Acerca da requalificação de unidades de ensino, a secretária informa que, no momento, quatro escolas estão em reforma (Gelda Amorim, Rosa Amélia, Conceição da Paz e Heinz Hering), e será iniciada a revitalização da Escola Municipal Amaro Alexandrino.
Além destas, foi feito o pregão para reformar mais 12 escolas. “Estamos buscando estruturar e manter a conservação das escolas. Sobre as demais solicitações, a nível estrutural, continuamos com as tratativas”, respondeu a secretária.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem dito a assessores que se esgotou a paciência dele com o fato de o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, não ter dado sinais, desde que assumiu o cargo, de “uma mudança de rumo” na taxa juros.
Galípolo foi puxado para a equipe de campanha e de transição do governo pelo próprio presidente da República. Ele havia construído uma relação de dez anos com o PT na elaboração de planos de governo. Mas não era considerado um petista, o que tornava mais fácil sua aceitação pelo mercado.
Como economista, era – e ainda é – tido como um heterodoxo moderado. Fama que se consolidou como secretário-executivo do ministro Fernando Haddad.
Já quando o nomearam para diretor do Banco Central, em julho de 2023, Lula e Haddad tinham em mente torná-lo presidente da instituição ao fim do mandato de Roberto Campos Neto, o que se efetivou em janeiro de 2025.
A expectativa de Lula e do ministro da Fazenda era de que, quando assumisse o comando do banco, Galípolo começaria a dar sinais de que as taxas de juros baixariam.
Essa expectativa foi alimentada desde que ele entrou no banco como diretor. Sua estreia no Comitê de Política Monetária (Copom) coincidiu com a primeira queda da Selic desde que o ciclo de alta da taxa básica fora iniciado, em março de 2021.
Galípolo até protagonizou um dos momentos mais tensos do Copom. Foi numa votação dividida pela redução da taxa básica de juros, a taxa Selic. Os diretores indicados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) votaram pela redução em 0,25 ponto percentual (de 10,75% para 10,50%). Venceram, enquanto Galípolo, derrotado, havia puxado, com os diretores nomeados por Lula, um corte mais forte, de 0,50%.
Mas, desde que assumiu a chefia do banco, o “menino de ouro” do presidente parece ter seguido em direção contrária. Sob seu comando, a Selic atingiu a taxa de 15% ao ano, o maior patamar desde 2006. Na reunião da última quarta-feira (05), o Planalto esperava um sinal de que haveria mudança de rumos. Nada disso.
Os diretores do BC não só mantiveram pela terceira vez seguida a taxa em 15%, como deram sinais de que qualquer mudança só deverá ocorrer em 2026. E não se sabe se a tempo de causar impacto nas eleições de outubro.
Até o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), conhecido por sua moderação, já começa a reclamar. Nesta quinta-feira (6) ele afirmou com todas as letras que o governo espera uma redução na taxa Selic a partir da próxima reunião do Copom.
“O grande problema é a taxa de juros muito elevada. Esperamos que na próxima reunião do Copom ela já comece a curva de redução. Ela retrai a atividade econômica, especialmente em bens duráveis e custo mais alto”, declarou.
Gleisi Hoffmann, a ministra das Relações Institucionais que funciona como uma porta-voz de Lula para a articulação política, postou nas redes sociais:
“A decisão do Copom de manter pela terceira de vez a taxa Selic em 15% é prejudicial aos investimentos produtivos, ao acesso ao crédito, à geração de empregos e ao equilíbrio das contas públicas. É prejudicial ao Brasil. Nenhuma economia do mundo pode conviver com juros de 10%. Nada justifica uma decisão tão descasada da realidade, dos indicadores econômicos, das necessidades do país.”
São, na verdade, recados do presidente para Galípolo. No Planalto, diz-se que Lula está disposto até a encontrá-lo pessoalmente assim que voltar da COP30.
Falta saber se Galípolo está preparado para ouvir uma bronca. Afinal, já não é mais menino. Muito menos de ouro.
