Politização de créditos suplementares pode prejudicar comércio e famílias em Brejo da Madre de Deus

A economia do Brejo da Madre de Deus está sob ameaça. A Câmara de Vereadores, ao politizar a aprovação de créditos suplementares, coloca em risco o fluxo de recursos que mantém o comércio local e o sustento de inúmeras famílias. Esses créditos são mais que números no orçamento: são o combustível que faz o município funcionar, garantindo salários, serviços e a movimentação de negócios que dependem diretamente das verbas públicas.

A abertura de crédito adicional é uma prática legal, amparada pela Constituição Federal e pela Lei Federal n° 4.320/64. Trata-se de um procedimento básico para qualquer administração que deseja manter suas contas em ordem e continuar investindo na cidade. No entanto, ao transformar essa necessidade em uma arena política, os vereadores colocam em jogo o bem-estar da população.

É preciso deixar claro: a paralisação ou atraso na liberação desses créditos pode causar um efeito devastador na economia local. O pequeno comércio, que depende da circulação desses recursos, será o primeiro a sentir o impacto. As famílias, que aguardam por esses valores para garantir o sustento, podem enfrentar dificuldades. Politizar algo tão fundamental para o município é brincar com o futuro de quem mais precisa.

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Por Hylda Cavalcanti e José Ozair Cavalcanti Neto*

Se por aqui estivesse, José Ozair Cavalcanti (o José é por causa do santo padroeiro de Vertentes) estaria fazendo 85 anos na próxima sexta-feira (25). Falecido há 10 anos, três dias antes do seu aniversário, seus opositores até se irritam porque ele é conhecido e citado como um líder político relevante no agreste setentrional de Pernambuco até hoje, mesmo em meio a tantas novidades entre as lideranças nos últimos anos. O que nem todos sabem é que, apesar disso, o que menos Ozair fez na vida foi ser político.

Ozair detestava conchavos e todo o tipo de negociação, o que só fazia se existisse um motivo forte ou correto. Era do tipo sincerão que gostava de dizer as coisas na cara. Gostava de tudo certo, exigia dos seus subordinados o menor detalhe possível nos trabalhos. Era extremamente organizado e interessado em entregar o que prometia sempre, no tempo acertado. Características que passam longe da maior parte dos políticos contemporâneos, com poucas exceções.

Ozair foi, muito mais, um militante das lutas contra as desigualdades sociais (desde a juventude) do que o que se entende como um político tradicional. E fez tudo para, da forma que pôde, ajudar a melhorar a realidade à sua volta: o país, seu Estado e, principalmente, sua cidade — Vertentes.

Nascido de uma família de produtores e agricultores por parte de pai e de mãe, ele aprendeu cedo como pesavam as desigualdades. O pai, seu Cavalcanti, dono de sítios, a quem era muito apegado, quando ele era criança, apontou, dentre os amiguinhos com quem brincava, para um deles e cochichou no seu ouvido: “aquele também é seu irmão”. Foi o primeiro filho a chegar em casa e contar “eu tenho um outro irmão”, assunto que os outros já sabiam mas não comentavam por causa da mãe, magoada com a situação.

Com esse gesto, ele transformou o novo irmão num amigo de aventuras e muitas conversas e, quando adulto — com sua casa, esposa e filhos —, terminou por incluí-lo de vez e com muito orgulho na família, inclusive sendo cumprimentado por dona Conceição, a mãe, que entendeu, no final das contas, que o meio-irmão dos filhos não tinha nada a ver com a pulada de cerca do marido. Esse é só um exemplo do seu temperamento. Foi assim em todos os aspectos da vida. Orientou os filhos a distinguirem o que é certo do errado, a reconhecer quem tinha de ser reconhecido e também a que cobrassem sempre por seus direitos, evitando injustiças.

Ainda criança, fazia discursos dizendo que iria ser advogado quando crescesse. E era tão estudioso que a mãe o colocou para estudar o ensino médio, primeiro, num seminário, depois, em Vitória de Santo Antão. Por fim, no Recife, onde fez o curso clássico e passou no vestibular. Na Faculdade de Direito, nos anos 60, um novo mundo se abriu para ele, em meio à política estudantil, os livros de filosofia e literatura universal e o momento de ebulição no país.

