Se você perdeu o Frente a Frente de hoje, sobre o pré-lançamento da candidatura de João Campos ontem, em Afogados da Ingazeira, lá no Pajeú, clique aqui e ouça agora.
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Dois dias após anunciar que pretende concorrer à Presidência em 2026, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) admitiu nesta manhã que pode desistir da disputa, mas impondo condições para isto. Prometeu, ainda, ser “Bolsonaro diferente”.
Flávio admitiu que pode desistir da disputa, mas afirmou que isso teria um “preço”. “Tem uma possibilidade de eu não ir até o fim. Eu tenho um preço para não ir até o fim. Eu vou negociar”, disse o senador, sem afirmar qual seria esse preço. Ele indicou, no entanto, que a anistia aos condenados pela trama golpista seria um dos fatores. As declarações foram feitas a jornalistas após Flávio participar de culto em uma igreja em Brasília. Foi o primeiro evento público do senador após anunciar, na sexta (5), a pretensão de concorrer à Presidência em 2026. As informações são do portal UOL.
Como candidato, Flávio diz que terá a possibilidade de mostrar que é um “Bolsonaro diferente”. “Um Bolsonaro muito mais centrado, um Bolsonaro que conhece a política, que conhece Brasília, um Bolsonaro que realmente vai querer fazer uma pacificação nesse país”, declarou.
Fala foi um recado ao mercado financeiro, que, para Flávio, teve uma reação “precipitada” à sua candidatura. Após o anúncio na sexta, o dólar subiu e a Bolsa fechou em queda.
Flávio também negou que sua candidatura vai fragmentar a direita. Após o anúncio, os governadores de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), mantiveram suas pré-candidaturas à Presidência, que também representarão o campo da direita. “Tá todo mundo junto — para tirar essa ameaça à democracia, essa ameaça às famílias brasileiras, para tirar a pessoa que incentiva criminoso”, disse Flávio, em referência ao presidente Lula.
Flávio disse esperar que votação de projeto da anistia ocorra ainda esta semana. “Espero que os presidentes da Câmara e do Senado cumpram aquilo que eles prometeram para nós quando eram candidatos ainda, que pautariam a anistia e deixariam o pau cantar no voto e no plenário”, declarou. Ontem, ele disse que o “primeiro gesto” como escolhido do pai será tentar aprovar anistia “ainda este ano”.
Anistia beneficiaria Jair Bolsonaro, que cumpre pena de 27 anos e 3 meses de prisão. Ex-presidente está detido na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, após ser condenado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por participação na trama golpista. Apesar de ser uma das principais pautas do bolsonarismo, a anistia não avançou no Congresso.
Dúvidas sobre candidatura e polêmicas
Manutenção da candidatura de Flávio gera dúvidas. Como mostrou a colunista do UOL Letícia Casado, o PL pode decidir lançar Flávio novamente ao Senado, no próximo ano. O senador enfrenta um histórico de investigações e desgaste, o que tornaria a campanha presidencial mais arriscada. O sobrenome Bolsonaro também dificulta alianças partidárias amplas e amplia o escrutínio sobre seu passado, como destacou a colunista.
Se mantiver candidatura, Flávio deve ver campanhas de opositores retomarem escândalos envolvendo o seu nome. Há algumas histórias no passado de Flávio, como as investigações de rachadinha na Alerj (Assembleia Estadual do Rio), a sociedade em uma loja da Kopenhagen, a compra de uma mansão de R$ 6 milhões em Brasília e a relação dele com Adriano da Nóbrega, miliciano integrante do Escritório do Crime que foi morto pela polícia na Bahia em 2020.
Centrão prefere candidatura do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, dirigentes e líderes de partidos do bloco avaliam que Tarcísio teria mais chances de vencer a corrida presidencial e também unir o apoio de mais partidos do que Flávio. Com o senador candidato, a tendência seria que os partidos do centrão lançassem outras candidaturas, dividindo votos da direita.
Flávio disse hoje que pretende procurar líderes de partidos do centrão para discutir a candidatura. Segundo ele, as conversas começarão amanhã.