O noticiário de ontem deu conta de que Paulo Frateschi, ex-deputado e dirigente histórico do PT de São Paulo, morreu aos 75 anos, após ser esfaqueado em sua própria residência, no bairro da Lapa, zona Oeste da capital paulista.
Mas Frateschi era – foi – e será muito mais do que a linha quebrada que registra a frase fria de uma nota de redação, do que esse “aconteceu” que o jornal imprime.
Há coisas que a gente encara neste mundo como quem encara o clarão de um raio no meio da madrugada: o clarão se acende, rasga a escuridão feito um corte de peixeira, e antes que o olho entenda, já acabou. Fica só o estampido, a noite mais negra que antes, e uma pergunta sem chão – como é que se explica o que não tem explicação?
A tragédia familiar que alcançou Paulo Frateschi é dessas que não obedecem à ordem do razoável, nem à gramática humana da justiça. O homem passou pelo porão da ditadura, pela máquina de tortura do Estado – e sobreviveu.
Saiu dos subterrâneos da História e foi despejado por militares, ainda jovem, no saguão do prédio da Folha de São Paulo. A vida o tinha poupado.
Mas há tragédias que não vêm do aparelho repressivo nem do inimigo político: vêm de dentro de casa, sem explicação, como vendaval que atravessa a janela sem anúncio. E essa é a mais cruel das ironias – às vezes o que a História não pega, o destino pega pelo avesso.
A morte, quando assim se dá – imprevista, abrupta, insensata – não mata só um corpo. Estilhaça também a alma. Rompe o cordão dos que ficam. A casa fica partida; os móveis permanecem inteiros, mas o mundo se quebra.
João Cabral diria que certas mortes não sangram vermelho: sangram areia seca – áspera, calada, poeira no meio da sala, poeira que ninguém varre, poeira que pesa no ar e entorta as vigas.
E Ariano lembraria que a gente é povo de fio, de reza, de promessa, que tenta, com palavra, amarrar o imenso. Porque há desgraças que só se sustentam no verbo – não para explicar, que explicação não há – mas para que a comunidade não se destrua sozinha diante do absurdo.
Quem já enterrou alguém a quem se ama sabe: há dor que não é espada – é faca cega. Não corta – rói.
Por isso, diante da morte de Paulo – tão impensável, tão absurda – ao invés de buscar lógica, talvez caiba só silêncio.
Deus escreve, sim, em linha torta; mas há coisas de Deus que doem infinito. Não tempera o choro, salga o pranto.
Há de se ter resiliência e esperança para que os que ficam possam, um dia, voltar a respirar sem culpa. Porque certas mortes – estas, sobretudo – não ferem só quem vai.
O delegado-geral da Polícia Civil de Pernambuco, Renato Márcio Rocha Leite, deixou o cargo que ocupava desde janeiro do ano passado. A exoneração foi oficializada hoje e aconteceu a pedido.
À época da chegada à PCPE, a governadora Raquel Lyra (PSD) enfrentou críticas da opinião pública, já que a troca de comando nas polícias Civil e Militar aconteceu 15 dias antes do Carnaval, mas a festa aconteceu sem intercorrências relacionadas à mudança.
A saída de Rocha precede uma iminente crise na Polícia Civil de Pernambuco, já nesta semana, o Sinpol anunciou para dezembro o início da Operação Padrão, sem descartar a possibilidade de greve entre janeiro e fevereiro de 2026. Além da falta de valorização salarial e estrutura, os policiais reclamam da falta dos tokens que impede o registro de crimes, interferindo diretamente nos dados de Segurança Publica em Pernambuco.
“As promessas de valorização e do ‘maior investimento da história’ se transformaram em silêncio, propaganda enganosa e maquiagem de números. Em três anos de gestão, a Raquel Lyra não cumpriu nenhum dos compromissos assumidos com os policiais civis. Enquanto o governo foge do diálogo, os policiais seguem pagando para trabalhar, sem estrutura, recebendo o pior salário do Brasil, sem efetivo e a população sofrendo com o avanço do crime organizado e todo tipo de violência”, afirmou em nota o sindicato que representa a categoria.