Foi presidente do Diretório Acadêmico. Num período turbulento da sua passagem, quando a mãe de Che Guevara, dona Celia Guevara, esteve no Recife, foi escolhido pelos colegas para fazer discurso de saudações a ela, homenageando o seu filho. Só para resumir o clima quente daquele dia: as luzes da faculdade foram apagadas pela direção para evitar a homenagem e os estudantes a realizaram assim mesmo, usando velas.

Depois, houve um período em que os anos ficaram duros para todos. Ozair foi trabalhar na iniciativa privada, casou, concluiu o curso de Direito e voltou a morar em Vertentes, porque tinha chegado o momento da vida tão aguardado: de advogar na sua terra e adjacências. Tinha clientes de Limoeiro, Belo Jardim, passando por Surubim, Santa Maria do Cambucá, Vertentes, Santa Cruz do Capibaribe, Toritama e outros municípios próximos até chegar na divisa de Pernambuco com a Paraíba. Para alguns, muitas vezes trabalhava pro bono.

Fez seu escritoriozinho no quarto que ficava na frente da casa, colado à sala de estar, e virou muitas noites na máquina de datilografia escrevendo petições, processos, pedidos de habeas corpus e o que mais tivesse pela frente ao lado da esposa, Geralda, também advogada. Os dois deixavam os filhos com as tias e a avó e passavam dois a três dias da semana viajando interior afora. Percorrendo fóruns, fazendo júris, tendo audiências, protocolando petições ou fazendo registros em cartórios, num tempo em que não existia a internet e esse tipo de providência tinha de ser feito presencialmente.

Alguns anos depois, foi chamado para ser superintendente do Sistema Penitenciário do Estado. E aí foi um período em que deixou a família louca, porque durante os sábados pegava a menina, de 8 anos, e o menino, de 6 anos, e os levava para visitar os presídios. Dizia que só poderia saber se o que pedia estava sendo bem feito, ouvindo dos próprios detentos. Chegava lá, embora sempre com um olhar atento aos filhos, que ficavam do lado ou brincando ao redor, e perguntava: “Como vocês estão sendo tratados aqui? A comida que lhes servem é boa? Vocês têm tido assistência disso ou daquilo? Tem havido muita briga entre os internos? ” Argumentava que uma prova de suas intenções e de que confiava neles, era que tinha ido ali levando os próprios filhos. Dava essas incertas sem avisar a ninguém e sempre afirmou que as conversas lhe deram grande aprendizado. Muitos desses, péssimos para os filhos, a quem impedia de chegar em casa tarde da noite quando adolescentes, por causa do que alegava ter ouvido dos presidiários.

Até o fim da vida, contava emocionado sobre o dia em que entrou num prédio, no centro do Recife, e o porteiro veio animado falar com ele: “Dr. Ozair, lembra de mim? Eu sou fulano, conheci o senhor quando estava preso e o senhor procurava saber como eu estava, me deu conselhos. E eu tive motivos para estar lá, doutor, fui um jovem delinquente. Hoje sou casado, sou pai e trabalho aqui, como porteiro”. Para resumir, a conversa resultou num almoço no domingo seguinte que Ozair ofereceu para o rapaz e a família em casa. Ele dizia que nunca iria se esquecer desse reencontro e que isso sim consistia na verdadeira ressocialização de um cidadão.

Com os amigos e conhecidos, Ozair abria as portas de casa. Com a família, escancarava. Perdeu as contas dos primos e primas que recebeu para temporadas que duraram poucos dias e outras que duraram meses. Dizia que seu lar era o lar de todos, sem exceção, mesmo que isso deixasse os filhos muitas vezes sem quarto, ou tendo de dormir em colchões improvisados no quarto dele e da mulher. Uma senhorinha que trabalhou muitos anos com a família, dona Lúcia, toda segunda-feira resmungava irônica: “como fica a programação da pensão esta semana? ”. Ele ria e nada dizia, mas sabíamos que gostava de ouvir aquilo.

Ozair também não tinha apego nem por livros nem por objetos que poderiam ser comprados facilmente em outro momento. Livro, se tivesse interesse em alguns, era melhor não o emprestar, porque ele doava para outra pessoa assim que lesse. Ou no meio de uma conversa ou então porque procurava a pessoa e dizia “sei que você precisa dessa leitura”. E depois procurava o dono e confessava: “Sinto muito, se quiser eu pago pelo livro, mas não posso lhe devolver mais porque passei adiante. Precisei fazer isso”. Sempre foi assim.

