O Sextou de hoje traz um tributo a Dalva de Oliveira, a ‘Rainha do Rádio’. A cantora e compositora paulistana, de ascendência portuguesa, brilhou nas décadas de 40 e 60. Entre as canções eternizadas em sua voz, destaques como ‘Tudo acabado’, ‘Que será’, ‘Estão voltando as flores’, ‘Ave Maria no Morro’, ‘Bandeira Branca’ e ‘Máscara Negra’.
O retrato desta diva da MPB será traçado pela cantora, atriz e escritora carioca Mona Vilardo. Mona faz shows pelo Brasil afora cantando Dalva de Oliveira e é autora de um livro em linguagem infantil – ‘Dalva, minha vó e eu’.
O Sextou vai ao ar logo mais, das 18h às 19h, pela Rede Nordeste de Rádio, que reúne 48 emissoras em Pernambuco, Paraíba, Alagoas e Bahia, tendo como cabeça de rede a Rádio Folha 96,7 FM, no Recife. Para ouvir pela internet, acesse o link do Frente a Frente no topo desta página ou baixe o aplicativo da Rede Nordeste de Rádio na Play Store.
O governo dos Estados Unidos retirou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes e sua esposa, Viviane, da lista de sancionados da Lei Magnitsky. O comunicado do governo americano não explica as razões para a retirada da lista.
A lei é utilizada pelo governo norte-americano para sancionar estrangeiros. Moraes foi incluído na lista de punidos em julho deste ano.
Por conta da sanção, todos os eventuais bens de Moraes, da esposa e de uma empresa pertencente ao casal nos EUA estavam bloqueados. Cidadãos americanos também não podiam fazer negócios com o ministro. As informações são do g1.
À época da sanção, o governo americano justificou a decisão citando o processo que corria no STF contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, à época ainda réu por tentativa de golpe de Estado após perder as eleições para Lula (PT) em 2022.
Em setembro deste ano, Bolsonaro foi condenado a mais de 27 anos de prisão e cumpre pena na Superintentendência da Polícia Federal (PF), em Brasília.
O prefeito de Camaragibe, Diego Cabral, antecipou para esta sexta-feira (12) o pagamento da segunda parcela do décimo terceiro salário dos servidores ativos e inativos do município. A medida, que tradicionalmente ocorria no dia 20 de dezembro, deve injetar cerca de R$ 5 milhões na economia local.
“Esse dinheiro vai aquecer o comércio local duas semanas antes das festas de fim de ano. Tivemos um ano de ajustes das contas públicas, com reconhecimento nacional como o selo A+ do Tesouro Nacional, em gestão fiscal e transparência. Camaragibe foi a única cidade nordestina com mais de 100 mil habitantes a obter a nota máxima em Capacidade de Pagamento (Capag). Nada mais justo do que compartilhar com os servidores essa felicidade, antecipando a segunda parcela do décimo”, afirmou Diego Cabral.
Uma falha de execução na nova pista do Parque da Jaqueira vem gerando queixas de frequentadores: a grade de proteção instalada ao longo do percurso foi montada com as extremidades voltadas para cima, criando pontas expostas em altura acessível a quem circula ou pratica esportes no local.
A preocupação é que qualquer queda possa provocar cortes e ferimentos, sobretudo entre crianças e usuários de skate e patins. Diante disso, fica a pergunta: por que a grade não foi instalada com as pontas voltadas para baixo, como é padrão em estruturas de proteção, evitando transformar uma área recém-requalificada em risco desnecessário para quem utiliza o parque?
Corre no mercado a informação de que o processo de concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário da Compesa estaria sendo tratado como um jogo de cartas marcadas. Apesar da disputa formal, fontes do setor afirmaram ao blog que, nos bastidores, cresce a percepção de que a vencedora do certame já estaria definida. A expectativa é de que a Cymi Brasil apareça como favorita no leilão marcado para o próximo dia 18 de dezembro. A empresa já atua no setor de saneamento em Alagoas, onde venceu processo de concessão no mesmo segmento. Sediada no Rio de Janeiro, a Cymi Brasil integra um grupo com atuação em infraestrutura, energia, saneamento e concessões, com quadro entre 1.000 e 5.000 funcionários no país.
A licitação recebeu, nesta quinta-feira (11), propostas de quatro grupos interessados, representando oito empresas. Segundo o Valor Econômico, disputam o certame Aegea, Pátria, Cymi Brasil e um consórcio formado por Acciona e BRK Ambiental. O contrato de concessão prevê R$ 19,1 bilhões em investimentos ao longo de 35 anos, com seleção baseada na maior redução tarifária — limitada a 5% — e, em caso de empate, na oferta de prêmio sobre a outorga inicial.
A concessão foi estruturada em dois blocos regionais, totalizando 174 municípios e Fernando de Noronha. O bloco RMR–Pajeú concentra 150 municípios e prevê R$ 15,4 bilhões em investimentos, enquanto o Bloco do Sertão reúne 24 municípios, com previsão de R$ 2,9 bilhões.
O município de Arcoverde promove, no dia 19 de dezembro, às 19h, o 1º Festival Arcoverdense de Seresta e Serenata. A programação tem início na Câmara de Vereadores e inclui uma serenata itinerante pelas ruas da cidade, com paradas em três estações, seguindo até o Coreto, onde ocorrerá o encerramento com apresentações musicais.
