De bigu com a modernidade

Os carros que mais se desvalorizaram em 2023

Com mais de 120 mil emplacamentos, a Fiat Strada foi a líder de vendas no Brasil em 2023 entre os automóveis e os comerciais leves. No entanto, a picape compacta teve um dos maiores percentuais de desvalorização no decorrer do último ano entre os modelos mais vendidos no país, de acordo com o levantamento da KBB Brasil, empresa especializada em precificação de veículos. O estudo mostra que o preço médio da Fiat Strada registrou queda de 16,06% em 2023. Em janeiro do ano passado, a picape zero quilômetro custava, em média, R$ 119.652, enquanto o preço de revenda do mesmo modelo seminovo caiu para R$ 100.434, em dezembro. Outro modelo que vendeu bem em 2023, ficando na terceira posição do ranking com 102 mil emplacamentos, o Chevrolet Onix teve índice de depreciação muito parecido com o da Fiat Strada: 16,07%. O preço médio do hatchback, que era de R$ 96.906 em janeiro (novo), caiu para R$ 81.332 em dezembro (seminovo).

O Chevrolet Tracker foi o único modelo a superar a desvalorização da Fiat Strada e do Chevrolet. O preço médio do segundo SUV mais vendido de 2023 despencou dos R$ 134.382 cobrados em janeiro, quando era zero quilômetro, para R$ 108.730 em dezembro, como seminovo. Queda de 19,08%.O Volkswagen Polo, por sua vez, registrou a menor queda nos preços entre os modelos mais vendidos. O hatch, que foi o segundo colocado no ranking geral e o líder entre os veículos de passeio, teve depreciação média de apenas 1,50%. O preço médio do Volkswagen Polo zero quilômetro, que era de R$ 92.190 em janeiro, caiu para R$ 90.788 em dezembro, como seminovo.

ModeloPreço médio 0km jan/23 (R$)Preço médio seminovo dez/23 (R$)Desvalorização média (em %)
Chevrolet Tracker134.382108.73019,08%
Chevrolet Onix96.90681.33216,07%
Fiat Strada119.652100.43416,06%
Onix Plus104.49389.62714,22%
Fiat Mobi70.69361.25213,35%
VW T-Cross151.095131.87312,72%
Hyundai Creta146.333129.16011,70%
Fiat Argo86.58376.75111,35%
Hyundai HB2096.70185.93611,10%
VW Polo92.19090.7881,50%

PVA: fonte inesgotável de recursos – O ano começou e chegou a hora de pensar nos impostos, como o IPVA. A estimativa é que cerca de 40 milhões de proprietários de veículos, em todo território nacional, já começam 2024 com esta obrigatoriedade. Razões não faltam. No caso dos automóveis, o montante cobrado varia de 2% a 4% do valor venal, dependendo da unidade federativa onde está registrado. Esse montante é calculado com base na tabela Fipe. Quem, por exemplo, mora em São Paulo, onde a alíquota é de 4%, e tem carro avaliado em R$ 100 mil, deverá pagar R$ 4 mil ao governo estadual. Uma grana pesada, que dói no bolso. E a pergunta que todo contribuinte se faz, nessas horas, é: para onde vai essa dinheirama?  Quando o Imposto de Propriedade Veicular Automotores foi criado, em 1975, o objetivo era viabilizar a construção e manutenção de estradas e rodovias no Brasil. Mas o tempo passou, as leis mudaram e, hoje em dia, na prática, governadores e prefeitos usam essa arrecadação para suprir as mais variadas demandas dessas esferas governamentais. Trata-se, aliás, de umas das maiores fontes de receita das administrações estaduais. “Em São Paulo, onde está presente quase metade da frota nacional, o IPVA gerou uma arrecadação de mais de R$ 20 bilhões no ano passado – um recorde. Mas que serviu, principalmente, para compensar a perda de arrecadação de outro imposto (no caso, o ICMS) e foi essencial para manter as contas do governo no positivo, sobretudo”, explica André Brunetta, cofundador do aplicativo Zul+, uma das maiores plataformas de serviços automotivos do país, e diretor de Inovação e Digital da Estapar.

E como aliviar esse peso? Nesse contexto, outra pergunta que todo ano corre à mente do contribuinte quando sente o peso dessa ‘boletada’ é justamente essa. “Por ser um imposto de valor elevado, é natural que as pessoas tentem estudar formas de reduzir esse impacto financeiro, seja por meio das isenções previstas em lei, seja por meio de descontos e outras facilidades de pagamento. E esse é um aspecto importante que as pessoas também devem observar, já que pode fazer grande diferença no orçamento doméstico”. Por isso, procure saber se, no seu estado, há benefícios para PCD’s, que dá isenção da taxa a veículos de pessoas com deficiência não condutoras, ou de propriedade do seu representante legal. Esse direito também às vezes se estende a carros com mais de 20 anos de fabricação, condutores de táxi, mototáxi, além de ônibus e micro-ônibus – desde que utilizados no transporte urbano, em fretamento contínuo ou em transportes escolares.