Da mesma forma, quando via alguém em dificuldade, tentava ajudar como podia. E se não podia, perguntava: “O que você sabe fazer? Sabe costurar? Se tiver uma máquina de costura, vai poder fazer uns clientes e colocar um dinheirinho dentro de casa? ”. E dessa forma, deu várias máquinas de costura da minha avó e da minha mãe, deu batedores e liquidificadores, que tirou diretamente da cozinha para as pessoas terem equipamentos que lhes permitissem fazer sucos e vitaminas, de forma a preparar e vender na feira para se sustentar. E assim por diante. Deu brinquedos dos filhos (que depois, com dor na consciência, substituiu por outros novos, ao vê-los chorando), deu bicicletas dos filhos e por aí vai. A mulher dizia no fim da vida que só não tinha dado as plantas do jardim, mas se enganou: ele também doou algumas, neste caso, como cortesia.

Veio a Prefeitura. Foi um dos primeiros prefeitos a instituir um plano de educação para o município. Mas não foi só a educação. Procurou a antiga Fidem, quando candidato, para estudar a cidade, saber suas viabilidades econômicas, os polos que demandavam maior investimento. Tudo coisa simples e corriqueira hoje, mas que nos anos 70, de governadores e prefeitos de capitais biônicos, em que a influência dos grandes políticos na eleição dos prefeitos de municípios do interior era muito maior, não era comum. Esse tipo de estudo prévio de um município ficava a cargo dos governos estaduais.

Voltou a governar Vertentes mais de dez anos depois, em 1993. Não são raros os vertentenses, hoje formados, que lembram quando ele ia de escola por escola para entregar fardas, cadernos e livros aos alunos. Fiscalizava as salas de aula, via de perto as condições de cada escola, olhava para eles e dizia: “estudem”.

Um episódio em especial, é considerado dos mais marcantes da sua vida. Num período de crise econômica no País, em que ele era o prefeito, houve uma onda de saques no interior de Pernambuco. A seca estava maltratando as cidades, as pessoas não estavam conseguindo ter um roçado e os agricultores se reuniram para entrar em muitos comércios nos municípios e tirar produtos para sobreviver. Menos em Vertentes. Ozair reuniu lideranças políticas e pequenos empresários. Conversou com eles e os convenceu que, pelo andar da carruagem, Vertentes seria uma das próximas cidades a serem atacadas, que a prefeitura se munir com policiamento para enfrentá-los, como muitos já tinham pedido, era a pior opção e ele não faria isso.

Explicou que essas pessoas não eram bandidos. Estavam famintas, sem perspectiva de vida, muitos tinham famílias e filhos e tinham razão nos seus propósitos. E fez uma negociação na qual todos doaram diversos produtos de seus estabelecimentos, lojinhas e casas (pois até donas de casa e pequenos comerciantes de sulanca ajudaram). Chamou o padre pedindo para entrar em contato com a pastoral da terra mais próxima, para que passasse o recado a esses grupos que os estava aguardando. E eles foram recebidos por boa parte da população da cidade num espaço repleto de gêneros alimentícios, cobertores e vários produtos para sua utilidade. Saíram de lá agradecidos e receptivos, sem qualquer tipo de violência.

Assim, seguiu a vida. Teve muitas vitórias e muitas derrotas na política. Fatos que, conforme dizia, só o ajudaram a ser mais forte como pessoa. Sempre ao lado do filho, Cavalcanti, que adulto, virou também advogado, político e um parceiro incansável. Foi ainda diretor do Instituto de Pesquisa Agropecuária de Pernambuco, procurador da Fazenda de Pernambuco e ocupou outros cargos que não é possível contar num único texto. Tinha muita alegria e muita brabeza naquele 1,89 de altura e no vozeirão. Tinha, também, muita preocupação em fazer o melhor e fazer bem feito para as pessoas e para mudar a realidade das pessoas. Mas tinha, principalmente, muito acolhimento e propósito!