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A relação política entre a ex-prefeita de Tabira, Nicinha Melo, e a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, tornou-se alvo de críticas e análises após o desfecho das últimas eleições municipais no Pajeú. Nicinha, primeira liderança da região a declarar apoio público à então candidata Raquel Lyra, ainda no período pré-eleitoral estadual, esperava reciprocidade durante sua campanha de reeleição. No entanto, segundo relatos de sua equipe e aliados, o retorno político prometido não veio.
Durante todo o período eleitoral, a governadora não compareceu a nenhuma agenda em Tabira para reforçar o apoio à ex-prefeita, deixando um vazio político notado tanto por aliados quanto por opositores. Além da ausência física, Nicinha Melo não teve atendidos ofícios enviados pela gestão municipal, nos quais solicitava reforço das polícias Civil e Militar para coibir compra de votos na cidade — uma preocupação recorrente na Cidade das Tradições. A falta de resposta, segundo pessoas próximas à ex-prefeita, acabou favorecendo indiretamente o candidato adversário.
Outro ponto de desgaste na relação foi o anúncio tardio da obra da Rodovia José Paulino de Melo, estrada que liga Tabira ao município paraibano de Água Branca. A governadora divulgou o investimento apenas após o período eleitoral, apesar de a obra ter sido uma das principais solicitações levadas reiteradamente por Nicinha Melo ao Governo do Estado enquanto gestora municipal. O atraso no anúncio gerou interpretações políticas sobre estratégia e conveniência.
A postura de Raquel Lyra tem provocado debates na região sobre alianças, reciprocidade e o tratamento dado às lideranças que contribuíram para sua vitória no Pajeú. Enquanto isso, apoiadores da ex-prefeita afirmam que Nicinha segue sua atuação política com independência, mas sem deixar de destacar o que consideram uma quebra de compromisso por parte do Governo do Estado.
O prefeito de Cupira, Eduardo Lira (PSDB), oficializou neste domingo (7) o apoio a pré-candidatura de João Campos ao Governo de Pernambuco, durante ato político no município. Na ocasião, o prefeito anunciou filiação ao PSDB, comandado em Pernambuco por Álvaro Porto. O evento contou com a presença de pré-candidatos ao Senado, como o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, Miguel Coelho, e Marília Arraes. Além deles, também estiveram lá o presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, deputado Álvaro Porto, e Gabriel Porto. Ambos são os nomes apoiados pelo prefeito na cidade de Cupira.
“João Campos representa a mudança que nós estamos precisando que seja feita. Ele vem de uma família tradicional e muito importante na história política de Pernambuco e o nosso estado tem saudades de quando Eduardo Campos era governador. João vem para renovar essa esperança”, disse o prefeito. As informações são do blog do Silvinho.
O prefeito do Recife, João Campos (PSB), afirmou que recebe com alegria o apoio do gestor cupirense. Ele esteve na cidade na última terça-feira (2), durante a agenda do presidente Lula na inauguração da Barragem Panelas II. Segundo João, às vésperas de 2026, o PSB quer transmitir um sentimento de esperança por um novo momento para todas as regiões de Pernambuco. Também elogiou o aceno que tem recebido de prefeitos pernambucanos a exemplo de Marivaldo (Altinho), Josué (Agrestina) e Kaique (Angelim), a quem intitulou de guerreiros.
A visita a Cupira neste domingo deu a João Campos a oportunidade de conversar com lideranças de outros municípios, tanto do Agreste quanto da Mata Sul, que estiveram presentes no ato e manifestaram desejo de apoiar sua candidatura em 2026.
O deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Álvaro Porto (PSDB) esteve em Cupira no início da tarde deste domingo (7) no ato de apoio do prefeito Eduardo Lira a João Campos. Na oportunidade, Lira anunciou filiação ao PSDB.
No discurso, Álvaro Porto não poupou críticas à governadora Raquel Lyra (PSD) e disse que se arrependeu de não ter escolhido votar, em 2022, em Miguel Coelho ou em Marília Arraes para governador. As informações são do blog do Silvinho.
“Infelizmente, apoiei a governadora que venceu, mas me arrependo. Poderia ter tomado outro caminho. Ter ido apoiar Miguel Coelho ou Marília Arraes, mas me enganei. A gente tem o direito de errar, mas não de permanecer no erro” disse Álvaro.