Quem assume a chefia da Polícia Civil de Pernambuco agora é o delegado Felipe Monteiro Costa, que atuava como gerente-geral do Centro Integrado de Inteligência. Ele já passa a exercer as atividades a partir de hoje.
A missão de Baleia Rossi: “agradar a dois senhores” para organizar o MDB de Pernambuco
Por Larissa Rodrigues – repórter do Blog
O presidente nacional do MDB, o deputado federal Baleia Rossi (SP), tem pela frente uma difícil missão: organizar a legenda em Pernambuco sem desagradar os dois grupos internos que se tornaram adversários, após vários desgastes públicos.
Não por coincidência, os dois lados do MDB no Estado também estão alinhados com dois palanques opostos que disputarão a cadeira de chefe do Poder Executivo, em 2026. O senador Fernando Dueire e o deputado estadual Jarbas Filho estão com a governadora Raquel Lyra (PSD), que buscará à reeleição.
Já o secretário de Relações Institucionais do Recife, Raul Henry, está com o prefeito da capital, João Campos (PSB), que vai tentar derrotar Raquel. Na noite da última quarta-feira (5), Baleia Rossi esteve reunido com um dos grupos. Recebeu Dueire e Jarbinhas, como são conhecidos.
O objetivo do encontro foi tratar da nomeação de uma executiva estadual provisória que teria como líder Fernando Dueire e a participação de Jarbinhas, após a decisão judicial que anulou a eleição do diretório do partido em Pernambuco, por falta de participação dos diretórios municipais no processo.
Em favor de Fernando Dueire, de acordo com fontes ouvidas por este blog, estão vários senadores do MDB, sobretudo o líder da sigla na Casa Alta, o senador Eduardo Braga (AM), que estaria pressionando Baleia Rossi por essa decisão. Fontes ligadas a Jarbinhas e Dueire afirmam que os outros 11 senadores do partido (são 12 com Dueire), apoiam que Dueire assuma a liderança da legenda em Pernambuco.
Mas fontes ligadas ao grupo de Raul Henry divergem dessa informação e contam com uma carta na manga que ajudaria a manter o secretário à frente do MDB estadual: a participação do prefeito João Campos na negociação. João, disseram em reserva pessoas ligadas a Raul, já teria acionado o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), para que esse conversasse com Baleia Rossi, em favor de Raul.
Resultado: se Baleia Rossi nomear uma executiva provisória com a liderança de Fernando Dueire, desagradará o vice-presidente da República e comprometendo acordos nacionais entre PSB e MDB. Por outro lado, se não nomear e deixar o futuro do partido em Pernambuco por conta da Justiça, vai desagradar boa parte dos senadores da sigla, incluindo o líder do MDB no Senado.
Cangote disputado – Uma fonte “Dueirista” afirmou, ontem (6), a este blog, que “Baleia Rossi tem os 11 senadores do MDB no cangote dele pressionando por uma decisão”. Já uma fonte “Raulzista” disparou: “não acredito que Baleia vá fazer isso (nomear uma executiva estadual sob comando de Dueire). Seria desrespeitar a maioria da atual executiva estadual, que elegeu Raul por meio do voto”.
Defesa na Justiça – Em conversa com este blog, Raul Henry comentou que vai se defender na instância judicial e que não tem previsão de novo encontro com Baleia Rossi. Ressaltou que “tem muita confiança na coerência do presidente Baleia Rossi”. “Nós realizamos uma convenção limpa, transparente e democrática, com a coordenação da executiva nacional por um pedido das duas chapas. A convenção teve um resultado. Cinco meses depois, as pessoas procuraram pretexto para judicializar. Vamos nos defender na Justiça”, declarou Henry.
