cesar Ramos (PSD). Filho da prefeita, Elcione Ramos (PSD). Ele é secretário de Governo no município.
Paulista – Amanda Rodrigues. Filha do prefeito, Severino Ramos (PSD). Ela é secretária municipal de Desenvolvimento Social, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos.
Abreu e Lima – Flávio Filho (PSB). Filho do prefeito, Flávio Gadelha (PSB). Ele é secretário municipal de Esportes e Lazer e também presidente do PSB na cidade.
Moreno – Thierry Cupertino (PP). Filho do prefeito, Edmilson Cupertino (PP). Ele é secretário municipal de Governo.
AGRESTE – 4
Gravatá – Viviane Facundes. Esposa do prefeito, Padre Joselito (Avante). Ela era secretária municipal de Obras e Serviços. Foi exonerada em agosto por determinação da Justiça. A nomeação foi considerada nepotismo e o prefeito foi condenado a pagar multa.
São Caetano – Jobson Almeida (sem partido), irmão do prefeito, Josafá Almeida (PRD).
João Alfredo – Fellype Martins (Podemos). Filho do prefeito, Zé Martins (PSD). Ele é secretário local de Assistência Social.
Garanhuns – Cayo Albino (PSB), filho do prefeito, Sivaldo Albino (PSB).
ZONA DA MATA SUL – 1
Vitória de Santo Antão – Túlio Arruda (MDB). Filho do prefeito, Paulo Roberto (MDB). Ele é secretário de Cidadania e Cultura de Paz do Recife.
SERTÃO – 3
Santa Maria da Boa Vista – Yuri Duarte (PP). Filho do prefeito, George Duarte (PP). Ele também é vereador.
Petrolândia – Bruno Marques. Filho do prefeito, Fabiano Marques (Republicanos). Ainda sem partido, mas deve se filiar ao PSB.
Serra Talhada – Breno Araújo. Marido da prefeita, Márcia Conrado (PT). Ele é o presidente municipal do PSB.