Quanto aos descontos e facilidades, o cofundador do Zul+ destaca que, hoje em dia, há um número bem maior de possibilidades para tentar, ao menos, aliviar essa dor – como pagar o IPVA com desconto à vista ou parcelar em até 12 parcelas no cartão de crédito ou mesmo unificar o saldo do IPVA, do licenciamento e de eventuais multas, parcelando tudo ou quitando na hora, com valor menor. Enfim, se dá para fugir dele, vamos pelo menos tentar aliviar seu impacto. 

Código de trânsito: veja o que muda em 2024 – Em 2023, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou 137 projetos de lei, 22 medidas provisórias, 25 projetos de decreto legislativo, 8 projetos de resolução, 8 projetos de lei complementar e 3 propostas de emenda à Constituição (PECs). Mas, em relação à legislação do trânsito, a principal iniciativa foi a votação da Medida Provisória 1153/22, que promoveu várias mudanças no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) em temas como exigência de exame toxicológico de motoristas profissionais, competência para aplicação de multas e descanso de caminhoneiros. O texto foi aprovado na forma do substitutivo do deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que também trata dos termos da contratação de seguro de cargas, e foi transformado na Lei 14.599/23.

Com isso, órgãos municipais de trânsito passaram a ter competência privativa de fiscalização e aplicação de multas nas principais infrações, como aquelas envolvendo estacionamento ou paradas irregulares, excesso de velocidade, veículo com excesso de peso ou da capacidade de tração e recolhimento de veículo acidentado ou abandonado.

Confira um levantamento de detalhes feito pela Agência Câmara de Notícias

Exame toxicológico – Estados e Distrito Federal têm a responsabilidade de fiscalizar e multar infrações relacionadas a não realização de exame toxicológico, a falta de registro do veículo, a falta de baixa de veículo irrecuperável, a cadastro desatualizado e a falsa declaração de domicílio, por exemplo.

Quanto ao seguro de cargas, sua contratação passou a caber aos transportadores, ainda que pessoas físicas ou cooperativas. O seguro de perdas por acidentes e o contra roubo e assemelhados ficou vinculado a Planos de Gerenciamento de Riscos (PGR) estabelecidos de comum acordo entre o transportador e sua seguradora.

Sobre a exigência do exame toxicológico de condutores com Carteira Nacional de Habilitação (CNH) nas categorias C, D e E, a lei definiu novas sanções por sua não realização, como multa maior se o exame não tiver sido realizado e o motorista for flagrado com essa irregularidade uma segunda vez.

Formação de condutores – Outra aprovação referente ao tema foi a do Projeto de Lei 3965/21, do deputado José Guimarães (PT-CE), que destina parte dos recursos arrecadados com multas de trânsito à formação de condutores de baixa renda. A proposta está em análise no Senado e determina que o custeio da habilitação englobará as taxas e demais despesas relativas ao processo de formação e à concessão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Segundo o texto relatado pelo deputado Alencar Santana (PT-SP), para ter acesso à CNH subsidiada dessa forma, o condutor deve estar incluído no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico).

Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro prevê a aplicação dos recursos das multas para as seguintes finalidades, exclusivamente: sinalização; engenharia de tráfego; engenharia de campo; policiamento; fiscalização; renovação de frota circulante; e educação de trânsito.

Xiaomi celular? Não, carro mesmo – A fabricante chinesa de celulares, Xiaomi, vai também fabricar carros elétricos. No finalzinho do ano passado, apresentou o seu sedã SU7, com duas versões. Uma delas, com motor traseiro, tem 298cv e chega dos 0km/h aos 100 km/h em 5,3 segundos. Já a opção mais potente usa dois motores – sendo um em cada eixo, com tração integral –  e chega aos 673 cv de potência, com 0km/h a 100 km/h em apenas 2,8 segundos. A autonomia divulgada é de 668 km com uma carga na versão com tração traseira e 800 km com dois motores. 

Hilux e SW4: 2 milhões produzidos – A Toyota Argentina anunciou neste início de ano que a fábrica de Zárate (a principal da marca no país) acaba de alcançar 2 milhões de exemplares fabricados dos modelos Hilux e SW4. Desse total, 1.679.096 unidades são da picape, tornando-a o modelo mais produzido na história da indústria automotiva argentina, e 320.904 são do SUV SW4. Pelo menos 80% da produção de Hilux e do SW4 são para exportação, principalmente para o Brasil. 

