O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi alvo de protestos na noite da última sexta-feira (31), durante o show da banda americana Guns N’ Roses, realizado na Arena Pantanal, em Cuiabá (MT).
Durante o intervalo da apresentação, o público iniciou um coro contra o presidente, com gritos de “Ei, Lula, vai tomar no c*”. A manifestação foi registrada por centenas de pessoas, de diferentes pontos do estádio, com os vídeos sendo publicados nas redes sociais. As informações são da Gazeta Pernambucana.
As imagens mostram a plateia entoando o grito, em tom de protesto, enquanto aguardava a retomada do show. A banda não se pronunciou sobre o ato.
A apresentação fez parte da turnê da banda no Brasil, que já passou por outras capitais e reuniu milhares de pessoas nas arenas. Esta não é a primeira vez que o presidente Lula é vaiado ou alvo de manifestações durante eventos culturais ou esportivos com grande público.
O incêndio que atinge a Chapada dos Veadeiros, no estado de Goiás, há mais de uma semana, atingiu, aproximadamente, 25 mil hectares. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a maior parte da área atingida é composta por serras e morros, com 60 mil hectares de áreas protegidas sob risco.
Equipes do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás estão atuando na região do Rio Preto, em Colinas do Sul (GO), nas proximidades da Subestação de Energia Elétrica Serra da Mesa II, para conter as chamas, que começaram no município de Cavalcante. As informações são do portal Metrópoles.
Conforme a corporação, as equipes concentram esforços em um dos principais pontos de combate, com o objetivo de impedir que o incêndio avance para áreas de pastagem e atinja uma Área de Preservação Permanente (APP). Focos continuam ativos em duas frentes antagônicas, exigindo trabalho intenso e constante reposicionamento devido às mudanças no vento.
Segundo o Corpo de Bombeiros, as ações têm como objetivo proteger propriedades rurais e fauna local e evitar a propagação para áreas de preservação. As principais ações realizadas incluem a abertura de aceiros, combate direto às chamas, rescaldo e monitoramento contínuo. A operação conta também com o apoio logístico de fazendeiros da região, que auxiliam com insumos e estrutura. Devido às condições de vento e relevo, a previsão é de que o incêndio ainda perdure por mais alguns dias.
Ainda conforme o Corpo de Bombeiros, o fogo atinge outras duas regiões. Uma equipe atua na região do povoado da Rocinha, Fazenda Mato Verde e Fazenda Brejo, no município de Cavalcante. No local, a maior parte do incêndio esteja controlada, ainda há focos ativos em algumas frentes.
Neste ponto, a estimativa é de que aproximadamente 27 mil hectares tenham sido atingidos, abrangendo áreas de serras, morros e zonas próximas a pequenas propriedades rurais. A área protegida da região chega a cerca de 50 mil hectares, com risco potencial para residências e animais.
A terceira equipe atua nas proximidades do Parque Estadual Águas do Paraíso, em Alto Paraíso de Goiás. Na operação, estão empenhadas equipes do Corpo de Bombeiros, além de 4 brigadistas do Parque (SEMAD) e 4 brigadistas do Prevfogo (IBAMA e ICMBio), distribuídos em quatro viaturas tipo ASA (caminhonetes).
A estimativa de área atingida é de aproximadamente 25 mil hectares, englobando áreas protegidas, propriedades rurais e o entorno do Parque Estadual Águas do Paraíso. As principais ações realizadas incluem combate direto às chamas, rescaldo e monitoramento de possíveis reignições. A operação conta com o apoio da SEMAD, dos brigadistas do Parque Estadual Águas do Paraíso, do IBAMA e do ICMBio, reforçando o trabalho integrado entre as instituições. Segundo a corporação, a previsão é de que o incêndio esteja totalmente debelado ainda hoje.
Um acidente aéreo matou quatro pessoas no Pantanal, em Mato Grosso do Sul. A queda ocorreu na noite de ontem, na zona rural de Aquidauana, segundo o portal G1. Entre as vítimas, estão um dos maiores arquitetos do mundo e um cineasta brasileiro.
Segundo a Polícia Civil e o Corpo de Bombeiros sul-matogrossense, estavam a bordo da aeronave o piloto Marcelo Pereira de Barros, o arquiteto Kongjian Yu, o cineasta Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz e Rubens Crispim Júnior. Todos morreram. Os corpos ficaram carbonizados, de acordo com a delegada Ana Cláudia Medina, do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco).
