Eduardo Bolsonaro tenta convencer staff de Trump a lamentar ausência do pai durante posse nos EUA

Por Gabriel Sabóia
Do Jornal O Globo

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) foi aos Estados Unidos, onde representa a família na posse de Donald Trump, com a missão de fazer com que o mandatário americano cite o nome do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em seu discurso inaugural ou mesmo em algum vídeo gravado durante o evento.

Os diálogos para que Trump mencione Bolsonaro em meio aos agradecimentos têm sido conduzidos por Eduardo Bolsonaro com Donald Trump Jr e o objetivo é fazer com que o presidente americano lamente a ausência do ex-presidente brasileiro, enquanto faz os agradecimentos aos chefes de estado presentes. Estarão presentes nomes como Javier Milei, presidente da Argentina, Nayib Bukele, presidente de El Salvador, e Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália.

Ao mencionar Bolsonaro, aliados o reforçariam como único nome viável deste campo político, respeitado por autoridades internacionais, e com isto refutariam outros nomes que se insurgem neste campo político, como o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), e o cantor Gusttavo Lima, que sonham em concorrer ao Palácio do Planalto nas próximas eleições.

Ausente à posse de Trump por não ter conseguido autorização para deixar o Brasil, Bolsonaro também é representado no exterior pela ex-primeira dama Michelle Bolsonaro que fez uma videochamada com o marido durante um jantar de gala em Washington neste domingo. O momento foi registrado por Eduardo em um vídeo publicado nas redes sociais.

No post feito por Eduardo, Bolsonaro aparece sorrindo ao falar com Michelle, sendo também mostrado o ambiente em que se realizava um evento à luz de velas para os convidados de Trump no National Building Museum, na capital dos Estados Unidos. “Essa maldade vai acabar, podem anotar”, escreveu o deputado na legenda do post.

Além de Eduardo e Michelle, pelo menos 30 deputados e senadores devem comparecer à posse, segundo um interlocutor. Estão na lista aliados próximos do ex-presidente, como Bia Kicis (PL-DF) e Gustavo Gayer (PL-GO), além do próximo líder da bancada do PL, Sóstenes Cavalcante (PL), e dos senadores Jorge Seif (PL-SC) e Eduardo Girão (Novo-CE).

Eduardo é elogiado por estrategista de Trump
Em um almoço organizado com aliados neste domingo, o estrategista político e ex-assessor de Donald Trump Steve Bannon afirmou que o ex-presidente brasileiro foi barrado de comparecer à posse porque “o Brasil comunista e marxista segurou o seu passaporte”. Durante o seu discurso, ele também fez uma homenagem à comitiva de parlamentares bolsonaristas presentes e se referiu a Eduardo Bolsonaro como o “o futuro presidente do Brasil”.

— Essa é uma das pessoas mais importantes no nosso movimento pela soberania ao redor do mundo. E acho que um dia, e num futuro não tão distante, (será) o presidente do Brasil — disse Bannon ao receber o deputado no palco.

Em resposta, Eduardo relatou que a inelegibilidade do pai foi determinada por ele ter se “encontrado com embaixadores no meio do processo eleitoral” e afirmou que espera que, assim como os Estados Unidos reconduziram Trump à Casa Branca, o Brasil reeleja Bolsonaro em 2026.

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O deputado estadual Rodrigo Farias (PSB) voltou a criticar a gestão da Educação em Pernambuco nesta segunda-feira (20), destacando o adiamento da licitação para aquisição de kits escolares. A decisão, divulgada pelo blog, foi classificada pelo parlamentar como mais um reflexo do “descaso” do governo Raquel Lyra com o ensino público, especialmente às vésperas do início do ano letivo.

“O que já era grave, ficou ainda pior. Além de estar sem secretário, agora o governo adia a licitação do kit escolar às vésperas da volta às aulas. Isso só escancara a falta de planejamento e o desprezo pela educação pública de Pernambuco”, afirmou Farias. Ele destacou que a ausência de materiais básicos e a indefinição na liderança da pasta criam instabilidade para estudantes e profissionais da rede pública. “ÉÉ revoltante ver um governo tratando a Educação como algo secundário”, completou.

O deputado reforçou seu compromisso de fiscalizar e cobrar soluções imediatas para o setor. “Não vamos aceitar que a Educação siga sendo tratada com tamanho descaso. Pernambuco precisa de seriedade e planejamento, não de decisões improvisadas que prejudicam nossas crianças e jovens”, concluiu.

