Morre no Recife o irmão do prefeito de Sertânia

Morreu hoje o médico Carlos Alberto Ferreira dos Santos, o China, irmão do prefeito de Sertânia, Ângelo Ferreira (PSB). As causas da morte não foram reveladas pela família. Alberto tinha 68 anos e faleceu no Hospital da Unimed, em Recife.

“É com muita tristeza e pesar que comunicamos o falecimento do meu querido irmão Carlos Alberto Ferreira dos Santos. Ele cumpriu com maestria sua missão aqui como um brilhante médico. Somos muito gratos a todos pelas orações e mensagens! Nossa família agradece. Que Deus nos conforte!”, disse o prefeito em sua rede social.

Do Blog do Nill Junior

Influenciada pelo alto nível de juros, a Dívida Pública Federal (DPF) subiu em outubro e voltou a ficar acima de R$ 7 trilhões, pela primeira vez desde agosto. Segundo números divulgados nesta sexta-feira (29) pelo Tesouro Nacional, a DPF passou de R$ 6,948 trilhões em setembro para R$ 7,073 trilhões no mês passado, alta de 1,8%.

Com a alta, a DPF voltou a ficar dentro da banda prevista. De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF), apresentado no fim de janeiro e revisado em outubro, o estoque da DPF deve encerrar 2024 entre R$ 7 trilhões e R$ 7,4 trilhões.

A Dívida Pública Mobiliária (em títulos) interna (DPMFi) subiu 1,62%, passando de R$ 6,64 trilhões em setembro para R$ 6,748 trilhões em outubro. No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 42,5 bilhões em títulos a mais do que resgatou, principalmente em papéis corrigidos pela Taxa Selic (juros básicos da economia). No entanto, o principal fator de variação foi a apropriação de R$ 64,84 bilhões em juros.

Por meio da apropriação de juros, o governo reconhece, mês a mês, a correção dos juros que incide sobre os títulos e incorpora o valor ao estoque da dívida pública. Com a Taxa Selic em 11,25% ao ano, a apropriação de juros pressiona o endividamento do governo.

No mês passado, o Tesouro emitiu R$ 109,8 bilhões em títulos da DPMFi e resgatou R$ 67,29 bilhões. A maior parte, R$ 70,33 bilhões, ocorreu para atender à demanda de títulos corrigidos pela Taxa Selic. A emissão compensou parcialmente os altos vencimentos dos papéis prefixados, os com juros definidos no momento da emissão, que totalizaram R$ 63,84 bilhões.

A Dívida Pública Federal externa (DPFe) subiu 5,82%, passando de R$ 307,34 bilhões em setembro para R$ 325,22 bilhões no mês passado. A alta foi puxada pela valorização do dólar, que subiu 6,05% no mês passado. O dólar começou a disparar em junho, influenciado pelo atraso no início da queda dos juros nos Estados Unidos e pelas eleições no país.

Colchão

Após cair em setembro, o colchão da dívida pública – reserva financeira usada em momentos de turbulência ou de forte concentração de vencimentos – subiu em outubro,passando de R$ 785 bilhões em setembro para R$ 822 bilhões no mês passado.

Atualmente, o colchão cobre 6,86 meses de vencimentos da dívida pública. Nos próximos 12 meses, está previsto o vencimento de cerca de R$ 1,28 trilhão da DPF.

Composição

Por causa da demanda por títulos vinculados à Selic, a proporção dos papéis corrigidos pelos juros básicos subiu de 45,33% em setembro para 45,91% em outubro. A revisão do PAF prevê que o indicador feche 2024 entre 44% e 47%, contra estimativa anterior de 40% a 44%. Esse tipo de papel atrai o interesse dos compradores por causa do nível alto da Taxa Selic. O percentual pode subir ainda mais nos próximos meses por causa da perspectiva de alta nos juros básicos da economia.

Por causa do alto volume de vencimentos, típicos do primeiro mês de cada trimestre, a proporção dos títulos prefixados, os com rendimento definido no momento da emissão, caiu de 23,01% em setembro para 22,19% em outubro. A nova versão do PAF indica que feche 2024 entre 22% e 26%, contra a meta anterior de 24% a 28%.

No início do ano, o Tesouro tinha voltado a lançar mais papéis prefixados. No entanto, a volta das instabilidades no mercado comprometeu as emissões, porque esses títulos têm demanda menor em momento de instabilidade econômica e de alta nos juros.

