Foi no sufoco, com um jogador a menos, mas o glorioso Botafogo, finalmente, ergueu a taça da Libertadores. E vamos para cima e ser campeão também do Brasileirão.
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Daqui a pouco, o deputado federal e ex-governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), participa do meu podcast em parceria com a Folha de Pernambuco, o ‘Direto de Brasília’. Entre os assuntos abordados, Rollemberg vai comentar o comportamento da oposição, que ele lidera, ao Governo Ibaneis Rocha (MDB), em Brasília, o cenário nacional, as consequências do tarifaço e o novo momento que o PSB passa a viver tendo como presidente o jovem prefeito do Recife, João Campos.
A entrevista vai ao ar das 18h às 19h, com transmissão pelo YouTube da Folha de Pernambuco e do meu blog, incluindo também cerca de 165 emissoras de rádio no Nordeste. Retransmitem o programa a Gazeta News, do Grupo Collor, em Alagoas, a Rede Mais Rádios, com 25 emissoras, na Paraíba, e a Mais-TV, do mesmo grupo, sob o comando do jornalista Heron Cid. Ainda a Rede ANC, do Ceará, formada por mais de 50 emissoras naquele Estado, além LW TV, de Arcoverde.
O município de Bonito, no Agreste, iniciou as obras de pavimentação de ruas, com previsão de asfaltar mais de 20 mil metros quadrados nesta primeira etapa. O investimento, de R$ 2 milhões, foi articulado pelo deputado estadual Antonio Coelho, que esteve no município nesta terça-feira (2) acompanhando o andamento dos trabalhos.
“É um investimento expressivo em infraestrutura que vai reposicionar Bonito em termos de desenvolvimento urbano. Estivemos na Avenida Agamenon Magalhães, que será contemplada com mais de 8 mil metros quadrados de asfalto. Nesta fase inicial, serão mais de 20 mil metros quadrados de vias pavimentadas, promovendo um novo ciclo de crescimento para a cidade”, declarou o parlamentar.
A iniciativa é fruto de parceria entre o mandato de Antonio Coelho e a gestão municipal, iniciada na administração do ex-prefeito Gustavo Adolfo e continuada pelo atual prefeito, Dr. Ruy Barbosa. Presente à visita, o gestor destacou a relevância da obra para o município. “Esse investimento vai trazer benefícios concretos para a população. Em breve, os moradores vão sentir os efeitos positivos dessa transformação, que vai ajudar a impulsionar o desenvolvimento de Bonito”, afirmou.
A defesa de Alexandre Ramagem (PL-RJ) afirmou nesta terça-feira (2) ao STF (Supremo Tribunal Federal) que a PGR (Procuradoria-Geral da República) cometeu erro na denúncia feita no caso da chamada “Abin paralela” e pede, assim, que as informações desse outro processo não sejam usados no julgamento da trama golpista de 2022.
O advogado Paulo Cintra Pinto afirmou que nem sequer a PGR teve tempo para lidar com o material reunido na petição e, como exemplo, disse ter identificado um “equívoco grave”. As informações são da Folha de S. Paulo.
Leia mais“O próprio MPF [Ministério Público Federal], diante deste extenso relatório, diante do reduzido prazo, não diria apressado, a PGR não teve tempo hábil para se debruçar. Tanto que houve um equívoco muito grave, sobre um suposto log de acesso ao FirstMile”, disse.
“Ocorre que a autoridade policial não fez alusão a log de acesso a sistema algum. Esse registro de 15 de maio de 2019 era de acesso às dependências físicas da Abin”, continuou.
O advogado faz a sustentação oral pela defesa do congressista e pediu, também, que o STF amplie o entendimento sobre a decisão da Câmara dos Deputados que suspendeu a tramitação da ação penal contra o parlamentar. A corte manteve a suspensão para dois crimes e a defesa quer agora que a decisão seja estendida também para o crime de organização criminosa.