Adiou – O União Brasil decidiu adiar a reunião do Conselho de Ética que vai avaliar a expulsão do ministro do Turismo, Celso Sabino, do partido, que seria na próxima segunda-feira (10). O encontro foi reagendado para 24 de novembro, às 15h, de forma virtual, segundo a assessoria da legenda. A defesa do ministro pediu a alteração porque a data coincidia com a abertura oficial da COP-30, em Belém (PA). O evento é a principal bandeira e uma vitrine política para o ministro, deputado federal eleito pelo Estado. A escolha do momento foi vista como uma provocação. As informações são do portal Estadão.
Homenagem a José Múcio – A Universidade de Pernambuco (UPE), por decisão do Conselho Universitário, concederá o título de Doutor Honoris Causa, ao Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho. A solenidade está marcada para o dia 19 de novembro de 2025, às 19h30, no Auditório da Escola Politécnica de Pernambuco, no Recife. O reconhecimento é uma homenagem à sua contribuição para a vida pública brasileira, para a educação e os debates políticos, além da sua atuação como deputado federal, Ministro do Executivo e Ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).
Debate importante – O deputado Eriberto Medeiros (PSB-PE), vice-presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados, presidiu a audiência pública que debateu, na última quarta-feira (5), a interdição abusiva de pessoas idosas: quando familiares ou terceiros tentam, de forma indevida, declarar judicialmente a incapacidade de idosos para controlar seus bens e decisões pessoais. “Casos vêm à tona em que pais e mães lúcidos e ativos são interditados apenas porque filhos, parentes ou terceiros desejam controlar seus bens e silenciar suas opiniões. É uma forma de violência, e o Parlamento precisa reagir a isso com firmeza, pensando alternativas, como aumento de penas e uma fiscalização mais rígida”, afirmou o deputado pernambucano.
CURTAS
ATUALIZAÇÃO EM SERRA – A Prefeitura de Serra Talhada deu mais um passo importante na atualização da política urbanística do município. Em reunião realizada nesta quarta-feira (5), foi apresentada a minuta do Projeto de Lei que institui o Novo Código de Obras Municipal, substituindo a legislação em vigor desde 1996 (Lei nº 891/1996).
CURSOS EM IPOJUCA – O recém-lançado programa Formação para Todos, da Alepe, chega, na próxima segunda-feira (10), em Ipojuca (RMR), com cursos profissionalizantes gratuitos nas áreas de beleza e gastronomia. Serão oferecidas quatro formações nas duas especialidades, seguindo o mesmo padrão do que foi realizado na campanha ‘Juntos Nos Cuidamos – Outubro Rosa, Novembro Azul’, ocasião em que o programa foi lançado.
CORRIDA DA OAB – Neste domingo (9), acontecerá no Recife mais uma edição da Corrida da OAB Pernambuco, que deve reunir centenas de participantes entre advogados, advogadas e o público geral. A largada acontece às 6h, no Shopping Recife, com percursos de 5 km e 10 km pela Via Mangue.
Perguntar não ofende: Baleia Rossi vai preferir desagradar qual dos senhores, na crise interna do MDB de Pernambuco?
O Prêmio Pernambuco de Ouro, idealizado por Cristiano Carrilho, presidente da Academia Brasileira de Ciências Criminais, será realizado no próximo dia 20 de novembro, às 19h, na tradicional Academia Pernambucana de Letras, no Recife.
A solenidade tem como propósito reconhecer e valorizar profissionais de diferentes segmentos que se destacaram por sua atuação, compromisso ético e contribuição para o desenvolvimento do Estado.
O evento será apresentado pela jornalista Eliana Victório, que também será homenageada. O Prêmio Pernambuco de Ouro é conferido através de pesquisa de opinião entre os peritos e auditores da ABCCRIM e reúne autoridades, personalidades e profissionais que se destacam em diversas áreas de atuação.
A Festa Literária Internacional de Pernambuco – Fliporto 2025 – celebra duas décadas de existência com uma programação especial que homenageia a língua portuguesa, o diálogo entre as artes e a sustentabilidade. O evento acontecerá de 13 a 16 de novembro, no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, Recife, com atividades distribuídas entre o Teatro Luiz Mendonça e o Espaço Janete Costa.