A fatia de títulos corrigidos pela inflação na DPF subiu levemente, passando de 27,25% para 27,31%. O PAF revisado prevê que os títulos vinculados à inflação encerrarão o ano entre 25% e 29%, enquanto a meta anterior estava entre 27% e 31%.

Composto por antigos títulos da dívida interna corrigidos em dólar e pela dívida externa, o peso do câmbio na dívida pública subiu de 4,41% para 4,58%, motivado principalmente pela correção de juros da dívida externa. A dívida pública vinculada ao câmbio está dentro dos limites estabelecidos pelo PAF para o fim de 2024, entre 3% e 7%.

Prazo

O prazo médio da DPF caiu de 4,18 para 4,16 anos. O Tesouro só fornece a estimativa em anos, não em meses. Esse é o intervalo médio em que o governo leva para renovar (refinanciar) a dívida pública. Prazos maiores indicam mais confiança dos investidores na capacidade do governo de honrar os compromissos.

Detentores

As instituições financeiras seguem como principais detentoras da Dívida Pública Federal interna, com 28,6% de participação no estoque. Os fundos de pensão, com 23,7%, e os fundos de investimento, com 22,4%, aparecem em seguida na lista de detentores da dívida.

Mesmo com as turbulências no mercado financeiro global, a participação dos não residentes (estrangeiros) subiu de 10,5% em setembro para 10,7% em outubro. O percentual está no maior nível desde dezembro de 2018. Os demais grupos somam 14,6% de participação.

Por meio da dívida pública, o governo pega dinheiro emprestado dos investidores para honrar compromissos financeiros. Em troca, compromete-se a devolver os recursos depois de alguns anos, com alguma correção, que pode seguir a taxa Selic (juros básicos da economia), a inflação, o dólar ou ser prefixada (definida com antecedência).

Da Agência Brasil

Neste sábado (30), em entrevista ao programa Ponto de Vista, da TV Tribuna, ancorado pelo jornalista Fernando Rêgo Barros, a governadora Raquel Lyra voltou a criticar o PSDB, seu partido. Segundo a tucana, a legenda precisa retomar as suas origens. Em contrapartida, a gestora também avaliou o bom desempenho do partido em Pernambuco, que conseguiu eleger 32 prefeitos.

Confira a entrevista:

Por Osvaldo Matos Júnior*

A ideia de super taxar empresas e grandes fortunas costuma aparecer como uma solução mágica para resolver problemas econômicos e sociais. No entanto, ao analisarmos essa política sob a ótica da realidade brasileira, torna-se evidente que tal medida pode trazer mais malefícios do que benefícios.

O Brasil já possui uma das maiores cargas tributárias do mundo em relação ao seu PIB, enquanto oferece serviços públicos de qualidade inferior em comparação com países desenvolvidos. Essa disparidade é resultado da má gestão, corrupção sistêmica e falta de eficiência administrativa. Sobretaxar ainda mais quem produz e gera empregos em um ambiente já hostil não apenas penaliza os que sustentam a economia, mas também mina as chances de desenvolvimento sustentável.

Ao contrário do que muitas vezes se propaga, os ricos e as empresas no Brasil já enfrentam uma carga tributária significativa. Além dos tributos sobre lucro, faturamento e patrimônio, há também um emaranhado de impostos indiretos que incidem sobre bens e serviços. Isso faz com que as empresas e indivíduos que agem de forma correta sejam sobrecarregados de maneira desproporcional.

Em vez de criar novos tributos ou aumentar os existentes, o foco deveria estar no aprimoramento dos instrumentos de fiscalização e combate à sonegação fiscal. Dados mostram que bilhões de reais deixam de ser arrecadados anualmente devido a práticas ilegais. Super taxar os que já cumprem suas obrigações é uma forma injusta de punir quem age corretamente, enquanto os sonegadores continuam ilesos.

O efeito na produção e na geração de empregos

O Simples Nacional, um regime tributário criado para estimular pequenas e médias empresas, está na mira de aumentos de impostos. Praticamente triplicar a carga sobre essas empresas não significa apenas dificultar sua operação, mas desestimular o empreendedorismo e a formalização. Vale lembrar que as pequenas e médias empresas são responsáveis por cerca de 70% dos empregos formais no país.