Recentemente, Theo Olivetto, filho do publicitário Washington Olivetto, falecido há poucos dias, disse que o pai era suavemente intenso. Lembrou um pouco Ozair. Ele conseguia ser tudo isso ao mesmo tempo: intenso, brabo, suave, carinhoso, agoniado e, também, muito forte em suas convicções e ponto de apoio de todos nos momentos mais difíceis das suas vidas. Uma pessoa que, se estivesse por aqui, estaria comemorando seus 85 anos com garra, brigando pelos direitos, cheio de ideais e com pique de fazer inveja a muitos jovens. Certamente, por tudo isso, uma pessoa que veio ao mundo para ficar na história.

*Hylda Cavalcanti é jornalista e filha de Ozair. José Ozair Cavalcanti Neto é economista e, por óbvio, neto de Ozair. Os dois resolveram, neste texto, escrever sobre ele na terceira pessoa pela primeira vez na vida porque acharam que seria uma outra forma de homenageá-lo, mostrando sua trajetória com certo distanciamento.

Petrolina - Testemunhal

As mineradoras BHP e Vale finalizaram os termos com o governo brasileiro para resolver a indenização pela falha da barragem de 2015 na mina de minério de ferro de Germano, em Mariana (MG).

O acordo foi consequência do engajamento do governo Lula em resolver a questão, numa ação liderada pelo ministro das Minas e Energia Alexandre Silveira.

Pelos termos do acordo, que deve ser anunciado em 25 de outubro, as empresas pagarão R$ 170 bilhões (US$ 29,6 bilhões) aos atingidos pelo rompimento da barragem do Fundão.

Dos R$ 170 bilhões, R$ 40,73 bilhões foram alocados para indenizar diretamente as vítimas do desastre de Mariana. Mais de 300.000 indivíduos e famílias devem receber R$ 30.000 no menor prazo possível, de acordo com uma declaração divulgada pela BHP e confirmada pelo ministro.

Alexandre Silveira disse que o acordo “incluirá uma indenização imediata de R$ 30 mil para cada uma das mais de 300 mil famílias”. Outros R$ 13.000 serão pagos diretamente a indivíduos cujo acesso à água foi prejudicado, enquanto os pescadores receberão R$ 95.000.

Embora a data para os pedidos de indenização ainda não tenha sido anunciada, fontes próximas ao acordo observam que os pedidos individuais devem ser abertos no início de 2025. A data para a abertura dos pedidos de indenização provavelmente será anunciada após o anúncio final do acordo nesta quinta-feira, 25 de outubro.

Enquanto isso, o escritório de advocacia oportunista Pogust Goodhead, que criticou repetidamente o acordo brasileiro e esta semana está discutindo uma ação coletiva perante os tribunais do Reino Unido, deseja receber 30 por cento de qualquer indenização paga a indivíduos como parte de seu caso no Reino Unido.

Com os honorários exorbitantes da empresa, a Pogust Goodhead poderia hipoteticamente tirar um total de R$ 12,22 bilhões (US$ 2,1 bilhões) e R$ 12.900 (US$ 2.250) cada de indivíduos e famílias que seriam compensados ​​quase imediatamente no Brasil.

Além disso, embora o julgamento inicial no Reino Unido comece esta semana, ele diz respeito apenas à responsabilidade. Um segundo julgamento para determinar a compensação concedida aos requerentes representados pela Pogust Goodhead, se bem-sucedido, está agendado para outubro de 2026 e durará quase 6 meses. 

É altamente incerto se a Pogust Goodhead vencerá o caso, dada sua desorganização e estouros de custos. Isso significa que os requerentes que escolheram permanecer no caso do Reino Unido provavelmente não receberão compensação até pelo menos 2028, mais de três anos após a compensação ser paga no Brasil.

Diante de uma perda potencial de R$ 12,22 bilhões (US$ 2,1 bilhões) em honorários se indivíduos e famílias escolherem o processo brasileiro, não é surpresa que a empresa e seu CEO, Thomas Goodhead, tenham criticado o acordo brasileiro e dito aos reclamantes para permanecerem no caso do Reino Unido. Ele disse que está “imerso em um grau bastante saudável de ceticismo” [em relação ao acordo brasileiro].

Em um evento público na semana passada, Goodhead disse aos reclamantes brasileiros: “o conselho que darei a vocês é não assinar nenhuma renúncia”. 

Em uma entrevista concedida ao Australian Financial Review, ele admitiu que o acordo brasileiro reduz o tamanho do caso de sua empresa e, portanto, os honorários ganhos por ele e seu exército de advogados: “alguns de nossos clientes podem optar por esse esquema, então o caso na Inglaterra pode ser reduzido em tamanho”.