O deputado disse que da mesma forma que andou os quatro cantos de Pernambuco para eleger Raquel Lyra em 2022, vai percorrer novamente os mesmos lugares desta vez pedindo votos para João Campos. Para o presidente da Assembleia Legislativa, Raquel comanda um governo arrogante e sem nenhuma entrega para Pernambuco.
Do jornal O Globo
Dirigentes do União Brasil em sete estados, incluindo locais como Rio, Bahia e Amapá, vêm acumulando desgastes neste ano devido a investigações da Polícia Federal (PF) que atingem ou os próprios caciques, ou aliados próximos. No caso mais recente, o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rodrigo Bacellar, foi preso por suspeita de vazar uma operação da PF contra o deputado estadual TH Joias (MDB). Outras apurações, envolvendo desde desvios de emendas parlamentares até aportes de fundos de previdência em papéis do Banco Master, também arranharam lideranças do partido.
A lista de dirigentes citados em diferentes apurações inclui o presidente nacional do União, Antonio Rueda, e os deputados Elmar Nascimento (BA) e Pedro Lucas Fernandes (MA), respectivamente ex e atual líderes do partido na Câmara. Em paralelo aos casos que vieram à tona, a relação entre o partido e o governo Lula (PT) se deteriorou, e o União ordenou que seus filiados entregassem cargos nos últimos meses.
Leia maisRueda, que já trocou farpas publicamente com Lula, é um dos nomes mais próximos a Bacellar, que foi preso pela PF na operação “Unha e Carne”, deflagrada na quarta-feira. Amanhã, a Alerj terá sessão para votar se mantém ou revoga a prisão.
Ainda que ocorra a soltura, a operação gera desgaste para o União Brasil no Rio, cujo diretório estadual é presidido por Bacellar. Rueda planeja se candidatar a deputado federal no estado em 2026 e já deu outras amostras de alinhamento ao chefe da Alerj. No mês passado, o jornal Valor revelou que Rueda pediu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o partido ser admitido na defesa de Bacellar no julgamento do caso Ceperj — em que o deputado estadual pode ser cassado por abuso de poder econômico na última eleição. Procurado pelo Globo, Rueda não retornou os contatos.
O próprio Rueda, embora não seja formalmente investigado, foi citado no âmbito das operações Carbono Oculto, deflagrada em agosto, e Poço de Lobato, de novembro, nas quais a PF investiga indícios de fraude e sonegação no setor de combustíveis.
Na primeira ação, um piloto de aeronaves declarou à PF que Rueda seria o verdadeiro dono de aviões usados por integrantes de uma facção criminosa. Já a segunda atingiu a empresa Refit, cujo dono, Ricardo Magro, já atuou como DJ em um evento familiar de Rueda, como noticiou o colunista do Globo Lauro Jardim. O dirigente do União Brasil já disse não ser dono das aeronaves e negou qualquer envolvimento com irregularidades investigadas nas operações.
Outras gestões do PT já tiveram turbulências com partidos do Centrão devido ao avanço de investigações policiais. No entanto, o cientista político Marco Antônio Teixeira, professor da FGV, enxerga circunstâncias distintas na atual tensão com o União Brasil.
“Dilma (Rousseff) perdeu apoio do Congresso quando veio a Lava-Jato. Lula está conseguindo não ficar emparedado. O União Brasil, que já não apoiava efetivamente o governo, é que tem saído menor, até porque essas operações atrapalham a formação da federação com o PP”, avaliou.
Caso Master
A influência do União Brasil em institutos de previdência estaduais também atingiu dirigentes da sigla após o Banco Central, no mês passado, liquidar o Banco Master por suspeita de gestão fraudulenta. No mesmo dia, a PF deflagrou a operação “Compliance Zero”, que prendeu o dono do Master, Daniel Vorcaro — ele obteve um habeas corpus da Justiça Federal e foi solto no último fim de semana.