Pelas primeiras informações das autoridades, a queda aconteceu na região da Fazenda Barra Mansa, uma área turística do Pantanal conhecida por receber visitantes do Brasil e do exterior. A aeronave era um modelo Cessna, de pequeno porte. Também segundo a delegada do caso, o avião explodiu após atingir o solo.
Os agentes estão a caminho da fazenda para iniciar a retirada dos corpos. O Dracco vai investigar inicialmente as causas da queda. A região onde o acidente ocorreu é de difícil acesso, o que pode dificultar os trabalhos das equipes de resgate e perícia. Isso porque o Pantanal enfrenta períodos de seca e cheia extremos – condições climáticas que devem ser consideradas na investigação.
Luiz Ferraz, documentarista, estava no local com o arquiteto paisagista Kongjian Yu para gravar um documentário sobre cidades esponja. O conceito, que faz referência a uma solução para as enchentes, foi criado pelo próprio chinês, que vinha ganhando destaque mundial a partir dessa ideia.
Trata-se de uma adaptação de práticas ancestrais de milhares de anos, usadas em vilas rurais, nas quais a vegetação e as estruturas de contenção desaceleram o fluxo da água, como Yu explicou em agosto do Fantástico, da TV Globo.
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, na tarde deste sábado (20), Lucas Ribeiro Leitão, de 30 anos, suspeito de planejar um atentado em Brasília. A ação foi conduzida pela Divisão de Proteção e Combate ao Extremismo Violento (DPCev), após trabalhos de inteligência que monitoraram as redes sociais do investigado, onde ele fazia ameaças explícitas e incitava atos de violência.
Trechos das publicações que embasaram a investigação mostram o suspeito convocando seguidores para uma “guerra”. Em uma das mensagens, Lucas afirma que já possui uma “ogiva pronta para destruir a metade desse país”, já em outra, diz que “já temos um primeiro país para conquistar: Portugal”. As informações são do Correio Braziliense.
Além disso, ele teria incentivado apoiadores a se reunirem em rodovias e manifestado a intenção de “subir” para Brasília com presos, dizendo que viraria o ano “no presídio com eles”. Devido ao teor das postagens, as equipes iniciaram o monitoramento que culminaram na detenção do suspeito.
Outra tentativa
A prisão de Lucas acontece menos de um ano após outra detenção, ocorrida em 29 de dezembro de 2024, quando ele foi capturado na Bahia, também pela DPCev, enquanto se deslocava em direção ao Distrito Federal. Na ocasião, o suspeito carregava uma faca, admitiu planos de ataque e utilizava uma conta fechada no Instagram para anunciar intenções de “botar fogo” no DF, um “ataque cirúrgico” e pedir aumento drástico na segurança pública.
Após a primeira prisão, Lucas passou por audiência de custódia e permaneceu detido enquanto as investigações continuavam. No entanto, a reativação das ameaças e o retorno de comportamentos semelhantes nas redes motivaram a reabertura das diligências que resultaram na nova prisão deste sábado.
A DPCev é especializada no combate ao extremismo violento e à prevenção de atos de terrorismo, está agora concentrada em apurar se Lucas tinha meios concretos para colocar seus planos em prática. A polícia investiga se havia estrutura logística, armamentos, possíveis coautores ou articulações que pudessem tornar reais as ameaças divulgadas.
A rotina de tranquilidade do condomínio de luxo Solar de Brasília, no Jardim Botânico (DF), foi interrompida desde que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) passou a cumprir prisão domiciliar em 4 de agosto de 2025. Porém, o incômodo gerado por apoiadores e críticos vem se agravando.
Desde o início do julgamento do ex-mandatário no STF (Supremo Tribunal Federal), na última terça-feira (2), brigas, protestos, buzinaços e congestionamentos passaram a fazer parte da rotina dos portões do Solar.
Na segunda-feira (1º), os filhos e apoiadores do ex-presidente organizaram uma vigília em frente ao condomínio. Já no dia seguinte (2), no primeiro dia de julgamento, um boneco de Bolsonaro, com mais de 3 metros de altura, vestido de presidiário foi inflado por integrantes do MTST que também carregavam uma faixa com a frase “Bolsonaro na cadeia”.
O boneco causou irritação nos moradores. Um deles, trajado com uma camiseta do Fluminense, saiu enfurecido de sua casa e tentou rasgar a faixa. Logo depois, uma briga generalizada se instalou na portaria do condomínio. A polícia interveio. Ninguém se feriu.