A Fliporto Arte abre na quinta-feira (13), às 13h, no Espaço Janete Costa, no Parque Dona Lindu, com uma Feira de Artes Plásticas, cuja abertura oficial ocorre às 19h, da quinta-feira.
O Espaço Janete Costa recebe a Fliporto Arte, que reúne exposições, palestras e experiências gastronômicas assinadas pelo chef César Santos. A mostra inclui uma homenagem ao centenário de Reynaldo Fonseca e uma exposição fotográfica de Gabriel Wickbold. Espaço de galeristas, de artistas e de coletivos estarão presentes sendo uma mostra significativa da arte contemporânea brasileira.
A Fliporto Literária tem início na sexta-feira (14), às 15h, com uma performance da Literatrupe, exibição de um vídeo comemorativo dos 20 anos da Fliporto Brasil — que será um evento Carbon Free — e uma palestra do jornalista e escritor Mário Hélio sobre Carlos Pena Filho, que será às 17:00 horas, dando largada as mesas literárias.
Os homenageados desta edição são os poetas Carlos Pena Filho e Miró da Muribeca, duas vozes que marcaram gerações e cantaram o Recife em sua poesia. Curiosamente, no ano da morte de Carlos Pena, nascia Miró — um dos elos simbólicos entre dois grandes nomes da literatura brasileira.
O União Brasil decidiu adiar a reunião do Conselho de Ética que vai avaliar a expulsão do ministro do Turismo, Celso Sabino, do partido. O encontro estava previsto para a próxima segunda-feira (10), mas foi reagendado para o dia 24 de novembro. Ele ocorrerá às 15h, de forma virtual, segundo a assessoria da legenda.
A defesa do ministro pediu a alteração porque a data coincidia com a abertura oficial da COP-30, em Belém (PA). O evento é a principal bandeira e uma vitrine política para o ministro, que é deputado federal eleito pelo Estado. A escolha do momento foi vista como uma provocação. As informações são do portal Estadão.
Sabino enfrenta um processo por infidelidade partidária. Ele decidiu continuar à frente da pasta no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) depois que a sigla anunciou seu desembarque e pediu que integrantes devolvessem seus cargos.
O ministro chegou a entregar uma carta de demissão a Lula, mas desistiu da saída após receber o apoio de 46 dos 59 deputados do União. Os parlamentares assinaram uma carta em defesa da permanência de Sabino no comando da pasta e não querem perder o acesso que têm ao Ministério do Turismo.
Em entrevista, ele admitiu que a posição ficou mais vantajosa com a retomada da popularidade do presidente. “O governo Lula, hoje, é a noiva bonita e todo mundo quer estar ao lado dela”, disse. Sabino afirma que não dá sua expulsão da legenda como certa, mas disse já ter sido sondado por vários partidos, “quase todos, para não dizer todos”.
“Não é coerente que, para uma pessoa que nunca infringiu nenhuma norma do partido, seja aplicada a pena mais gravosa na sua primeira suposta infração. Sou um dos fundadores do União Brasil. Criei o partido no Pará, meu Estado”, declarou.
A Prefeitura de Goiana abriu, hoje, as inscrições para o processo seletivo do programa Jovem Aprendiz Goiana, que oferece 180 vagas. A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Educação e a Secretaria de Políticas Sociais, em conjunto com as empresas JSP e Cactos, prestadoras de serviço à gestão municipal.
O programa é voltado para jovens de 14 a 21 anos que residam em Goiana, tenham concluído ou estejam cursando a educação básica em escolas das redes municipal ou estadual, ou sejam bolsistas integrais da rede privada. Para participar, é necessário não possuir vínculo empregatício no momento da inscrição. Jovens com deficiência terão prioridade no processo seletivo.