Fundos de previdência sob a alçada do partido aparecem entre os principais compradores de papéis do Master, desde o fim de 2023. O maior comprador foi o Rioprevidência, que aportou R$ 970 milhões sob a gestão de Deivis Antunes, considerado próximo a dirigentes do União Brasil no estado. Antunes, que é advogado de formação, já atuou em outro fundo de previdência e em processos judiciais ao lado do ex-secretário estadual de Transportes, André Nahass, outro indicado pelo União ao governo do Rio.
Também houve investimentos relevantes em papéis do Master nos fundos do Amapá, com R$ 400 milhões, e do Amazonas, com R$ 50 milhões. O instituto amapaense é dirigido por Jocildo Lemos, integrante da executiva estadual do União Brasil e aliado do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP). O senador nega ter relação com esses investimentos. E o instituto de previdência do Amapá diz que os aportes “seguiram rigorosamente as normas do sistema financeiro nacional”.
Já o aporte do Amazonas recebeu o aval do ex-presidente do fundo, Ary Renato Vasconcelos, também membro do diretório do União no estado. Antes disso, Ary foi contador da campanha eleitoral, em 2022, do governador Wilson Lima, que comanda o partido no Amazonas. O governo estadual afirma que o aliado de Lima tinha “capacidade técnica” para fazer os aportes.
Investigações sobre emendas parlamentares também atingem pessoas próximas a dirigentes do União Brasil. Uma das ações da PF, a operação “Overclean”, chegou a prender um primo do deputado federal Elmar Nascimento durante apuração sobre desvio de recursos destinados a Campo Formoso (BA). A cidade é reduto eleitoral de Elmar, que faz parte da executiva do partido na Bahia.
O caso corre no Supremo Tribunal Federal (STF), responsável por julgar políticos com foro privilegiado, como Elmar. O deputado nega envolvimento em quaisquer irregularidades.
Elmar foi sucedido na liderança do União Brasil na Câmara, neste ano, pelo deputado Pedro Lucas Fernandes (MA), também citado em uma investigação da PF sobre destinação de emendas. O inquérito foi aberto em novembro, por determinação do STF, após reportagem do Globo revelar que recursos destinados pelo deputado ao município de Arari sumiram do caixa da prefeitura. Pedro Lucas, que é o presidente do União no Maranhão, afirmou não ter conhecimento sobre a aplicação das verbas, e disse que cabe à prefeitura “prestar contas” sobre o uso.
Fogo amigo
Outro caso na alçada do STF é uma apuração sobre irregularidades na compra de kits de robótica em Alagoas com verba do orçamento secreto. A PF fez operação, em 2023, contra o presidente do diretório local do União Brasil, Luciano Cavalcante. No mesmo ano, a Corte enxergou nulidades e arquivou o inquérito. Posteriormente, no entanto, o ministro Flávio Dino enviou à Procuradoria-Geral da República um relatório do Tribunal de Contas da União sobre o caso, para avaliar a abertura de nova investigação. O Globo não conseguiu contato com Cavalcante.
Em Sergipe, o ex-deputado André Moura, presidente do diretório estadual do União, costurou um acordo de não persecução penal com o STF para extinguir uma pena de oito anos de prisão por desvio de recursos públicos na prefeitura de Pirambu (SE). O acordo envolveu a devolução de R$ 300 mil ao município, para “reparar os danos causados pelo crime perpetrado”.
O caso, no entanto, segue tendo desdobramentos no município, uma das bases eleitorais de Moura — que pretende se candidatar ao Senado por Sergipe em 2026. No mês passado, o juiz Rinaldo Nascimento pediu ao STF o compartilhamento da denúncia contra Moura, para dar prosseguimento a um processo no Tribunal de Justiça do estado.
O caso gerou desgastes a Moura no governo do Rio, onde ele está lotado como secretário do governador Cláudio Castro. O advogado Victor Travancas, ex-assessor da Casa Civil, pediu demissão há duas semanas e acusou Moura de cometer atos ilícitos.
“Os crimes de Bacellar são até de juizado de pequenas causas, perto dos crimes cometidos pelo André Moura. Ele deveria ter sido preso, mas fez acordo com o Ministério Público”, diz Travancas.
Procurado pela reportagem, Moura não respondeu.
