O vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) chamou a operação da Polícia Federal, que investiga uma suposta espionagem ilegal pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência), de covarde e traumática.
O filho 02 de Jair Bolsonaro (PL) deu a declaração na última quinta-feira (11), ao lado de Alexandre Ramagem (PL-RJ), na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ambos são investigados no inquérito sobre a chamada “Abin paralela”. Ramagem é pré-candidato à Prefeitura do Rio. As informações são do Poder360.
Leia mais“Eu jamais pensei que fosse passar por um momento que passei. Uma covardia extrema. Jamais pensei que o Ramagem, como presidente da Abin e então deputado federal, fosse passar pelo que passou”, declarou Carlos.
Ele também afirmou que evitou contato com Ramagem, quando assumiu a direção da Abin. Disse que teve “preocupação” de não demonstrar nenhuma proximidade com o delegado da PF.
“Abin paralela”
Ramagem foi diretor da Abin durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Ele é alvo de investigação da PF que apura se funcionários do órgão trabalharam para uma “Abin paralela”. A agência teria utilizado o software First Mille, contratado em 2018, para monitorar os celulares de jornalistas, autoridades e funcionários durante meses. As informações seriam encaminhadas a pessoas ligadas a Bolsonaro.
Segundo as investigações da PF, o monitoramento ilícito servia para fornecer informações que beneficiassem os filhos do ex-chefe do Executivo. Relatórios teriam sido enviados para as defesas do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e de Jair Renan Bolsonaro, ambos com inquéritos na Justiça.
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