João diz que recebeu ligação de Raquel após reeleição e afirma estar aberto ao diálogo

Por Rodrigo Fernandes*

O prefeito João Campos (PSB) afirmou que recebeu um telefonema da governadora Raquel Lyra (PSDB) no último domingo (6), após ser reeleito no Recife. Segundo ele, a tucana colocou o governo de Pernambuco à disposição da prefeitura da capital.

“Ela [Raquel Lyra] ligou no dia da eleição e disse que o governo de Pernambuco está 100% à disposição da cidade do Recife. Eu agradeci a ela pela ligação e espero que isso possa ser devidamente cumprido”, disse o prefeito em entrevista ao Sistema Jornal do Commercio, nesta quinta-feira (10).

Ainda na entrevista, o prefeito do Recife afirmou ser natural manter diálogo com a governadora do estado, mesmo estando em um grupo político diferente.

“As pessoas sabem que eu faço um grupo diferente do grupo político da governadora. Nós temos posições políticas diferentes, mas isso não pode nos impedir de dialogar a favor do Recife. O que for bom para o Recife eu vou ser o primeiro a me posicionar de imediato para ajudar. Eu defendo o diálogo e pratico. Vejo isso como natural”, declarou João, emendando que aprendeu a ter essa postura com o ex-governador Eduardo Campos.

“Vi meu pai muito cedo trabalhando e depois governando o estado, e vi a forma como ele tratava as pessoas, com altivez, respeito, ajudando quem ele pudesse, buscando fazer parcerias, trazendo adversários históricos para perto,. Aprendi dessa forma e vou fazer desse jeito”, acrescentou.

João repetiu que, caso seja convidado e tenha agenda disponível, estará presente no encontro promovido pela governadora junto a outros prefeitos eleitos em Pernambuco. A reunião está marcada para o dia 22 de novembro.

Do JC*

A antiga Fábrica Tacaruna, que é patrimônio histórico de Pernambuco, será restaurada e abrigará o Centro de Formação dos Profissionais da Educação de Pernambuco (CEFORPE) e a Escola Técnica de Hotelaria e Gastronomia.

“É uma alegria imensa poder devolver ao povo do nosso Estado um equipamento que fala sobre a nossa identidade, mas também tendo uma utilidade voltada para aquilo que é símbolo do nosso governo: a educação.” enfatizou a governadora Raquel Lyra.

O projeto contará com um investimento de R$ 4,2 milhões e deverá ser concluído em 300 dias. A restauração visa transformar o espaço em um centro de formação contínua para profissionais da educação, como parte do programa Juntos pela Educação. Segundo o secretário de Educação e Esportes, Alexandre Schneider, o projeto representa um avanço para a qualificação dos professores da rede estadual.

Além da formação educacional, o novo complexo incluirá uma escola técnica voltada para a gastronomia e hotelaria, setores em crescimento no estado.

Do Diario de Pernambuco.

A partir de 2025, serão oito mulheres representando o povo recifense na Câmara Municipal, uma a mais do que na atual legislatura. O aumento é ainda mais representativo levando-se em conta a redução de duas vagas na Câmara nesta eleição – de 39 para 37.

Para a senadora Teresa Leitão, a expansão representa um avanço perceptível a cada eleição. “No nosso estado temos senadora, governadora, vice-governadora, deputadas federais, estaduais, prefeitas e vice-prefeitas. Vamos ampliar cada vez mais, esse é o caminho, como vimos acontecer nessa eleição aqui na Câmara do Recife, com Eugênia Lima em Olinda, e em vários municípios”.

Liana Cirne, vereadora petista que contou com o apoio direto de Teresa Leitão, foi reeleita com expressivos 14.810 votos, e foi a terceira mulher mais votada. São duas petistas, duas mulheres do PSB, uma do PV, uma do PSOL, uma do PCdoB e uma do Republicanos.