Com cerca de 620.000 requerentes no caso do Reino Unido, se 300.000 indivíduos e famílias escolherem a compensação imediata no Brasil, o conjunto de requerentes de Pogust Goodhead seria reduzido quase pela metade.

Conheça Petrolina

Nesta terça-feira (22), a prefeita eleita de Joaquim Nabuco, Márcia Barreto (PSDB), obteve uma vitória unânime no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), que deferiu sua candidatura e reconheceu o resultado das eleições. Com a decisão, Márcia está apta para assumir a Prefeitura de Joaquim Nabuco em janeiro de 2025.

Com informações do Blog do Silvinho

O prefeito Simão Durando acelerou a instalação de iluminação em LED para locais estratégicos da área urbana e zona rural de Petrolina. O trabalho busca modernizar a infraestrutura urbana, valorização das comunidades e reforço na segurança.

Estão em andamento obras para implantação de postes em vias de acesso à comunidade de Nova Descoberta. As equipes também atuam, no momento, na estrada de acesso ao N-10. Após concluir essas regiões, o trabalho de expansão de iluminação em LED será feito no trecho da Avenida Brasil até a comunidade de Porto da Ilha.

De acordo com o prefeito Simão Durando, a substituição das antigas lâmpadas por tecnologia LED tem como objetivo tornar as vias mais seguras e acessíveis. O aumento da visibilidade em locais antes mal iluminados é um fator crucial na prevenção de crimes, além de garantir maior segurança no trânsito durante a noite.

“É com muito orgulho que falamos do ritmo acelerado de todo esse serviço iniciado em 2017 pelo ex-prefeito Miguel. Uma ação importantíssima para os petrolinenses. Fomos a primeira cidade de Pernambuco a fazer esse modelo de PPP, reduzindo, inclusive, o tempo de atendimento para a manutenção. As lâmpadas em LED são equipamentos com maior eficiência da luminosidade, além de trazer economia aos cofres públicos nas contas de energia e vem pra somar todas as ações em segurança que vamos implantar nos próximos meses”, frisou o prefeito Simão Durando.

Por Maria Eduarda Barbosa Matos*

A Ordem dos Advogados do Brasil espelha não só uma instância de defesa de prerrogativas, fiscalização de preceitos éticos e técnicos, mas também um patamar de educação e conscientização acerca das necessidades da população brasileira: no jargão, o jurisdicionado. Nos últimos anos, é incontestável o cenário deficitário em todos esses papéis, o que bem explica a insatisfação da classe.

Por todos os cantos do nosso continental Brasil, estamos vendo despontar candidaturas às Diretorias de Seccionais voltadas a dar uma nova cara à advocacia brasileira, a cara do advogado de verdade: que é a face do anseio de cada cidadão brasileiro por melhorias na prestação do direito (mais do que jurisdicional) que emerge como atividade interligada às melhoras nos diversos setores da vida, bem como saúde. educação e segurança.

Aqui em Pernambuco, a chapa de Almir Reis e Fernanda Resende propõe, com vigor, esta mudança de paradigma tão necessária. Com representação dos diversos ramos e realidades da advocacia militante, é impossível não admitir como a melhor opção para a nossa seccional.

A justiça, valor que funda o Estado de Direito, começa no advogado e é nela que reside a igualdade de oportunidades tão buscada para que se tenha acesso às necessidades da vida já citadas. Só uma ordem forte é capaz de subsidiar o advogado, de inata coragem, para que possa atuar na medida que a população assistida merece. O advogado merece mais pois a população merece mais.

É hora de dar à OAB a cara do Brasil, representatividade: é hora da ordem ser tomada pelas mulheres, pelos jovens advogados, pessoas com deficiência, raças e etnias múltiplas. A OAB não pode representar apenas uma cara, mas dar face a cada brasileiro que necessita de um patrono qualificado, ético e firme no propósito de buscar o direito e a justiça.

E, com o otimismo que cabe a quem busca, me dou ao direito de cantarolar os novos tempos, assim como o poeta da terra de bravos guerreiros:

“Tu vens, tu vens
Eu já escuto os teus sinais…”

*OAB/PE 41.346, Mestra em Direito pela Universidade Católica de Pernambuco

Por Machado Freire*

Meu caro irmão sertanejo e tricolor, Magno Martins!