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Do Metrópoles
A cidade italiana de Varese, que fica no norte da Itália, na região da Lombardia, está oferecendo um voucher de 2 mil a 6 mil euros por ano (cerca de R$ 12,3 mil a R$ 37,1 mil) para quem quiser morar lá. A cidade é conhecida como a “Cidade Jardim” devido aos seus muitos parques, além de ter uma forte indústria nos setores aeronáutico, têxtil e metalúrgico.
Trata-se do “Vieni a Vivere a Varese” (Venha Viver em Varese, em tradução livre), projeto piloto estratégico para enfrentar um dos desafios mais urgentes da região: a crescente escassez de mão-de-obra qualificada. A cidade, que fica a cerca de 60 km de Milão e é próxima à fronteira com a Suíça, na região do Lago Maggiore, tem pouco mais de 82 mil habitantes.
Leia maisSegundo a Câmara de Comércio de Varese, responsável pela iniciativa, o objetivo é transformar a província em um local dinâmico, atraente e sustentável “para quem deseja se estabelecer e trabalhar em uma área rica em oportunidades”.
O novo morador ganhará o voucher durante três anos, destinado a jovens entre 18 e 40 anos, que, já tendo um contrato de trabalho com uma empresa local, mudem-se permanentemente para Varese.
O novo contrato de trabalho deve ser por prazo determinado de pelo menos 12 meses, permanente ou de aprendizagem, em uma empresa cadastrada no Registo Comercial da Câmara de Comércio de Varese. É preciso ainda que quem se candidatar transfira sua residência para a província dentro de 90 dias a partir do início do contrato.
Os vouchers poderão ser resgatados por meio de uma plataforma digital para a aquisição de bens e serviços essenciais: alimentação, serviços públicos, saúde, vestuário, mobiliário e mensalidades escolares.
Dentro do projeto, a cidade visa fortalecer sua imagem como um lugar ideal para viver, trabalhar e inovar, por meio de uma estratégia de comunicação direcionada que destaque a qualidade de vida e as oportunidades profissionais oferecidas pela área.
“Somos uma região altamente industrializada, com empresas sólidas e uma base manufatureira dinâmica”, explica Mauro Vitiello, presidente da Câmara de Comércio. “Para que continuemos assim no futuro próximo, queremos intervir com medidas inovadoras e pragmáticas, que esperamos que ajudem as empresas a superar o atual déficit entre oferta e demanda de mão de obra, antes que se torne um problema estrutural.
Como se increver
As candidaturas devem ser feitas pelo site ReStart, até 15 de dezembro. Mais informações podem ser obtidas no Escritório de Atrações Turísticas, pelo telefone 0332 295141 ou e-mail: vivereavarese@va.camcom.it
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Na próxima quarta-feira (10), Petrolina recebe o lançamento do livro “Manual de Engenharia de Irrigação”, de Urbano Lins. O livro, de caráter técnico e formativo, reúne décadas de experiência de Urbano Lins na área de irrigação. A obra percorre desde os primórdios do desenvolvimento dos sistemas irrigados até a consolidação dos perímetros irrigados aqui na região do Vale do São Francisco. As informações são do blog de Carlos Britto.
O autor aborda conceitos essenciais de hidráulica aplicada à agricultura, elementos de dimensionamento de projetos e uma síntese robusta dos pilares da engenharia voltada para o uso racional da água. Segundo Lins, o objetivo é oferecer um material acessível, completo e didático para estudantes, profissionais, gestores públicos e demais interessados no setor. O manual funciona como um guia de compreensão e prática, traduzindo para a linguagem técnica e, ao mesmo tempo, pedagógica, a vivência acumulada ao longo de sua trajetória profissional.
Ao escolher Petrolina para o lançamento, Urbano Lins reforça a importância da cidade como referência nacional em irrigação, inovação agrícola e desenvolvimento produtivo. “É uma forma de retribuir o carinho que sempre recebi e homenagear a região onde construí parte significativa da minha história”, destacou o autor.
O evento promete reunir pesquisadores, produtores, engenheiros, estudantes e autoridades do setor, marcando um momento significativo para a engenharia de irrigação e para o Vale do São Francisco.