O festival contará com show de Lila, conhecida como Rainha da Seresta, além do grupo Sertão Seresteiro e artistas locais. A iniciativa presta homenagem a Jair Pacheco Freire e é realizada pela Câmara Municipal de Arcoverde, em parceria com a Prefeitura, por meio da Secretaria de Turismo, Esportes e Eventos.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino afirmou que há “fortes indícios” de que Mariângela Fialek, ex-assessora do deputado Arthur Lira (PP-AL), operava diretamente o encaminhamento de emendas parlamentares supostamente desviadas do chamado Orçamento Secreto, atuando sob ordens do então presidente da Câmara dos Deputados. Fialek foi alvo de uma operação da Polícia Federal, que cumpriu mandados de busca e apreensões nesta sexta-feira. Lira não é alvo das investigações.
Segundo Dino, depoimentos de parlamentares colhidos pela Polícia Federal revela que Fialek “atua diretamente na operacionalização do encaminhamento de emendas, efetuando-as supostamente em nome do ex-presidente da Câmara”. As informações são do jornal O GLOBO.
“O exame dos depoimentos transcritos revela que a Representada atua diretamente na operacionalização do encaminhamento de emendas, efetuando-as supostamente em nome do ex-Presidente da Câmara dos Deputados, o Deputado Arthur Lira. Constatou-se, ainda, que, mesmo após a alteração na Presidência da Casa, ela permaneceu no exercício da função. Ressalte-se, ademais, que a Representada assumiu tal encargo sem a anuência do Presidente da respectiva Comissão, Deputado José Rocha, por determinação direta do então Presidente da Câmara”, diz o ministro do STF.
O ministro destacou ainda que “os elementos probatórios extraídos dos depoimentos testemunhais encontram respaldo nos dados telemáticos, convergindo todos para a conclusão de que a Representada exerce função de coordenação da destinação das emendas parlamentares”.
Em parecer, o PGR defendeu medidas cautelares contra Fialek, afirmando que a representação está “encorpada com significativos elementos”, incluindo depoimentos e análises policiais que sugerem sua atuação ilícita no controle das indicações de emendas desviadas.
Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, Fialek “desponta exercer o controle de indicações desviadas de emendas decorrentes do orçamento secreto” em benefício de uma organização criminosa voltada à prática de desvios funcionais e crimes contra a administração pública e o sistema financeiro nacional.
Mariângela Fialek foi alvo da Operação Transparência, deflagrada pela Polícia Federal com autorização do ministro Flávio Dino, do STF. Segundo a ação, ela foi responsável pela liberação de emendas parlamentares durante a presidência de Lira na Câmara, exercendo papel central no esquema de distribuição de recursos do chamado “orçamento secreto”.
A operação, que aponta indícios de desvios milionários por meio do controle dessas emendas, investiga a possível atuação de Fialek em conjunto com uma organização criminosa que direcionava recursos públicos de forma irregular. O esquema envolveria a alocação de verbas sem transparência, com uso do mecanismo de emendas de relator, cujos beneficiários e responsáveis não eram identificáveis.
Fialek, com formação em Direito e quase duas décadas de experiência na assessoria legislativa, foi responsável direta pela interlocução entre parlamentares e o presidente da Câmara para atender pedidos de liberação de verba. Durante a gestão de Lira, ela acumulou, inclusive, cargos nos conselhos fiscais da Codevasf e da Caixa Econômica Federal, ambas ligadas a nomes indicados pelo centrão.
A investigação tenta rastrear como essas emendas, originalmente destinadas à execução de políticas públicas locais, teriam sido desviadas por um grupo que captava parte dos valores em benefício próprio, configurando vantagem ilícita e enriquecimento indevido.
Até o momento, tanto Mariângela Fialek quanto Arthur Lira não divulgaram posicionamento oficial sobre o caso.
O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) liberou R$ 526.960.405,64 em alvarás judiciais nos últimos três meses, até 12 de dezembro, considerando apenas processos do 1º grau. No período, foram expedidos 32.596 alvarás, que permitem o levantamento de valores depositados em juízo por pessoas físicas ou jurídicas que obtiveram decisão favorável, com possibilidade de saque bancário, transferência ou pagamento via Pix.
O volume representa um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano passado. Entre outubro, novembro e dezembro de 2024, o TJPE havia liberado R$ 271.725.789,98, por meio de 18.157 alvarás. Os dados do Sistema de Controle de Depósitos (SisconDJ) indicam crescimento de aproximadamente 94% no valor total liberado e de quase 80% no número de alvarás expedidos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) empata com o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) em um eventual primeiro turno nas eleições de 2026, além de vencer o senador Flávio Bolsonaro (PL), segundo mostrou o levantamento Apex/Futura divulgado nesta sexta-feira (12).
Ao todo, cinco cenários foram testados. Foram ouvidas 2001 pessoas, entre os dias 3 e 9 de dezembro. A margem de erro é de 2,2 percentuais, para mais ou para menos. As informações são da CNN.