Pelo argumento apresentado pelo advogado Paulo Cintra Pinto, esse crime, segundo a denúncia, foi continuado e ocorreu até 8 de janeiro de 2023, depois da diplomação no cargo de deputado federal pelo Rio de Janeiro.
“A denúncia imputou a Ramagem o crime de organização criminosa e que teria se perpetuado até 8 de janeiro de 2023. Então o entendimento da defesa é que a resolução da Câmara vale também para este crime”, disse.
Ele integra o grupo apontado pela PGR como liderança da suposta organização criminosa. O parlamentar é acusado de participar da construção e do direcionamento das mensagens que passaram a ser difundidas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em ataques às urnas eletrônicas e à democracia a partir de julho de 2021.
A denúncia contra o policial federal tem como base arquivos armazenados por Ramagem e apreendidos pela Polícia Federal no decorrer da investigação.
No interrogatório no STF, em junho, Ramagem afirmou que documentos encontrados em seu computador com ataques às urnas eletrônicas eram anotações privadas e nunca foram enviadas a nenhuma pessoa.
“Esses são documentos pessoais, são documentos privados. Não houve difusão qualquer, encaminhamento qualquer desse documento. Era algo privado, com opiniões privadas minhas. Todas as questões que eram anotações privadas diversas, todas essas anotações da urna eletrônica, mas sempre foi, em todas elas, concernente à discussão que estava tendo, no mesmo período, no Congresso Nacional.”
A denúncia também acusa Ramagem de montar uma estrutura paralela na Abin para fazer ataques virtuais, por meio de ferramentas como o sistema FirstMile, que permite monitorar a localização de celulares. Foram alvo das ações clandestinas, de acordo com as investigações, ministros do Supremo, deputados e jornalistas.
Ramagem é deputado federal e foi diretor da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) no governo Bolsonaro. A denúncia contra o núcleo central da trama golpista foi aceita em março deste ano.
No caso dele, isso significa que já ocupava uma cadeira na Câmara. Por isso, a Casa, em embate com o Supremo, suspendeu parte da ação penal contra o deputado —aquela que tratava dos crimes que teriam sido cometidos após a diplomação dele como parlamentar.
Assim, ele apenas será julgado pelos crimes de dano qualificado ao patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado, ambos relacionados aos ataques de 8 Janeiro, quando deixar o cargo.
Pelas suspeitas em torno da Abin, Ramagem também foi indiciado pela Polícia Federal em 12 de junho, junto do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o delegado federal Luiz Fernando Corrêa, atual diretor-geral da agência, e de outras 33 pessoas.
A estrutura paralela também teria sido usada para blindar os filhos do ex-presidente em processos judiciais, atacar a credibilidade do sistema eleitoral e produzir desinformação.
Leia menosO União Brasil e o PP, agora unidos na federação União Progressista, anunciaram, nesta terça-feira, 2, o desembarque oficial do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A saída, segundo líderes, deverá ser feita imediatamente. “Informamos a todos os detentores de mandato que devem renunciar a qualquer função que ocupem no governo federal. Em caso de descumprimento desta determinação, se dirigentes desta Federação em seus estados, haverá o afastamento em ato contínuo. Se a permanência persistir, serão adotadas as punições disciplinares previstas no Estatuto. Esta decisão representa um gesto de clareza e de coerência. É isso que o povo brasileiro e os eleitores exigem de seus representantes”, anunciou a federação em nota. As informações são do Estadão.
Leia maisO principal dilema está entre os ministros. Correligionários tanto do PP como do União dizem que eles resistem a entregar a pasta.
Neste momento, o União tem o controle de três pastas – Celso Sabino (Turismo), Frederico Siqueira (Comunicações) e Waldez Góes (Integração Regional) na Esplanada dos Ministérios e o PP tem uma – André Fufuca (Esporte).