A vereadora de Arcoverde Célia Galindo divulgou uma nota de pesar pela morte de Felícia Moneta (foto acima), ex-servidora do Tribunal de Contas de Pernambuco, destacando seu legado de ética, dedicação e humanidade, além da forte ligação pessoal que mantinham.
NOTA DE PESAR
Hoje o coração pesa mais. A notícia da partida de Felícia Moneta cai sobre todos nós como um silêncio que machuca, daqueles que só a ausência de alguém verdadeiramente especial é capaz de provocar.
Leia maisFelícia foi muito mais do que uma amiga. Foi uma irmã de coração e de alma, dessas raras presenças que iluminam a vida da gente com força, inteligência e uma coragem que parecia não ter fim. No Tribunal de Contas de Pernambuco, onde atuou com dedicação exemplar, deixou muito mais que um histórico profissional: deixou um legado de ética, determinação e humanidade. Como presidente da Câmara, tive a alegria e poder contar com sua experiência e dedicação. Felícia transformava o trabalho em propósito e o propósito em exemplo. Era, de fato, uma guerreira — dessas que enfrentam tudo com firmeza, mas que sempre tinham um abraço acolhedor para oferecer.
Perder Felícia é perder um pedaço bonito da vida. É o tipo de dor que não se explica, apenas se sente profundamente. Mas, ao mesmo tempo, é impossível não lembrar de sua alegria, de sua força, de sua capacidade única de estar presente e de cuidar de todos ao redor. Ela deixa saudades que não cabem em palavras, mas deixa também uma história que continuará viva em cada memória compartilhada.
Aos familiares, amigos e a todos que tiveram o privilégio de caminhar ao lado dela, deixo meus mais sinceros sentimentos. Que Deus conforte cada coração e que a lembrança do que Felícia foi — e sempre será — traga a paz necessária para atravessar este momento tão difícil.
Descanse em luz, minha querida amiga. Sua falta será imensa, mas seu exemplo será eterno.
Vereadora Célia Galindo
Arcoverde – PE
Por Marcondes Brito
Do O Norte Online
Um comunicado interno distribuído nesta semana à redação do jornal O Estado de S. Paulo acabou ganhando um peso que vai muito além do seu valor nominal. A direção anunciou a concessão de um bônus de R$ 40 aos profissionais, destinado exclusivamente à compra de alimentos no supermercado Carrefour. Há uma unidade da rede exatamente em frente ao prédio do jornal, do outro lado da Avenida Professor Celestino Bourroul, na zona norte de São Paulo. Basta atravessar a faixa de pedestres.
A informação rapidamente saiu da redação e correu pelas redes sociais, especialmente no Twitter-X. A reação de parte dos próprios jornalistas foi transformar o episódio em humor crítico. Memes começaram a circular fazendo uma releitura direta de um editorial histórico publicado pelo próprio Estadão na véspera das eleições de 2018, quando o jornal estampou o título “Uma escolha muito difícil”, ao se referir à disputa entre Jair Bolsonaro e Fernando Haddad.
Agora, a “escolha difícil” passou a ser outra: o que comprar com R$ 40. Além das imagens, também circularam pelo WhatsApp músicas criadas por inteligência artificial ironizando a situação.

O episódio, no entanto, diz menos sobre um jornal específico e muito mais sobre a transformação estrutural da indústria da notícia. O jornalismo que durante décadas operou com previsibilidade de receita, publicidade forte, tiragens robustas e orçamentos largos hoje convive com um ambiente de competição global, pulverização da audiência, plataformas digitais dominando o tráfego e uma permanente pressão por reinvenção.
O próprio Grupo Estado vive esse momento de transição de forma organizada, mudando o comando executivo. Erick Bretas assumiu como CEO da S/A O Estado de S. Paulo, enquanto Francisco de Mesquita Neto passou à presidência do Conselho de Administração. Os movimentos fazem parte da estratégia de reposicionamento num mercado que já não se comporta como o do século passado.
Nada disso aponta para crise, muito menos para um colapso financeiro. O que se vê é um setor inteiro passando por ajustes finos, redefinindo custos, testando modelos e tentando equilibrar tradição com sobrevivência no ambiente digital. O tal bônus virou símbolo não por ser decisivo, mas por ser didático.