No primeiro cenário, o presidente lidera com 34,8% seguido de Tarcísio de Freitas (Republicanos) com 25,6%. Na sequência, o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), soma 8,8%. Já o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), tem 4,6%, e o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), 4,2%.
PRESIDENTE – ESTIMULADA (CENÁRIO 1)
Já no segundo panorama, Lula tem 35,9% e Tarcísio, 34,4%, empatados tecnicamente dentro da margem de erro. Já Caiado soma 10,5%.
PRESIDENTE – ESTIMULADA (CENÁRIO 2)
Em um terceiro cenário, o presidente vence o senador Flávio Bolsonaro (PL), com 35,3%, ante 29,3% do parlamentar. Ratinho soma 12,5% e Caiado, 9,2%.
PRESIDENTE – ESTIMULADA (CENÁRIO 3)
No quarto cenário, o petista se mantém na ponta, com 37,3%. Flávio vem na sequência, com 29,6%. Caiado soma 10% e Zema, 9,1%.
PRESIDENTE – ESTIMULADA (CENÁRIO 4)
Já no último panorama, Lula soma 38,4%, empatando pela margem de erro com a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro (PL), com 36,2%, e Caiado sobe para 13,1%.
A Primeira Turma do STF (Supremo Tribunal Federal) começou a analisar a decisão do ministro Alexandre de Moraes para determinar a perda imediata do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).
Na quinta-feira (11), de forma monocrática, o ministro considerou a decisão da Câmara dos Deputados de rejeitar a cassação da deputada como nula. Segundo ele, a Casa legislativa violou a Constituição Federal ao manter o mandato de Zambelli mesmo com a condenação dela transitada em julgado. As informações são da CNN.
Agora, os ministros da Primeira Turma precisam referendar a decisão. A análise é feita em plenário virtual, modelo no qual os ministros têm um prazo determinado para depositar os votos na página virtual do processo.
A Primeira Turma é hoje composta por Moraes e Cristiano Zanin, que já apresentaram seus votos, mantendo a decisão de quinta, Flávio Dino e Cármen Lúcia. Eles têm até as 18h de hoje para votar.
Carla Zambelli foi condenada pelo STF, em maio, a dez anos de prisão em regime fechado por invasão dos sistemas do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e falsidade ideológica.
Além da prisão, a Primeira Turma também determinou a perda do mandato da deputada como consequência da condenação. Concluído o caso, em junho, o Supremo enviou à Câmara a notificação para que apenas formalizasse, por ato administrativo, a perda do mandato, como prevê a Constituição.
Nesta quarta-feira (10), porém, o plenário da Câmara decidiu votar a cassação e rejeitou a determinação do Supremo.
Em decisão proferida na quarta, Alexandre de Moraes afirma que, desde o julgamento do mensalão, em 2012, o STF entende que a perda do mandato é automática após o trânsito em julgado, já que a condenação leva à suspensão dos direitos políticos.
Segundo o ministro, cabe ao Judiciário determinar a perda do mandato de parlamentares condenados criminalmente, e à Mesa da Câmara apenas declarar esse ato, de natureza administrativa.
Moraes diz que a deliberação da Câmara que manteve o mandato de Zambelli ocorreu “em clara violação” à Constituição Federal. A Carta Magna diz, no artigo 55, inciso IV que perderá o mandato o deputado ou senador “que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado”.
É o fim de uma era. Marco arquitetônico e da história recente do Centro do Recife, o edifício da Neoenergia Pernambuco, na Boa Vista, deixará de ser sede administrativa da empresa até o dia 31 de dezembro deste ano.
Construído em 1972 para sediar a extinta Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), o imóvel de oito andares e mais de 40 mil metros quadrados será entregue ao governo do estado, para abrigar a Secretaria Estadual de Educação.
A confirmação do fim das atividades administrativas no prédio foi confirmada, nesta quinta (11), durante um evento que marcou a divulgação dos resultados da empresa em 2025. As informações são do Diario de Pernambuco.
O edifício é um Imóvel Especial de Preservação (IEP), segundo a Lei nº 16.284/97.
A norma que inclui o prédio da Celpe define os Imóveis Especiais de Preservação (IEP), “para efeito da proteção do patrimônio histórico, artístico e cultural do Município do Recife”.
O artigo 2º diz que os IEPs “são exemplares isolados, de arquitetura significativa para o patrimônio histórico, artístico e/ou cultural da cidade do Recife, cuja proteção é dever do Município e da comunidade, nos termos da Constituição Federal e da Lei Orgânica Municipal”.
No evento, a Neoenergia Pernambuco informou que as equipes administrativas vão deixar o prédio ao longo deste mês.
A estrutura administrativa segue para um complexo no Bongi, na Zona Oeste. A princípio, todos vão trabalhar em um imóvel provisório, até a construção da nova sede definitiva. Com obras em andamento, o prédio novo terá 6.500 metros de área construída, em dois pavimentos. Serão 753 estações de trabalho.
Durante a fase de transição, equipes da central de operações vão permanecer no prédio da Avenida João de Barros, na Boa Vista, até que todo o sistema fique pronto, no Bongi.
Relembre
No dia 24 de setembro, surgiu a primeira informação sobre a venda do prédio da Neoenergia para o governo pernambucano.
