O senador Marcos do Val (Podemos-ES) contrariou uma decisão do Supremo Tribunal Federal e viajou para os Estados Unidos. Vestindo uma camiseta com as orelhas do Mickey Mouse, o senador realizou uma live, ontem, e disse que está com a família na Disney.
“A minha filha nasceu aqui, é norte-americana. (…) Eu estou na Disney. Vim passar férias. Férias. Minha filha está de férias e nós estamos em recesso parlamentar, não sei por que, mas estamos”, declarou o senador.
Marcos do Val é investigado por obstrução de Justiça depois de expor fotos do delegado da PF (Polícia Federal) Fábio Schor, responsável por investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em agosto de 2024, o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou a apreensão de seu passaporte e o bloqueio de suas contas nas redes sociais. Na ocasião, a PF não localizou o documento do senador. Em fevereiro deste ano, a 1ª Turma do STF rejeitou, por unanimidade, um recurso do senador e manteve o bloqueio do passaporte. Clique aqui e confira a matéria do portal Poder360 na íntegra.
Oposição desconectada das necessidades do povo brasileiro
Por Larissa Rodrigues – Repórter do blog
O recesso do Congresso Nacional encerra no dia 1º de agosto. Com isso, deputados e senadores de oposição ao Governo Federal decidiram as prioridades para o segundo semestre deste ano. Com articulação do ex‑presidente Jair Bolsonaro (PL), os congressistas irão se concentrar em três temas principais. Nenhum deles está relacionado à melhoria de vida do povo brasileiro.
O foco da oposição será o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a anistia aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 e o avanço da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que restringe o foro privilegiado.
As prioridades da oposição nem incluem demandas reais da população brasileira e tampouco têm chances de serem aprovadas. O impeachment de Alexandre de Moraes é quase um delírio. O pano de fundo é a vingança pessoal da família Bolsonaro contra o ministro, relator de investigações envolvendo Bolsonaro e seus aliados.
Porém, a oposição quer pressionar o Senado a analisar pedidos de impeachment não só contra Moraes, mas de outros ministros. Há mais de 50 pedidos contra membros do STF parados na Casa. A decisão de pautar ou arquivar é do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União‑AP). Nunca um ministro da Corte foi retirado do cargo. Seria algo inédito e Alcolumbre não está com a menor disposição de entrar em contenda com o STF.
Já o projeto da anistia está parado na Câmara desde o final do ano passado e o presidente da Casa, Hugo Motta (RP‑PB), já disse que a anistia não é uma pauta do povo e que “o Brasil é muito maior do que isso”. “Nós temos inúmeros desafios”, afirmou Motta, em abril deste ano.
A aprovação da PEC que trata do fim do foro privilegiado tem o objetivo de reduzir o poder institucional do STF, tirando da Corte a exclusividade de julgar autoridades. Mais uma tentativa de dar o troco no Supremo articulada por Bolsonaro. O foro, por prerrogativa de função, assegura que ministros, senadores, deputados e presidentes só sejam julgados por tribunais superiores, como o STF.
Mas a proposta visa limitar esse benefício apenas aos presidentes e vice‑presidente da República, ao chefe do Judiciário e aos presidentes da Câmara e do Senado. A matéria foi aprovada no Senado, em 2017, e está parada na Câmara desde então. Em resumo, a oposição, composta por deputados e senadores eleitos pelo povo e para trabalharem pelo povo, financiados com o dinheiro do povo, virou um puxadinho defensor dos interesses bolsonaristas.
Objetivo único é agitar a bolha – Jair Bolsonaro e família, assim como as outras lideranças do Partido Liberal, como o deputado Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara, sabem que não obterão sucesso com essas prioridades. O objetivo deles é defendê‑las porque funcionam como bandeiras simbólicas para manter a militância mobilizada e tentar pressionar o Congresso a reagir às decisões do Supremo. Vivem do dinheiro público, mas nada fazem por seus financiadores. O importante é manter os militantes ativos em grupos online e redes sociais.
Por falar em Sóstenes – O deputado chamou Alexandre de Moraes, ontem, de “psicopata institucional”. Ao se referir à decisão do ministro de considerar “irregularidade isolada” — o ato de Bolsonaro ao exibir a tornozeleira em uma entrevista — Sóstenes Cavalcante disse nas redes: “uma decisão que só confirma o que muitos já perceberam: estamos lidando com um tirano disfarçado de juiz. Alexandre de Moraes recuou? Não. Ele apenas tentou encobrir a censura grosseira que havia imposto (…) Quando a punição persiste mesmo após o recuo, não estamos diante da lei, mas da perversidade calculada de um psicopata institucional”.