Diesel: preço do S-10 cai 1,94% no Nordeste – Dados do Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), levantamento que consolida o comportamento de preços das transações nos postos de combustível, apontaram que, no fechamento de dezembro, o preço médio do litro do diesel comum fechou a R$ 5,94 na região Nordeste, com redução de 2,14%, ante a primeira quinzena do mês. Já o preço do diesel S-10 recuou 1,94% e foi comercializado a R$ 6,06. O preço médio da gasolina caiu 0,17% e fechou a R$ 5,85. Após redução de 0,47%, o etanol fechou o ano a R$ 4,26.  “Estados do Nordeste se destacaram com as reduções mais expressivas do país, como é o caso do Sergipe, onde o preço do litro do diesel comum reduziu 7,57%, o do etanol 4,54% e o da gasolina 5,24%. Já o Pernambuco apresentou a redução mais expressiva de todo o território nacional para o diesel S-10, além de registrar a menor média para a gasolina”, diz Douglas Pina, diretor-geral de Mobilidade da Edenred Brasil. 

Bandeja de suspensão quebrada: o que fazer? – Esta é uma das peças mais importantes de qualquer veículo. Afinal, suas funcionalidades garantem a segurança, o conforto e a estabilidade. É ela, por exemplo, que mantém o alinhamento das rodas do automóvel. Por isso, esse componente deve ser inspecionado periodicamente para evitar que problemas mais sérios venham comprometer a dirigibilidade e ocasionar acidentes sérios. Neste post, produzido pelo pessoal da Nakata Automotiva, será abordado um pouco mais dos possíveis problemas nessa peça e sobre como o mecânico deve agir em caso de manutenção. 

O que pode causar a quebra ? – As duas principais ocorrências que comprometem a integridade da bandeja são uma peça amassada ou trincada. Um sinal comum de que ela está danificada é a ocorrência de ruídos quando o motorista circula por ruas em más condições, com buracos ou desalinhamento da direção. Em alguns casos, o pneu chega a arrastar.

Nesses casos, é provável que ela esteja trincada, amassada, com buchas ou pivôs gastos. Isso é perigoso, já que essa peça é muito solicitada no controle das forças laterais nas curvas, nas lombadas e também em arrancadas e freadas.

A bandeja de suspensão pode sofrer desgaste com o tempo de uso. Porém, a quebra, se ocorrer, será devido a algum impacto para o qual ela não está dimensionada para suportar. É comum ver veículos subindo em calçada em velocidade e com o freio travado. Nessa condição, ao tocar a guia a bandeja sofrerá um impacto muito forte e pode empenar ou até mesmo trincar.

Por que fazer a troca da bandeja de suspensão quebrada? – Por se tratar de um componente de segurança do veículo, ao apresentar qualquer sinal de desgaste ou empeno a bandeja deve ser substituída, pois além do inconveniente barulho, a bandeja interfere na direção e no desgaste dos pneus.

Manutenção de motos – Se apresentar alguma trinca o veículo deve ser rebocado até a oficina, devido ao risco que se desprenda, o que faz com que o motorista possa perder a dirigibilidade.

Como é feita a troca de bandeja de suspensão? – O mecânico deve realizar, antes de tudo, uma verificação nos componentes. Caso o cliente também relate barulhos, será preciso trocar somente alguns – embora, na maioria das vezes, realize a substituição da bandeja completa. Neste último caso, é preciso ter disponível, além das ferramentas universais, algumas ferramentas especiais como sacadores, alavanca e torquímetro.

Do lado certo – Também é preciso ter absoluta certeza de que a peça nova é adequada para aquele modelo. Alguns veículos exigem tanto a bandeja quanto o pivô do lado certo. Por isso, é muito importante verificar no catálogo do fabricante da peça se aquela é realmente a peça adequada para o modelo e o lado. Após o término da instalação da bandeja nova, é fundamental fazer o alinhamento da direção e, por último, um teste de rodagem para ter certeza que o cliente vai receber o veículo em perfeitas condições.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.

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Lula politiza a tragédia 

Se havia uma certa expectativa por parte da população no Governo nas ações de reconstrução do Rio Grande do Sul, com a decisão do presidente Lula (PT) de politizar a tragédia, escolhendo Paulo Pimenta como ministro da pasta criada com esta finalidade, uma nuvem de desconfiança está pondo tudo abaixo.

Pimenta é gaúcho, adversário do governador Eduardo Leite (PSDB) e pré-candidato ao Governo do Rio Grande do Sul nas eleições de 2026. Na prática, Lula quer usar a tragédia das águas para fomentar um candidato petista ao Governo gaúcho. Nunca se viu na história recente do País a politização da tragédia ambiental e humanitária.

De forma reservada, integrantes do próprio governo admitem que a escolha de Pimenta tem, também, o componente político de se contrapor às ações do governador Eduardo Leite (PSDB), que estaria, na visão dos auxiliares de Lula, obtendo dividendos. Até ontem, a tragédia no Estado já havia deixado 149 mortos e 108 desaparecidos.

No Planalto, o plano é fazer da reconstrução uma vitrine do governo. O ex-presidente Jair Bolsonaro foi o mais votado entre os eleitores gaúchos em 2018 e 2022. Antes da oficialização de Pimenta, uma ala chegou a defender o nome do vice-presidente Geraldo Alckmin para assumir o posto. Mas Lula não embarcou nessa proposta.