O Diário Oficial do estado informou, no dia 24 daquele mês, que o governo de Pernambuco havia desapropriado o imóvel.
“Fica declarado de utilidade pública, para fins de desapropriação, imóvel, com suas benfeitorias porventura existentes, situado à Avenida João de Barros, n.º 111, bairro da Soledade, Município do Recife, neste Estado, onde se localiza o Edifício Sede da Neoenergia Pernambuco”, diz o artigo 1º do DO.
Mesmo com a concretização do negócio e o anúncio do fim das atividades administrativas, a Neoenergia ainda não informou o valor da negociação com o estado. Na empresa, comenta-se que é um “segredo guardado a sete chaves”.
História
Durante décadas, o ‘Prédio da Celpe’ foi uma referência para o recifense que se locomovia pelos bairros da Soledade e Boa Vista. Ele foi concluído em 1972 e projetado por Vital Pessoa de Melo e Reginaldo Esteves, dois expoentes da arquitetura moderna pernambucana.
O prédio, inclusive, é apontado como uma obra de referência no uso do concreto como forma de expressão dos edifícios, com seus quebra sóis verticais e horizontais.
O projeto paisagístico é assinado por Roberto Burle Max, integrando o jardim à entrada da edificação, com os espelhos de água até a escada de concreto protegido por uma coberta em balanço.
Lei
A lei que inclui o prédio da Celpe define os Imóveis Especiais de Preservação (IEP), “para efeito da proteção do patrimônio histórico, artístico e cultural do Município do Recife”.
O artigo 2º diz que os IEPs “são exemplares isolados, de arquitetura significativa para o patrimônio histórico, artístico e/ou cultural da cidade do Recife, cuja proteção é dever do Município e da comunidade, nos termos da Constituição Federal e da Lei Orgânica Municipal”.
No artigo 6º, fica assegurado aos IEP o potencial construtivo do terreno do Imóvel preservado.
“Caberá ao proprietário do IEP a manutenção das características originais do imóvel, mediante a execução, às suas expensas, de intervenções que visem à preservação dos elementos que determinam a importância do imóvel para o patrimônio histórico, artístico e cultural do Município”.
Art. 8ºPara efeito da preservação do IEP, considera-se:
I – conservação – a intervenção de natureza preventiva, que consiste na manutenção do bem cultural preservado; II – recuperação (ou reparação) – a intervenção de natureza corretiva, que consiste na substituição, modificação ou eliminação de elementos estranhos ou incompatíveis com a unidade arquitetônica do conjunto ou do edifício isoladamente considerado; III – restauração – a intervenção, também de natureza corretiva, que consiste na reconstituição das características originais do imóvel no tocante a fachadas e coberta, mediante recuperação das estruturas afetadas e dos elementos destruídos, danificados ou descaracterizados ou, ainda, de expurgo de elementos estranhos. Art. 9ºNão será permitida nos IEP qualquer intervenção que implique em: I – demolição; II – descaracterização dos seus elementos originais; III – alteração da volumetria e da feição da edificação original. Parágrafo Único. Os anexos da edificação original, assim consideradas as construções acrescidas ao imóvel preservado, poderão ser demolidos, mediante autorização do órgão municipal competente, para viabilizar novas construções no terreno do IEP.
Características
Durante décadas, o ‘Prédio da Celpe’ foi uma referência para o recifense que se locomovia pelos bairros da Soledade e Boa Vista. Ele foi concluído em 1972 e projetado por Vital Pessoa de Melo e Reginaldo Esteves, dois expoentes da arquitetura moderna pernambucana.
O prédio, inclusive, é apontado como uma obra de referência no uso do concreto como forma de expressão dos edifícios, com seus quebra-sóis verticais e horizontais. O projeto paisagístico é assinado por Roberto Burle Max, integrando o jardim à entrada da edificação, com os espelhos de água até a escada de concreto protegido por uma coberta em balanço.
Com recuos bastante acentuados, liberando espaço para o belo jardim projetado por Burle Marx, o edifício com lâmina levemente curva, paralela à rua, é um dos marcos da arquitetura moderna em Pernambuco. A fachada que dá acesso público ao edifício, voltada para a Avenida João de Barros, é definida por uma grelha formada pelas colunas e vigas em concreto aparente além dos brises, também em concreto. Estes elementos atuam como proteção a forte incidência solar na fachada. As fachadas laterais revestidas em pastilha são arrematadas pela coluna em concreto aparente, que se prolonga pela cobertura formando uma elegante moldura ao edifício.
Quem foi Burle Marx
Roberto Burle Marx nasceu em São Paulo, em 4 de agosto de 1909. Ele morreu no Rio de Janeiro, em 4 de junho de 1994. Ele atuou como artista plástico, paisagista e pintor.
É considerado o responsável por ter introduzido o paisagismo modernista no Brasil. Também foi um dos primeiros paisagistas a utilizar plantas nativas brasileiras em seus projetos.
O ministros Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), votaram nesta sexta-feira (12) para confirmar a ordem que decretou a perda imediata do mandato da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e anulou a votação da Câmara dos Deputados que rejeitou a cassação da parlamentar.