Vamos ter que refazer a nossa luta que derrubou a ditadura de 1964. Só que hoje já estou setentão e os novinhos e novinhas ainda não acordaram para Jesus. As eleições que acabamos de acompanhar foram (quase) todas manchadas com dinheiro sujo. A compra de votos estava “dando na cara” feito papeira.

A situação é de uma gravidade gritante. Precisamos chamar de volta a Igreja de Dom Helder Câmara e os meninos seguidores de Doutor Arraes e Gregório Bezerra. Tenho pena do futuro dos meus netinhos e de todos os descendentes de homens e mulheres patriotas que conviveram conosco e junto a todos nós não tinham vergonha de defender os interesses da maioria da nossa Nação vilipendiada pelos seguidores de um tal sujeito que episodicamente chegou à Presidência da República.

E os péssimos maus exemplos deixados por ele estão sendo seguidos ao pé da letra. Um deles, é cada chefe político colocar um parente bem próximo (mulher, marido, irmão ou filho) na Câmara de Vereadores e na Prefeitura, para garantir a presença de sua família.

Em Salgueiro, foi assim e em muitos lugares também pelo Sertão afora. Pense num nepotismo imoral e desavergonhado por completo!

Jornalista*

O garoto João Guilherme, de apenas 6 anos, era muito saudável, até que, com 1 ano e 3 meses de idade, sofreu uma pneumonia, resultando em três paradas cardiorrespiratórias, deixando-o com sequelas irreversíveis.

Desde então, ele está completamente acamado e depende de cuidados intensivos, como o uso de traqueostomia. A mãe Daniele relatou ao blog, a quem recorreu, dificuldades financeiras para custear o tratamento de João, que inclui suplementos alimentares, gazes, sondas para aspiração e outros materiais essenciais que não são fornecidos pelo SUS.

Cada lata do suplemento necessário para João custa R$ 280, e, no momento, ele também precisa de órteses para as mãos e pés, fundamentais para evitar o processo de atrofia dos membros.

Os interessados em ajudar podem fazer doações de qualquer valor via Pix em destaque abaixo:

87991028701

A chave está em nome de Daniele Barbosa da Silva. Se alguém quiser falar diretamente com a mãe de João Guilherme, o contato segue também:

(87) 99170-6389.

Um princípio de incêndio foi registrado no segundo andar do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), por volta das 19h da noite de ontem (21).

Segundo informações da assessoria do Supremo, o incêndio ocorreu no anexo 2A, o que espalhou fumaça pelo andar e disparou o alarme.

O prédio foi evacuado e os bombeiros foram acionados. “O princípio de incêndio foi controlado pelos brigadistas do STF, que acionaram o Corpo de Bombeiros”, diz a nota.

A origem do foco será investigada juntamente com o Corpo de Bombeiros.

Do Estado de Minas.

Em reunião liderada pelo presidente do Partido Progressistas, deputado federal Eduardo da Fonte, e seu vice, o também deputado federal Lula da Fonte, a bancada completa do PP se reuniu para fazer um balanço geral das eleições e celebrar o resultado que a legenda teve.

Ao todo, 538.306 pernambucanos votaram para prefeito e 472.417 para vereador, somando 1.010.723 votos. É a segunda eleição consecutiva em que o PP atinge essa marca expressiva. Em 2022, foram 681.164 votos para deputados federais e 738.630 para estaduais, totalizando 1.419.794 votos.

“Esses resultados são fruto do trabalho incansável da nossa bancada, sempre em sintonia com as demandas do povo pernambucano. Continuaremos firmes, buscando melhorias e representando com responsabilidade nossos eleitores”, afirmou Eduardo da Fonte.

Os eleitores não poderão ser presos a partir desta terça-feira (22). A proibição está na legislação eleitoral e é aplicada cinco dias antes do segundo turno das eleições, que será realizado no próximo domingo (27).

A regra exclui prisões em flagrante ou casos de prisões determinadas a partir de sentença criminal condenatória por crime inafiançável ou desrespeito a salvo-conduto.
A restrição seguirá válida até 29 de outubro, dois dias após a votação.

No próximo domingo, 33,9 milhões de eleitores de 15 capitais e 36 municípios voltam às urnas para eleger os prefeitos que disputam os cargos.