Uma avaliação feita no Palácio do Planalto é que Alckmin tem um histórico de 30 anos de militância no PSDB, partido de Leite, e também não é do Estado. Além disso, em razão de seu estilo contido, o vice-presidente não entraria em embates com o governador se fosse necessário.

Acredite se quiser – Durante o ato em São Leopoldo (RS), na última quarta-feira, em que o Governo anunciou novas medidas de auxílio aos gaúchos, Paulo Pimenta foi oficializado no cargo e apresentado como o ministro que será responsável pela articulação da reconstrução do Estado. Aproveitou e fez um aceno a Leite ao dizer que trabalharia em parceria. Destacou ainda que o trabalho do governo federal é “complementar e suplementar ao do governo do Estado e das prefeituras”. “O presidente me pediu muito que tenha exatamente essa dedicação e essa disposição, governador (Eduardo Leite), de colaborar com o Governo do Estado, com os seus secretários”, afirmou.

Nem um pio para o governador – O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse, ontem, que soube pela imprensa que o presidente Lula indicaria Paulo Pimenta como titular do Ministério Extraordinário de Apoio ao seu Estado. Segundo o tucano, não houve qualquer comunicado prévio por parte de Lula ou de integrantes do governo federal sobre a indicação de Pimenta, antes de ela ser noticiada pela imprensa, na terça-feira passada.

Informado pela Imprensa – “Estou sabendo pela imprensa. Vou aguardar manifestação oficial. Não estamos sabendo de nada”, afirmou Leite ao ser questionado sobre o que achava da indicação de Pimenta, que é gaúcho, para o posto. Segundo auxiliares de Lula, o presidente só comunicou ao governador oficialmente da decisão durante reunião entre os dois na manhã da última quarta-feira. A indicação de Pimenta foi alvo de críticas por parte de aliados de Eduardo Leite. A crítica se deve sobretudo ao fato de Pimenta ser pré-candidato ao governo do Rio Grande do Sul em 2026.

Palanque eleitoral – Da tribuna da Alepe, o deputado Alberto Feitosa anunciou, ontem, que enviou ofício ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alertando que há claros indícios de palanque político eleitoral na nomeação de Paulo Pimenta. “Ficou claro que aquilo se tratou de um ato político e não solidário. É um aproveitamento da dor do povo gaúcho. Senhores ministros do TSE, sejam diligentes”, alertou.

Municípios discriminados – Presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), Marcelo Gouveia, prefeito de Paudalho, lamentou que no pedido que o Governo fez, ontem, ao Supremo, para suspender a liminar tratando da desoneração da folha de pagamento de 17 setores produtivos da economia, os municípios com até 160 mil moradores tenham ficado de fora. Isso, segundo ele, vai colocar um tempero diferente na marcha dos prefeitos em Brasília, na próxima semana. “Foi uma tremenda discriminação com os municípios”, disse.

CURTAS

BOICOTE – O prefeito de João Alfredo, Zé Martins (PSB), também não vai à marcha dos prefeitos em Brasília, na próxima semana. Para ele, o prefeito de Belo Jardim, Gilvandro Estrela (UB), está certíssimo em boicotar o encontro. “Essas marchas são apenas turismo, gastar o dinheiro do povo”, disse Martins.

CÂMERAS 1 – Cinco meses após o desligamento das câmeras de segurança que monitoravam ruas e avenidas do Grande Recife, pedestres e motoristas continuam relatando medo por causa da falta dos equipamentos. A instalação estava prevista para abril deste ano, segundo a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS), mas ainda não aconteceu.

CÂMERAS 2 – Das 358 câmeras, 240 funcionavam no Recife, 38 em Olinda, e outras 40 em Caruaru, no Agreste, e em Petrolina, no Sertão. O prazo do lançamento do edital de licitação para contratar uma empresa para instalar os equipamentos, que inicialmente era dezembro de 2023, foi adiado pelo governo do estado: desta vez, para o final de maio.

Perguntar não ofende: A falta de câmeras está contribuindo para o aumento da violência no Grande Recife?

Paulista - Prêmio Sebrae

Em um ano, o governo de Pernambuco reduziu em pouco mais de R$ 1,2 bilhão o volume de gastos com investimentos em assistência hospitalar e ambulatorial. Um levantamento da TV Globo com base em dados do Portal da Transparência mostra que, em 2023, o estado investiu R$ 6,54 bilhões na área. Em 2022, o total investido foi de R$ 7,75 bilhões. Uma redução de 15%.

Essa é a primeira vez em 16 anos que houve queda nos aportes feitos na rede pública de saúde do estado. O valor reduzido é quase o dobro do que foi gasto, por exemplo, com a construção da Arena de Pernambuco, que custou mais de R$ 740 milhões na época das obras. As informações são do portal G1/PE.

Além disso, segundo dados do Tribunal de Contas do Estado (TCE), os principais hospitais públicos de Pernambuco, como os da Restauração, Getúlio Vargas e Barão Lucena, sofreram cortes de financiamento. Por lei, os recursos que foram cortados deveriam ter sido aplicados em despesas com internações e tratamento ambulatorial, incluindo exames de laboratório.

