A corridinha diária de 8 km, hoje, foi em Brasília. Ontem, o nosso convidado do podcast ‘Direto de Brasília’ foi o ministro das Comunicações, Frederico Siqueira. O dia será de muito trabalho no Congresso Nacional.
A corridinha diária de 8 km, hoje, foi em Brasília. Ontem, o nosso convidado do podcast ‘Direto de Brasília’ foi o ministro das Comunicações, Frederico Siqueira. O dia será de muito trabalho no Congresso Nacional.
Por José Nivaldo Junior
Do jornal O Poder
A eleição e posse do prefeito do Recife, João Campos, na presidência do PSB nacional, em Brasília, na tarde deste domingo (1), está cercada de simbolismos. Apesar de não haver sucessão familiar, nem nada que lembre oligarquia, desde que João construiu sua carreira com seus próprios méritos, quando o pai Eduardo Campos e o bisavô Miguel Arraes já haviam falecido, o ato está cercado de simbolismos.
Primeiro, marca a chegado de um político carismático, amado e admirado por seus concidadãos, que atrai a atenção do país. Aos 31 anos, já foi deputado federal duas vezes e é prefeito reeleito de uma das capitais com maior significado político do Brasil.
Leia maisSegundo, marca a chegada ao protagonismo partidário de uma nova e promissora geração que está apontando para uma renovação natural na política brasileira. Uma simbólica mudança de geracional.
Ato expressivo
Neste sentido, em um ato que já seria muito prestigiado por lideranças e autoridades políticas nacionais, o prefeito do Recife, João Campos, também contará com a presença do presidente Lula no Congresso do PSB, realizado em Brasília. João será aclamado presidente nacional do partido.
O abraço entre Lula e João, que certamente ilustrar a mídia ainda hoje e amanhã, representa o encontro de duas gerações que constroem a história hoje. Lula, com seus erros e acertos, é o maior líder popular do país em todos os tempos. João, com a base sólida que está construindo e o protagonismo nacional que agora assume formalmente, é um sol nascente, uma nova esperança, no exato momento em que os principais atores da política nacional são obrigados a reconhecer que, para eles, o pôr do sol está em curso.
Sintonia
A presença de Lula no evento reforça a relação próxima com o prefeito e a sintonia que deve permanecer entre os dois nos próximos anos. João Campos é o principal nome do PSB na atualidade e representa a renovação geracional no comando da legenda.
O ato também reúne a participação do presidente da Câmara Federal, Hugo Motta e do vice-presidente Geraldo Alckmin, entre outras autoridades, ministros, parlamentares, políticos de quase todos os partidos. O que embute mais uma mensagem: podemos não estar alinhados hoje mas em futuro próximo, quem sabe?
Mensagens
Nesse sentido, João Campos, no decorrer do Congresso Nacional que ocorre desde a última sexta feira, emitiu posições de estadista. Pregou a despolarização, o diálogo, a aproximação do campo Progressista com o centro. Ou seja, as trilhas de um caminho para as políticas nacional, regional e local. Esboço de um novo projeto de país, desejo de todos os brasileiros de boa vontade.
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O Correio Braziliense, maior jornal de Brasília, destacou João Campos como promessa de renovação da esquerda. Na publicação feita neste domingo (1º), o prefeito do Recife, que está assumindo a presidência nacional do PSB em congresso realizado na capital federal, é apontado como o nome mais promissor em meio a uma nova geração nesse campo político.
Ao jornal, o novo dirigente defendeu uma frente mais larga para 2026, por meio do diálogo com o centro. “Eu acho que o mundo ideal é que você tenha a maior frente possível na eleição de 2026 e que a esquerda tenha a capacidade de puxar o centro para o perto e não jogar o centro para a direita. É preciso alargar mais. Fazer uma frente realmente ampla em 2026”, afirmou.
Confira a publicação na íntegra:
Leia maisNa liderança do PSB, João Campos é uma promessa de renovação da esquerda
Prefeito do Recife (PE), João Campos é novo presidente nacional do PSB. Aos 31 anos, reeleito com 78% dos votos no ano passado, numa ampla coalizão, ocupa um cargo que já foi de seu bisavô, Miguel Arraes (1916-2005), e de seu pai, Eduardo Campos (1965-2014). Formado em engenharia civil pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), foi deputado federal de 2019 a 2020, quando concorreu e venceu a disputa pela prefeitura.
Sua ascensão representa uma tentativa de renovação geracional na política brasileira, se comparada aos demais partidos de esquerda, mesmo considerando que o comando do PSB, até então a cargo de Carlos Siqueira, é compartilhado com políticos mais experientes: o vice-presidente Geraldo Alckmin; os governadores Carlos Brandão Junior (Maranhão), João Azevedo Filho (Paraíba) e Renato Casagrande (Espírito Santo); e os ex-governadores Paulo Câmara (Pernambuco), Márcio França (São Paulo) e Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal).