A Primeira Turma do Supremo analisa no plenário virtual da Corte a decisão individual de Moraes. Ministro também estabeleceu que a Mesa da Câmara tem até 48 horas para dás posse ao suplente de Zambelli.
Autor da decisão, Moraes foi o primeiro a se manifestar e reforçou a manifestação a favor da perda de mandato. Ele foi seguido por Cristiano Zanin, que acompanhou o relator integralmente no voto. As informações são do g1.
No Supremo, há expectativa de que a decisão de Moraes seja confirmada pela Primeira Turma.
Antes da determinação de Moraes, que é o relator do caso, ministros avaliavam de forma reservada que a ação da Câmara tentava atacar a credibilidade do Supremo e não poderia ser aceita.
Condenação pelo STF Em maio, a Primeira Turma do Supremo condenou Zambelli a 10 anos de prisão, em regime inicial fechado, pela invasão de sistemas e pela adulteração de documentos do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Os ministros determinaram a perda do mandato parlamentar e que a Mesa da Câmara declarasse formalmente a vacância do cargo.
Os ministros entenderam que, como o período da prisão é maior do que 120 dias, quando há perda do mandato por falta, a condenação criminal acarretará na cassação, independentemente da deliberação do órgão legislativo.
Zambelli também foi condenada em outro processo, por perseguir armada um apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em uma rua São Paulo, às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais que deram vitória ao então candidato. Ela foi condenada a 5 anos e 4 meses de prisão.
Com o trânsito em julgado, quando não há mais chance de recursos, também há a perda dos direitos políticos. O que significa que Zambelli não poderá mais votar ou se candidatar a cargo eletivo enquanto durar a pena.
Deputada fugiu do país Antes do fim dos recursos em junho, Zambelli fugiu do país. Primeiro para os Estados Unidos e depois para a Itália, onde está presa preventivamente e aguarda a decisão sobre sua extradição para cumprir a pena no Brasil.
Ao anular a decisão da Câmara que rejeitou a perda do mandato, Moraes afirmou que medida desrespeita os princípios da legalidade, da moralidade e da impessoalidade, além de ter “flagrante desvio de finalidade”.
Moraes ressaltou que a perda do mandato é automática em casos de condenação com pena em regime fechado superior ao tempo restante do mandato, e cabe à Casa legislativa apenas declarar o ato, e não deliberar sobre sua validade.
O relator citou que, no julgamento do mensalão do PT, o STF estabeleceu que a perda do mandato é efeito automático da condenação criminal definitiva, diante da impossibilidade da sua manutenção em razão da suspensão dos direitos políticos.
Moraes citou como precedentes casos de outros parlamentares, como Paulo Maluf, em que o STF já decidiu pela perda automática do mandato.
“Na presente hipótese, em respeito à Constituição Federal, é o Poder Judiciário quem determina a perda do mandato parlamentar condenado criminalmente com trânsito em julgado, cabendo à Mesa da Câmara dos Deputados, nos termos do §3º do artigo 55 da Constituição Federal, tão somente declarar a perda do mandato, ou seja, editar ato administrativo vinculativo”, escreveu o ministro.
O Grupo EQM, presidido pelo empresário Eduardo de Queiroz Monteiro, foi destaque do evento na Casa da Indústria, nesta quinta-feira (11), com a entrega do Prêmio ESG Fiepe e do Prêmio Fiepe de Jornalismo.
A Usina Cucaú foi vencedora da premiação que reconheceu boas práticas de empresas no âmbito da sustentabilidade, governança e responsabilidade social na categoria médio e grande porte com o projeto “Da semente à floresta: reflorestamento e sensibilização ambiental na Zona da Mata Sul”. As informações são da Folha de Pernambuco.
Segundo a diretora de meio ambiente do Grupo EQM, Claudia Dantas, a atuação do grupo é no sentido de estabelecer diretrizes na preservação da Mata Atlântica, além de ações de conscientização ambiental dentro das unidades.
“Esse prêmio é um fator de grande motivação para nós, porque ele representa um reconhecimento muito relevante dado por uma instituição como a Fiepe. Isso traz uma motivação muito grande para que o trabalho continue sendo realizado”, ressaltou a diretora que exaltou a visão do presidente do Grupo EQM.
“É um empresário que compreende que não há como o econômico andar dissociado da preservação da natureza e de uma sociedade que tenha oportunidades de emprego. Então eu acho que um prêmio como esse vem coroar a equipe a partir do nosso presidente pela visão e por tudo que tem investido”, concluiu.
O prêmio da Usina Cucaú foi recebido pela assessora ambiental, Sônia Roda, e pela engenheira ambiental, Danielle Cristina, no evento.
Jornalismo No prêmio que valorizou produção de informação qualificada, repórter da Folha de Pernambuco, Maysa Sena, venceu na categoria internet com a reportagem “Hidrogênio Verde: ciência e inovação a serviço da transição energética”.
Também repórter da Folha de Pernambuco, Vitória Floro, esteve entre as três indicadas ao prêmio da mesma categoria com o trabalho “Pernambuco é hub estratégico no cenário logístico nacional e internacional”.
As duas reportagens abordaram temas que envolvem setores estratégicos para o desenvolvimento econômico do estado.
A repórter premiada destacou o evento organizado pela Fiepe que reconhece a atuação dos jornalistas em Pernambuco.