O problema chama a atenção diante da superlotação das UTIs pediátricas e neonatais devido ao aumento no número de casos de síndrome respiratória em crianças, o que fez o estado decretar situação de emergência em abril.

Hoje, o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe) divulgou uma nota expressando preocupação e cobrando medidas para lidar com a crise, que se repete desde o ano passado. “A rede estadual de saúde precisa se precaver com mais leitos de UTI pediátricos, uma melhor distribuição de medicamentos e recursos médicos suficientes para evitar futuras tragédias”, afirmou a entidade no texto.

Procurada, a Secretaria de Saúde informou que a assistência hospitalar e ambulatorial é uma subfunção dentro do orçamento da saúde e disse que houve alterações na classificação dessas despesas de 2022 para 2023, sem detalhar as mudanças.

Com a redução dos valores, o percentual de participação dos gastos com assistência hospitalar e ambulatorial em relação ao total de investimentos feitos pelo estado, que já vinha caindo desde 2021, também diminuiu no último ano, voltando ao patamar de 2014.

Cortes nos hospitais públicos

Os cortes no financiamento da área atingiram os principais hospitais da rede pública estadual no Recife entre os anos de 2022 e 2023. Entre eles, estão:

  • Hospital da Restauração, maior unidade de saúde pública da cidade, localizada no bairro do Derby – recebeu 5,74% de recursos a menos (de R$ 136,9 milhões para R$ 129 milhões);
  • Hospital Getúlio Vargas, unidade de referência em traumatologia, cirurgias vasculares e bucomaxilares, localizada no bairro do Cordeiro – teve redução de 7,25% de recursos (de R$ 63,6 milhões para R$ 58,9 milhões);
  • Hospital Barão de Lucena, maior emergência pediátrica do estado, no bairro da Iputinga – teve perda de 13,8% de recursos (de R$ 48 milhões para R$ 41,4 milhões).

Na Restauração, onde recentemente um paciente foi morto após roubar a arma de um vigilante e assassiná-lo a tiros, acompanhantes de pessoas internadas foram encontrados dormindo em pedaços de papelão do lado de fora do prédio.

No Getúlio Vargas, funcionários denunciaram diversas falhas de estrutura no local, incluindo goteiras e acúmulo de lixo no primeiro andar do prédio, conhecido como “corredor da morte”.

Já no Barão de Lucena, o principal problema é a falta de insumos básicos, o que motivou o Conselho Regional de Medicina (Cremepe) a abrir um processo contra o governo do estado.

‘Impacto é real’, diz pesquisadora

De acordo com a médica sanitarista Bernardete Coelho, que é pesquisadora e especialista em saúde coletiva pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), embora os recursos não sejam destinados para a contratação de pessoal e a distribuição de medicamentos, eles devem ser usados para garantir o suporte aos pacientes.

“O impacto é real. O sofrimento de quem precisa de internação num ‘leito’, esperando 30, 50, 60 dias… Quem espera sete dias, 14 dias, por um leito de UTI, chega muito grave… É uma situação crônica o ano todo, mas que principalmente essa época do ano precisa ser planejada por causa das doenças respiratórias, pelas chuvas sazonais”, afirmou a especialista.

Para Bernadete Coelho, a solução para melhorar a saúde pública em Pernambuco passa por um aumento do orçamento para a área, mas deve ir além:

“Aumentar [os recursos financeiros] privatizando não é saída; sem integrar com a necessidade das pessoas, não é saída. Tem que integrar planejamento, gestão e financiamento com base territorial, se aproximando das pessoas reais e de seus sofrimentos e adoecimentos reais”, pontuou a médica sanitarista.

Profissionais relatam cenário ‘devastador’

A presidente em exercício do Cremepe, Claudia Beatriz Andrade, disse que a redução dos gastos também deixa impactos nos profissionais que atuam na linha de frente.

“Estamos ouvindo relatos de médicos que, em tantos anos de servidor público, nunca viram um cenário tão devastador quanto o atual, quando se fala de desabastecimento, que chega ao momento de fazerem cotas para comprar a medicação do paciente naquele momento”, afirmou.

Segundo a médica, esse cenário deixa os trabalhadores esgotados. “Temos um quadro de profissionais que estão tão esgotados, estão desacreditados de uma esperança num futuro próximo, que estão querendo abandonar os postos de trabalho”, contou.

O que diz o governo de Pernambuco

Por meio de nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que:

  • O orçamento da saúde é subdividido em subfunções de governo, e a Assistência Hospitalar e Ambulatorial é uma delas;
  • Aumentou em R$ 100 milhões os investimentos em toda a área de saúde em 2023;
  • Em 2022, os gastos foram classificados na subfunção de Assistência Hospitalar, mas, no ano seguinte, houve alterações na classificação dessas despesas;
  • Não houve diminuição dos serviços ou dos investimentos financeiros na saúde do estado;
  • Em 2023, o total de investimentos na área foi de R$ 8,4 bilhões, e em 2022, foi de R$ 8,3 bilhões.

