Raquel é a pior governadora do NE e a terceira mais rejeitada do País

A mais recente pesquisa do AtlasIntel, divulgada na noite deste sábado (10), confirma que Raquel Lyra (PSDB) é a terceira pior governadora do País. Segundo o levantamento, a tucana é desaprovada por 58% dos pernambucanos, enquanto a aprovação é de apenas 28%.

Do Amazonas, Wilson Lima é o governador com a pior avaliação do País, tendo a sua gestão reprovada por 69% das pessoas – com aprovação de 25%. Em segundo lugar entre os piores gestores está o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, com 60% de desaprovação e 26% de aprovação.

Na outra ponta, o governador do Goiás, Ronaldo Caiado, é considerado o melhor governador do Brasil, com 75% de aprovação e apenas 17% de desaprovação. Em seguida aparece Rafael Fonteles, governador do Piauí, com aprovação de 68% e reprovação de 25%.

O governador Mauro Medeiros, do Mato Grosso, fecha o top 3 dos melhores governadores do País, obtendo 64% de aprovação e 21% de reprovação.

Confira abaixo a lista completa com a avaliação dos governadores:

Por Letícia Lins – para o blog Oxe Recife

Recebi há alguns dias, na caixa de mensagens do #OxeRecife, uma postagem feita por um leitor do blog, que reside hoje no bairro das Graças, mas que passou a infância e a adolescência no bairro de São José, naquela época quando muitos dos seus imóveis eram residenciais. E o bonito bairro cheirava a tradição, cultura e história com um grau de preservação ainda muito grande.

Como o foco principal deste espaço são as coisas e as pessoas da cidade – incluindo as discussões sobre os bairros do Centro, cada vez mais esquecidos e degradados – resolvi publicar a “carta” (antigamente as correspondências se chamavam assim) de  Edjailson Xavier Correia, porque ela mostra muito bem o que foi aquele que é um dos bairros mais tradicionais da cidade, aliás o único do Centro cujo comércio ainda viceja. 

O Centro, aliás, virou tristeza e desolação. Dia desses, um amigo do leitor esteve na cidade e após visitar o centro lhe perguntou: “Os “assassinos do Recife estão presos?”.

Entendam por assassinos, aqueles que, no passar dos anos, acabaram por destruir boa parte da beleza da cidade. Na postagem, com sensibilidade poética e nostálgica, ele mostra as ruas do bairro de sua infância, as praças, os personagens. Entre eles, um homem grandalhão, sempre de chapéu, que costumava visitar o seu pai para tomar um café. O homem era ninguém menos que Ascenso Ferreira (1895-1965), cujos versos a gente costumava até recitar  ou cantar, nas brincadeiras de rua. Mais tarde, já na  adolescência, vim descobrir o autor e a que poemas eles pertenciam: Branquinha, Filosofia, e Trem de Alagoas.

Eis o que diz o leitor, antigo morador de São José.

Nasci no bairro de São José, onde minha vida foi marcada por grandes momentos. Temos que falar no Recife com grande saudade, mesmo vivendo essa desertificação social e econômica que sentimos quando andamos pelo centro da cidade, destruídos por dentro. Todas aquelas ruas têm um pedaço de minha infância e de minha adolescência juntos, desde o Mercado de São José, as lojas do entorno, vindo desde a Rua Direita, a Livramento. E lá vinham os corredores de lojas com tudo que queríamos.

Como estamos censurados em criticar o que chamam de governantes nessa província, nos resta falar, chorar e pedir a Deus que salve o Recife. Um amigo e arquiteto, também historiador, que é amante do Recife, esteve nesta capital em janeiro, e aí me ligou perguntando: ‘os assassinos do Recife estão presos?’. Respondi rápido, se eu falar, posso ter a polícia chutando minha porta de madrugada e ser cancelado por aqueles que nos chamam de dinossauros. Continue, Letícia, falando do Recife,  e fazendo como eu faço, entre os escombros da outrora terceira capital do País. 