Prioridades do Governo – Não se pode dizer que esta é a melhor gestão do presidente Lula (PT), nem que o petista vive seu momento mais alinhado às necessidades do Brasil. No entanto, quando comparadas as prioridades da oposição e do governo para o segundo semestre no Congresso, fica visível o abismo entre os dois projetos de poder. Na pauta a ser defendida pelo Poder Executivo nas Casas Legislativas a partir de agosto estão a PEC da Segurança Pública; a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil; o projeto sobre licença‑paternidade; e o Plano Nacional de Educação. Não há como comparar.
Publicidade do Governo Raquel Lyra (PSD) – A Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado (TCE) marcou, para a próxima terça‑feira (29), o julgamento do recurso de embargos de declaração da gestão Raquel Lyra (PSD) sobre a medida cautelar que suspendeu a execução do contrato de publicidade do Governo do Estado. O julgamento será transmitido pelo YouTube do TCE, a partir das 10h. O relator será o conselheiro Eduardo Porto. Devem votar também os conselheiros Rodrigo Novaes e Carlos Neves. O Ministério Público de Contas também participará da sessão, por meio de um procurador.
Prefeita de Lagoa Grande encantada com Os Leões do Norte – A prefeita de Lagoa Grande, no Sertão, Catharina Garziera (MDB), adquiriu Os Leões do Norte, ontem, no posto Cruzeiro de Tacaimbó. A obra, do titular deste blog, serviu de companhia à gestora nas estradas de Pernambuco e o chefe recebeu mensagem dela. “Que livro maravilhoso, meu caro Magno! Comprei no Cruzeiro de Tacaimbó e não paro de ler nesta viagem de regresso a Lagoa Grande. Encontrei muito do que estava precisando conhecer com mais profundidade sobre os nossos governantes, que você com sabedoria os trata de leões”, destacou. Catharina também convidou Magno para lançar o livro em Lagoa Grande.
CURTAS
Acompanhando de perto – O ministro da Previdência, Wolney Queiroz (PDT), visitou a agência dos Correios em Taguatinga (DF), ontem, dia em que teve início o ressarcimento aos aposentados e pensionistas que tiveram descontos indevidos em seus benefícios. Até o momento, cerca de 2,5 milhões de pessoas buscaram atendimento sobre os descontos em mais de cinco mil agências dos Correios em todo o país, de acordo com a empresa.
Articulação contra tarifaço – Diante da ameaça de taxação de 50% imposta pelos Estados Unidos (EUA) às exportações brasileiras de frutas, o prefeito de Petrolina, no Sertão, Simão Durando (UB), se reuniu, na última quarta‑feira (23), com representantes do Sindicato dos Produtores Rurais do município. O encontro teve como foco os impactos da medida sobre a economia da região do Vale do São Francisco, responsável por mais de 90% das exportações nacionais de uva e manga.
Prejuízo pode ser enorme – Reconhecida internacionalmente, a fruticultura irrigada da região do São Francisco movimentou mais de R$ 4 bilhões em 2023. A estimativa para 2025 era alcançar os R$ 5 bilhões, mas o novo cenário pode comprometer o desempenho. Segundo os produtores, cargas de 50 mil toneladas de uvas e mangas estavam prontas para embarque aos EUA em agosto, quase meio bilhão de reais em risco de prejuízo. Simão se comprometeu a levar a pauta a prefeitos de outras cidades produtoras, parlamentares e à governadora, Raquel Lyra (PSD).
Perguntar não ofende: O que falta para a direita lúcida do Brasil largar a mão da família Bolsonaro?
A noite de autógrafos de ”Os Leões do Norte” em Floresta foi um sucesso. Estive no espaço cultural João Boiadeiro para apresentar meu livro, publicado pela Eu Escrevo, em evento apoiado pela prefeita Rorró Manicoba (PP).
A sessão reuniu a vice‑prefeita Bia Numeriano (Rede), a secretária de Educação Gleyce Carvalho, o professor João Luiz, coordenador de cultura da Seduc, e o vereador Pericles Ferraz (PP), além de leitores ansiosos por garantir seus exemplares.
No vídeo abaixo, a primeira da fila de autógrafos é Ana Alice Numeriano (PP), vereadora mais votada do município em 2024, que agora está atuando como secretária de Desenvolvimento Social e Trabalho.
Amanhã sigo para Serra Talhada, terra de Agamenon Magalhães — um dos biografados —, onde a prefeita Márcia Conrado (PT) receberá o lançamento na Fundação Cultural (antigo Cist), a partir das 18 h.
“Os Leões do Norte” resulta de extensa investigação jornalística e historiográfica, reunindo 22 minibiografias de ex‑governadores de Pernambuco entre 1930 e 2022. A obra oferece um panorama acessível e fundamental à preservação da memória política e institucional do Estado, destacando Pernambuco como berço de lideranças que marcaram a história nacional.