Em Olinda, Teresa comemora a eleição de Eugênia Lima, “uma guerreira, feminista, que está pronta pra fazer um grande trabalho na Câmara Municipal. Eugênia merecia essa eleição, e Olinda merece Eugênia”, opina. A vereadora eleita é do PT e conseguiu uma votação recorde da sigla no município, mais de 7 mil votos.

Um acordo entre a Advocacia Geral da União (AGU) e a Prefeitura do Recife (PCR) garantiu a destinação da área da antiga vila da Aeronáutica, em Boa Viagem, Zona Sul da capital, para a construção de unidades habitacionais de interesse social pelo Programa Minha Casa, Minha Vida. 

A União vai repassar ao Recife cinco terrenos que, somados, chegam a 25.124,4 m². A área que anteriormente abrigou 85 casas utilizadas por militares da Aeronáutica está atualmente sem uso, sob a gestão da Secretaria de Patrimônio da União (SPU). 

Com o acordo, o espaço será transferido ao município para a quitação de uma dívida de R$ 60,69 milhões da União, relativa à cobrança da Taxa de Resíduos Sólidos Domiciliares (TRSD) de 748 imóveis na capital pernambucana, desde 1996. 

O procurador regional da União na 5ª Região, Jefferson dos Santos Vieira, afirmou que devido a uma divergência jurídica, a cobrança dessa taxa municipal foi impugnada durante muitos anos, o que resultou em centenas de processos de execuções fiscais.

“A partir do momento em que foi pacificado o entendimento de que o pagamento é devido, a AGU vem buscando soluções de conciliação para a regularização dos imóveis da União, em diálogo com o município. Para isso, foi estabelecido um plano de negociação, que inclui redução de juros e multas”, aponta.

Segundo a Prefeitura do Recife, serão construídos dois conjuntos habitacionais na área da antiga vila da Aeronáutica, com 528 apartamentos entregues a famílias de baixa renda. 

A advogada da União Katerine Keit de Faria, Coordenadora Regional de Negociação da PRU5, ressaltou a importância do diálogo entre as partes para beneficiar a população.

“A transferência da área ao Programa Minha Casa Minha Vida é uma vitória para todos, pois transforma um passivo em um ativo social de grande valor. E a extinção de 687 processos de execução fiscal demonstra nosso compromisso com a eficiência e a redução da litigiosidade”, avalia.

O termo de conciliação foi homologado pelo desembargador federal corregedor regional da 5ª Região e coordenador do Gabinete de Conciliação do TRF5, desembargador federal Leonardo Carvalho, ao lado do juiz auxiliar da Corregedoria Regional da 5ª Região, Bruno Carrá.

Da CBN Recife

Por Blog da Folha

O histórico prédio sede do Tribunal de Justiça de Pernambuco vai ter a sua história contada numa obra literária. O livro “O Palácio da Justiça de Pernambuco – Da pedra fundamental á inauguração (1924 -1930)” será lançado na tarde desta terça-feira (8) no Salão Nobre do Palácio, que fica na Praça da República, bairro de Santo Antônio, no Recife. A iniciativa objetivou resgatar além dos aspectos de construção, mas também o cenário político da época.

“Os capítulos abordam desde as dificuldades enfrentadas pelo Poder Judiciário, por ser o único dos Poderes estaduais sem uma sede própria; os dois governadores que estiveram à frente desse evento; a abordagem da imprensa governista e de oposição, isso desde a pedra fundamental até a inauguração”, expôs a escritora, Carla Romeiro.

O livro foi escrito pela servidora Carla Romeiro Nanes de Aguiar, e foi dividido em capítulos que permitem ao leitor passear pelo tempo e espaço do ambiente em que o prédio foi erguido, contextualizando com os conceitos de modernidade pelos quais o Recife se construía entre 1924 e 1930.

“Também aponta a contextualização do Palácio da Justiça com a Praça da República; as divisões internas dos ambientes, elaborados com o conceito de hierarquização utilizado pela Escola de Belas Artes de Paris, da formação acadêmica do arquiteto Giácomo Palumbo; os detalhes externos da fachada; havendo, também, um apêndice no final do livro no qual são apresentadas outras sedes estaduais de Justiça construídas no mesmo século”, pontuou a autora Carla Romeiro Nanes.