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O prefeito de Afogados da Ingazeira, Sandrinho Palmeira (PSB), afirmou nesta segunda-feira (20), durante o programa Debate das Dez da Rádio Pajeú, que o ex-prefeito de Itapetim, Adelmo Moura (PSB), será o seu candidato a deputado estadual. Sandrinho acredita que Moura é o nome mais forte para ocupar o espaço deixado pelo falecimento do deputado José Patriota. “É fundamental que a gente mantenha essa representatividade na Alepe e as forças unidas na região”, declarou.

O gestor também enfatizou a necessidade de evitar divisões políticas no Pajeú, defendendo a união em torno de uma candidatura única. Embora tenha citado outros líderes locais, como Anchieta Patriota, ex-prefeito de Carnaíba, Sandrinho reafirmou sua preferência por Adelmo Moura e sugeriu que o PSB estadual deve intervir para consolidar o apoio. “Eu concordo plenamente que só dá para um. Não podemos nos dividir, precisamos ter foco”, concluiu.

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O deputado Coronel Meira (PL-PE) foi convidado por Bolsonaro para assistir a posse de Donald Trump que ocorreu no final da manhã desta segunda-feira (20). O deputado estava acompanhado do deputado estadual Abimael dos Santos (PL-PE).

“Foi uma honra estar com o presidente Bolsonaro. Ele está obedecendo a lei. Mesmo achando que esta determinação foi errada, viemos aqui apoiá-lo. Tenho esperança que seja refeita a democracia no Brasil, pois há uma similitude entre tudo o que ocorreu com o Trump e com o Bolsonaro”, afirmou o deputado referindo a Bolsonaro ter o pedido do passaporte negado para viajar para a posse de Trump.

O parlamentar acredita que a vitória do presidente americano vai refletir de forma positiva no Brasil. “Que consigamos restaurar a democracia no nosso país e que Bolsonaro possa disputar a eleição em 2026 e que o povo possa decidir a sua vontade no voto”, complementou.

Além de Meira, ainda estavam presentes Evair de Melo, do Espírito Santo; Rodolfo Nogueira, de Mato Grosso; Hélio Bolsonaro, do Rio de Janeiro e Rodrigo Valadares, de Sergipe.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) chegou a confeccionar um traje de gala para a posse do presidente americano Donald Trump, nesta segunda-feira. A estilista Cynara Boechat postou um vídeo, no qual Bolsonaro e a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro aparecem vestidos com as roupas feitas sob medida. Entretanto, sem conseguir reaver o seu passaporte para comparecer à posse, Bolsonaro não usou a vestimenta.

“Este smoking foi cuidadosamente escolhido para a posse presidencial em Washington, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro estaria presente a convite do presidente Donald Trump. Porém, o destino tomou outro rumo, e a ocasião não aconteceu. Ainda assim, essa peça carrega a história de dedicação e excelência, representando o compromisso com a elegância e o respeito em qualquer cenário”, escreveu a costureira.

Em seu perfil, Cynara se define como “personal stylist” de grandes nomes da mídia. Cantores sertanejos e outros artistas aparecem vestidos com as suas roupas.

Do Jornal O Globo.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou na segunda-feira, 20, que está sendo representado na posse de Donald Trump, nos EUA, pelo seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal. Já sua mulher, Michelle Bolsonaro (PL) “não trata desses assuntos”, segundo ele, em entrevista ao portal Auriverde Brasil.

De acordo com ele, Eduardo possui “confiança 100%” e uma relação próxima com a família de Trump. “Está lá o Eduardo, que me representa, na verdade é meu filho. Está lá com a Michelle nos Estados Unidos, que obviamente não trata desses assuntos. O Eduardo fala inglês, já está dominando o árabe e tem boa relação com a família do Trump”, afirmou.

O ex-presidente classificou a presença de Michelle na posse como discreta: “Minha esposa está lá, fazendo o trabalho dela, muito discreto. Logicamente, eu queria estar ao lado dela”, comentou. Bolsonaro continua: “Por isso a gente chora, por que não chora? Ou eu sou uma máquina? Eu tenho as minhas fraquezas”.

Do Estadão.