Parlamentares do União argumentam que, na verdade, o partido encabeça apenas um ministério, com Sabino, enquanto as outras indicações teriam partido pessoalmente do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP).
Sabino cogita, inclusive, pedir licença ou sair do União Brasil para preservar o cargo de ministro do Turismo.
Tanto PP e União já vem ensaiando essa saída do governo há algum tempo. Em ato que selou a aliança dos dois partidos, no meio de agosto, lideranças de ambas as siglas fizeram críticas a Lula, causando constrangimento a Fufuca, que esteve presente.
A nível pessoal, o próprio Fufuca disse que está com Lula. “Meu voto pessoal é dele(Lula)”, disse o ministro naquele dia.
Leia menosO presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) compareceu, nesta terça-feira, ao velório do jornalista Mino Carta, 91, em São Paulo. Entre referências ao antigo amigo, Lula comentou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
— Eu espero que seja feita Justiça, respeitando o direito da presunção da inocência de quem está sendo julgado. É só isso que eu desejo. Para que o Brasil fique sabendo da verdade e apenas a verdade — disse o petista, sobre o julgamento iniciado nesta manhã. — Ele pode se defender como eu não pude me defender. E eu não reclamei, eu não fiquei chorando, eu fui à luta. Se é inocente, prova que é inocente — completou o petista. As informações são do jornal O Globo.
Leia maisPara Lula, se Mino Carta estivesse vivo, suas reportagens sobre o julgamento seriam “a mais bela história do que aconteceu” no país.
— As pessoas têm apenas que ser verdadeiras. E contar os fatos como eles são. Ninguém precisa inventar coisa nenhuma. O que está acontecendo é que os fatos estão vindo à tona. E as pessoas estão começando a perceber o período nefasto da história brasileira que nós vivemos. E obviamente que o Mino Carta, se estivesse hoje sentado na frente da sua máquina, estaria escrevendo, quem sabe, a mais bela história do que aconteceu nos últimos anos no Brasil — disse em homenagem ao jornalista.
Mais cedo, nas redes sociais, o petista publicou uma foto ao lado do fundador das revistas Veja e Carta Capital, a quem chamou de “amigo”. Lula destacou que o profissional fez história no jornalismo brasileiro ao criar e dirigir algumas das principais publicações do país, e mostrou com seu ofício como “a imprensa livre e a democracia andam de mãos dadas”.
Na postagem, Lula lembrou que Mino Carta denunciou o abuso dos poderosos e deu voz aos que clamavam por liberdade durante a ditadura militar. O presidente afirmou aos seguidores que conheceu Carta 50 anos atrás e que foi o jornalista quem deu o primeiro espaço de destaque na imprensa para as lutas sindicais.
Lula também comentou o tarifaço imposto pelo presidente do EUA, Donaldo Trump, ao Brasil. Sobre o tema, o presidente voltou a dizer que está disposto a dialogar com o americano e que espera que o presidente perceba que é necessário voltar à mesa de diálogo com os países que sofreram com a sobretaxação dos seus produtos.
— Eu tenho o Alckmin, eu tenho o Haddad e tenho o Mauro Vieira negociando. Se o Trump estiver disposto a negociar, o Lulinha Paz e Amor está de volta. A forma mais responsável e mais justa possível é você sentar em torno de uma mesa, tirar suas divergências. É isso aí que eu quero. E é só isso que eu desejo. Eu não tenho nenhum interesse de brigar com os Estados Unidos, nenhum interesse. Eu, sinceramente, estou no aguardo de que em algum momento vai acontecer alguma coisa na cabeça do presidente Trump e ele vai perceber: ‘poxa vida, tem que negociar’ — concluiu Lula.
Leia menosPrefeitos e prefeitas de todas as regiões do Estado participaram, nesta terça-feira (02), da assembleia extraordinária da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). O encontro reuniu gestores municipais para discutir temas de interesse das administrações locais, como segurança alimentar, parcerias institucionais, serviços da Receita Federal, fortalecimento do empreendedorismo e pautas municipalistas relevantes.
