Wolney destacou que tem sido um defensor da proteção social. “Esse nome social é o caráter principal do ministério. Eu quero ser o ministro que foi “o cara” da proteção social e que deixou um legado de integridade na Previdência Social, que melhorou os processos e que garantiu que as coisas dali pra frente nunca mais acontecerão como aconteceram no passado”.

O ministro disse também que está promovendo a reestruturação da ouvidoria do ministério e fortalecendo o setor de inteligência da pasta. Além disso, trabalha em parceria com o INSS para garantir o ressarcimento dos aposentados prejudicados pela fraude. “Nós temos uma responsabilidade com 41 milhões de beneficiários e com mais 60 milhões que contribuem e que esperam se aposentar”.

Wolney Queiroz ressaltou ainda que fez uma visita ao Diretor-Geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, para discutir o reforço do compromisso conjunto na prevenção e combate a fraudes previdenciárias. O encontro aconteceu na sede da PF em Brasília. “Colocamos o ministério à disposição da Polícia Federal para ajudar em todas as investigações”.

PGR arquiva investigação

O procurador‑geral da República, Paulo Gonet, decidiu arquivar, nesta semana, a representação da senadora Damares Alves (Republicanos‑DF) contra o ministro da Previdência, Wolney Queiroz, o ex‑ministro Carlos Lupi e o ex‑presidente do INSS Alessandro Stefanutto. Gonet entendeu que os elementos apresentados não provaram dolo nem autoria individual aos investigados. Ele destacou que “não houve individualização mínima da conduta” dos acusados.

O livro parte de uma indagação sobre o que impulsiona o comportamento humano diante da ambição e das estruturas sociais que definem o que é moralmente aceitável. Entre os elementos que influenciaram a criação da narrativa está a obra “Crime e Castigo”, de Fiódor Dostoiévski. A partir da reflexão do personagem Raskolnikov, que comete um assassinato, o autor propõe discutir o que motiva ações humanas quando não há julgamento externo nem interno.

Ordinário e extraordinário

Além disso, o romance investiga os conceitos de “homem extraordinário” e “homem ordinário”, problematizando tanto a exaltação de indivíduos com habilidades acima da média quanto a marginalização de comportamentos comuns. O termo “ordinário” é explorado em seus dois sentidos: o de alguém comum e o de alguém canalha.

O processo de escrita, segundo Mosquéra, não foi marcado por bloqueios criativos significativos. Embora não se lembre exatamente do tempo que levou para concluir a obra, ele afirma que a experiência foi fluida. O autor também revela que não modificou o texto original para a publicação, pois considera que o enredo continua pertinente, especialmente diante de temas discutidos nas redes sociais. O início da história, descrito na primeira página do livro, é destacado por ele como o ponto mais marcante da narrativa. Para o autor, foi nesse momento inicial, com o encontro entre dois personagens centrais, que surgiu a motivação para desenvolver a trama completa.

O lançamento será realizado em Brasília, cidade onde Mosquéra reside e atua profissionalmente. A data está marcada para o dia 5 de agosto, e o evento contará com a presença do autor. Ainda não há detalhes sobre o local e a programação do lançamento.

Livro infantil

Sobre novos projetos, Mosquera afirma que ainda não iniciou um novo romance, mas já finalizou um livro infantil. A obra, com temática ambiental, nasceu a partir de uma conversa com sua filha mais velha e deve ser publicada em breve. O livro infantil também se passa em Brasília, o que reforça a relação do autor com o Distrito Federal.

Julio Mosquéra tem trajetória consolidada no jornalismo e retorna à ficção com um livro que se propõe a explorar dilemas morais sem oferecer julgamentos definitivos. A narrativa se concentra nos conflitos internos dos personagens e em como eles lidam com questões de certo e errado, poder, status e comportamento social.

Seu primeiro livro, “Associação dos Deserdados”, também abordava questões sociais e foi publicado antes de sua decisão de se dedicar exclusivamente ao jornalismo. Com este novo lançamento, Mosquéra retoma sua produção literária e promete continuar contribuindo para o debate sobre temas contemporâneos por meio da ficção.

A editora responsável pela publicação é independente e atua no mercado editorial com foco em autores brasileiros contemporâneos.

A retomada da carreira literária por Julio Mosquéra reforça o movimento de jornalistas que utilizam a ficção como meio de expressar reflexões que vão além da cobertura factual. A publicação também amplia a discussão sobre temas filosóficos e comportamentais no campo da literatura brasileira contemporânea.