É aí que o jornalismo encontra um de seus paradoxos mais curiosos. Nunca se produziu tanta informação. Nunca se consumiu tanto conteúdo. E, ao mesmo tempo, nunca foi tão difícil fechar essa conta.
Ah, aqueles tempos…
Para entender a dimensão dessa mudança, basta ouvir quem viveu dois tempos completamente diferentes nesse universo da mídia. O jornalista Evaldo Costa, que foi correspondente do Estadão em Pernambuco durante anos, viveu uma época em que dinheiro simplesmente não era pauta dentro da rotina da redação.
Ele recorda um episódio de 1986, em que recebeu autorização para realizar uma cobertura em Fernando de Noronha que, em valores atualizados, teria custado o equivalente a cerca de R$ 150 mil. Um único assunto. Um único deslocamento. Uma decisão imediata. Todos os detalhes dessa cobertura, com nomes (tem até um paraibano na história), bastidores e o contexto da época, estão no depoimento exclusivo que Evaldo concedeu a O Norte Online, logo abaixo, acompanhado do print da edição do Estadão em que a matéria foi publicada.
O salto entre aquele jornalismo de recursos quase ilimitados e o bônus de R$ 40 que hoje atravessa a faixa de pedestres em frente à redação não fala apenas de dinheiro. Fala de época, de modelo de negócio, de cultura empresarial e, sobretudo, de como a indústria da notícia precisou se redesenhar em poucos anos.
Nada disso diminui o peso histórico do Estadão, fundado em 1875 e uma das instituições mais sólidas da imprensa latino-americana. Pelo contrário. Se até os gigantes passaram a medir cada movimento, é porque o jogo mudou para todo mundo.
Entre memes, músicas de inteligência artificial, bônus simbólicos e decisões estratégicas de milhões, o episódio acabou se transformando num retrato fiel de uma transição que não é de um jornal, mas de todo o jornalismo brasileiro. Um retrato que, como no futebol, não admite mais jogar com o regulamento antigo quando o campeonato já é outro.
Quando era permitido gastar muito
[Por Evaldo Costa]
Quando caiu a ditadura haitiana liderada pelo Duvivier Jr, conhecido como “Baby Doc”, o governo brasileiro — leia-se Sarney — deu asilo a um ex-chefe de polícia ou coisa assim.
O problema é que mandou o cara ficar em Fernando de Noronha, que era um destino turístico muito mais exclusivo que é hoje, mas, ao mesmo tempo, um lugar um tanto ou quanto isolado: bom pra ir passar um fim de semana, mas péssimo pra morar.
Na noite que isso foi decidido, eu estava de plantão na sucursal do Recife do Estadão e recebi um telefonema de São Paulo. Um sub qualquer lá determinava que eu fretasse um avião para estar 7h00 da manhã do dia seguinte em Fernando de Noronha para cobrir a chegada do tal asilado político (Albert Pierre).
Era numa sexta-feira, fim de expediente. Estava com tudo armado para cair na boemia recifense. Meu chefe imediato — o grande Carlos Garcia — estava viajando, de férias, pelo que lembro.
O que eu fiz? Liguei para as companhias de táxi aéreo atuantes, pedi orçamentos, que deveriam ser enviados por telex.
Recebi logo dois ou três, analisei rapidamente e aprovei o melhor. No dia seguinte, às 7h00 da manhã, eu e o repórter fotográfico paraibano Josenildo Tenorio, o popular Zé Preá, estávamos tomando café da manhã em Noronha.
A matéria que foi publicada mostra a revolta dos moradores e turistas com o “privilégio” concedido a ditadores.
A preço de hoje essa brincadeirinha deve ter custado uns R$ 150 mil, mas creio que valeu cada centavo. Afinal, o jornal trouxe uma notícia que nenhum outro tinha. E, na época, isso era tudo o que se queria.
Em tempo: os haitianos ficaram pouco tempo no “paraíso” tropical. Eles pediram e a França os abrigou.