Caminho, choro e abraço os amigos, que sobrevivem a isso em que foi transformado a nossa cidade, e o Recife é o amor que não se acaba. E quando chego no bairro de São José, ainda ouço aqueles sons que fizeram minha vida. ‘Chora menino, pra chupar pitomba… E hoje quem chora é o velho setentão em meio a ruas desertas nessa solidão das telas frias a escurecer, o olhar do Recife. Os pregões do  Recife silenciaram nas paredes  e ruas destruídas do meu amado bairro de São José. Talvez aquela imagem em um domingo da minha vida na rua Padre Floriano onde morei em frente à Praça da Restauração Pernambucana, onde aquele homem  grandão me deu bom dia e perguntou por papai. E logo as portas de minha casa foram abertas  e aquela figura de chapelão passou a mão no meu rosto, e me disse: ‘eu sou Ascenso ferreira’, e foi tomar um café com papai. E minha casa se encheu de poesia.

Esse foi o Recife que vivi e senti nas ruas e becos do bairro de São José. E os sons do piano se espalhando pelas ruas ainda dominam meu existir. Isso mesmo, Letícia. Continuemos amando o Recife plenamente. Obrigado por ver que ainda amamos o Recife em cada linha do seu grande espaço, do verdadeiro jornalismo, literatura e cultura. Cultura ainda é amar a cidade que ama, e no amor se vive e o Recife é para viver plenamente…

E me permita outra imagem, segunda feira de carnaval, saindo do Pátio do Terço e entrando na rua Passo da Pátria. Lá vem o flabelo lindo do meu bloco amado, Batutas de São José.  Bandeira, seu fundador, com seu  impávido paletó branco. Edite puxando o cordão, e João Santiago tocando e comandando a orquestra… Chovendo aos cântaros, e entre as fantasia surradas, os gritos de meu pai segurando as minhas mãos, abanando seu lenço branco, e dizendo… ‘lá vem meu bloco amado’… A música de Álvaro Alvim espalhava sua poesia de amor a batutas. 

Não deixem morrer batutas / não deixe batutas morrer /batutas tem um passado de lutas / viva batutas, batutas vai vencer. Isso mesmo, nasci no recife no bairro de São José, de muitas lutas. Viva o recife.

O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) confirmou que já podem ser conferidos os editais contendo os nomes das pessoas nomeadas para trabalhar como mesárias ou mesários, bem como para atuar no apoio logístico e no Teste de Integridade das urnas eletrônicas nas Eleições 2024. O prazo para as publicações dos editais por parte das juízas e dos juízes eleitorais se encerrou nesta quarta-feira (7).  

A partir da data de publicação dos editais, os partidos políticos e as federações têm o prazo de até cinco dias para reclamar das nomeações. A mesma data-limite vale para que as pessoas nomeadas para trabalhar no pleito apresentem recusa às suas nomeações. O prazo para resposta é de dois dias, cabendo recurso juntamente aos tribunais regionais eleitorais (TREs), dentro de três dias, com igual período para resposta. 

Para saber se foi convocada, a pessoa deve entrar em contato com o cartório eleitoral em que está inscrita ou consultar o Diário da Justiça Eletrônico (DJE) do TRE de seu estado. O prazo para as nomeações das seções instaladas em estabelecimentos penais e unidades de internação de adolescentes vai até 30 de agosto. 

Na noite dessa sexta-feira (9), a Capital do Agreste foi palco da abertura do festival Pernambuco Meu País, que contou com a presença do prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro (PSDB), e da governadora Raquel Lyra (PSDB). O evento, que celebra a cultura e a identidade pernambucana, atraiu um grande público, onde diversas atrações culturais e artísticas deram início ao fim de semana de festividades.

Rodrigo Pinheiro e Raquel Lyra percorreram o pátio de eventos, onde puderam interagir com o público e prestigiar as apresentações como Academia da Berlinda, Lenine e Dilsinho.