O general da reserva Mário Fernandes admitiu nesta quinta-feira, durante interrogatório no Supremo Tribunal Federal (STF), ser o autor do documento que ficou conhecido como “Plano Punhal Verde e Amarelo” — texto que, segundo a Polícia Federal, traçava cenários para o assassinato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro Alexandre de Moraes, relator da ação penal da trama golpista.
Fernandes é réu no processo que trata do chamado “núcleo 2” da tentativa de golpe de Estado, e falou pela primeira vez desde que foi preso, em novembro do ano passado. Durante a audiência, conduzida por um juiz instrutor designado por Moraes, o militar confirmou a autoria do material encontrado em seus dispositivos eletrônicos, mas minimizou o conteúdo e disse que se tratava de uma análise individual, feita por hábito pessoal. As informações são do jornal O Globo.
— Esse arquivo digital, que retrata um pensamento meu que foi digitalizado, é um estudo de situação. Uma análise de riscos que fiz e, por costume próprio, resolvi digitalizar. Esse pensamento digitalizado não foi compartilhado com ninguém — afirmou o general.
Ao longo do depoimento, Fernandes tentou afastar a ideia de que o plano tivesse objetivo prático. Disse que o material foi impresso apenas para leitura pessoal e que logo em seguida o rasgou.
— Imprimi por um costume pessoal de evitar ler documentos na tela. Imprimi para mim. Logo depois, rasguei — disse.
Apesar da tentativa de despolitizar o documento, o conteúdo apreendido pela PF descreve estratégias para ataques a autoridades públicas e embasa parte da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República no processo principal da tentativa de golpe. Fernandes é apontado como um dos responsáveis pelo núcleo que atuaria em ações operacionais caso o plano fosse deflagrado.
No interrogatório, o general classificou o plano como “um compilamento de dados” e afirmou que se arrepende de ter digitalizado o texto. “Não passa de um pensamento digitalizado”, disse.
Fernandes, que foi número dois da secretaria-geral da presidência no governo Bolsonaro, foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado.
O senador Marcos do Val (Podemos-ES) viajou aos Estados Unidos apesar de ter o passaporte retido por determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. O congressista capixaba embarcou para Miami na quarta-feira (23) com o passaporte diplomático. A informação foi revelada pelo Uol.
Do Val é suspeito de obstrução de Justiça após publicar nas redes sociais informações sobre o delegado da PF Fábio Schor, que lidera as investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros nomes do bolsonarismo. As informações são do Metrópoles.
Em nota, Marcos do Val diz que a viagem foi previamente avisada ao STF e negou estar cometendo qualquer irregularidade. O Supremo, por outro lado, disse que não vai comentar o caso porque o inquérito segue em sigilo. Para sair do Brasil, do Val precisava de uma autorização expressa do ministro. O Metrópoles, apurou que o pedido de do Val foi indeferido está, por tanto, descumprindo uma ordem judicial.
“Apesar de está sofrendo graves violações das minhas prerrogativas parlamentares, até o momento, não há qualquer decisão judicial válida que restrinja a minha liberdade de locomoção. Continuo exercendo plenamente meu mandato e mantendo agendas institucionais”, declarou do Val em nota.
Do Val afirma que tem visto válido para entrar aos EUA e que, inclusive, teve a autorização renovada no último mês por mais 10 anos.
“O passaporte diplomático de número DC003810, emitido pelo Ministério das Relações Exteriores em 31 de março de 2023, encontra-se plenamente válido até 31 de julho de 2027, sem qualquer restrição. Em 22 de julho de 2025, a Embaixada dos Estados Unidos da América, em Brasília, renovou o visto oficial (B1/B2) do Senador, com validade até 16 de julho de 2035, o que atesta o pleno reconhecimento internacional de sua legitimidade e regularidade diplomática”, disse.
Relembre o caso Marcos do Val ganhou notoriedade depois de acusar o governo do presidente Jair Bolsoanro para gravar uma reunião com o ministro Alexandre de Moraes. O senador mudou de versão algumas vezes e se tornou alvo de um inquérito em fevereiro de 2023. Depois, passou a desmentir a própria narrativa, isentar Bolsonaro e atacar Moraes depois de ser criticado por aliados e por sua base eleitoral.
Em junho daquele ano, foi alvo de uma operação da PF e teve suas contas nas redes sociais suspensas por suposta obstrução das investigações dos atos do 8 de Janeiro. Diante da ação, se afastou do cargo de senador por 40 dias. Do Val continuou alegando ser alvo de perseguição e censura.
Já em 2024, foi alvo de uma nova operação da PF. Dessa vez, foi proibido de usar redes sociais por publicar a foto e dirigir ataques ao delegado Fábio Shor. Moraes determinou que entregue seus passaportes aos agentes, mas não cumpriu a determinação. À época, disse ao Metrópoles que entregaria os documentos posteriormente. Moraes também determinou o bloqueio de R$ 50 milhões das suas contas. Do Val passou, então, a alegar problemas financeiros e em ato de revelia, disse que dormiria no plenário do Senado por falta de recursos.