O Hospital Regional Ruy de Barros Correia (HRRBC), que integra a rede estadual de saúde em Arcoverde, está participando de um projeto PROADI SUS – Reestruturação de Hospitais Públicos (RHP), por indicação do Ministério da Saúde. O projeto RHP foi criado em 2009 para garantir a qualidade, a eficiência e a segurança dos serviços oferecidos aos pacientes de mais de 140 instituições que fazem parte do Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com nota enviada pela assessoria de comunicação do HRRBC, serão realizados vários encontros entre os profissionais do Regional e a equipe do Hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, entidade que vai conduzir o projeto, com término previsto para dezembro de 2026. O projeto RHP acontece em três módulos: planejamento, implementação e monitoramento. As informações são do portal Arcoverde Agora.
Leia maisNo dia 26 de novembro, houve treinamento presencial com a equipe de gestores do HRRBC. “Estamos agora na fase do módulo de planejamento, que é a organização, construção do plano de ação e capacitações presenciais. Temos também tele monitoramentos, acompanhamentos online que são sessões de aprendizagem virtuais com capacitação e formação das equipes dentro da instituição”, diz a nota.
O Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) tem como objetivo apoiar e aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação de recursos humanos, pesquisa, avaliação, gestão e assistência especializada demandados pelo Ministério da Saúde.
“O objetivo é padronizar processos assistenciais ao implantar rotinas e protocolos médicos baseados em portarias e boas práticas, aprimorando o que já temos aqui no Regional e a implantação de novos protocolos,” explicou a diretora geral do HRRBC, Ana Kelly Araújo.
A nota finaliza explicando que entre os principais benefícios do Programa destacam-se a redução de filas de espera; qualificação de profissionais; pesquisas do interesse da saúde pública para necessidades atuais da população brasileira; e, ainda, a gestão do cuidado, apoiada por inteligência artificial e melhoria da gestão de hospitais públicos e filantrópicos em todo o Brasil.
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O ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, é o convidado do meu podcast Direto de Brasília, em parceria com a Folha de Pernambuco, da próxima terça-feira. Na pauta, a política nacional da saúde, a prisão de Bolsonaro e a decisão do ex-presidente de lançar o filho Flávio, senador pelo PL do Rio, candidato à Presidência da República nas eleições do ano que vem.
Natural de João Pessoa, Queiroga é médico cardiologista formado pela UFPB. Filiado ao PL, foi ministro da Saúde do Brasil de 23 de março de 2021 a 1 de janeiro de 2023, durante o governo Jair Bolsonaro. Foi também presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia, de 2020 a 2021, e conselheiro titular do Conselho Regional de Medicina do Estado da Paraíba, além de ter sido indicado por Jair Bolsonaro para um cargo na direção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Nas eleições de 2024, foi candidato a prefeito de João Pessoa, sendo derrotado no segundo turno por Cícero Lucena (PP).
O ‘Direto de Brasília’ vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, e também em cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste. Retransmitem ainda o programa a Gazeta News (Grupo Collor) em Alagoas; a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras na Paraíba; a Mais-TV, sob o comando do jornalista Heron Cid; e ainda a Rede ANC, no Ceará, com mais de 50 emissoras, além TV LW, de Arcoverde.
Entram como parceiros na mídia institucional o Grupo Ferreira, de Santa Cruz do Capibaribe, a Autoviação Progresso, o Grupo Antonio Ferreira Souza, a Água Santa Joana, a Faculdade Vale do Pajeú e o grupo Grau Técnico.
O cantor e compositor Josildo Sá convoca toda a nação forrozeira do Estado para participar do Festival Forró de Tacaratu. O evento acontece hoje, véspera de feriado, a partir das 16h, na Sala de Reboco, no bairro do Cordeiro, no Recife, e reúne alguns dos principais nomes do gênero em uma celebração cultural.
O evento, promovido em parceria com o município de Tacaratu, contará com apresentações de Irah Caldeira, Cezzinha, Cristina Amaral, Silvinho Cavalcanti, Beto Hórtis, Simone Arantes, Josildo Sá e o Quinteto Sala de Reboco. A abertura ficará por conta do grupo Xamegões do Forró.
Com caráter solidário, a iniciativa terá renda destinada à construção do Centro Oftalmológico Nossa Senhora da Saúde, reforçando o compromisso social do festival. Os ingressos custam R$ 30, com valor promocional de R$ 20 para mulheres até às 18h.