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José Raúl Mulino, presidente panamenho, voltou a confrontar Trump após o republicano reiterar em seu discurso de posse que irá retomar o Canal do Panamá.

“Recuso integralmente as palavras esboçadas por Trump”, disse ele. “Não há presença de nenhuma nação do mundo que interfira na neutralidade do canal”, seguiu.

Trump afirma que há presença chinesa na vital rota marítima que conecta os oceanos Pacífico e Atlântico. Não há provas disso. O único que se sabe é que empresas com sede em Hong Kong operam no canal.

“O canal não foi concessão de ninguém, foi o resultado das lutas de gerações”, seguiu Mulino, referindo-se à devolução do canal a seu país, consolidada em 1999. A decisão referida por Trump foi assinada pelo então presidente americano Jimmy Carter em 1977.

Da Folha de São Paulo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cumprimentou o republicano Donald Trump pela posse como presidente dos Estados Unidos, nesta segunda-feira (20).

Trump retorna à Casa Branca para um segundo mandato, não consecutivo, após uma vitória com folga nas urnas contra Kamala Harris, vice-presidente que se despede do cargo.

“Em nome do governo brasileiro, cumprimento o presidente Donald Trump pela sua posse. As relações entre o Brasil e os EUA são marcadas por uma trajetória de cooperação, fundamentada no respeito mútuo e em uma amizade histórica”, escreveu Lula, em uma rede social.

Ele prosseguiu: “Nossos países nutrem fortes laços em diversas áreas, como o comércio, a ciência, a educação e a cultura. Estou certo de que podemos seguir avançando nessas e outras parcerias. Desejo ao presidente Trump um mandato exitoso, que contribua para a prosperidade e o bem-estar do povo dos Estados Unidos e um mundo mais justo e pacífico”.

Lula e Trump não se falaram desde as eleições nos Estados Unidos e permanecem sem ter se falado diretamente até esta semana. Mesmo assim, em rede social, Lula parabenizou Trump pela vitória nas urnas e pela posse.

O presidente norte-americano é classificado por analistas políticos como de “ultradireita” ou “ultraliberal” – posição oposta, no espectro político, ao governo Lula.

Ele já indicou, por exemplo, que pode mexer na taxação dos produtos agrícolas que são importados pelos EUA (o que prejudicaria produtores brasileiros).

Lula e Trump nunca tiveram uma relação muito próxima, e o presidente brasileiro chegou a declarar, publicamente, sua torcida pela chapa adversária, antes formada por Joe Biden, que desistiu da disputa e foi substituído por Kamala Harris.

No fim do mandato de Biden, Lula publicou um agradecimento pela parceria e destaque trabalho do democrata na agenda ambiental.

Diplomatas e pessoas próximas a Lula ouvidos pela TV Globo, no entanto, entendem que a postura do Brasil será de pragmatismo, buscando eficiência nas interações diplomáticas. A mensagem enviada por Lula reforça essa política.

‘Não queremos briga’
Mais cedo, durante a primeira reunião ministerial de 2025, Lula já havia mencionado a troca de governo norte-americana e defendeu que torce por uma “gestão profícua” de Trump.

“Tem gente que fala que a eleição do Trump pode causar problema na democracia mundial. O Trump foi eleito para governar os EUA e eu, como presidente do Brasil, torço para que ele faça uma gestão profícua para que o povo americano melhore e para que os americanos continuem a ser histórico ao que é do Brasil”, disse Lula.

“Da nossa parte, não queremos briga. Nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com a China, nem com a Índia e nem com a Rússia”, seguiu.

Especialistas ouvidosafirmam que as diferenças ideológicas entre Lula e Trump até podem impactar em algum grau as relações comerciais entre os dois países – mas que deve prevalecer a relação histórica entre os Estados Unidos e o Brasil.

Os Estados Unidos são, atualmente, o segundo maior parceiro comercial do Brasil, atrás somente da China. No entanto, ao longo do Século 20, os norte-americanos ocupavam o topo da lista.

Do g1.

Por Julia Chaib
Da Folha de São Paulo

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) não puderam entrar no Capitólio para acompanhar a posse de Donald Trump.

Uma pessoa próxima de Eduardo diz que eles acompanham o evento da Heritage Foundation, uma think tank conservadora.

Por volta das 10h no horário local (12h em Brasília), Michelle recebeu um pedido para começar a se arrumar, mas não tinha certeza para onde iria.