Começa agora o lançamento do meu livro “Os Leões do Norte”, pela editora Eu Escrevo, em Floresta, no Sertão de Itaparica. A noite de autógrafos, que será precedida por uma mini palestra minha, está sendo realizada no espaço cultural João Boiadeiro. O evento conta com o apoio da prefeita Rorró Maniçoba (PP).
Os Leões do Norte resulta de extensa pesquisa jornalística e historiográfica e reúne 22 minibiografias de ex-governadores de Pernambuco, cujos mandatos vão de 1930, com Carlos de Lima Cavalcanti, até 2022, último ano da gestão de Paulo Câmara. A obra contribui para preservar a memória política e institucional do Estado, mostrando o papel de Pernambuco como berço de lideranças que marcaram a história nacional.
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quinta-feira (24) que conversou com o secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, sobre a tarifa de 50% sobre a importação de produtos brasileiros anunciada por Donald Trump.
Segundo o vice-presidente, a conversa, que aconteceu no último sábado (19), foi longa e proveitosa. As informações são da CNN Brasil.
“Foi uma conversa longa e que entendo como muito importante. Foi boa e proveitosa. Colocamos todos os pontos, destacando o interesse do Brasil na negociação. Destacamos o que o presidente Lula tem destacado: negociação, sem contaminação política ou ideológica”, disse Alckmin.
Alckmin afirmou que o objetivo do governo é resolver o problema e aumentar a complementaridade econômica dos dois países.
“O Brasil nunca saiu da mesa de negociação. Não criamos o problema, mas queremos resolver”, disse.
Questionado sobre quais foram os argumentos e opiniões do representante de Trump, Alckmin não deu mais detalhes.
Até o momento, não estava claro qual era o canal de comunicação nem a que nível da hierarquia norte-americana o Brasil teve acesso durante as negociações.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, por exemplo, admite dificuldades para dialogar com seu equivalente americano, o secretário do Tesouro, Scott Bessent.
Segundo Haddad, a comunicação entre o Tesouro dos EUA e o Ministério da Fazenda ocorre apenas em nível técnico hoje.
Ele também afirmou que as informações estão concentradas na assessoria da Casa Branca. Ou seja: a palavra final, independentemente da posição dos técnicos, é do próprio Trump.
No programa de hoje, analisei os efeitos da nova ofensiva comercial dos Estados Unidos contra o Brasil, determinada pelo presidente Donald Trump. A partir de 1º de agosto, entrará em vigor uma tarifa de 50% sobre uma série de produtos brasileiros, incluindo café, suco de laranja, carne bovina e aço. A medida, vista como retaliação ao julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi classificada por autoridades brasileiras como uma afronta à soberania nacional e um risco às exportações. Diante do cenário, o governo Lula apresentou uma queixa formal à Organização Mundial do Comércio (OMC) e estuda uma linha emergencial de crédito para mitigar os prejuízos às empresas afetadas.
Clique aqui e ouça. O Frente a Frente é ancorado por este blogueiro e transmitido pela Rede Nordeste de Rádio para mais de 40 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia.
Ao clicar no link, selecione a opção “ouvir pelo navegador”.
A secretária de Políticas de Prevenção à Violência e às Drogas do Cabo de Santo Agostinho, Edna Gomes, foi homenageada ontem (23) pela Corregedoria Geral de Justiça de Pernambuco, em solenidade na Escola Judicial de Pernambuco (ESMAPE), no Recife. A comenda foi entregue pelo Desembargador Francisco Bandeira de Melo, Corregedor Geral do Tribunal de Justiça de Pernambuco, em reconhecimento à parceria institucional e social que Edna vem conduzindo no município, estreitada especialmente com a Corregedoria.
Entre os projetos destacados esteve a ação “Registre‑se”, viabilizada em conjunto com a juíza assessora da Corregedoria, Hélia Viegas, que garantiu acesso gratuito à documentação civil básica para mais de 2 000 moradores do Cabo. Além dos serviços cartorários, o mutirão ofereceu atendimento de saúde, assistência social e orientações jurídicas, com apoio de várias secretarias municipais. “Esse reconhecimento é coletivo. Representa o compromisso da gestão municipal com o acesso a direitos e com a promoção de justiça social no nosso território”, afirmou Edna Gomes.
Em um passo decisivo para a reativação da malha ferroviária em Pernambuco, a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) firmaram uma parceria estratégica que visa elaborar dois estudos para o futuro do transporte ferroviário no estado. A iniciativa insere Pernambuco no centro do esforço nacional para reconstruir e modernizar a infraestrutura ferroviária brasileira.