“Estou muito feliz e honrada por receber este prêmio, fruto de um trabalho que abordou um tema tão relevante e urgente para a sociedade atual: o hidrogênio verde e a transição energética”, iniciou Maysa que valorizou o tema da reportagem.
“Este é um assunto que precisa ser amplamente discutido, não apenas pela imprensa e pelas esferas governamentais, mas também por nós, cidadãos, como parte essencial da sociedade”.
A categoria reforçou a atuação da Folha de Pernambuco, que teve duas profissionais indicadas ao prêmio.
“Quero aproveitar para agradecer também à minha equipe da Folha de Pernambuco pela oportunidade de desenvolver este projeto. Foi um desafio enriquecedor, que me permitiu não só aprender mais sobre esse tema tão importante, mas também contribuir, enquanto profissional e cidadã, para promover reflexões e debates essenciais para o nosso estado e país”, destacou Maysa.
A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira (12/12) operação para cumprir, em Brasília (DF), dois mandados de busca e apreensão expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Um dos alvos é Mariângela Fialek (foto em destaque), ex-assessora do deputado Arthur Lira (PP).
Lira não é alvo da operação, que cumpriu mandados na Câmara dos Deputados.
Batizada de Transparência, a ação policial tem o objetivo de apurar irregularidades na destinação de recursos públicos por meio de emendas parlamentares. As informações são do Metrópoles.
Mariângela Fialek, conhecida como Tuca, atualmente está lotada na Liderança do Partido Progressista na Câmara dos Deputados.
Estão sendo investigados os crimes de peculato, falsidade ideológica, uso de documento falso e corrupção. A operação foi autorizada pelo ministro Flávio Dino, mas a decisão está sob sigilo.
A operação desta sexta é desdobramento de uma investigação que teve início com os depoimentos prestados à Polícia Federal pelos deputados Glauber Braga (PSOL-RJ) e José Rocha (União-BA), que teriam denunciado irregularidades na liberação de recursos do então Orçamento Secreto, num montante total de R$ 4,2 bilhões.
O Metrópoles procurou o deputado Arthur Lira e a defesa de Mariângela, e aguarda retorno.
Um ano e três meses depois do anúncio do projeto de restauração do antigo prédio do Diario de Pernambuco, localizado na Praça da Independência, no bairro de Santo Antônio, Centro do Recife, ainda não foi publicada qualquer licitação referente à reforma do imóvel por parte do Governo de Pernambuco.
A recuperação de edifícios históricos tornou-se a principal bandeira da gestão de Raquel Lyra (PSD) na área do patrimônio, sob coordenação da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).
Desde 2024, foram anunciadas reformas e restauros em mais de dez imóveis, entre prédios públicos ociosos, museus degradados e igrejas centenárias que necessitavam de manutenção.
O JC consultou o Diário Oficial do Estado e identificou que o prédio do “Diario” e a Fábrica Tacaruna ainda não tiveram licitações publicada para as obras – no caso da Fábrica, houve apenas uma dispensa de licitação para intervenções emergenciais em paredes com risco de colapso.
Além desses dois imóveis que aguardam abertura de licitação, a reportagem apurou que outros dois estão em fase licitatória e sete tiveram ordem de serviço assinada.
Além disso, um está em processo de conclusão (Cinema São Luiz) e uma intervenção foi efetivamente finalizada (Casa Capiba). Os recursos destinados ao Cinema São Luiz têm origem federal — cerca de R$ 1,5 milhão da Lei Paulo Gustavo.
Projeto do prédio do Diario já foi concluído
Em 4 de setembro de 2024, a gestão estadual anunciou a contratação do serviço de atualização do projeto arquitetônico — orçado em R$ 170 mil — para a antiga sede do Diario de Pernambuco. A proposta era transformá-la na futura sede da Secretaria de Cultura de Pernambuco.
Conforme publicado no Diário Oficial, o projeto deveria detalhar todas as intervenções necessárias no imóvel, com orçamento estimado das obras, dentro de um prazo de cinco meses.
A empresa responsável pelo serviço foi a Jorge Passos Arquitetura e Restauro, que já atuou em outros prédios históricos, como o Paço Alfândega e o Chanteclair, no Bairro do Recife.
Ao JC, o arquiteto Jorge Passos informou que o projeto já foi concluído, embora não soubesse em que fase está o trâmite da licitação. “É um edifício que estava desocupado há bastante tempo, sendo também bastante vandalizado. A restauração envolveu o resgate de todas as informações sobre a sua época de funcionamento, além de uma modernização para novos usos”, disse.
A elaboração do projeto contou com parceria da Secretaria de Administração (SAD). Um edifício anexo, localizado na Rua Diario de Pernambuco, à direita do prédio principal, também deverá ser reformado.
Décadas de abandono
Inaugurado em 1903, o prédio abrigou o jornal homônimo até 2004, quando o governo Jarbas Vasconcelos adquiriu o imóvel por R$ 2 milhões, justificando a desapropriação como forma de criar um novo Arquivo Público de Pernambuco.
Até meados de 2011, o governo Eduardo Campos (PSB) ainda mencionava, em publicações oficiais, a intenção de utilizá-lo como equipamento arquivístico — o que nunca se concretizou.