A reportagem perguntou à SES quais foram as alterações feitas na classificação dos gastos com assistência hospitalar, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem.

Petrolina - Melhor cidade para viver 2024

Instituir o dia 09 de janeiro como o dia do preso político, foi a proposta debatida, hoje em audiência pública, realizada na Câmara dos deputados. A criação da data está prevista no Projeto de Lei 214/24, do deputado federal Coronel Meira (PL), vice-presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, a proposição reforça a memória dos mais de mil presos políticos e demais detidos de forma injusta e sem o devido processo legal, referente aos atos do dia 8 de janeiro de 2023: atualmente, ainda há cerca de 40 presos políticos na Papuda, presídio federal de Brasília.

O evento contou com a presença do desembargador aposentado Sebastião Coelho da Silva, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, de advogados da Associação dos Familiares e Vítimas de 8 de janeiro (ASFAV), além de vários parlamentares da oposição – senadores e deputados federais – que criticaram a condução do ministro Alexandre de Moraes nos inquéritos dos presos no Supremo Tribunal Federal (STF).

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) proferiu um discurso criticando o Ministro Alexandre de Moraes e a inação, segundo ele, do Congresso Nacional diante de casos de injustiças. “Chega, Alexandre! O senhor não irá ganhar essa batalha. Por toda a tirania, tivemos impérios que subiram, mas foram derrotados. Temos agora uma ‘Alexandria’ que será derrotada. Eu tenho certeza disso”, afirmou. Representando Pernambuco, o deputado estadual Abimael Santos (PL) e o advogado Paulo Abou Hana, discursaram em defesa da Liberdade e do Estado Democrático de Direito, fazendo alertas sobre o perigo do autoritarismo do judiciário.

Ipojuca - Minha rua top

Contrariando a pretensão do ex-prefeito e pré-candidato à Prefeitura de Camaragibe pelo Podemos, Jorge Alexandre, o promotor Leandro Gomes Matos, representante do Ministério Público Eleitoral (MPE) no município, elaborou parecer manifestando o entendimento de que não há infração à legislação eleitoral nos materiais de divulgação do Movimento Viva Camaragibe, entre os quais banners e adesivos de carro com chamados à participação nas ações da organização.

Jorge Alexandre ingressou, por meio do seu partido, com uma representação no Fórum Eleitoral do Município, sustentando que o material do Movimento conteria propaganda eleitoral antecipada em favor de Ednaldo Moura Jr., pré-candidato a prefeito de Camaragibe pelo PSB. De acordo com o representante do MPE, a conduta de Ednaldo está em conformidade com o inciso II do § 2º do art. 37 da Lei 9.504/97, que permite o uso de adesivos em automóveis e janelas residenciais com até 0,5 m².

O parecer aponta ainda que as mensagens nos adesivos não configuram propaganda eleitoral antecipada, pois não há pedido explícito de votos. As frases nos adesivos, como “ame, lute, contribua”, juntamente com referências ao perfil de Ednaldo no Instagram, não são suficientes para caracterizar uma infração eleitoral.

Ednaldo disse ter ficado satisfeito ao tomar conhecimento do parecer, mas preocupado com a reação de adversários que, em vez de construir e de dialogar, apostam na desconstrução. “Nós estamos trabalhando limpo e respeitamos as leis e os poderes constituídos. Também fazemos a disputa com lealdade, respeitando nossos potenciais adversários tanto no trato pessoal quanto nas manifestações públicas. Agora, como eu sei que daqui pra frente ainda vamos incomodar muito, certamente veremos pessoas querendo derrubar um trabalho que tem feito tão bem à cidade, como é o Movimento Viva Camaragibe”, explicou Ednaldo.

Caruaru - Geracao de emprego

A atração de indústrias sustentáveis para o Nordeste foi o objetivo do seminário “Nordeste Brasileiro: Oportunidades de Investimento na Indústria Verde e na Transição Energética”, realizado hoje, no quarto dia da missão internacional realizada pela Sudene, pelo Consórcio Nordeste e pela Apex Brasil na Europa. Durante o evento, foram apresentados os instrumentos da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste para o financiamento de empreendimentos na região, como o FNE, o FDNE e os incentivos fiscais.

O superintendente da Sudene, Danilo Cabral, destacou as oportunidades para o Nordeste a partir do potencial regional para a transição energética, associada à instalação de indústrias de baixo carbono. “Os estudos apontam que o Nordeste voltará a crescer em um ritmo mais acelerado do que o Brasil, um movimento político econômico que fará da região parte da solução do Brasil”, enfatizou.

Durante o discurso, Danilo apresentou os eixos estratégicos do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE) – inovação, considerado o “fio condutor”; meio ambiente, desenvolvimento produtivo e social, educação, infraestrutura econômica e urbana e capacidades governativas. “O planejamento para o que se quer para o Nordeste nos próximos anos aponta para a sustentabilidade”, afirmou o superintendente.