Da Agência Brasil.

PT deflagra sucessão do seu comando

Extremamente fragilizado com o resultado das eleições municipais, onde no primeiro turno não elegeu nenhum prefeito de capital, com risco de repetir o vexame no segundo turno, o PT começou a discutir o seu futuro, que passa pela renovação da sua executiva nacional, hoje sob o comando de Gleisi Hoffmann.

O start já foi dado internamente, mas um seminário está sendo organizado para ocorrer em dezembro. O tema do encontro serão novas formas de comunicação do PT que se mostraram urgentes, com as derrotas na eleição municipal deste ano. O debate sobre o processo sucessório deve começar a ocorrer neste encontro, mesmo que de maneira informal.

A presidente do PT defende que haja um consenso sobre o nome que vai sucedê-la. Na avaliação que Gleisi faz a aliados, seria interessante um nome do Nordeste para ocupar o posto. O prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva, no entanto, já sinalizou que seu nome está colocado na disputa e que ele não vai recuar.

Segundo o jornal O Globo, o impasse pode causar um racha na CNB, a corrente majoritária do PT que integra nomes como Gleisi, Edinho, Lula, Fernando Haddad, Humberto Costa e José Dirceu. Edinho continua tendo apoios de peso na legenda, incluindo ministros do governo Lula.

A ala que defende a eleição do prefeito para o comando do partido afirma que ele seria o “sinal de mudança” que o PT mostrou precisar, após o resultado das eleições municipais deste ano. A pressão sobre Edinho cresceu depois que ele não conseguiu eleger sua sucessora em Araraquara. Em paralelo, um grupo da legenda alinhado à atual presidente do PT, Gleisi Hoffmann, tem defendido que um nome do Nordeste seja o novo presidente. A própria Gleisi advoga para que seja encontrado um nome de consenso, evitando, assim, uma disputa interna no PT.

Se Edinho conseguir superar resistências do grupo, Gleisi pode virar ministra na reforma ministerial que está prevista para após o segundo turno das eleições municipais. Mas há quem defensa que essa reforma seja mais ampla, num momento mais à frente, em fevereiro, quando sair o resultado das eleições das mesas diretoras do Senado e Câmara, hoje ocupadas respectivamente pelo deputado alagoano Arthur Lira (PP) e o senador mineiro Rodrigo Pacheco (PSD).

SEM CHANCES DE RECUAR – O prefeito de Araraquara (SP), Edinho Silva, não vai ceder a nenhuma pressão para retirar sua candidatura para presidência do PT. Com ele decidido a não abrir mão da disputa, existe o risco de haver uma racha na CNB, corrente majoritária do PT da qual Edinho, Gleisi e Lula fazem parte. Pelo menos até o momento, Lula está em cima do muro, mas é provável que se manifeste pela indicação de Edinho, diante da derrota do aliado em Araraquara.

Riscos da queda no banheiro – O assunto mais comentado em Brasília é a queda que o presidente Lula (PT) levou no banheiro do Palácio da Alvorada, residência oficial. Conforme o boletim médico do Hospital Sírio Libanês de Brasília, o petista teve um “ferimento corto-contuso em região occipital”, o que significa um corte na parte de trás da cabeça. Segundo médicos, nessa região está o osso occipital, que se articula com a coluna vertebral, e o lobo occipital, que fica na parte posterior do cérebro. Ele é o responsável pelo processamento visual, com percepção de cor e de profundidade. Uma lesão grave nesta área pode fazer com que o paciente fique cego ou não reconheça objetos, por exemplo.

Pequeno sangramento – Segundo pessoas próximas, um exame de ressonância mostrou um pequeno sangramento, sintoma de uma leve concussão. Por isso, a recomendação foi o presidente ficar em observação nas primeiras 72 horas, as mais críticas para o risco de edema no cérebro. O presidente, apesar da lesão em área sensível, está bem, segundo médicos. A equipe médica do presidente avaliou que seria prudente o presidente cancelar a viagem até a Rússia e permanecer em repouso. Ele está sendo supervisionado por três neurologistas.