Veja momento da briga:
O ato religioso voltou a se repetir. Em 2 de setembro, apoiadores do ex-presidente fizeram vigília – com direito a trio elétrico – em frente ao condomínio. Participaram Zé Trovão (PL-SC), Gustavo Gayer (PL-GO), André Fernandes (PL-CE), Gilvan da Federal (PL-SC) e mais de 50 apoiadores.
Lili Carabina, a pastora de 62 anos, que é presença frequente e autodenominada “atriz principal” dos atos de Bolsonaro, diz que as vigílias no condomínio acontecerão em todos os dias de julgamento do núcleo 1. “A gente está todo dia. Revezamos às 11h e 20h. Tem oração porque com Bolsonaro não tem canseira”, disse.
Cartas também serão enviadas ao ex-presidente. A rádio bolsonarista Auriverde criou campanha para que apoiadores mandem missivas a Jair Bolsonaro. As mensagens serão enviadas para a sede do PL, em Brasília. O Poder360 perguntou à rádio como e quando as cartas chegarão ao ex-presidente, mas não recebeu resposta até a publicação desta reportagem.
Leia o comunicado:
O fluxo constante de manifestantes tem sido uma das principais fontes de transtorno para os vizinhos.
Veja vídeo de moradora sobre o condomínio:
A situação levou a administração do condomínio a emitir comunicados para tentar restabelecer a ordem. Em 12 de agosto, uma nota foi divulgada para “disciplinar” o uso de drones, destacando que o sobrevoo não autorizado pode ser considerado invasão de privacidade.
A equipe de segurança foi orientada a identificar os operadores dos drones para registrar ocorrência. Procurado pelo Poder360, o síndico do Solar de Brasília, Marcelo Feijó, preferiu não se manifestar.
Almeri, morador do Solar de Brasília, diz que a administração nunca informou sobre mudanças no cotidiano por causa das decisões do ministro Moraes. Afirma também que a administração não comunicou medidas para mitigar os impactos na vizinhança.
Outro ponto de atrito foi a criação de um grupo de WhatsApp com os moradores contrários à permanência de Bolsonaro no condomínio. Os moradores tentaram encontrar condições para expulsar o ex-presidente do Solar de Brasília, na esperança de retomar a tranquilidade no residencial.
Processo complexo
Apesar da negativa da administração, a possibilidade de expulsão de um condômino por comportamento antissocial existe, mas depende de um rito complexo, como explica o síndico profissional Giovanni Gallo. Segundo ele, a iniciativa deve partir dos próprios moradores. “Com ¼ dos moradores, eles conseguem convocar a Assembleia, caso o síndico não convoque”, esclarece.
A decisão, no entanto, exige um quórum elevado. “Para poder decidir pela expulsão, por votar pelo condômino antissocial, aí sim são necessários ¾”, detalha Gallo. Em um condomínio com 40 casas, por exemplo, seriam necessários 30 votos favoráveis.
Mesmo com a aprovação em assembleia, a expulsão não é automática. “Após essa assembleia, essa decisão de 3 quartos de condomínio antissocial, o condomínio vai até o judiciário, onde vai ser decidido pela decisão favorável ou não a expulsão do condômino, mesmo que ele seja proprietário. Ele pode continuar proprietário sem ter o direito de morar”, declara o síndico profissional.
Enquanto isso, a rotina no Solar de Brasília piora a cada visita ao ex-presidente. Carros precisam ser revistados pela polícia, assim como quem entra e quem sai da casa de Bolsonaro. A tendência, com a retomada do julgamento na terça-feira (10), é que mais apoiadores e manifestantes contrários a Bolsonaro tornem ainda mais conturbada a vida dos moradores do residencial.
A corridinha diária de 8 km, hoje, foi em Brasília, nas quadras residenciais entre a 202 e a 212 Norte. O frio já foi embora e a umidade relativa do ar baixou muito, em média 10%, só comparado a um verdadeiro deserto.
Corri meus 8 km diários hoje, em Brasília, com a camisa estampando o símbolo do amor: o presente do Dia dos Pais das minhas enteadas Maria Beatriz e Maria Heloísa. Nada mais emocionante! Elas ao meu lado com minha Nayla, que ontem virou cidadã de Arcoverde, minha segunda pátria, onde temos uma choupana.
Conforme anunciado no 20º Prêmio Engenho de Comunicação – O Dia em que o Jornalista Vira Notícia, a partir desta edição, a premiação irá realizar uma série de ações educacionais direcionadas aos estudantes de Jornalismo. Nesse contexto, na próxima semana, vai acontecer o Festival de Jornalismo do Prêmio Engenho, nos dias 19 e 20 de agosto, das 8h30 às 12h30, no Auditório do Sistema CNA-Senar, em Brasília.