Participaram do encontro investidores, representantes do governo alemão, os governadores Fátima Bezerra (RN), presidente do Consórcio Nordeste, Fábio Mitidieri (SE), Jerônimo Rodrigues (BA), o vice-governador Felipe Camarão (MA). Além deles, estavam o embaixador Roberto Jaguaribe, o diretor-presidente da Apex Brasil, Jorge Viana, o senador Alessandro Vieira, a superintendente da Área de Transição Energética e Clima do BNDES, Carla Primavera.

A missão internacional se encerra nesta sexta-feira (17) com reuniões da comitiva brasileira com a Federação das Indústrias, a Câmara de Comércio Exterior e a Agência Alemã de Cooperação Internacional. Também haverá uma agenda institucional com a International Climate.

Camaragibe Agora é Led

O deputado estadual Coronel Alberto Feitosa (PL) anunciou, hoje, em plenário, que irá enviar um ofício ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alertando o uso de uma cerimônia pública de posse do deputado licenciado do PT do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta, para o cargo de ministro da Secretaria Extraordinária para Reconstrução do Rio Grande do Sul, com claros indícios de palanque político eleitoral.

“Ficou claro que aquilo se tratou de um ato político e não solidário. É um aproveitamento da dor do povo gaúcho. Senhores ministros do TSE, sejam diligentes”, pediu o deputado estadual. Paulo Pimenta foi anunciado como candidato do PT para 2026 no Rio Grande do Sul. “Proíbam antecipadamente toda e qualquer atividade política como palanque nas horas que forem entregues as obras do governo federal”, pediu Feitosa se dirigindo aos ministros do Tribunal Superior Eleitoral da tribuna da Assembleia Legislativa de Pernambuco.

Belo Jardim - Vivenciando Histórias

Por Renato Fonseca*

Numa jornada política repleta de reviravoltas e intrigas, o Blog do Magno se firmou como farol de análises lúcidas e insights acurados. Desde aquele ano emblemático de 2006, quando as páginas virtuais começaram a tecer os primeiros fios da sua influência, sua voz se tornou uma referência incontestável no universo político.

Lembro-me daquele momento crucial durante a campanha de Pedro Eugênio, quando o blog emergiu como um epicentro de debates e sondagens eleitorais. A ordem do comitê de Humberto Costa ecoou como um sinal inequívoco do poder de influência que Magno exercia. Desde então, tornou-se uma rotina matinal indispensável, um ritual que precede até mesmo o primeiro gole de café.

Concordâncias e discordâncias são inevitáveis, mas nunca se pode negar a paixão e dedicação que transpiram de cada linha escrita por este verdadeiro animal político. Parabéns ao Blog do Magno por atingir a maioridade! Com seus 18 anos, ele não apenas alcançou a maturidade, mas também solidificou seu lugar como um dos pilares do jornalismo político no Brasil. Que continue a nos guiar com sua perspicácia e profundidade nos anos que virão. Parabéns pelo marco histórico!

*Conselheiro de Cultura de Pernambuco

Vitória Reconstrução da Praça

Em sessão realizada hoje, a Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco, de forma unânime, emitiu parecer prévio recomendando à Câmara Municipal de Pesqueira a aprovação das contas do prefeito Sebastião Leite da Silva Neto, conhecido como Bal de Mimoso, relativas ao exercício financeiro de 2022.

A decisão foi proferida em processo de Prestação de Contas de N° 22100503-1, cujo Relator foi o Conselheiro Marcos Loreto, o qual, em seu voto, destacou cenário preponderante de conformidades na análise das contas do exercício de 2022, o que trouxe à tona a recomendação pela aprovação das contas.

A notícia foi recebida com felicidade pelo prefeito, por representar resultado favorável do esforço adotado em governar o município de modo ético, assim como em conformidade as obrigações estabelecidas em lei e na Constituição Federal.

Você sabia que o Brasil é o país que mais cassa mandatos no mundo? Muitas condenações poderiam ser evitadas. Em tempos de eleições municipais, todo cuidado é pouco para partidos e candidatos.

Para alertá-los, o escritório da advogada Gabriela Rollemberg e a startup “Quero Voce Eleita” lançam, hoje, um manual sobre a publicidade institucional e as condutas vedadas e permitidas em ano de eleição. A publicação tem a intenção de orientar os gestores de forma prática sobre como conduzir a administração pública no processo eleitoral.

Na última terça-feira, o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, escapou da cassação de seu mandato no TSE, mas foi condenado a pagar multa por publicações indevidas em site da administração. O tema é polêmico e já implicou em inelegibilidade para o ex-Governador do DF, Agnelo Queiroz.