Ao longo de 20 anos, o prédio foi diversas vezes invadido, depredado e saqueado, chegando a sofrer um incêndio em 2020. Em setembro de 2024, a gestão de Raquel Lyra sinalizou o fim do abandono ao anunciar que o imóvel abrigaria a sede da Secretaria de Cultura.
Entre os demais imóveis com reforma prometida estão o Liceu de Artes e Ofício (em convênio com a Universidade Católica), a Fábrica Tacaruna, a Matriz de Santo Antônio, o Mosteiro de São Bento, o Museu do Trem e o Museu de Arte Contemporânea, entre outros.
Obras emergenciais na Fábrica Tacaruna
A Fábrica Tacaruna, cujo projeto arquitetônico foi elaborado pela Pontual Arquitetos, tem investimento previsto de R$ 4,2 milhões. Até o momento, no entanto, apenas uma contratação emergencial foi realizada.
A dispensa de licitação, publicada em 30 de agosto deste ano, trata da instalação de escoramentos metálicos e mão de obra para montagem e desmontagem em paredes com risco de colapso na antiga fábrica, “a fim de atender as necessidades da Secretaria de Educação”.
Desativado desde 1992 e comprado pelo Governo em 2000, esse foi outro palco de diversos projetos que não vingaram, a exemplo de um Centro de Engenharia da Fiat, pensado na gestão de Eduardo Campos. Agora, a promessa é que o local deverá receber um centro de formação de profissionais e uma Escola Técnica voltada para hotelaria e gastronomia.
Com o maior orçamento entre os imóveis (R$ 23 milhões), o Liceu — que também abrigará uma Escola Técnica Estadual — é um dos espaços cujas obras seguem “a todo vapor” desde a assinatura da ordem de serviço, em abril. A previsão de conclusão é o segundo semestre de 2026.
O que diz o Conselho de Preservação Apesar do volume de obras anunciadas poder causar ceticismo, o Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural de Pernambuco (CEPPC/PE) afirmou à reportagem que “considera, sim, factível que o atual governo consiga concluir a maior parte das requalificações anunciadas.”
Composto por sete representantes da sociedade civil e sete do governo, o Conselho ressaltou ainda “que projetos de restauração são complexos e demandam tempo”.
Já sobre o prédio do Diario, informou que o projeto foi protocolado em julho e aprovado pela Prefeitura apenas na última semana. “O próximo passo será a licitação da obra. A expectativa é que aconteça ainda em dezembro”.
Quando questionada pela reportagem sobre uma possível descontinuidade desses projetos, em razão de eventual mudança na gestão, o Conselho reconheceu uma “preocupação”. “Não é possível saber se uma outra gestão dará prioridade ao patrimônio cultural do Estado, como tem sido feito nesta gestão.”
O que diz o Governo O JC contatou a assessoria de comunicação da Fundarpe para saber se há previsão de licitação para o prédio do Diario de Pernambuco ou se existe alguma particularidade que explique a demora, mas não obteve resposta.
Em entrevista recente ao JC sobre o Cinema São Luiz, Priscila Marques, superintendente de Espaços Culturais da Fundarpe, comentou brevemente que as obras do Diario de Pernambuco e da Fábrica Tacaruna ainda serão iniciadas. “Temos trabalhado em muitos equipamentos e espaços públicos que precisam de atenção, paulatinamente tomando conta desses equipamentos”, afirmou.
Confira os espaços com restauro prometido pelo Governo de Pernambuco:
Aguardando licitação:
Antiga Fábrica Tacaruna Fechado desde 1992 Valor: R$ 4,2 milhões Objetivo: Centro de Formação dos Profissionais da Educação de Pernambuco (CEFORPE) e a Escola Técnica de Hotelaria e Gastronomia de Pernambuco Previsão: Projeto de arquitetura foi previsto para ser entregue até agosto de 2025
Diario de Pernambuco Fechado desde 2004 Valor: Ainda não informado Objetivo: Secretaria de Cultura de Pernambuco
Licitação publicada:
Sítio do Pai Adão e Chalés do Carmo Valor: R$ 795.862,15, com recursos do Novo PAC Objetivo: Requalificação e criação de Centro de Difusão do Carnaval, respectivamente Previsão: Não informada
Ordem de serviço assinada:
Liceu de Artes e Ofício Fechado desde 2006 Valor: R$ 23 milhões Objetivo: Escola Técnica Estadual (ETE) voltada para a formação de “profissionais do futuro”. Previsão: 18 meses, contando a partir de abril de 2025
Igreja Matriz de Santo Antônio Valor: até R$ 3,4 milhões, com recursos do Novo PAC Objetivo: Restauração dos bens móveis e integrados Previsão: Não informada
Mosteiro de São Bento Valor: R$ 14,2 milhões (restauração e conservação de bens artísticos) e R$ 1,5 milhão (serviços de engenharia), com recursos do Novo PAC Previsão: 30 meses, a partir de novembro de 2024
Ginásio Pernambucano Valor: R$ 3,5 milhões (referente a início das obras, pois valor total chega a R$ 7 milhões) Objetivo: Obras de restauração e modernização Previsão: Não informada
Museu de Arte Contemporânea (MAC) Fechado desde 2014 Valor: R$ 4,5 milhões Objetivo: Requalificação, conservação e restauro Previsão: Não informada
Estação Central Capiba – Museu do Trem Valor: R$ 3,9 milhões Objetivo: Obras de serviços de requalificação, restauração e conservação Previsão: Segundo semestre de 2026
Igreja de São Pedro Mártir de Verona Fechada desde 2015 Valor: R$ 1,2 milhão, com recursos do Novo PAC Objetivo: Intervenções estruturais e de conservação Previsão: Não informada
Em conclusão:
Cinema São Luiz Valor: 1,3 milhão, com recursos da Lei Paulo Gustavo Objetivo: restauração, reparos no forro de gesso, instalações elétricas e sistema de refrigeração Previsão de conclusão: Março de 2026
Concluída:
Casa Capiba Valor: R$ 750 mil Objetivo: Novo espaço do Conservatório Pernambucano de Música (CPM)
Antes da decisão do ministro Alexandre de Moraes de declarar a perda do mandato de Carla Zambelli (PL-SP), o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), havia prometido a integrantes da Corte que a própria Casa resolveria a questão e cassaria a parlamentar.