A programação contou com a participação de representantes de diferentes órgãos e entidades. Entre os destaques estiveram as discussões sobre o Sistema de Cadastro no Consea e a segurança alimentar, a parceria com o Conselho Regional de Contabilidade (CRC), a apresentação do Prêmio Cidade Empreendedora do Sebrae, que terá as inscrições abertas em 10 de setembro, e os convênios da Receita Federal e Correios que beneficiam os municípios. Também foi debatida a importância da atuação dos Correios na organização de CEPs, além de informes técnicos sobre capacitação, intercâmbio de boas práticas e captação de recursos.
Leia maisO presidente da Amupe, Marcelo Gouveia, ressaltou a importância da assembleia para o fortalecimento da pauta municipalista no Estado. “A Amupe tem sido um espaço fundamental para unir forças e garantir que os municípios pernambucanos tenham acesso a parcerias, recursos e informações que fazem diferença no dia a dia da gestão. Nossa missão é dar voz aos prefeitos e prefeitas, sempre em defesa do municipalismo”, afirmou.
Na oportunidade, os gestores também trataram de assuntos como a criação do setor de Engenharia da instituição, parcerias com a Neoenergia em torno da COSIP e a Caravana Federativa. O consultor da CNM Eduardo Stranz atualizou os gestores sobre a pauta municipalista, destacando os avanços da PEC da previdência, PEC 66 – com previsão de votação hoje, além de outras duas pautas: o PLP 108, que trata do comitê gestor do novo IBS; e a PEC 25, com objetivo de aumentar o FPM em 1,25% para o mês de março.
Leia menosEsse é um fato fato cristalino. Entretanto, assiste-se, com perplexidade, à insistência do Executivo estadual em recorrer ao Poder Judiciário para tolher o legítimo direito político dessas agremiações partidárias.
Acompanho, desde minha juventude, a cena política pernambucana e nacional. Ao longo de décadas, testemunhei embates memoráveis, disputas acirradas e reviravoltas históricas. No entanto, jamais presenciei um governo que, valendo-se de expedientes judiciais, intentasse subtrair de partidos políticos a prerrogativa elementar de exercer a oposição. Trata-se de algo inédito e profundamente preocupante para a saúde democrática.
Leia maisO MDB, recentemente, viveu uma disputa vigorosa pela condução de seu Diretório Estadual. A ala simpática à governadora foi derrotada, e o comando partidário coube à chapa liderada por Raul Henry, cuja trajetória tem sido marcada por firme postura oposicionista. A vontade majoritária do MDB é clara: oposição ao governo vigente.
O PRD, sob a presidência estadual do prefeito Josafá, há muito consolidou sua identidade como força contrária à atual administração. Em deliberações recentes, com ampla maioria, o Diretório Estadual reafirmou, de forma categórica, seu compromisso oposicionista. Não há margem para ambiguidades: o PRD é oposição.
Já o PSDB, legenda outrora vinculada à própria trajetória política de Raquel, foi surpreendido com seu afastamento sem qualquer comunicação ao antigo Diretório Estadual ou mesmo à direção nacional. Em resposta, a instância nacional nomeou uma Comissão Interventora que, desde sua gênese, declarou-se abertamente contrária ao governo estadual. Tanto em deliberações locais quanto em manifestações formais da Executiva Nacional, a posição se mantém inalterada: o PSDB é oposição.
O que causa estranheza e inquietação é a obstinação do Governo Raquel em tentar, pela via judicial, constranger a liberdade de partidos de se colocarem onde a política, e não a toga, lhes confere lugar. É a história da democracia que nos ensina: são os partidos, em consonância com seus líderes e suas bases, que decidem de que lado da arena estarão. Nunca coube ao governo de ocasião, por meio de litígios artificiais, determinar a natureza da oposição.
