TCE propõe controle de medicamentos nas unidades de saúde de Pernambuco

O Tribunal de Contas de Pernambuco (TCE-PE) fez sugestões ao Governo do Estado com relação às compras de medicamentos e ao controle dos estoques nas unidades públicas de saúde. O objetivo, segundo o conselheiro Carlos Neves, não é aplicar punições, mas apontar melhorias que auxiliem a gestão.

Para a Secretaria de Saúde de Pernambuco, foi recomendado padronizar procedimentos para evitar perdas de medicamentos e vencimentos dos materiais, além de centralizar as compras em um único processo. Para a Secretaria de Administração, o TCE também fez proposições de padronização dos processos de aquisição de medicamentos e insumos para os hospitais e unidades de saúde.

Ainda foi realizada uma análise específica no Hospital Barão de Lucena. Para a unidade, foi recomendada a adoção de prontuário eletrônico; o monitoramento em tempo real dos estoques de medicamentos e materiais, indicando os itens com nível crítico ou estoque zerado; e o detalhamento da situação das compras e contratações em andamento.

Agora, deve ser encaminhado ao TCE um plano de ações com cronograma e o detalhamento de quem ficará responsável pela implementação das medidas que foram determinadas.

Da CBN Recife.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu R$ 118,2 milhões em crédito extraordinário para medidas de apoio à reconstrução no Rio Grande do Sul, atingido por enchentes no início do ano.

A decisão, por medida provisória (MP), foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (25/11).

A maior parte desse valor, R$ 107 milhões, será direcionada para o Ministério do Desenvolvimento Regional, para financiar estudos de contenção de encostas e prevenção de enchentes.

Outros R$ 7,4 milhões serão enviados para o Ministério do Planejamento e Orçamento, e também incluem a realização de estudos estatísticos e geocientíficos no estado. Já R$ 3,7 milhões irão para a Defensoria-Pública da União (DPU).

Do Correio Braziliense.

Na manhã desta segunda-feira (25), Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher, o Marco Zero, no Recife Antigo, recebeu um ato de sensibilização pela data.

O “Varal da luta” é promovido pelo Instituto Banco Vermelho, uma organização sem fins lucrativos que luta pelo fim do feminicídio no Brasil. O ato marca, também, o primeiro ano de atividade do instituto.

Na ação, foram montados varais com camisas brancas com textos de conscientização, prevenção e outras informações importantes sobre o tema.

A divulgação definiu o ato como “um chamado à sociedade civil e ao poder público para a urgência de ações eficientes de prevenção e engajamento na luta pelo feminicídio zero”.

Por Laís Nascimento
Do JC

O templo católico que é símbolo de esperança em dias melhores e reabilitação no Morro da Conceição, Zona Norte do Recife, será entregue à comunidade e aos devotos até o fim da manhã desta segunda-feira (25).

No dia 30 de agosto, o Santuário do Morro da Conceição foi cenário de uma tragédia, quando o teto desabou e deixou 25 pessoas feridas e duas mortas: Maria da Conceição da França Pinto, de 62 anos, e Antônio José dos Santos, de 58.

Desde então, foram 87 dias de atividades para recuperar o santuário, com profissionais de várias frentes vinculadas ao Governo de Pernambuco. As intervenções iniciais devem garantir o acolhimento e a segurança dos fiéis para a realização da 120ª edição da Festa da Imaculada Conceição do Morro, que começa nesta quinta-feira (28).

Nesta primeira etapa de obras, todo o teto foi fixado, incluindo as treliças, terças, telhados e foro especial.

Para colaborar com a liberação do espaço, cerca de 40 voluntários vão realizar um mutirão de limpeza para a organização da Igreja.

Além disso, integrantes do Movimento do Terço dos Homens da Mãe Rainha vão se reunir às 19h em ação de graças pela conclusão dos trabalhos de restauro. A oração vai acontecer aos pés do monumento de Nossa Senhora da Conceição do Morro.

Recuperação após a Festa
Após a programação da Festa do Morro, que encerra na data dedicada ao dogma da Imaculada Conceição, 8 de dezembro, o Santuário vai entrar em uma segunda fase de recuperação.