A edição de Caruaru do festival Pernambuco Meu País seguirá até este domingo (11), com uma programação diversificada que inclui shows musicais, literatura, cinema, circo, exposições e atividades para toda a família. “Muito gratificante receber o carinho da população, nesse evento que promete movimentar a economia local e proporcionar um fim de semana de diversão para os caruaruenses e visitantes”, ressaltou Pinheiro.

Ao sair do almoço, após o evento “O Recife abraça Bolsonaro”, o ex-presidente mudou a rota e determinou a sua segurança que fizesse uma parada não programada no Hospital Português. Ele fez questão de visitar a mãe do candidato a prefeito do Recife, Gilson Machado, que se encontra em estado grave. 

Foi uma forma que ele encontrou para se solidarizar com a Família de Gilson, que passa por um momento delicado, uma prova de carinho com seu amigo. Visivelmente emocionado, Gilson agradeceu a solidariedade e ambos fizeram uma prece pela melhora de dona Maria Helena. 

Por Claudemir Gomes

A disputa simultânea dos jogos que aconteceram no mesmo horário, da medalha de ouro no futebol feminino, e da medalha de bronze no voleibol feminino, nas Olimpíadas de Paris, nos aproximou do entendimento sobre os sabores das conquistas. 

Em 1968, na Bienal do Samba, em São Paulo, Jair Rodrigues defendeu Canto Chorado, composição de Billy Blanco, que nos emitia sinais:

“No jogo se perde ou se ganha; 

Caminho que leva, que traz…

O que dá pra rir, dá pra chorar;

Questão só de peso e medida;

Problema e hora e lugar;

Mas tudo são coisas da vida…”.

Está explicado o porquê das medalhas de prata conquistadas pelo canoísta Isaquias Queiroz, e pela ginasta Rebeca Andrade, reluzirem mais que a medalha de prata conquistada pela Seleção Brasileira de Futebol Feminino.

O rubro-negro Manoel Costa – Costinha – quando ocupava o cargo de diretor de futebol do Sport, costumava dizer que: “Vencer é o céu!”

As pratas de Isaquias e Rebeca foram consequência de somas, conquistas de pontos que deixaram ambos na frente de outros competidores. A prata do futebol foi a resultante de uma derrota na disputa pela medalha de ouro. 

A valorização das medalhas, a importância da conquista, do pódio, tem o mesmo peso. A forma da disputa é que difere. Conceitos diferentes: soma de pontos e disputa eliminatória.

Ayrton Senna, um dos maiores pilotos da história da Fórmula1, nunca escondeu seu dissabor quando chegava em segundo lugar numa corrida: “O segundo é o primeiro dos perdedores”, dizia contrariando o pensamento da maioria.

A maioria das conquistas olímpicas traz consigo histórias de superação, principalmente num País como o Brasil, que não tem uma política para o desporto. Já tivemos o Conselho Nacional do Desporto – CND – que foi extinto no governo de Fernando Collor de Mello. Nos dias de hoje é mais fácil, e mais rentável, investir milhões em festas juninas e carnavais do que assumir a responsabilidade de desenvolver uma política para o desporto.

Os programas como Bolsa Atleta, e outros mais, funcionam como cala boca. As federações são sinônimos de agências de viagens, uma vez que, os presidentes que têm como meta se eternizarem no cargo, trabalham junto às secretarias estaduais e municipais em busca de passagens para atletas. Nada mais. 

Novas políticas e conceitos educacionais afastaram os esportes dos colégios.

Mas essa zoeira toda que conhecemos jamais vai tirar o brilho do nosso ouro. Unifico os metais porque para nossos atletas, diante dos desafios que enfrentam na busca de um lugar ao sol, bronze, prata e ouro reluzem na mesma intensidade.

A alegria e o choro que observamos ao final das conquistas é apenas uma questão de sabores.

O prefeito de Araripina, Raimundo Pimentel, anunciou neste sábado (10) mais investimentos para o distrito do Gergelim. Em suas redes sociais, o gestor municipal revelou que a praça da igreja passará por uma reforma completa e que o bairro Morais será contemplado com obras de saneamento básico.