O que se assiste, portanto, não é apenas um litígio circunstancial, mas uma tentativa perigosa de subversão da lógica democrática. É como se o Executivo buscasse transformar a pluralidade em submissão, e o dissenso em silêncio imposto. Uma afronta não apenas a esses três partidos, mas à própria essência do jogo político em Pernambuco.
Leia menosPor Hylda Cavalcanti – O Poder
O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias, saiu por volta das 11h20 da sessão do Supremo Tribunal Federal (STF), onde chegou desde cedo, para se deslocar até a casa do presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) por quem foi chamado para uma reunião de última hora.
Farias disse que não sabe o assunto, mas considera importante os líderes se encontrarem e atuarem em conjunto neste momento, para evitar que sejam observados motins e obstruções nas votações do Congresso Nacional, a exemplo do que foi observado poucas semanas atrás.
Leia maisImportância de continuidade
Ele destacou a importância de o Congresso Nacional dar continuidade aos seus trabalhos e sessões plenárias com normalidade e serenidade neste momento.
O deputado disse que não vê possibilidade de o ex-presidente Jair Bolsonaro, assim como os demais réus do processo por tentativa de golpe de Estado, não serem condenados.
Afirmou, também, que não adianta os parlamentares oposicionistas, a esta altura, pressionarem no Congresso Nacional pela votação de algum tipo de anistia para os responsáveis pelos atos de depredação do dia oito de janeiro de 2023. Mas destacou que as conversas e negociações são importantes, dentro do ambiente democrático.
Retaliações dos EUA
Questionado sobre as repercussões entre os parlamentares sobre possível aumento de retaliações por parte do governo norte-americano conforme chegou a ser denunciado pelo presidente Donald Trump após o resultado do julgamento, Lindbergh Farias disse não acreditar.
“Isso consiste em mais uma fake news espalhada pelo Eduardo Bolsonaro (filho do ex-presidente que está nos EUA) para desestabilizar o ambiente, mas não acredito que o governo dos EUA possa avançar mais neste sentido”, frisou.
Leia menosPor Alexsandro Fonseca – Blog da Folha
O novo chefe da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), Francisco Alexandre, afirmou nesta terça-feira (2), que espera se reunir com a governadora Raquel Lyra (PSD) para ratificar a parceria com o estado de Pernambuco na execução da Transnordestina. A declaração foi dada durante entrevista concedida à Rádio Folha 96,7 FM.
“Espero tão logo poder ter uma audiência com ela [Raquel] para ratificar a parceria que a Sudene tem com todos os governos dos estados”, afirmou. “Se a governadora se posiciona em favor da Transnordestina, ela vai no mesmo sentido do que a gente se posiciona, que é a estratégia do governo federal. E na hora que tiver a oportunidade de conversar com ela, com certeza conversaremos sobre isso, e conversaremos sobre os demais projetos que sejam do interesse do estado”, acrescentou.
Leia maisFrancisco Alexandre também comentou o anúncio do ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), feito durante o Fórum Nordeste 2025, na segunda (1°). Renan afirmou que a licitação do trecho da obra da Transnordestina, que liga Salgueiro ao Porto de Suape, será iniciada em outubro deste ano. Alexandre relembrou que o trecho havia sido retirado do projeto da ferrovia pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), sendo retomado pelo governo Lula III.
“É bom que se diga que o trecho que liga Salgueiro até o Porto do Suape, no governo passado, foi retirado da estratégia. E o governo Lula, a pedido das lideranças políticas e empresariais do estado, recolocou o eixo que liga Salgueiro até o Porto do Suape”, explicou.
Ainda segundo o novo superintendente, o trecho da ferrovia no estado é um desejo do presidente Lula (PT), que é natural de Pernambuco. “Esse é um desejo nosso, do povo de Pernambuco e do presidente Lula, que é quem executa a estratégia nacional”, disse.