As inscrições acontecem até o dia 12 de novembro e podem ser realizadas on-line, por meio do formulário disponível no site oficial da prefeitura (www.goiana.pe.gov.br), ou presencialmente, na Secretaria de Políticas Sociais, localizada na Rua 15 de Novembro, 216, no centro de Goiana, onde o candidato também poderá retirar o formulário físico.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou, hoje, a morte de Paulo Frateschi, ex-deputado estadual e fundador do Partido dos Trabalhadores, que foi esfaqueado pelo filho em São Paulo. Em uma rede social, o petista disse ter ficado com o “coração partido” com o ocorrido e afirmou que o correligionário “fará muita falta”.
“A morte de meu querido amigo Paulo Frateschi, nesta quinta-feira, me deixa com o coração partido. Perco um grande e leal companheiro, com quem compartilhei décadas de lutas por um Brasil mais justo”, afirmou Lula.
Na postagem que fez em homenagem ao correligionário, Lula disse que “os exemplos de dedicação e compromisso com a construção de um país melhor” do ex-deputado estadual “sempre iluminarão mentes e corações”. “Paulo fará muita falta a todos nós que tivemos o privilégio de andar lado a lado com ele […]. À Yolanda, sua esposa, e a todos seus amigos e familiares, eu e Janja deixamos um abraço carinhoso e solidário nesse momento tão doloroso”, concluiu o presidente.
A imersão na Ilha da Madeira realizada pela artista brasiliense Isadora Maia, em fevereiro deste ano, é o tema central de sua nova exposição, intitulada ‘Travessias – Onde o Atlântico Inspira o Movimento’. A mostra reúne telas e tecidos autorais, a partir da interpretação da artista sobre as vivências em Portugal, traduzidas nas cores e na fluidez das obras. A curadoria do trabalho que poderá ser visto pelo público é da artista Valéria Pena-Costa.
Das pinturas manuais feitas por Isadora Maia nasceram estampas que refletem a força do mar e a ideia de travessia como transformação. De acordo com a artista, sua criação surge da vivência entre Brasília, Lisboa e a Ilha da Madeira, onde o Atlântico inspira movimento, cor e fluidez. “Revela-se aqui o contraste entre a geometria modernista e o movimento das estampas: o concreto encontra a fluidez, a permanência dialoga com o instante. Nesse encontro, Travessias propõe um diálogo entre estrutura e leveza, permanência e deslocamento”, conta ela.
MEU KIMÔ – As estampas autorais de Isadora Maia serão apresentadas também por meio de quimonos, que é a primeira modelagem da história das roupas: atemporal e feita para vestir todos os corpos. “Ele é Obra de Arte vestível, onde a tradição e a contemporaneidade se apresentam no mesmo gesto. Cada quimono, lenço ou calça é uma obra de arte que carrega fragmentos da pesquisa e convida quem veste a atravessar sua própria jornada”, acrescenta Isadora Maia. A exposição será aberta na próxima terça-feira, dia 11/11, das 16h às 21h, na Hill House (shopping Casapark), com visitação gratuita. A mostra ficará em cartaz por dez dias, com visitação de segunda a sábado, das 10h às 20h.
Os acontecimentos do Rio encurralaram Lula. Em entrevista, ele afirmou, que a megaoperação policial, foi uma “matança” e classificou a ação como desastrosa. É um absurdo termos um presidente, que diz que roubar celular para tomar uma cervejinha não é crime. Não foi à toa que teve comemoração nos presídios com o resultado da eleição.
Na visão de mundo dita progressista (esquerda), criminosos são produto das desigualdades sociais e, portanto, seres humanos injustiçados e expostos a um aparelho repressivo que não deveria existir. O PT é a favor da extinção das Polícias Militares – apontadas em inúmeras matérias no site do partido como uma “tropa fascista”.
Durante a recente megaoperação, os integrantes da facção criminosa usaram drones para lançar granadas contra as forças de segurança. Além, disso dispunham de fuzis de modelo G3, uma arma considerada sofisticada; fuzis do modelo AKs-47, usado por exércitos europeus e da Venezuela, e FAls, tipo utilizado pelas forças armadas brasileiras.