O acordo foi oficializado ontem (24), durante o seminário “Conexões Transnordestina – A ferrovia que mudará Pernambuco”, realizado em Salgueiro, no Sertão pernambucano. O evento, promovido pela Sudene e pelo Movimento Econômico, reuniu autoridades, especialistas e lideranças locais para debater a retomada do modal ferroviário como vetor de desenvolvimento.
Durante o evento, a Sudene anunciou a a realização de dois estados: o primeiro voltado à retomada do transporte de cargas entre Petrolina e Salgueiro, com foco no escoamento da produção agrícola do Vale do São Francisco; e o segundo, dedicado à reativação do transporte de passageiros entre Caruaru e Recife, resgatando uma conexão histórica e estratégica para a mobilidade regional.
“O transporte ferroviário não é apenas uma alternativa logística. Ele é essencial para a integração regional e para o fortalecimento de cadeias produtivas locais”, afirmou Danilo Cabral, superintendente da Sudene. Segundo ele, os estudos — que devem ser concluídos até o primeiro semestre de 2026 — estão alinhados à política nacional de revitalização ferroviária liderada pelo Governo Federal.
O projeto de cargas prevê um estudo técnico detalhado para avaliar custos e traçados de um novo ramal ligando Petrolina à Transnordestina, em Salgueiro. A proposta conectará a produção da fruticultura irrigada ao sistema ferroviário e, a partir dele, aos portos de Suape (PE) e Pecém (CE), além de ampliar a integração com a hidrovia do Rio São Francisco.
No campo da mobilidade urbana, o estudo sobre o trecho Recife-Caruaru analisará a viabilidade de retomar o transporte de passageiros, comparando o antigo traçado com soluções tecnológicas modernas, inclusive considerando um novo percurso paralelo à BR-232.
Infraestrutura ferroviária volta ao centro da agenda A mobilização em torno da ferrovia também passa pela Transnordestina. A Sudene já destinou R$ 5,6 bilhões via Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) para a obra, que está com 75% dos serviços executados. Outros R$ 2,6 bilhões estão com recursos assegurados. O trecho Eliseu Martins (PI) – Pecém (CE) está em andamento, mas o foco agora se volta ao ramal entre Salgueiro e o Porto de Suape.
Durante o seminário, representantes da Infra S.A., vinculada ao Ministério dos Transportes, anunciaram que os projetos técnicos para o trecho pernambucano estão em fase avançada. A primeira licitação, referente ao trecho Custódia-Arcoverde, deve ocorrer ainda em 2025. O contrato deve ser assinado no início de 2026, com investimento previsto de R$ 600 milhões do Orçamento Geral da União.
O plano completo envolve R$ 3,5 bilhões em investimentos até 2029, com 179 quilômetros já concluídos. No entanto, a construção de terminais ficará a cargo da iniciativa privada ou da futura concessionária, como explicou Rafael Fernandes de Sousa, da Infra S.A.
Visão de futuro para o Nordeste Durante os debates, o secretário de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco, Guilherme Cavalcanti, afirmou que a ferrovia não deve responder apenas à demanda existente: “Estamos projetando um futuro de transformação econômica. A ferrovia é um pilar de desenvolvimento estratégico para o estado e para o Nordeste.”
A mobilização também contou com representantes do setor produtivo, da academia e da sociedade civil. A presidente da CDL de Salgueiro, Regilane Barros, o professor e consultor logístico Guilherme Magalhães, e lideranças políticas como o prefeito Fábio Lisandro e o deputado estadual João Tenório marcaram presença.
“Estamos diante de uma tempestade perfeita: vontade política, financiamento assegurado e demanda crescente. O momento de concluir a ferrovia é agora”, declarou o prefeito Lisandro. Com a união de forças entre Sudene, UFPE e governo federal, Pernambuco assume protagonismo na reconstrução ferroviária do País, reacendendo um debate essencial para o desenvolvimento sustentável e a integração regional do Nordeste.
A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, será a entrevistada do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’, na próxima terça-feira (29). Ela deve comentar as ações de recomposição integral dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), os investimentos em institutos federais, iniciativas como o edital “Meninas e Mulheres na Ciência” e o fortalecimento das infraestruturas científicas nacionais.
Filiada ao PCdoB desde 1987, Luciana iniciou sua trajetória política no movimento estudantil, foi prefeita de Olinda, deputada estadual, vice-governadora de Pernambuco e presidente nacional do partido. Desde 1º de janeiro de 2023, comanda o MCTI, tornando-se a primeira mulher na história a ocupar essa pasta, e vem liderando o diálogo com o Legislativo para elevar a ciência como motor de desenvolvimento e inclusão social.
O podcast vai ao ar das 18h às 19h com transmissão pelo YouTube da Folha e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste.
São parceiros do programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado, além LW TV, de Arcoverde. Os parceiros neste projeto são o Grupo Ferreira de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana e a Faculdade Vale do Pajeú e o Grau Técnico.