Manuela larga o PCdoB – A ex-deputada federal Manuela D’Ávila declarou ser uma “mulher sem partido” após 25 anos de filiação ao PCdoB. A afirmação foi dada durante a participação de um debate promovido na semana passada sobre o futuro da esquerda no Brasil pelo ICL. “Depois de 25 anos num único partido, eu não sou uma mulher sem partido por opção, eu sou por falta de opção, por falta de condições de qual caminho seguir. Esta é minha reflexão individual e coletiva daqueles que militam comigo”, disse a ex-parlamentar, que analisava a crise das legendas de esquerda nos últimos anos “Hoje sou uma mulher sem partido, por isso posso criticar todos eles”, afirmou.

Briga por dinheiro – O comando da Fundação Álvaro Valle, órgão do PL destinado a realizar pesquisas e cursos de doutrinação política, é o novo motivo de disputa entre a família de Jair Bolsonaro e o presidente nacional do partido, Valdemar Costa Neto. O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, pede o controle do instituto, enquanto Valdemar diz que não abrirá mão. A Lei Eleitoral obriga os partidos a repassarem ao menos 20% do valor total do fundo partidário às suas fundações. Neste ano, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PL recebeu até setembro R$ 124 milhões do fundo partidário.

CURTAS

SIMBÓLICO – Eduardo tem o apoio de Bolsonaro para assumir o controle do órgão, já que abriu mão de entrar na disputa com Valdemar pela presidência do PL. A aliados, o ex-presidente afirmou que seria “simbólico” ter alguém com o seu sobrenome à frente das atividades de doutrinação dos valores conservadores.

PERNAMBUCO – Já em Pernambuco, a briga pelo comando do PL envolve o grupo Ferreira, comandado pelo presidente estadual da legenda, Anderson Ferreira, e o ex-ministro Gilson Machado Neto, que saiu, há pouco, de mais uma disputa, desta feita pela Prefeitura do Recife, representando o bolsonarismo raiz.

OLHO NO PALÁCIO – Por falar em Anderson, o que se comenta nos bastidores é que tem planos de disputar, mais uma vez, o Governo do Estado nas eleições de 2026. Ele controla o PL com mão de ferro sustentado pelo presidente nacional, Valdemar Costa Neto, mas não tem o apoio do ex-presidente Bolsonaro.

Perguntar não ofende: A ala majoritária do PT, a CNB, pode lançar a candidatura de Humberto Costa presidente do partido?

Por Larissa Rodrigues

Repórter do blog

O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Álvaro Porto (PSDB), tem pela frente um abacaxi para resolver. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, pediu ao STF (Supremo Tribunal Federal), a anulação da reeleição antecipada de Porto para o biênio 2025/26.

O deputado foi reeleito para a presidência da Casa em votação realizada em novembro de 2023, o que representa mais de um ano e dois meses antes do início do novo mandato. A PGR entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADIN), no último dia 18, contra a resolução de número 1.936/2023, que permitiu a reeleição antecipada de Álvaro Porto e de outros membros da Mesa Diretora da Alepe. O relator do processo será o ministro Flávio Dino.

A PGR também vem questionando a reeleição antecipada em outros estados, a exemplo de Sergipe, onde o ministro Alexandre de Moraes suspendeu a eleição da Mesa Diretora da Assembleia para o biênio 2025-2027, realizada em junho de 2023. O entendimento do STF é de que a antecipação de eleições viola os princípios republicano e democrático.

Álvaro Porto é desafeto da governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), embora integre o mesmo partido da gestora. Os dois protagonizaram embates e dificuldades na relação entre os poderes Executivo e Legislativo nesses dois anos de administração tucana no Estado.

A Assembleia se pronunciou por meio de nota no início da noite desta segunda-feira (21). Confira:

A Assembleia Legislativa de Pernambuco informa que ainda não foi notificada sobre a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) encaminhada pela Procuradoria Geral da República ao Supremo Tribunal Federal (STF), contra a Resolução da Alepe de nº 1.936/2023, que permitiu a reeleição antecipada da Mesa Diretora para o biênio 2025/2026.

Acrescenta que foi informada da ADI pela imprensa e que recebe o questionamento da PGR com tranquilidade. E adianta que quando for notificada e tomar ciência da ação, irá se posicionar e tomar as medidas cabíveis.

Ressalta também que qualquer decisão tomada pelo STF, será acatada, uma vez que deliberação judicial não deve ser enfrentada, mas cumprida. Por fim, lembra que a ADI põe em questão não só a antecipação da eleição da Alepe, mas também de Assembleias de vários outros estados.