Essas armas são utilizadas nas guerras mais violentas do mundo contemporâneo, como da Síria, Ucrânia e Iêmen. Incríveis foram certos registros jornalísticos, como da Globonews, quando os comentaristas foram ao desespero, revoltados com os acontecimentos e tentando de toda forma caracterizar a operação como improvisada.
Enquanto isso, os milicianos extorquem os trabalhadores, sendo obrigados a pagarem taxas para o comércio funcionar, luz, internet, gás. Um cidadão foi morto, porque não pagou 1.000 reais.
Outra decisão estranha foi o STF proibir o patrulhamento aéreo nas comunidades. Todos os fatos consolidam a segurança como tema de 2026 e reforça a candidatura de Ronaldo Caiado à Presidência, diante das vacilações de Tarcísio de Freitas, de SP.
Uma pesquisa Genial/Quaest, acaba de apontar em Goiás 88% de aprovação popular para o governador Ronaldo Caiado. É um número simplesmente extraordinário. Quase unanimidade. Antes do governo Caiado, os presídios eram marcados pela desordem e domínio do crime organizado.
Quando a ministra Carmen Lúcia era presidente do STF não pôde entrar em um presídio de Goiás. Hoje, tudo mudou. Goiás investiu na criação de espaços produtivos dentro das unidades prisionais, em parceria com a iniciativa privada. Os presídios são limpos, com galpões onde empresas instalam oficinas, marcenarias, confecções. O preso que quer se ressocializar sai dali empregado.
Por tudo isso, Ronaldo Caiado volta a ser opção para Presidência da República, em 2026.
Arrepiado, uma lágrima pendendo dos olhos, vou escrever o texto mais difícil dos últimos tempos. Um amigo sem tanta convivência recente, faleceu hoje, em São Paulo, assassinado pelo próprio filho. Que, de quebra, feriu também a madrasta, que interferiu para tentar evitar o trágico desfecho. Motivo, resumido em uma só palavra: drogas.
A ilegalidade do tráfico, apoiada por religiosos, direitistas, esquerdistas sem noção, políticos e autoridades em geral, escreve mais uma página shakesperiana nos anais da criminalidade no Brasil.
Marta Suplicy escolheu Marcelo Teixeira e eu para fazer o marketing da sua campanha para governadora de São Paulo, em 1998. Depois de um almoço a três em Brasília, peguei o avião para São Paulo e fui direto para a sede do PT estadual. Lá, conheci no mesmo momento, Palocci (presidente), Frateschi (Tesoureiro) e Garreta (Comunicação), o trio de ferro do Diretório Estadual.
Com eles, rolou toda a parte de comando da campanha que reelegeu Eduardo Suplicy senador e catapultou Marta, então deputada federal, ao primeiro plano da política de São Paulo. Dois anos depois, com nossa participação, foi eleita prefeita da capital.
Campanha política gera rápidos relacionamentos. Ficamos amigos de todos, Marcelo e eu. Compartilhamos bons e maus momentos. Criamos afetos, sem maior intimidade. Mas sempre mantendo algum tipo de contato.
Certas vidas bem-sucedidas carregam na testa a marca de Caim das Tragédias dignas de Sófocles ou Shakespeare. Vou resumir: Paulo Frateschi, irmão do ator Celso, perdeu dois filhos – dois – em acidentes de trânsito. Sofrendo as maiores dores que um pai pode sofrer, enterrar os filhos. Pois bem, Paulo Frateschi sofreu uma terceira dor ainda maior: levar para a eternidade, como última imagem da vida, o terceiro filho, sob efeito de abstinência de drogas, de faca em punho desferindo golpes mortais nele e profundos na madrasta. Não imagino dor maior.
Feita a homenagem, vou tomar minha dose de uísque e deixar as lágrimas rolarem.
*José Nivaldo Junior é, neste momento, apenas um coração doendo.