A promessa foi feita em conversas privadas com os ministros, e foi o que levou Motta a pautar, na última terça-feira, a cassação de Zambelli junto com a de Glauber Braga (PSOL-RJ), após uma manobra na Comissão de Constituição e Justiça resultar na aprovação do parecer pelo fim do mandato da parlamentar. As informações são do blog de Malu Gaspar para o jornal O GLOBO.
Ainda assim, fracassou. Na votação que acabou ocorrendo na quarta-feira (10), apenas 227 deputados votaram pela cassação, trinta a menos que o necessário para ejetá-la da Câmara. Conforme informou O GLOBO, faltaram à sessão para não ter que cassar Zambelli 69 deputados do PP, União Brasil, Republicanos, PSD e MDB, partidos que costumam garantir apoio à Motta.
O resultado foi considerado “inaceitável” pelos ministros, que no dia seguinte impuseram uma segunda humilhação a Motta. Moraes anulou a decisão dos deputados e declarou a perda do mandato de Zambelli, ao concluir que a votação dos deputados foi marcada por “evidente inconstitucionalidade” e “desrespeito aos princípios da legalidade, moralidade e impessoalidade”, além de “flagrante desvio de finalidade”.
Isso porque a Constituição afirma categoricamente que o deputado com condenação criminal em sentença transitada em julgado (ou seja, quando não cabem mais recursos) perderá o mandato. É justamente o caso de Zambelli.
“O Hugo não entrega absolutamente nada a ninguém e não tem o termômetro da Casa”, diz um aliado do ex-presidente da Câmara Arthur Lira (PP-AL), reproduzindo o sentimento que tomou conta ao mesmo tempo do Centrão e do Supremo. “Ele assegurou ao Supremo que Zambelli estava cassada. Ele simplesmente não sabe o rumo que a turma está tomando.”
O próprio Lira tem chamado de “esculhambação” a conturbada gestão de seu sucessor.
Fuga Em junho, Zambelli comunicou a sua fuga do Brasil, em uma tentativa de evitar o cumprimento da pena de 10 anos de prisão imposta – por unanimidade – pela Primeira Turma do Supremo por envolvimento numa invasão hacker do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
No início de junho, embarcou para Roma, onde se julgava “intocável” por também ter cidadania italiana, mas acabou presa.
Extradição Para o Ministério Público italiano, a extradição de Zambelli preenche todos os requisitos exigidos pela legislação – e a parlamentar, agora cassada, não é alvo de perseguição política nem sofreu cerceamento à defesa no processo que resultou na sua condenação no STF.
Na avaliação do procurador Erminio Carmelo Amelio, Zambelli, de forma livre, consciente e voluntária, ordenou a invasão dos sistemas do CNJ por meio do planejamento, contratação e gestão operacional de uma pessoa, o hacker Walter Delgatti Neto, que possuía as habilidades técnicas e os meios necessários para executar o plano, com a intenção de alterar informações.
Zambelli também já foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal a cinco anos e três meses de prisão por porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal no episódio em que a deputada perseguiu com uma arma em punho um homem em São Paulo na véspera do segundo turno da eleição de 2022.
A empresa Ferreira Pinto recebeu um voto de aplauso aprovado pelos deputados da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), por iniciativa do deputado Coronel Alberto Feitosa. Fundada em 1957, a empresa possui 68 anos de atuação e emprega cerca de 200 pessoas em Pernambuco, atuando no setor madeireiro e de materiais de construção, com presença também no mercado nacional.
A Ferreira Pinto iniciou suas atividades em Campina Grande, na Paraíba, e transferiu sua matriz para o Recife em 1964, após a abertura da primeira filial na capital pernambucana, no bairro da Boa Vista. Atualmente, mantém unidades nos bairros da Boa Vista, Boa Viagem, Beberibe, Casa Amarela, Prazeres e Peixinhos, além de um depósito no Pina, e atua na comercialização de madeira, materiais de construção, equipamentos de segurança, ferramentas, máquinas elétricas e ferragens.