O Brasil segue reunindo esforços para ajudar o povo gaúcho após fortes enchentes devastar grande parte dos munícipios do estado. Desde que o país se mobilizou em prol do Rio Grande do Sul, centenas de toneladas de donativos foram arrecadados em todas as regiões brasileiras. Para garantir que todas essas doações cheguem ao destino certo, de forma ágil e segura, o Governo Federal, por meio do Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), Casa Civil, Ministério da Defesa e demais órgãos federais, montou uma força tarefa responsável pela logística do material pelos modais aéreo e marítimo.

O Porto de Rio Grande, único do estado gaúcho aberto para operações, já recebeu cerca de 460 toneladas para as vítimas das enchentes. A maior parte dos donativos é composta por água mineral, vestuário, colchões, cobertas, produtos de higiene pessoal, de limpeza, dentre outros itens não perecíveis. A partir do recebimento no porto, os donativos são transportados até o cais público, onde são armazenados e distribuídos pela Defesa Civil do Estado, Exército, Marinha e demais entidades envolvidas.

Segundo o ministro do MPor, Silvio Costa Filho, todo material arrecadado no país tem sido transportado sem custos pelas empresas parceiras. “Essa força-tarefa é fundamental para amenizar as dificuldades que nossos irmãos gaúchos vêm passado. Vamos, juntos, continuar trabalhando pela reconstrução do Rio Grande do Sul”, destacou. “Seguimos firmes na colaboração dos trabalhos e no fortalecimento do estado”, acrescentou.

O recebimento de donativos ao Rio Grande do Sul segue em ritmo acelerado. A Portos RS, administradora dos complexos portuários do estado, estima que cerca de 1.480 toneladas de materiais sejam transportadas ao porto nos próximos dias. Segundo a empresa, são remessas que foram arrecadadas no Distrito Federal Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, e Pernambuco em dois navios, um total estimado de 25 contêineres de 40 pés carregados com doações, o que equivale a aproximadamente 700 toneladas.

Para o presidente da Portos RS, Cristiano Klinger, o trabalho colaborativo faz a diferença no momento de extremo desafio vivido pela população gaúcha. “Vivemos um dos episódios mais tristes da história do Rio Grande do Sul e sabemos que nesse momento a união é a melhor forma de superarmos tudo isso. O envio desses materiais até o complexo portuário do Rio Grande demonstra a solidariedade dos brasileiros. Como autoridade portuária não poderíamos ficar atentos apenas a situação dos portos sob a nossa administração”, destaca o presidente.

O envio eficiente de todo material só foi possível graças aos órgãos do governo e empresas que estão à frente da operação logística, considerando que boa parte das doações são realizadas por multimodais. As doações que saem das Bases Aéreas de Brasília e de Anápolis/GO, por exemplo, vão conteinerizadas ao Porto Seco de Anápolis, embarcam em composição ferroviária na Ferrovia Norte Sul direto ao Porto de Santos, onde são embarcadas para cabotagem. É uma verdadeira integração logística orientada para o Rio Grande do Sul.

“Todo o Brasil está mobilizado pelo Rio Grande do Sul. De norte a Sul, estamos juntos com união pela reconstrução do estado”, afirmou Costa Filho.

Com a participação de autoridades de diversos órgãos, a Comissão de Esporte e Lazer da Assembleia Legislativa de Pernambuco debateu, ontem, medidas que possam combater a violência em dias de jogos de futebol no Estado. A iniciativa foi proposta pelo deputado Pastor Júnior Tércio (PP), que preside o colegiado.

Para o parlamentar, medidas de combate à violência precisam ser adotadas urgentemente, como a instalação do reconhecimento facial e o reforço do policiamento, assim como a implantação de ações coercitivas, caso seja necessário. Júnior Tércio também se colocou contra a torcida única. “A cultura da paz e o respeito precisam prevalecer nos jogos de futebol, esse esporte que é uma paixão nacional, que une as pessoas. Não existe espaço para violência em nosso futebol”, destacou o deputado Pastor Júnior Tércio.

Por Edward Pena – repórter do Blog

O pedido da Advocacia Geral da União para manter a desoneração da folha de pagamento não beneficia os municípios. Isso porque o texto enviado ao Supremo Tribunal Federal, que pede um prazo de 60 dias, compreende apenas os 17 setores da economia e deixa as cidades de fora. Segundo a decisão que acabou com desoneração, as empresas deveriam ter pago ao INSS 20% sobre a folha de salários do mês de abril já no último dia 20.

O pedido por mais tempo, que preteriu as cidades, não foi recebido bem pela Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe). De acordo com o presidente da entidade, Marcello Gouveia, as articulações seguem em Brasília para tentar nova decisão. “O governo pediu pra um prazo de 60 dias, mas citou apenas os 17 setores. Ele não fala em municípios na peça. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, está trabalhando fortemente para ter até segunda algum acordo também para os municípios”, disse ao blog.

“Tivemos uma reunião nesta semana com com o ministro Haddad, e o ministro Padilha. A reunião foi produtiva, mas no ponto da desoneração Haddad foi inflexível, intransigente. Depois, fomos para o Senado e o presidente Pacheco abraçou a nossa causa”, acrescentou Gouveia.