O Recife se prepara para a terceira edição do Dia do Católico, instituído pela Lei Municipal nº 18.993/2022, de autoria do vereador Felipe Alecrim. O evento gratuito acontece neste domingo (27), a partir das 10h, no Clube Internacional do Recife, e deve reunir cerca de 3 000 pessoas. Organizado pelo mandato de Alecrim em parceria com paróquias, grupos e movimentos da Arquidiocese de Olinda e Recife, o encontro reforça a presença da Igreja na história cultural e espiritual da capital.
A escolha de julho para a celebração remete à visita do Papa João Paulo II ao Recife em 7 de julho de 1980, quando celebrou missa para mais de 500 000 fiéis, e ao mês dedicado a Nossa Senhora do Carmo, padroeira oficial da cidade. A programação inclui apresentações musicais, feira de artigos religiosos, adoração ao Santíssimo Sacramento e confissões, com ponto alto na Santa Missa presidida por Frei Dennys Pimentel às 17h no palco principal.
Os Lyra de Caruaru têm história na política. João, o avô da atual governadora de Pernambuco, foi duas vezes prefeito de Caruaru, além de deputado estadual e federal.
Um dos seus filhos, Fernando Lyra, foi ministro da Justiça no governo José Sarney e deputado federal por vários mandatos, se destacando na luta pela redemocratização.
O irmão, João Lyra Neto, também foi prefeito de Caruaru por dois mandatos e foi vice-governador de Eduardo Campos.
Quando Eduardo se afastou do governo em 2014, para disputar a presidência da República, João Lyra, filiado ao PSB, assumiu os destinos de Pernambuco.
Raquel Lyra, filha do ex-governador foi eleita deputada estadual pelo Partido Socialista Brasileiro, em 2010 com 49 610 votos.
A atual governadora de Pernambuco, ainda integrante do PSB, assumiu a Secretaria da Juventude, no início da segunda gestão de Eduardo Campos, em 2011.
Ela só deixou o PSB em 2016. Raquel pretendia disputar a prefeitura de Caruaru pelo Partido Socialista, mas a legenda lhe foi negada em favor de José Queiroz.
A filha de João Lyra, então, se filiou ao PSDB, tendo apoio para entrar na legenda do deputado federal Aécio Neves.
Tony Gel, que já tinha sido prefeito de Caruaru, foi o principal adversário na disputa tendo liderado as pesquisas até o primeiro turno.
Raquel cresceu do meio para o fim da campanha, foi para o segundo turno contra Tony Gel e venceu a eleição.
A crítica da governadora ao PSB é mais por mágoa. Ela e o pai têm história junto ao partido.
Mas ela nunca perdoou Paulo Câmara por não ter lhe dado a legenda em 2016.
É uma questão mais pessoal do que ideológica.
Raquel Lyra fazer o discurso de que o PSB acabou com Pernambuco não soa bem.
Porque ela e o pai fizeram parte dos governos do Partido Socialista.
Com uma taxa de quase 80 mortes violentas intencionais a cada 100 mil habitantes, Maranguape (CE) lidera o ranking das cidades mais violentas do Brasil em 2024, segundo dados do Anuário de Segurança, divulgados nesta quinta-feira (24) pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
A vice-liderança do ranking ficou com Jequié (BA), que teve uma taxa de 77,6. Em seguida vêm Juazeiro (BA), Camaçari (BA) e Cabo de Santo Agostinho (PE).
De acordo com o levantamento, 16 das 20 cidades mais violentas do país são do Nordeste, e a Bahia concentra cinco das dez cidades mais violentas. As informações são do g1.
Para o FBSP, a violência está relacionada a disputas entre facções por controle do tráfico de drogas.
O ranking leva em conta homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes decorrentes de intervenção policial nas cidades com mais de 100 mil habitantes.
Ranking da violência nos estados em 2024 O Amapá lidera o ranking de estados mais violentos do Brasil em 2024, com uma taxa de 45,1 mortes. Na sequência aparecem Bahia (40,6) e Ceará (37,5).
Apesar da posição no topo, o Amapá apresentou queda de 30,6% na taxa em relação a 2023, quando também ocupava a primeira colocação, com 64,9 mortes por 100 mil. Já São Paulo teve o menor índice de violência letal do país: 8,2 por 100 mil.
Outros destaques do Anuário:
1 em cada 5 medidas protetivas com urgência concedidas pela Justiça brasileira foram descumpridas pelos agressores em 2024;
Os registros de roubos e furtos de celulares caíram 12,6%, mas o número de aparelhos tomados das pessoas supera 917 mil. Sábados são os dias com mais furtos.