O evento de lançamento de “O Palácio da Justiça de Pernambuco – Da pedra fundamental à inauguração (1924-1930)” vai contar com a presença do presidente do TJPE, desembargador Ricardo Paes Barreto; do presidente da Comissão de Gestão e Preservação da Memória do Tribunal, desembargador Alexandre Assunção; e da historiadora e gerente do Memorial da Justiça do TJPE, Cristhiane Raposo; dentre outros membros do Poder Judiciário pernambucano.

Por Felipe Resk*

Com 37 cadeiras, a Câmara Municipal do Recife terá 10 novos vereadores a partir de janeiro de 2025. A renovação da Casa de José Mariano, que vai continuar composta na sua maioria por aliados do prefeito João Campos (PSB), é de menos de 30%.

Entre os novatos, quatro vereadores são parentes de políticos com mandato ou que já ocuparam cargos relevantes. Eles se juntam a outros oito parlamentares da Câmara Municipal que também vieram de berço político e conseguiram se reeleger.

Um dos casos é o do estreante Gilson Machado Filho (PL), de 26 anos, que foi escolhido por 16.095 eleitores e se tornou o segundo vereador mais bem votado do Recife, atrás apenas de Romerinho Jatobá (PSB), o atual presidente da Casa.

Filho do ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL) e candidato derrotado à Prefeitura da capital pernambucana Gilson Machado (PL), o novo vereador foi eleito com discurso em defesa de pautas conservadoras. “Agora nós vamos ter uma oposição de verdade, coisa que o Recife não tinha nos quatro últimos anos”, declarou, nas redes sociais.

Com 7.131 votos, Alef Collins (PP), de 22 anos, outro novato na Câmara, é filho do deputado estadual Cleiton Collins (PP) e da deputada federal Michele Collins (PP), conhecidos pela base evangélica. Atualmente, a família tem aliança com a governadora Raquel Lyra (PSDB).

Já entre os aliados de João está o engenheiro Eduardo Mota (PSB), que fez parte da Secretaria de Infraestrutura do Recife e foi eleito vereador com 11.786 votos. Ele é filho do filho do ex-deputado estadual Nilton Mota, líder histórico do partido.

Com promessa de também integrar a base governista, a médica Flávia de Nadegi (PV) é filha da prefeita de Camaragibe, Nadegi Queiroz (Republicanos), e irmã do deputado João de Nadegi (PV). Ela teve 11.278 votos e vai para o seu primeiro mandato.

Quem são os outros novatos

Júnior de Cleto (PSB)

Foi candidato a deputado federal pelo MDB em 2022 e se filiou ao partido de João Campos no início do ano. Atua no transporte complementar e pretende ser porta-voz da categoria na Câmara.

Rubem Rodrigues (PSB)

Com base eleitoral na Guabiraba, na Zona Norte, é criador de projeto social voltado ao atendimento de crianças com autismo. A ação começou em Goiana, na Zona da Mata Norte, há três anos.

Kari Santos (PT)

Criadora de conteúdo e influenciadora digital. Foi alvo de uma onda de ataques digitais após publicar meme contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a ex-primeira-dama Michelle. Nos perfis em redes sociais, descreve a si mesma como “terrivelmente petista”.

Jô Cavalcanti (Psol)

Ex-ambulante, feminista e com atuação no Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Sem Teto (MTST). Foi eleita deputada estadual no mandato coletivo Juntas.

Thiago Medina (PL)

Com apoio de nomes da direita como Nikolas Ferreira e o deputado estadual Renato Antunes, ambos do PL, apoia o armamento da guarda municipal, o fim do sistema Zona Azul e quer obrigar a execução do hino nacional nas escolas.

Eduardo Moura (Novo)

Cristão, jornalista, ex-apresentador de TV. É crítico à gestão PSB e se lançou como candidato “incorruptível, honesto e destemido”.