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), tem 62 anos; a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman (PT), 59; o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, 57. O mais novo desse time de esquerda é o deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP), com 42 anos.
No campo do centro e da centro-direita, os governadores Eduardo Leite (PSD-RS) e Romeu Zema (Novo-MG) têm 40 e 60 anos, respectivamente; a ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB-MS), 55. À direita, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) tem 49 anos; e a ex-primeira-dama Michele Bolsonaro (PL), 43.
João Campos é de uma geração de políticos na faixa dos 30 anos, de diversas tendências, representada na Câmara por Camila Jara (PT-MS), 32 anos; Erika Hilton (PSol-SP), 32; Tabata Amaral (PSB-SP), 31; Pedro Campos (PSB-PE), 30; Nikolas Ferreira (PL-MG), 26; Pedro Rousseff (PT-MG); 24; André Fernandes (PL-CE), 24 anos; e Amom Mandel (Cidadania – AM), 24.
PASSADO E PRESENTE – O PSB foi constituído originalmente por João Mangabeira, Hermes Lima, Antônio Cândido, Bruno de Mendonça Lima, Paulo Emílio Sales Gomes, Sérgio Buarque de Holanda e José da Costa Pimenta, em 6 de agosto de 1947, por integrantes do movimento “Esquerda Democrática”, que defendia a garantia das liberdades civis e política durante o Estado Novo. Tentavam se diferenciar tanto do PCB quanto da UDN.
Extinto pelo regime militar, o PSB foi reorganizado após a anistia de 1979, com o mesmo perfil: um partido de intelectuais progressistas. Entre os seus signatários, estavam os juristas Evandro Lins e Silva e Evaristo de Morais Filho e o escritor Rubem Braga. O linguista Antônio Houaiss foi seu primeiro presidente. O PSB só ganhou projeção política e eleitoral após a filiação de Miguel Arraes, em 1990.
Líder carismático do nordeste brasileiro, Arraes emergiu na política como prefeito do Recife, eleito em 1959, e depois como governador de Pernambuco, eleito em 1962 pelo Partido Social Trabalhista (PST), apoiado pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB) e setores do Partido Social Democrático (PSD).
A chamada Frente do Recife foi uma novidade na política de alianças da esquerda brasileira, que viria a se reproduzir na política de frente democrática que se formou em torno do MDB durante o regime militar. Tanto que, ao voltar do exílio, após a reforma partidária do presidente João Figueiredo de 1979, Arraes permaneceu no PMDB.
O pai de João Campos, Eduardo Henrique Accioly Campos, neto de Arraes, governou Pernambuco por dois mandatos, foi ministro da Ciência e Tecnologia e também foi presidente do PSB. Candidato à presidência nas eleições de 2014, no dia 13 de agosto, morreu num trágico acidente de avião em Santos (SP), em plena campanha eleitoral. Tinha reais possibilidades de derrotar a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que foi reeleita.
Com a eleição de Jair Bolsonaro, em 2018, e a volta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2022, a possibilidade de renovação da política brasileira foi bloqueada pela polarização ideológica — a fila dos presidenciáveis foi empurrada para trás. Há um interregno na formação da nossa elite política, cujos quadros são envelhecidos ou ainda estão em formação.
João Campos é uma aposta do PSB de ultrapassagem da polarização, mas não tem idade para ser candidato a presidente da República. Não sabe ainda se permanecerá no cargo de prefeito, disputará uma cadeira do Senado ou o governo de Pernambuco nas próximas eleições.
Sobre 2026, o novo presidente do PSB fala com o DNA do bisavô na Frente do Recife: “Eu acho que o mundo ideal é que você tenha a maior frente possível na eleição de 2026 e que a esquerda tenha a capacidade de puxar o centro para o perto e não jogar o centro para a direita. É preciso alargar mais. Fazer uma frente realmente ampla em 2026”, afirmou.
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Policiais federais cumprem, hoje, três mandados de busca e apreensão e outras ordens judiciais em Mato Grosso. Os mandados compõem a oitava fase da Operação Sisamnes, que investiga a relação de crimes de corrupção judiciária e lavagem de dinheiro. O juiz Ivan Lúcio Amarante, da 2ª Vara da Comarca de Vila Rica (MT), foi afastado do cargo.
As investigações começaram após o assassinato do advogado Roberto Zampieri, que foi morto a tiros em frente ao próprio escritório em Cuiabá, em 2023. A análise das mensagens e arquivos encontrados no celular da vítima revelou indícios de crimes graves, como a venda de sentenças judiciais e movimentações financeiras suspeitas, dando origem à operação da Polícia Federal.
Leia maisAs investigações identificaram um esquema de corrupção envolvendo lavagem de dinheiro, criado para disfarçar pagamentos milionários de propinas em troca de decisões judiciais favoráveis, dadas por um magistrado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.