Dos aparelhos roubados, as polícias brasileiras recuperaram 1 em cada 12 ao longo do ano passado. A quantidade representa 8% dos 917 mil aparelhos levados;
As 10 cidades mais violentas do Brasil são do Nordeste, metade delas na Bahia. Segundo o estudo, os municípios sofrem com disputas de facções pelo controle do tráfico de drogas;
O investimento dos governos federal, estaduais e municipais em segurança pública cresceu 6% e chegou a R$ 153 bilhões em 2024; as cidades investiram 60% mais do que em 2021;
Os registros de novas armas caíram 79% de 2022, último ano do governo Jair Bolsonaro (PL), para 2024, já no governo Lula (PT). A fabricação de armas no país caiu 92,3% de 2021 a 2024;
O total de pessoas presas cresceu 6% no Brasil em 2024 e chegou a 909.594. No entanto, há déficit de vagas, que supera 237 mil em todo país. Há, ainda, 13% da população carcerária que cumprem pena com tornozeleira eletrônica em prisão domiciliar;
Os estados de RN e SC lideram as interrupções de aulas por conta de violência no entorno das escolas ou creches públicas, como ataques e toques de recolher; RJ é o 3º;
Há crescimento nos casos de bullying e cyberbullying. Vítimas de bullying são, majoritariamente crianças partir de 10 anos (47%) e, no cyberbullying, adolescentes de 14 e 17 anos (58%).
Em um estado onde a violência se tornou uma epidemia, a segurança pública deveria ser uma missão sagrada, tratada com a máxima urgência e isenção. No entanto, em Pernambuco, sob a gestão da governadora Raquel Lyra, observa‑se a transformação da segurança em um perigoso jogo de xadrez político.
Os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2025 são um soco no estômago: duas das dez cidades mais violentas do Brasil, Cabo de Santo Agostinho e São Lourenço da Mata, estão em solo pernambucano. Esta não é uma trágica coincidência; é o resultado visível de uma política que parece escolher quem proteger e quem abandonar com base no mapa das alianças eleitorais.
A postura do governo estadual, em um ano que antecede as eleições, sugere uma estratégia fria e calculista: usar a vida dos cidadãos como moeda de troca para isolar e prejudicar prefeitos que não rezam na cartilha da governadora. Os casos do Cabo de Santo Agostinho e de São Lourenço da Mata não são falhas de gestão; parecem ser projetos de abandono, onde a intransigência do Palácio do Campo das Princesas deixa um rastro de sangue e medo, com o objetivo claro de minar adversários políticos.
Cabo de Santo Agostinho: O Grito Ignorado da Cidade Mais Violenta O Cabo de Santo Agostinho ostenta o título de município mais violento de Pernambuco e o quinto do Brasil. Diante de uma carnificina diária, o prefeito Lula Cabral (SD) fez o que qualquer gestor responsável faria: pediu socorro. Ele solicitou formalmente que a governadora intermediasse o envio da Força Nacional de Segurança. A resposta de Raquel Lyra foi um tapa na cara da população cabense. Em público, ela negou o pedido, alegando que seu programa de segurança era um sucesso e que o estado tinha “absoluta condição de enfrentar a criminalidade”.
A declaração da governadora não apenas ignora a realidade brutal das ruas, como foi desmentida por suas próprias ações. Pouco tempo depois, o governo Lyra assinou o compromisso “Construindo Planos de Prevenção”, uma parceria com a ONU para ajudar municípios a combater a violência. A contradição é gritante. Se a situação está sob controle, por que pedir ajuda à ONU? E, se a ajuda é necessária, como justificar a exclusão justamente do Cabo de Santo Agostinho, a cidade mais violenta do estado, da lista de beneficiados? A lógica é perversa e transparente: para a cidade governada pelo prefeito adversário, nem o socorro da Força Nacional, nem a assistência técnica da ONU. A mensagem é clara: a segurança no Cabo é um problema do prefeito, não do estado.
São Lourenço da Mata: A segurança como arma de retaliação Se no Cabo a estratégia foi a da omissão, em São Lourenço da Mata, a sexta cidade mais letal do país, a ação da governadora foi de ataque direto. Governada por Vinícius Labanca (PSB), um adversário político declarado, a cidade foi alvo de uma manobra que beira a crueldade. Sem qualquer diálogo ou justificativa técnica, a governadora assinou um decreto para transferir o único batalhão da Polícia Militar do município para a vizinha Camaragibe, administrada por um prefeito aliado dela.
A decisão era tecnicamente indefensável. São Lourenço da Mata tem mais homicídios e uma geografia mais complexa que Camaragibe. A medida foi universalmente entendida como uma punição política. A reação foi tão avassaladora que uniu oposição e até mesmo aliados da governadora, como o deputado federal Eduardo da Fonte (PP), que condenou a medida e pediu que ela fosse revogada. Pressionada e desmoralizada, Raquel Lyra foi forçada a recuar. A manobra para salvar as aparências — manter o batalhão em São Lourenço da Mata e prometer um novo para Camaragibe — não apaga a intenção original. O governo testou os limites de até onde poderia ir para punir um adversário político, usando a segurança de mais de 110 mil pessoas como arma.