Iniciando em 13 de dezembro e com previsão de conclusão em 60 dias, serão realizados os acabamentos finais, com substituição das portas de vidro e do piso que foram danificados, além das partes elétrica e de refrigeração, iluminação e pintura.

A área do templo religioso será isolada durante o período e as Santas Missas e as demais celebrações serão realizadas na parte posterior da Igreja, próximo a imagem da Imaculada Conceição, em um espaço adaptado com cadeiras de plástico e altar.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve encaminhar ainda nesta semana o relatório da Polícia Federal do inquérito que apura a trama golpista para evitar a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que indiciou 37 pessoas, entre elas o ex-presidente Jair Bolsonaro. O ministro do Supremo, que é o relator da investigação, afirmou a interlocutores que analisaria o documento com mais de 800 páginas antes de encaminhar para a Procuradoria. A expectativa entre integrantes do STF é que, diante do perfil rigoroso e minucioso de Moraes, esse envio à PGR ocorra entre segunda e terça-feira.

Somente após o caso ser enviado ao Ministério Público Federal (MPF) é que o procurador-geral da República, Paulo Gonet, passará a analisar o material para elaborar a sua manifestação sobre uma eventual denúncia contra os investigados, arquivamento do caso ou pedido de novas diligências.

Se a PGR optar por seguir em frente com a acusação, o caso será remetido ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo. Auxiliares da Procuradoria avaliam que é possível que a denúncia apresentada seja conjunta contra o ex-presidente – envolvendo também outras investigações em curso, como a das joias sauditas e da fraude no cartão de vacina.

A expectativa é que, assim que a denúncia chegar à Corte, Moraes leve o recebimento da acusação para o julgamento da Primeira Turma do STF. O colegiado é presidido por Zanin e além de Moraes é integrado pelos ministros Cármen Lúcia, Flávio Dino e Luiz Fux. Dino e Zanin foram indicados pelo presidente Lula em seu terceiro mandato.

Caso os ministros decidam pelo recebimento da denúncia oferecida pela PGR, Bolsonaro e os demais indiciados viram réus. A partir daí, iniciaram o andamento do processo. Nesse estágio, tanto Bolsonaro quanto os demais réus poderão apresentar as suas defesas ao Supremo e indicar testemunhas.

Bolsonaro e outras 36 pessoas, a maioria militares, foram indiciados pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de direito e organização criminosa.

Segundo investigação da PF, o plano de tomar o poder e manter Bolsonaro na presidência envolvia matar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes no final de 2022.

O documento com o planejamento dos assassinatos, batizado de “Punhal verde amarelo”, foi impresso no Palácio do Planalto pelo então número 2 da Secretaria-Geral da Presidência, general Mário Fernandes, que foi preso e indiciado. A investigação aponta que, em 16 de dezembro de 2023, o militar fez seis cópias do arquivo, o que, para os investigadores, indica que seriam distribuídas em uma reunião.

A defesa do ex-presidente tem dito que Bolsonaro “jamais compactuou com qualquer movimento que visasse a desconstrução do Estado Democrático de Direito ou as instituições que o pavimentam”. Na primeira manifestação após o indiciamento, Bolsonaro criticou Moraes em declaração ao portal Metrópoles. Em entrevista ao GLOBO há duas semanas, ele disse que houve debates sobre a decretação de um estado de sítio no país, mas afirmou que “não é crime discutir a Constituição”.

Do Jornal O Globo.

Nesta segunda-feira (25), o deputado estadual e prefeito eleito de Surubim, Cléber Chaparral (União), natural de Umbuzeiro, na Paraíba, será agraciado com o título de cidadão pernambucano. A reunião solene acontecerá às 18h no Auditório Sérgio Guerra, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), reunindo amigos, parceiros políticos e admiradores de sua trajetória.

O título, concedido em reconhecimento à sua atuação em prol do Estado, celebra o trabalho e a parceria do parlamentar com o povo pernambucano. Chaparral destacou a importância do momento, atribuindo a honraria ao esforço coletivo ao longo de sua caminhada política e social. “Será uma honra contar com a presença de todos para compartilhar essa conquista tão significativa”, declarou o deputado.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reúne na manhã desta segunda-feira (25) com a equipe econômica em meio à expectativa do anúncio do pacote de cortes de gastos, aguardado para esta semana.