Se o aumento da carga tributária sobre essas empresas for adiante, os resultados esperados são claros: aumento do desemprego, migração de negócios para a informalidade e retração econômica. Além disso, o setor produtivo perde competitividade, aprofundando a dependência do Brasil em commodities de baixo valor agregado.

Grandes Fortunas e a Fuga de Capitais

O discurso de taxar grandes fortunas muitas vezes ignora um ponto crucial: os ricos possuem uma mobilidade financeira e geográfica que o cidadão comum não tem. Com a facilidade de transferir recursos para jurisdições mais amigáveis, os detentores de grandes fortunas tendem a buscar refúgio em países com cargas tributárias mais baixas e economias mais estáveis.

Esse fenômeno, conhecido como “fuga de capitais”, já foi observado em outros países que implementaram políticas semelhantes. Em vez de aumentar a arrecadação, a taxação excessiva sobre grandes fortunas pode levar à redução da base tributária, prejudicando ainda mais a economia.

A Necessidade de Diversificação Econômica

O Brasil, como país subdesenvolvido, enfrenta desafios estruturais profundos, incluindo a necessidade de diversificar sua economia, melhorar a educação e investir em infraestrutura. Tributar excessivamente quem produz não resolve esses problemas; pelo contrário, limita os recursos disponíveis para investimento e inovação.

Em vez disso, é fundamental criar um ambiente de negócios mais amigável, que estimule a formalização, atraia investimentos estrangeiros e permita que empreendedores e empresas cresçam. Políticas fiscais devem ser pensadas estrategicamente, levando em conta a realidade do país e o impacto no longo prazo, não apenas o apelo populista de curto prazo.

Super taxar empresas e grandes fortunas no Brasil é uma solução simplista para problemas complexos. Os ricos e as empresas que já pagam muitos impostos não devem ser tratados como inimigos, mas como aliados no desenvolvimento do país. Em vez de penalizar os que cumprem suas obrigações, o governo deveria focar em combater a sonegação, aprimorar os sistemas de arrecadação e reduzir desperdícios. Somente com uma abordagem equilibrada será possível promover crescimento econômico, gerar oportunidades e, finalmente, avançar na direção de um país mais próspero e desenvolvido.

*Cientista político e social, publicitário, especialista em gestão pública e privada, planejamento estratégico e inteligência competitiva, gestão do turismo e comunicação

Ao lado da governadora Raquel Lyra, da vice-governadora Priscila Krause e de outras autoridades políticas, o deputado estadual Nino de Enoque ( PL) participou ontem (29) da solenidade de assinatura de ordens de serviço na comunidade de Jardim Monte Verde, localidade muito afetada pelas fortes chuvas em 2022.

Na ocasião, o deputado Nino de Enoque parabenizou a governadora pelo trabalho que vem realizando e ressaltou o compromisso dela com a cidade de Jaboatão.

“Nossa governadora tem trabalhado incansavelmente por melhorias, levando esperança e segurança para a comunidade de Jardim Monte Verde, através da execução de obras voltadas para urbanização, contenção, drenagem, pavimentação e também uma inovação em habitação para a nossa gente”, destacou Nino de Enoque.

Foi no sufoco, com um jogador a menos, mas o glorioso Botafogo, finalmente, ergueu a taça da Libertadores. E vamos para cima e ser campeão também do Brasileirão.

Por Naomi Matsui*

O Governo do Estado abriu, de forma inédita, vagas de intercâmbio internacional para professores da rede estadual de ensino por meio do Programa Ganhe o Mundo (PGM) Professor, executado pela Secretaria de Educação e Esportes (SEE). De acordo com uma portaria publicada no Diário Oficial do Estado deste sábado (30), a edição inaugural do PGM Professor irá disponibilizar 110 vagas, sendo 55 para o Canadá, 25 para o Chile, 15 para a Argentina e 15 para a Inglaterra. As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas até às 23h59 da próxima terça-feira (3) no site do Instituto Igeduc (https://igeduc.selecao.net.br/).

“Esta é a primeira vez que o Programa Ganhe o Mundo abre vagas de intercâmbio internacional para professores. É mais uma prova do quanto a nossa gestão valoriza os profissionais da educação. Teremos professores ainda mais bem preparados, gerando benefícios para os estudantes da rede estadual e para toda a educação de Pernambuco”, afirmou a governadora Raquel Lyra.