O Palanque Acima da Vida Os dois casos revelam um padrão assustador. A segurança pública em Pernambuco deixou de ser um direito para se tornar uma concessão. Recursos, efetivo e programas são distribuídos não com base na mancha criminal, mas no mapa político‑eleitoral. A governadora parece mais preocupada em fortalecer aliados e asfixiar adversários do que em proteger a população. A ironia suprema é que o prefeito de Camaragibe, Diego Cabral, a quem a governadora tentou beneficiar, foi eleito usando massivamente a imagem de João Campos, o prefeito do Recife, em sua campanha. Isso desnuda o desespero político: vale até premiar o antigo aliado do seu maior rival para tentar fraturar a base inimiga.
Enquanto o jogo político é jogado nos gabinetes com ar‑condicionado, a população do Cabo de Santo Agostinho e de São Lourenço da Mata vive sob o terror. A intransigência da governadora não é um sinal de força, mas de uma perigosa desconexão com a realidade e de falta de apreço pela vida humana. Deixar duas das cidades mais violentas do Brasil à própria sorte para atingir prefeitos não alinhados é mais do que má gestão; é uma escolha deliberada que custa vidas. A segurança do povo pernambucano não pode esperar pelo calendário eleitoral nem ser refém de disputas de poder. É preciso dar um basta. A paz não pode ser uma moeda de troca.
Eu A jovem prefeita de Lagoa Grande, Catharina Garziera (MDB), adquiriu o meu livro Os Leões do Norte, hoje pela manhã, no posto Cruzeiro de Tacaimbó. E na viagem, começou a leitura. Há pouco, me passou uma mensagem manifestando seu contentamento.
“Que livro maravilhoso, meu caro Magno! Comprei no Cruzeiro de Tacaimbó e não paro de ler nesta viagem de regresso a Lagoa Grande. Encontrei muito do que estava precisando conhecer com mais profundidade sobre os nossos governantes, que você com sabedoria os trata de leões.
Numa alusão, claro, ao tempo em que nosso Estado, pelo seu gigantismo e sua presença marcante no cenário nacional era chamado de Leão do Norte. Este não é um livro apenas para quem está iniciando a vida pública como eu, mas a todas as gerações e segmentos da sociedade brasileira.
Parabéns e já faço o convite de público para que venhas a Lagoa Grande difundir esse belo trabalho em nossa rede de ensino.
O Ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, visitou a agência dos Correios em Taguatinga (DF) nesta quinta-feira (24), dia que começa o ressarcimento aos aposentados e pensionistas que tiveram descontos indevidos em seus benefícios do INSS. Até o momento, cerca de 2,5 milhões de pessoas buscaram atendimento sobre os descontos em mais de cinco mil agências dos Correios em todo o país, de acordo com números da empresa.
Na agência de Taguatinga, o ministro acompanhou o atendimento da beneficiária Elena Costa Freitas, que teve desconto indevido em dois benefícios que recebe, aposentadoria e pensão. “Tínhamos ido até o INSS e não conseguimos resolver, então falei para a minha mãe ‘então vamos nos Correios’. E aqui foi super rápido, super tranquilo. Demos entrada, na hora que colocaram o CPF dela e já mostrou a empresa que tinha sido descontado”, relatou Sheila Gomes, filha de Elena. As informações são do Ministério da Previdência.
“Foi uma parceria acertada, porque os Correios têm capilaridade, as agências estão espalhadas por todos os municípios, do país inteiro. Portanto, é uma potência em termos de distribuição. Temos expectativa de que esse índice de atendimento, que já chegou a 2,5 milhões de aposentados e pensionistas, ainda cresça bastante”, declarou o ministro Wolney Queiroz.
Recebem os primeiros depósitos os beneficiários que já formalizaram a adesão ao acordo de ressarcimento pelos canais oficiais, o aplicativo ou site Meu INSS e as agências dos Correios. Também é possível consultar se teve descontos pelo telefone 135.
Até agora, 1.052.128 aposentados e pensionistas já aderiram ao acordo. Nesta semana, devem receber o pagamento 533 mil beneficiários. No entanto, não é necessário correr: o prazo para contestação de descontos indevidos vai até 14 de novembro de 2025, e a adesão ao acordo continuará disponível após essa data.
Os pagamentos são feitos diretamente na conta em que o benefício do INSS é recebido, com correção pelo IPCA, sem necessidade de informar dados bancários. Tudo será feito por via administrativa, sem ação judicial.
Para garantir celeridade no pagamento aos aposentados e pensionistas que foram lesados, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma Medida Provisória que abriu crédito extraordinário de R$ 3,31 bilhões para o Ministério da Previdência Social. O texto foi publicado no Diário Oficial da União do dia 17 de julho.