Lula convocou para a reunião os ministérios que integram a Junta de Execução Orçamentária (JEO), órgão que orienta o presidente nas decisões de política fiscal:

  • Rui Costa, ministro da Casa Civil;
  • Fernando Haddad, ministro da Fazenda;
  • Esther Dweck, ministra da Gestão;
  • Gustavo José de Guimarães e Souza, secretário-executivo do Ministério do Planejamento.

O governo discute há semanas o conjunto medidas que visa assegurar a viabilidade nos próximos anos do arcabouço fiscal, regra que limita o crescimento das despesas. Parte do pacote exigirá a aprovação do Congresso Nacional.

Entre as ideias em discussão está limitar o aumento do salário mínimo, mudar as regras de aposentadoria de militares e alterar o seguro-desemprego.

Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que as minutas das propostas seriam apresentadas a Lula nesta segunda a fim de permitir o anúncio das medidas.

Além da reunião com a equipe econômica, Lula marcou um segundo encontro com ministros à tarde, que terá a presença dos chefes de outras pastas como Saúde, Educação e Defesa.

Do g1.

Após ser indiciado pela Polícia Federal sob suspeita de tentativa de golpe de Estado, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), filhos e correligionários classificaram o inquérito como uma forma de perseguição política.

Nos últimos dias, Bolsonaro contou com antigos aliados para minimizar a solidez das investigações — tanto a que provocou o indiciamento quanto a que levou à prisão de militares suspeitos de planejar a morte de Lula (PT) em 2022.

O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), por exemplo, tem compartilhado vídeos insinuando atuação de Lula por trás das investigações.

Em um deles, visto mais de 100 mil vezes no X (antigo Twitter), publicou trechos de entrevista na qual o atual presidente diz que o adversário “não tem nenhuma chance de voltar à Presidência da República”.

Eduardo e Carlos Bolsonaro também questionaram os inquéritos, assim como o ex-ministro Walter Braga Netto, também indiciado, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), o ex-vice presidente e hoje senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e o líder da oposição no Senado e secretário-geral do PL, Rogério Marinho (RN).

Veja o que foi dito por Bolsonaro e seus apoiadores até aqui:

‘PF de Moraes’
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes foi alvo da primeira declaração pública de Bolsonaro após o indiciamento na quinta-feira (21). O ex-presidente acusou o magistrado de fazer “tudo o que não diz a lei”. “É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse.

No sábado (23), o ex-presidente disse que a prisão preventiva dos quatro oficiais suspeitos de tramar a morte de autoridades não tinha respaldo legal e que as acusações de golpe de Estado pela Polícia Federal são absurdas, se referindo a Moraes como ditador.

“É uma coisa absurda essa história do golpe. Vai dar golpe com um general da reserva e quatro oficiais superiores? Pelo amor de Deus. Quem estava coordenando isso? Cadê a tropa? Cadê as Forças Armadas? Poxa, pelo amor de Deus. Não fique botando chifre em cabeça de cavalo.”

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), em rede social, se referiu à polícia como “PF de Moraes”.

‘Tese fantasiosa’
Ex-ministro da Defesa e candidato a vice na chapa de Bolsonaro, general Braga Netto compartilhou um comunicado de seus advogados em um post em rede social dizendo haver uma ilação e suposição fora do contexto do inquérito legal.

“Nunca se tratou de golpe, e muito menos de plano de assassinar alguém. Agora parte da imprensa surge com essa tese fantasiosa e absurda de ‘golpe dentro do golpe’. Haja criatividade…”, escreveu no sábado (23).

As menções a “criatividade” são uma referência a diálogo entre assessores de Moraes publicado pela Folha em agosto.

Reportagem naquele mês mostrou que o juiz instrutor Airton Vieira falou para Eduardo Tagliaferro, subordinado de Moraes no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), usar “a sua criatividade” para elaborar um relatório sobre publicações da revista Oeste, em 2022.

Perseguição política
Eduardo, Carlos e Flávio Bolsonaro publicaram diversos posts rebatendo notícias sobre o inquérito. Em vídeo, Eduardo associa Bolsonaro a Donald Trump, dizendo que, assim como o ex-presidente dos EUA foi eleito neste ano, seu pai, que está inelegível até 2030, voltará ao poder em 2026.