*Jornalista do Diario de Pernambuco

O número de mulheres eleitas para ocupar o cargo de vereadora do Recife aumentou nesta eleição, mesmo com a redução de duas cadeiras na Câmara Municipal na próxima legislatura. No domingo (6), foram eleitas oito parlamentares, uma a mais que nas eleições de 2020 (veja quem são os 37 vereadores eleitos na capital).

A maioria dos parlamentares eleitos no Recife é homem. Entretanto, o percentual de mulheres que compõem a lista de vereadores aumentou. Em 2020, elas, que eram sete, representavam 17,9% das eleitas. Agora, que são oito, representam 21,6% da composição do parlamento.

Neste ano, a Câmara Municipal do Recife perdeu duas cadeiras (de 39 para 37), por conta do Censo 2022, que mostrou uma diminuição da população recifense em comparação com o levantamento anterior, de 2010.

Confira abaixo quem foram as mulheres eleitas

Andreza Romero (PSB): 15.785 votos;

Natalia de Menudo (PSB): 15.198 votos;

Liana Cirne (PT): 14.810 votos;

Cida Pedrosa (PCdoB): 11.364 votos;

Flávia de Nadegi (PV): 11.278 votos;

Kari Santos (PT): 9.321 votos;

Professora Ana Lúcia (Republicanos): 8.592 votos;

Jô Cavalcanti (PSOL): 7.619 votos.

A Câmara teve uma mulher como mais votada por duas eleições consecutivas: em 2016, Michele Collins (PP), com 15.357 votos; e em 2020, Dani Portela (PSOL), com 14.114 votos — neste ano, ela, que é deputada estadual, tentou ser prefeita, e ficou em terceiro lugar, com 3,78% dos votos válidos.

No entanto, nesses pleitos, as mulheres eleitas foram minoria, com seis e sete mulheres escolhidas em cada, consecutivamente. Nesta eleição, o vereador mais votado foi Romerinho Jatobá (PSB), atual presidente da Câmara, com 20.264 votos.

Nas eleições deste ano, das 16.060 candidaturas postas em Pernambuco, apenas 5.508 são femininas, sendo 86 para prefeita, 131 a vice-prefeita e 5.291 a vereadora. O cenário é semelhante no Recife. Das 534 candidaturas, 184 são mulheres, sendo três a prefeita, quatro a vice-prefeita e 177 a vereadora.

Do g1

Depois de amargar o quarto lugar nas eleições realizadas no Recife ontem (6), o ex-deputado Daniel Coelho (PSD) aproveitou para curtir a praia nesta segunda-feira (7) e enfatizou que estava desejando este momento há muito tempo.

Mesmo com o apoio da governadora Raquel Lyra (PSDB), Daniel recebeu apenas 29.788, o que representa 3,21% dos votos válidos.

Confira o vídeo

A governadora Raquel Lyra (PSDB) e o candidato do PSD à Prefeitura do Recife, Daniel Coelho, tiveram o pior desempenho eleitoral da história da capital pernambucana, desde a redemocratização do País.

Com os 3,21% obtidos ontem, Daniel superou negativamente a marca de Roberto Freire (PPS), que, em 1996, apoiado pelo governador Miguel Arraes (PSB), ficou na 4ª colocação, com apenas 3,54%.

Abaixo, seguem todos os resultados de candidatos a prefeito do Recife apoiados pelos governadores entre 1985 e 2024:

1985:
Sérgio Murilo (PMDB) apoiado por Roberto Magalhães (PFL): 29,46% (2º lugar)

1988:
Marcus Cunha (PMDB) apoiado por Miguel Arraes (PMDB): 28,52% (2º lugar)

1992:
André de Paula (PFL) apoiado por Joaquim Francisco (PFL): 13,90% (3º lugar)

1996:
Roberto Freire (PPS) apoiado por Miguel Arraes (PSB): 3,54% (4º lugar)