“Nosso principal objetivo é estimular a formação dos futuros jornalistas, com conteúdos e temas que o currículo acadêmico ainda não abrange”, conta a presidente do Prêmio Engenho, jornalista Kátia Cubel. A programação reúne jornalistas de renome, para compartilhar experiências e conhecimentos com estudantes dos cursos de Jornalismo das seguintes instituições: IESB, Uniceub, Universidade Católica de Brasília, UDF, UnB e IDP.
Os dois dias de capacitação visam proporcionar um espaço de diálogo qualificado sobre os desafios contemporâneos do Jornalismo, o papel da imprensa, as transformações do Jornalismo na era digital e o combate às fake news. No dia 19, o tema será Onde Estão os Empregos, com palestras e dois painéis: Empreendedorismo no Jornalismo e Jornalismo Especializado. No dia 20, haverá a oficina Entrevistas, Perfis e Biografias. Os patrocinadores do Festival de Jornalismo do Prêmio Engenho são: o Sistema CNA-Senar, Sistema Cofeci-Creci, Caixa e Governo Federal, Sesi e Senai do DF.
Acontece, neste domingo (10), o ato “Reaja, Brasil”, em Brasília, em defesa da anistia aos condenados pelos atos antidemocráticos no dia 8 de janeiro de 2023 e pelo impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
A carreata bolsonarista iniciou a concentração na Torre de TV às 8h30 e segue trajeto pelo Eixo Monumental até o condomínio Solar de Brasília, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) encontra-se em prisão domiciliar. As informações são do Correio Braziliense.
O deputado distrital Thiago Manzoni (PL-DF) é um dos organizadores da manifestação. Segundo o parlamentar, o movimento é orgânico e o objetivo é que ações como essa sejam realizadas “até que a justiça seja restabelecida”, comentou Manzoni.
“Esse é o movimento do povo de Brasília que está muito insatisfeito e muito descontente com o cenário atual do Brasil. A impressão que eu tenho é que o povo não vai sair das ruas, até que a justiça seja restabelecida no Brasil e até que o Brasil volte a ser um estado de direito”, disse o deputado.
A advogada e membro da Associação dos Familiares e Vítimas do 8 de janeiro (ASFAV), Carolina Siebra, 38 anos, acredita que as decisões de Moraes em relação aos condenados estão “fora da Constituição” e têm “viés político”.
“O que aconteceu no dia 8 de janeiro foram atos de vandalismo, não existe golpe de Estado”, disse Carolina. Para ela, as pessoas devem ser punidas “mas dentro do escopo legal”.
O ourives Vanderlei Suguino, de 59 anos, defende que os processos dos envolvidos nos atos antidemocráticos saiam do STF e sejam julgados na justiça comum. Entre eles, Bolsonaro. “Como ele não tem mais foro privilegiado, o correto é tramitar na primeira instância”, comentou.
Mesmo a tarifa de 50% imposta ao Brasil em alguns produtos exportados aos Estados Unidos, prejudicando a economia brasileira e os setores atingidos pela medida, os manifestantes acreditam que só aconteceu devido à falta de negociação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e não por atuação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
O parlamentar já afirmou diversas vezes publicamente que tem atuado, com Paulo Figueiredo, para impor sanções a Moraes e ao Brasil até que a anistia aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado seja concedida.
O acidente com um avião planador na tarde de ontem, na pista do Aeroporto de Formosa (GO), no Entorno do Distrito Federal, é considerado quase um milagre para quem participou do resgate. Isso porque, mesmo com a aeronave quase partida ao meio devido ao violento choque contra o chão, o piloto de 45 anos não sofreu ferimentos graves.
Segundo o Corpo de Bombeiros, o homem foi encontrado consciente, orientado e fora da aeronave, apresentando contusão no braço e na perna direitos, além de dores na região lombar. As informações são do portal Metrópoles.
Após receber atendimento pré-hospitalar, o homem foi transportado ao Hospital Estadual de Formosa para avaliação médica, mas em condição estável.
A queda do avião ocorreu por volta das 16h30, quando o piloto se aproximava da pista para pousar. Ele perdeu o controle, bateu em uma árvore e atingiu o solo.
O Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar do Estado de Goiás atenderam a ocorrência da aeronave de prefixo PT/PFG, de cor branca, e encontraram o homem na cabeceira da pista.