Com a mudança de última hora no itinerário da posse, boa parte dos convidados não pôde ser acomodada na rotunda do Capitólio, onde ocorre a cerimônia.

Durante discurso de posse nesta segunda-feira (20), Donald Trump garantiu, mais uma vez, que vai mudar o nome do Golfo do México para “Golfo da América”.

Entrada do oceano cercada por terras da América do Norte e da América Central, o Golfo do México, o maior do mundo, tem mais de 1 milhão de km² em superfície cujo subsolo é rico em petróleo.

No discurso, o novo presidente também afirmou que os Estados Unidos serão um “país industrial” e que irá “perfurar e perfurar” para tornar isso possível.

Contrariando as tendências globais de investimento em energias renováveis, Trump anunciou investimentos na exploração de petróleo e gás natural no país. “Vamos decretar emergência nacional de energia, vamos perfurar e perfurar”, declarou.

Em discurso, Trump prometeu colocar os EUA entre os maiores exportadores dos combustíveis fósseis. “Seremos novamente uma nação rica, e é esse ‘ouro líquido’ nos ajudará nesse feito.”

O republicano afirmou ainda que vai “salvar a indústria automotiva” do país por meio da revogação de dispositivo que incentiva aquisição de veículos elétricos.

Outra das agendas da campanha, Trump falou sobre projeto de anexação do Canal do Panamá, o qual afirmou que os EUA deu de presente após ter gastado “mais dinheiro do que jamais foi gasto em um projeto”. “Nós demos de presente ao Panamá e agora vamos tomar de volta”, declarou.

Segundo o novo mandatário, o acordo celebrado na inauguração do canal não tem sido respeitado pelo país latinoamericano. O republicano acusou os responsáveis pelo local de sobretaxar navios estadunidenses e de não tratar o país de forma justa. “Sobretudo a China, que opera o Canal do Panamá”, acusou.

Do Correio Braziliense.

O novo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu nesta segunda-feira (20) emitir ordens, assim que assumir o cargo, estabelecendo que o governo americano não reconheça mais transgêneros no serviço público e diz que apenas haverá dois gêneros reconhecidos pelo governo. Ele também vai readmitir funcionários demitidos por não aceitarem ser vacinados contra a covid-19.

Trump declara ainda que interromperá os esforços de “engenharia social de raça e gênero em todos os aspectos da vida pública e privada” e que, em vez disso, “forjará uma sociedade que seja daltônica e baseada no mérito”.

Do Estadão.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou durante seu discurso de posse, nesta segunda-feira (20) que os Estados Unidos vão retomar o Canal do Panamá, e que o Panamá desrespeitou o tratado ao violar a neutralidade exigida nas operações do canal.

“O propósito do nosso acordo e o espírito do nosso tratado foram totalmente violados”, disse Trump.

“Navios americanos estão sendo severamente sobrecarregados e não estão sendo tratados de forma justa, e isso inclui a Marinha dos Estados Unidos”, acrescentou. “E acima de tudo, a China está operando o Canal do Panamá e não o demos à China. Nós o demos ao Panamá. E estamos tomando de volta”.

Da CNN Brasil.

As fortes chuvas que atingiram Brejo da Madre de Deus, no Agreste de Pernambuco, causaram o deslizamento de uma barreira no último domingo (19), atingindo três residências na Vila de Cavalo Russo, zona rural do município. Segundo a Prefeitura, apesar dos danos materiais, não houve registro de feridos. Os moradores das casas afetadas foram acolhidos por familiares, enquanto aguardam liberação para retornar às residências.

De acordo com a prefeitura, o levantamento inicial aponta que oito famílias foram diretamente impactadas pelo deslizamento. No entanto, novos casos estão sendo identificados. Equipes da Defesa Civil, em conjunto com as Secretarias de Obras, Saúde e Assistência Social, permanecem na área avaliando a situação dos imóveis e oferecendo suporte aos moradores. Além disso, o monitoramento das áreas de risco segue em tempo real.

A Defesa Civil reforçou a importância de cuidados redobrados durante o período chuvoso e emitiu orientações para a população: evitar transitar por ruas alagadas ou com acúmulo de água, procurar abrigo seguro em caso de vulnerabilidade e manter distância de pontes e margens de rios. Em caso de emergência, os moradores devem acionar a Defesa Civil pelo WhatsApp: (81) 9 7109-8899.