“Como o Bolsonaro é muito forte eles têm que derrotar o Bolsonaro nos tribunais para não permitir que ele politicamente venha a se candidatar em 2026”, escreveu.

O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (PL) chamou o inquérito de maluquice.

“Até agora, não entendi como se espera um golpe assinando uma proposta que depende de fundamento legal, aprovação de conselho e apreciação do Congresso, que, até onde todos sabem, não mostraram nem sua elaboração”, disse.

Em um artigo publicado na rede, Flávio Bolsonaro disse haver perseguição contra o pai, que seria o único capaz de derrotar Lula.

Narrativa sem provas
O governador Tarcísio de Freitas afirmou que Bolsonaro é alvo de uma narrativa que “carece de provas”, sem deixar claro se a responsabilidade seria da Polícia Federal ou do STF.

Ele disse que é “preciso ser muito responsável sobre acusações graves como essa”, mas não indicou onde estariam as supostas falhas da investigação. O governador disse ainda que Bolsonaro “respeitou o resultado da eleição”, o que não aconteceu.

‘Meras ilações’
O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho, afirmou em nome do partido que o indiciamento de Bolsonaro e do presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, já era “esperado”, diante da “incessante perseguição política”.

Marinho disse esperar que a PGR “possa cumprir com serenidade, independência e imparcialidade sua missão institucional”, observando provas concretas e não “meras ilações”.

“Confiamos que o restabelecimento da verdade encerrará a longa sequência de narrativas políticas desprovidas de suporte fático, com o restabelecimento da normalidade institucional e o fortalecimento de nossa democracia.”

‘Sem pé nem cabeça’
O senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS), ex-vice de Bolsonaro, chamou o plano para matar autoridades revelado pela PF de “sem pé nem cabeça” e “fanfarronada”. Para ele, só com ampla adesão das Forças Armadas haveria tentativa de golpe.

“Nós temos um grupo de militares, pequeno, a maioria militares da reserva, que em tese montaram um plano sem pé nem cabeça. Não consigo nem imaginar como uma tentativa de golpe. É importante que as pessoas compreendam que tentativa de golpe tem que ter o apoio expressivo das Forças Armadas”, disse.

Em 2018, Eduardo Bolsonaro disse que bastaria um soldado e um cabo para fechar STF. “Cara, se quiser fechar o STF, sabe o que você faz? Você não manda nem um jipe. Manda um soldado e um cabo. Não é querer desmerecer o soldado e o cabo, não”, disse na ocasião.

Da Folha de São Paulo.

Minha corridinha diária de 8 km, hoje, foi em Arcoverde, terra que abraçou minha Nayla e eu, onde temos uma choupana, verdadeiro refúgio, na qual, ouvindo o canto do Sabiá e beijando a lua cheia, encontro paz e tranquilidade, para aliviar um pouco minha rotina maluca do dia a dia.

Apoiado pelo ex-presidente José “Pepe” Mujica, o candidato de esquerda Yamandú Orsi venceu o oponente Álvaro Delgado no segundo turno das eleições no Uruguai. Os resultados saíram na noite do domingo (24). As 22h27 da noite, com 94.44% dar urnas apuradas — em um total de 2.296.491 de eleitores — Orsi tinha 49.66% dos votos.

Álvaro Delgado, candidato do partido no governo, de centro-direita, reconheceu a vitória de Orsi e fez um pronunciamento saudando o oponente.

“Hoje os uruguaios definiram quem exercerá a Presidência da República. E quero enviar aqui, com todos esses atores da coalizão, um grande abraço e saudações a Yamandú Orsi”, disse Delgado, cercado pelos parceiros da aliança governante que o apoiou no segundo turno.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva parabenizou Orsi na rede X. “Essa é uma vitória de toda a América Latina e do Caribe. Brasil e Uruguai seguirão trabalhando juntos no Mercosul e em outros fóruns pelo desenvolvimento justo e sustentável, pela paz e em prol da integração regional”, afirmou.

Com Orsi, a Frente Ampla retorna ao governo que perdeu em 2020 após três mandatos consecutivos, um deles sob Mujica (2010-2015).

Do Correio Braziliense.