Por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), estão sendo cumpridos três mandados de busca e apreensão em Mato Grosso e o magistrado foi afastado do cargo, teve seus bens e valores bloqueados, totalizando cerca de R$ 30 milhões. O passaporte dele também foi recolhido como parte das ações da operação.
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A corridinha diária de 8 km, hoje, foi no Parque da Cidade, em Brasília. Adoro, tem uma superestrutura e várias pistas, uma delas com 20 km. Muito verde e até um parque de diversão. Corra ou caminhe! É a melhor pedida para um dia com muita disposição e bom humor.
Da CNN Brasil
O atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), perderia para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) no Mato Grosso, em uma eventual disputa presidencial. É o que diz um levantamento divulgado pela Paraná Pesquisas.
Na pesquisa, que considerou 1540 entrevistas entre os dias 7 e 11 de maio, Lula fica em segundo lugar nos dois cenários e empataria tecnicamente com o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O presidente venceria somente do atual governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD).
Leia maisO levantamento foi divulgado ontem, mesmo dia em que o presidente cumpre agendas no estado do Mato Grosso, ao lado do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.
A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.
Cenário 1:
Cenário 2:
Cenário 3:
Cenário 4:
Gilvan da Malhadinha (de camisa azul ao meu lado) é vereador na pequena Cumaru, próxima a Caruaru, no Agreste pernambucano. Já perdi as contas do tempo que o conheço e do número de mandatos que emplacou para a Câmara Municipal. Só uma coisa não perdi: a certeza de que é um político vocacionado, que se dedica ao mandato e que é muito esperto.
Ontem, a caminho do estúdio do podcast, no Brasília Shopping, no final da tarde, o encontrei com a caravana de Cumaru, que está em Brasília para a Marcha dos Prefeitos. Quando soube que eu ia entrevistar o ministro da Integração, Waldez Góes, que cuida de ações hídricas e do desenvolvimento do Nordeste, ele não teve dúvida: foi assistir o programa ao vivo para conhecer o ministro.
Leia maisÁgil e desenrolado, ganhou a simpatia de Waldez e ainda teve um tempinho para uma audiência extra, no próprio estúdio, ao final do podcast, na qual fez reivindicações para Cumaru na área hídrica. Simpático, simples e atencioso, o ministro anotou o contato de Gilvan e prometeu ajudar seu município.
A política, quando se tem espírito público, é feita de oportunidades.
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Mesmo com um friozinho de 13 graus, cumpri, há pouco, em Brasília, a meta da corridinha diária de 8 km. A corte está, literalmente, invadida por prefeitos para a 26ª Marcha, promovida pela Confederação Nacional dos Municípios. São mais de 12 mil inscritos, dos quais 101 prefeitos de Pernambuco. Meu podcast, em parceria com a Folha, foi antecipado para hoje, com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes.
A Engenho Comunicação irá lançar, no auditório do Superior Tribunal Militar (STM), em Brasília, o projeto ‘O Futuro do Jornalismo’. A estreia do projeto vai acontecer no dia 15 de maio, com uma palestra do jornalista Valmir Salaro, seguida da exibição do documentário “Escola Base: Um Repórter Enfrenta Seu Passado”. A programação é gratuita, direcionada a estudantes de Jornalismo. Alunos da UnB, Uniceub, Iesb e Católica estão entre os participantes. Salaro estará em Brasília para falar sobre Precisão da Informação e o Impacto no Jornalismo.
O Futuro do Jornalismo é um projeto lançado para celebrar os vinte anos do Prêmio Engenho de Comunicação. Tem como objetivo principal apoiar a formação das novas gerações de jornalistas, com conteúdos complementares ao programa curricular oferecido nas faculdades. Os coordenadores dos cursos de Jornalismo atuam como co-curadores da programação. A palestra do dia 15 dá início a uma série de atividades, que inclui um concurso de redação para estudantes de Jornalismo, um seminário em agosto e visitas sob mentoria nos veículos de comunicação parceiros do projeto.
Os veículos de comunicação Band, Correio Braziliense, Metrópoles e Record são parceiros de O Futuro do Jornalismo. Eles irão receber os alunos vencedores do concurso de redação para uma semana de experiência em cada redação. A coordenação-geral de O Futuro do Jornalismo é da jornalista Kátia Cubel, presidente do Prêmio Engenho de Comunicação. O Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e o Sistema Cofeci-Creci são os patrocinadores do projeto O Futuro do Jornalismo. O STM e o Instituto Palavra aberta conferem apoio institucional à iniciativa direcionada aos universitários.
A corridinha diária de 8 km, hoje, foi nas entrequadras da 202 Norte, em Brasília, já sob o início da temporada de frio no Planalto Central. Faço esse tipo de postagem para estimular as pessoas a largarem a vida sedentária.
Correr é muito saudável!