Protagonismo
De acordo com Francisco Alexandre, um dos principais desafios da Sudene é retomar o protagonismo e enfatizou que o governo tem buscado reconhecer os papéis desempenhados pelas superintendências regionais.
“O nosso governo, o governo do presidente Lula, tem feito esse trabalho do ponto de vista de reconhecer o papel das superintendências, de reconhecer o papel de você ter um ente que possa discutir o desenvolvimento regional. Então, neste período, a Sudene tem retomado esse protagonismo e nós vamos continuar fazendo com que ela seja reconhecida como uma estrutura que é importante para todos os estados nordestinos”, declarou.
Continuidade
O superintendente elogiou o trabalho do antecessor, Danilo Cabral, demitido do cargo após pressão política por parte de lideranças do Ceará, entre elas, o governador cearense Elmano de Freitas (PT). Alexandre destacou, ainda, que a agenda da Sudene está em sintonia com a estratégia federal, o Plano Nacional do Desenvolvimento Regional (PNDR).
“Nós vamos fazer a continuidade de um trabalho que está sendo feito, que é a execução da estratégia do governo federal para a nossa região. A estratégia que a gente implementa faz parte do Plano Nacional do Desenvolvimento Regional. A gente tem que elogiar o trabalho que tem sido fazendo pelo antigo gestor, o Danilo [Cabral]”, disse.
O chefe da Sudene defendeu, ainda, as políticas compensatórias em relação a regiões mais pobres economicamente. De acordo com o superintendente, ao citar a própria finalidade da instituição à qual está à frente, tratam-se de políticas “essenciais”.
“No mundo todo tem política compensatória. Porque em qualquer parte do mundo você tem as regiões menos desenvolvidas,” declarou. “Essas políticas são essenciais”, completou.
Leia menosO prefeito de Camaragibe, Diego Cabral, visitou nesta terça-feira (2) a Escola Municipal Rita Neiva de Oliveira, em Aldeia, reconhecida como referência em educação ambiental. A unidade, que atende 400 alunos, desenvolve atividades dentro e fora da sala de aula e integra a política de sustentabilidade presente em todas as 22 escolas da rede municipal. “Formar nossas crianças com princípios de sustentabilidade é fundamental. O futuro do planeta depende das ações que fazemos hoje”, afirmou Cabral, que acompanhou o plantio de mudas no pátio da escola.
O secretário de Educação, Iran Escobar, anunciou que no fim do ano será realizada uma feira reunindo experiências ambientais das escolas municipais. “A educação ambiental é um projeto de futuro, de perspectiva. Quando a gente pensa no meio ambiente, formamos novos cidadãos que refletem a sua própria relação com a natureza”, disse. Já a diretora da Rita Neiva, Anna Laura, destacou ações como o reflorestamento da mata ciliar do Rio Mina e a horta escolar. “As turmas do 5º ano acompanham o desenvolvimento dessa ação, que se consolidou como um exemplo para as futuras gerações”, completou.
Com 15 anos de experiência no tema, a professora Alaide Moraes afirmou que “é muito importante deixar para as próximas gerações um mundo mais consciente e bem mais saudável”. Alunos também relataram o aprendizado. “Nós devemos plantar pra ajudar a natureza. Ela ajuda a gente com o ar puro”, disse Adriano Cabral, de 10 anos. Nívia Victoria, aluna do 4º ano, acrescentou: “É importante reciclar para proteger o planeta de contaminações”. Já Milena Silva, de 9 anos, concluiu: “Ajudando a natureza, nós ajudamos as pessoas também e mantemos a vida no planeta”.
O advogado de Mauro Cid, Cezar Bitencourt, afirmou nesta terça-feira (2), durante o julgamento que pode condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à prisão, que o ex-ajudante de ordens não tinha conhecimento do plano denominado “Punhal Verde e Amarelo”.