Podem participar do processo seletivo professores efetivos e fora do estágio probatório que lecionam as disciplinas de Língua Espanhola e/ou Língua Inglesa, além de técnicos formadores e professores dos Núcleos de Línguas de ambos os idiomas. Entre os anexos requisitados no ato da inscrição, estão um Projeto Pedagógico de Intervenção (PPI) e um vídeo de apresentação no idioma escolhido, com duração de três a quatro minutos.

O processo seletivo será realizado em duas etapas. A primeira, de caráter eliminatório, consiste na verificação dos requisitos obrigatórios para o provimento da vaga. Já a segunda, de caráter eliminatório e classificatório, analisará e pontuará o currículo, o PPI e o vídeo de apresentação de cada candidato. A divulgação e homologação do resultado definitivo deve ocorrer até o dia 20 de dezembro. 

Os docentes selecionados realizarão um curso de seis semanas no país de destino e receberão três bolsas no valor de R$ 1.620 cada. A formação será composta por aulas da língua que o professor leciona, com ênfase no desenvolvimento das competências comunicativas, capacitação e desenvolvimento de metodologias e práticas de ensino do idioma.

“O PGM Professor representa uma oportunidade de aperfeiçoamento no idioma, a partir da prática in loco, além da chance de vivenciar uma cultura estrangeira, ampliando a visão de mundo de cada professor selecionado”, enfatizou o secretário de Educação e Esportes de Pernambuco, Alexandre Schneider.

*Repórter do Poder360

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta sexta-feira (29) que mudanças na isenção do imposto de renda só serão feitas se o Brasil tiver condições para isso. Ele condicionou a medida ao crescimento econômico e ao corte de gastos públicos.

“A questão da isenção de IR, embora seja um desejo de todos, não é pauta para agora e só poderá acontecer se (e somente se) tivermos condições fiscais para isso. Se não tivermos, não vai acontecer”, afirmou por meio de nota.

Nesta quinta-feira, depois de se reunir com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Pacheco já havia falado que o aumento da faixa de isenção só seria discutida ao longo de 2025. 

Na nota desta sexta-feira, porém, ele endureceu a previsão ao afirmar que se não houver condições, “não vai acontecer”. Também defendeu que a medida não resulte em aumento de impostos.

“Essa é uma discussão para frente, que vai depender muito da capacidade do Brasil de crescer e gerar riqueza, sem aumento de impostos”, declarou.

O presidente do Senado ainda reafirmou seu apoio ao pacote de corte de gastos, mas disse que ele só é o “início de uma jornada”.

“É importante que o Congresso apoie as medidas de controle, governança, conformidade e corte de gastos, ainda que não sejam muito simpáticas. Inclusive outras podem ser pensadas, pois esse pacote deve ser visto como o início de uma jornada de responsabilidade fiscal”, afirmou.

CALENDÁRIO

Rodrigo Pacheco havia falado na quinta-feira (28) que as mudanças no Imposto de Renda seriam analisadas pelo Congresso só em 2025. As regras passariam a valer em 2026.

“Não serão submetidas à votação neste ano. Será objeto de uma ampla discussão ao longo de 2025, como a reforma tributária do consumo”, disse o presidente do Senado.

No mesmo dia, disse querer finalizar a votação do corte de gastos proposto pelo governo até o recesso dos congressistas. Caso se confirme, Câmara e Senado teriam 3 semanas para concluir a análise. O recesso começa oficialmente em 23 de dezembro.

“Estimo que a Câmara faça essa apreciação nas próximas duas semanas. E talvez, na última semana útil antes do recesso, o Senado possa apreciar a PEC”, disse Pacheco a jornalistas. 

A declaração foi feita depois de uma reunião entre Pacheco, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, além de líderes partidários do Senado.

Pacheco concordou que a tramitação comece pela Câmara e seja revisada pelo Senado. Para ele, os senadores tendem a apoiar as medidas de cortes. “Até agora, nenhuma resistência sobre o pacote de cortes. Todos os pontos estão postos”, falou.

Perguntado se a suspensão de emendas de congressistas poderia afetar a aprovação das medidas, negou: “Todas as matérias são do Estado. Não há interferência”.

A Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados convidou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para prestar esclarecimentos sobre diversos temas da sua pasta, na próxima terça-feira (3).

Para essa audiência, há pelo menos 21 requerimentos cobrando a presença do ministro, todos apresentados por parlamentares de oposição ao governo.

Confira a pauta da reunião, que está marcada para às 14 horas no plenário 6:

Colecionadores, atiradores e caçadores

O deputado Marcos Pollon (PL-MS) quer que o ministro explique a operação realizada pela Polícia Federal (PF) em São Paulo, envolvendo a inspeção de Colecionadores, Atiradores e Caçadores em horário noturno.

Pollon e o deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP) cobram esclarecimentos também sobre a falta de regulamentação da compra de material bélico por colecionadores.

Pollon quer ainda explicações sobre a atuação da Força Nacional de Segurança Pública e questionamentos acerca da afinidade partidária feitos em curso oficial da Polícia Rodoviária Federal.

Vazamentos, assédio sexual e queimadas

O deputado Sanderson (PL-RS) quer que Lewandowski preste esclarecimentos sobre o vazamento ilegal de relatório da PF que indiciou o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.

Ele pede ainda explicações sobre a apuração de denúncias de assédio sexual envolvendo o ex-ministro dos Direitos Humanos Sílvio Almeida e as medidas que têm sido adotadas pela PF para apurar as causas das queimadas que atingiram o país.

Fundo de Segurança e inteligência da PF

O deputado Coronel Ulysses (União-AC) pede informações sobre a baixa execução dos recursos do Fundo Nacional de Segurança Pública e denúncias da imprensa de desvirtuamento das atribuições da Diretoria de Inteligência Policial da PF, a fim de concentrar inquéritos contra o ex-presidente Bolsonaro.

Abordagens policiais

Ulysses e os deputados Rodolfo Nogueira (PL-MS) e Sargento Fahurd (PSD-PR) querem que Ricardo Lewandowski fale ainda sobre a suposta pretensão do governo de regulamentar abordagens policiais, uso de armas e algemas.

Inquérito contra Van Hattem

Já o deputado Gilvan da Federal (PL-SE) cobra esclarecimentos sobre a operação da PF na casa do jornalista Oswaldo Eustáquio e a abertura de inquérito contra o deputado Marcel Van Hattem (NovoRS) por ele ter criticado a atuação de um delegado em discurso na Câmara dos Deputados.

O deputado Delegado Ramagem (PL-RJ), por fim, quer que Ricardo Lewandowski forneça explicações sobre uma Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) em que o PSB questiona a “excessiva e crescente letalidade da atuação policial” no Rio de Janeiro.

Entrou em vigor a Lei 15.034/24, que autoriza a União a usar o Fundo Garantidor de Operações (FGO) para empréstimos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), garantindo um aporte de R$ 500 milhões para essa finalidade.

O FGO garante aos bancos parte do pagamento das parcelas dos empréstimos que não forem pagas pelo tomador da dívida. Assim, o agricultor familiar poderá ter mais facilidade de conseguir um financiamento, já que o banco contará com esse novo mitigador de risco das operações.

Além disso, os valores não utilizados até 31 de dezembro de 2027 poderão ser destinados à garantia das operações financeiras no Pronaf. A partir de janeiro de 2028, novos valores serão definidos.

O FGO também poderá ser reforçado com recursos remanescentes de garantias antes destinadas ao Programa Desenrola Brasil, desde que os valores não estejam comprometidos com outros custos ou operações já garantidas. A legislação também isenta a cobrança da comissão pecuniária para garantias concedidas no âmbito do Pronaf, reduzindo custos para os beneficiários.

A lei teve origem no PL 2750/24, do Poder Executivo. A nova legislação altera a Lei 13.999/20, que criou o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), e a Lei 12.087/09, que regula o auxílio financeiro da União a estados, municípios e ao Distrito Federal.

Veto

O presidente Lula vetou dispositivo que exigia uma dotação orçamentária específica para que a União pudesse integralizar cotas no FGO. Segundo o governo, essa medida seria inconstitucional por violar o princípio da exclusividade orçamentária ao impor regras que interferem na gestão de fundos privados. Além disso, argumentou-se que a exigência poderia criar barreiras operacionais, atrasando a execução dos recursos e impactando o atendimento ao Pronaf.