2000:
Roberto Magalhães (PFL) apoiado por Jarbas Vasconcelos (PMDB): 49,42% (1º lugar no 1º turno) e 49,62% (2º lugar no 2º turno)

2004:
Carlos Eduardo Cadoca (PMDB) apoiado por Jarbas Vasconcelos (PMDB): 27,62% (2º lugar)

2008:
João da Costa (PT) apoiado por Eduardo Campos (PSB): 51,54% (1º lugar)

2012:
Geraldo Júlio (PSB) apoiado por Eduardo Campos (PSB): 51,15% (1º lugar)

2016:
Geraldo Júlio (PSB) apoiado por Paulo Câmara (PSB): 49,24% (1º lugar no 1º turno) e 61,30% (1º lugar no 2º turno)

2020:
João Campos (PSB) apoiado por Paulo Câmara (PSB): 29,17% (1º lugar no 1º turno) e 56,27% (1º lugar no 2º turno)

2024:
Daniel Coelho (PSD) apoiado por Raquel Lyra (PSDB): 3,21% (4º lugar)

Por Houldine Nascimento*

A vitória expressiva de João Campos (PSB) no 1º turno dá um impulso ao prefeito do Recife na corrida eleitoral pelo Governo do Estado em 2026. É a 1ª vez que um candidato na capital pernambucana ultrapassa a barreira dos 700 mil votos –foram 725.721 votos (78,11% dos votos válidos).

Campos é bastante popular nas redes sociais: é disparado o prefeito mais seguido. Só no Instagram, tem 2,6 milhões de seguidores. Mesmo quem não vota ou mora no Recife o chama de “meu prefeito” em publicações do pessebista.

João Campos obteve o apoio de 12 partidos ao todo. Além do PSB, a coligação Frente Popular do Recife é composta pela Federação Brasil da Esperança (PT, PC do B e PV), União Brasil, Republicanos, MDB, Solidariedade, Avante, DC, Agir e PMB.

Depois da vitória, há a expectativa de poder a se formar no entorno de João Campos. Recife é o maior colégio eleitoral dentre as cidades pernambucanas (pouco mais de 1,2 milhão de votantes).

O filho de Eduardo Campos (1965-2014) e bisneto de Miguel Arraes (1916-2005), ex-governadores de Pernambuco, também arrebatou mais da metade dos votos gerais possíveis na cidade. Mesmo alinhado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que é bastante popular no Nordeste, o triunfo de João não está atrelado ao petista, mas à sua gestão no Recife.

O resultado positivo para ele representa, ao mesmo tempo, um revés para a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), que tentará a reeleição provavelmente em uma disputa contra o principal oponente bastante fortalecido.

A chefe do Executivo estadual também está entre os governadores com as piores avaliações no país: é a 3ª com a menor taxa de aprovação, conforme pesquisa AtlasIntel (íntegra – PDF – 13 MB) divulgada em agosto.

Há dificuldades na relação de Raquel com os deputados. Prova disso é que o presidente da Alepe (Assembleia Legislativa de Pernambuco), Álvaro Porto (PSDB) –um correligionário, portanto–, é um desafeto e apoiou João Campos na disputa municipal.

Há dificuldades na relação de Raquel com os deputados. Prova disso é que o presidente da Alepe (Assembleia Legislativa de Pernambuco), Álvaro Porto (PSDB) –um correligionário, portanto–, é um desafeto e apoiou João Campos na disputa municipal.

Na tentativa de desgastar João, Raquel decidiu lançar o então secretário de Turismo, Daniel Coelho (PSD), na corrida eleitoral. Não deu certo: seu aliado terminou em 4º lugar, com uma votação inexpressiva (29.788 votos ou 3,21% dos votos válidos).

Diante desse cenário, Raquel terá aproximadamente 1 ano e 6 meses para fazer uma reavaliação e reverter um quadro bastante desfavorável. É possível até que mude de partido e vá para o PSD, sigla que integra a base do presidente Lula.

Do Poder 360*