“O que efetivamente está nos autos é que o Mauro Cid jamais elaborou, compartilhou, insinuou qualquer conteúdo, que não sequer uma única mensagem de sua autoria, propondo, incentivando ou validando qualquer atentado contra a democracia ou contra o sistema eleitoral”, disse a defesa.
A defesa citou ainda “ausência de fatos concretos” que tragam fundamentos para uma ação penal. As informações são da CNN Brasil.
Leia maisSegundo investigações, o plano previa matar autoridades. Os alvos seriam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro Alexandre de Moraes.
Leia menosA defesa do tenente-coronel Mauro Cid afirmou nesta terça-feira (2) que o militar discordou dos caminhos da investigação da Polícia Federal sobre a trama golpista, mas negou que ele tenha sido coagido durante o processo.
A declaração foi feita pelo advogado Jair Alves Pereira no início da sustentação oral da defesa de Cid no primeiro dia de julgamento sobre a tentativa de golpe de Estado.
Pereira iniciou sua fala argumentando que a delação premiada do tenente-coronel deve ser considerada válida, apesar dos pedidos das defesas dos demais réus pela anulação da colaboração por omissões e contradições de Cid em seus depoimentos. As informações são da Folha de S. Paulo.
Leia maisO advogado leu mensagens vazadas de Mauro Cid, reveladas pela revista Veja, em que ele questiona o caminho da investigação da Polícia Federal.
“Isso aqui não é coação. O Mauro Cid está reclamando da posição do delegado, isso é direito. E cumpre fazermos uma pergunta aqui: qual é a versão que constou nos autos? A versão do Mauro Cid ou do delegado? Qual versão prevaleceu? Dizer que isso é ser coagido, com todas as vênias, seria acadêmico”, disse.
Pereira ainda elogiou os investigadores da Polícia Federal pela atuação “extremamente ética e profissional”. “Nunca tentaram falar com Mauro Cid sem antes acessar a defesa”, completou.
O tenente-coronel Mauro Cid é acusado pela PGR (Procuradoria-Geral da República) de ter cometido cinco crimes: golpe de Estado, abolição do Estado democrático de Direito, associação criminosa, dano qualificado do patrimônio público e deterioração do patrimônio tombado.
Ele fechou um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal em agosto de 2023 e prestou uma dezena de depoimentos à corporação e ao Supremo em pouco mais de um ano de investigação.
Segundo o acordo, em troca de falar tudo que testemunhou na reta final do governo, Cid seria condenado a uma pena curta e evitaria impactos judiciais para seus familiares.
O militar pedia para ele e sua família terem perdão judicial ou pena privativa de liberdade inferior a dois anos de prisão. Com a estratégia, Cid tentava manter sua carreira no Exército e evitar impactos jurídicos para seus familiares.
A delação, porém, foi marcada pelo vaivém do militar. Ele não compartilhou informações importantes para a investigação nos primeiros depoimentos e mudou de versão sobre figuras-chave no processo, como o ex-ministro Walter Braga Netto.
O procurador-geral da República, Paulo Gonet, sugere que os benefícios sejam mantidos, mas em grau menor. Cid queria no máximo dois anos de reclusão, e a PGR pede a redução de somente um terço da pena.
Em alegações finais, a defesa de Cid disse que as revelações do militar sobre a trama golpista foram fundamentais para o avanço das investigações da Polícia Federal. Ela negou também que tenha havido omissão em sua colaboração premiada.
Os advogados dizem ter se sentido traídos pela Procuradoria, que acusou o militar por supostos vínculos com os ataques de 8 de Janeiro mesmo após meses de colaboração de Cid com a Polícia Federal.
“O que se viu foi uma deturpação das informações fornecidas, em ilações convertidas em insumo para atribuir-lhe crimes que jamais cometeu ou poderia cometer. Sente-se, sim, traído pelo órgão acusador que se valeu da sua boa-fé para construir uma acusação desconectada da realidade fática, da materialidade típica e do seu próprio relato para ao final mandá-lo para o fuzilamento”, disse a defesa.
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