Essas novas ações se somam à conclusão da Escola Nucleada Bom Jesus, com 12 salas de aula, e da Quadra Poliesportiva, que já está pronta para ser entregue à comunidade. Ao todo, Gergelim está recebendo um investimento superior a R$ 9 milhões em recursos próprios do município.

“Estamos trabalhando incansavelmente para levar melhorias para todos os cantos do nosso município. Gergelim é um distrito importante e merece todo o nosso cuidado. Essas obras são mais uma demonstração do nosso compromisso com o desenvolvimento da nossa cidade”, afirmou o prefeito Raimundo Pimentel.

Por Larissa Rodrigues

Repórter do blog

Após quatro dias de intensas agendas em Pernambuco, o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), encerrou a visita ao Estado, no início da tarde deste sábado (10). No Clube Português, localizado na Avenida Agamenon Magalhães, espaço emblemático para o PSB, discursou para apoiadores e tirou fotos com a militância. Chegou ao local em carreata que saiu da Avenida Boa Viagem, na Zona Sul do Recife.

Foram quatro dias de acenos não apenas a Pernambuco, mas à região Nordeste, território predominantemente lulista. Bolsonaro quis mostrar que a direita tem também seu espaço, embora tenha dito algumas vezes este ano que o Nordeste é a pior região do Brasil em todos os aspectos e também já tenha destacado que a população local é composta por analfabetos.

Mesmo pensando assim, o ex-presidente não quer perder a parcela de votos que tem por essas bandas, visando manter a base para 2026, quando pode apoiar alguém à Presidência da República, já que está inelegível até 2030, e ainda em 2024 fortalecer o PL na região.

Para isso, enfatizou que tem uma filha com “sangue de cabra da peste na veia”, tentando gerar uma identificação com os eleitores nordestinos, e usou esse termo para também se referir ao candidato a prefeito do Recife pelo PL, Gilson Machado. Usou chapéus com a bandeira de Pernambuco, postou vídeos no Instagram com a legenda “meu Nordeste” e prometeu voltar quando a campanha começar de fato.

Cidades

A vinda de Bolsonaro a Pernambuco teve como objetivo de curto prazo reforçar as candidaturas de integrantes do PL para as eleições municipais, motivo pelo qual as agendas não se concentraram só na capital. Bolsonaro esteve em Olinda e Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife; Caruaru e Gravatá, no Agreste; Vitória de Santo Antão, Carpina e Itambé, na Zona da Mata.

Amigo Gilson Machado

Em discurso no Clube Português, Bolsonaro não pediu explicitamente votos para o candidato do PL no Recife, Gilson Machado, porque a campanha só começa oficialmente dia 16 de agosto. Mas se referiu a Gilson Machado como seu amigo. “Quero dizer que aqui tenho um amigo leal que sempre esteve ao meu lado. Vocês sabem quem é esse cabra da peste”, afirmou.

Vacinas

Em determinado momento do discurso, Bolsonaro relembrou o tempo em que foi presidente. Embora tenha sido contra a vacinação de combate à pandemia de Covid-19 e sem citar as acusações de corrupção na compra dos imunizantes durante sua gestão, Bolsonaro fez questão de lembrar que comprou as doses.

“Eu comprei com o dinheiro de vocês 600 milhões de doses de vacinas. Nenhum governador ou prefeito comprou uma dose sequer. Eu não obriguei vocês a tomar vacina. Tivemos um caso em Salvador, na Bahia, de um político importante que não tomou e obrigou os outros a tomar”, declarou.

Presenças e ausências

Ao lado de Bolsonaro em todas as agendas, além de Gilson Machado, esteve o deputado estadual Alberto Feitosa (PL), um dos organizadores da visita do ex-presidente a Pernambuco. Outros deputados estaduais do PL também compareceram em algumas agendas, como Abimael Santos e Joel da Harpa. O deputado federal Coronel Meira também acompanhou Bolsonaro.

Em nenhum evento, no entanto, foram vistos os candidatos da direita de Jaboatão dos Guararapes, Mano Medeiros (PL) e Clarissa Tércio (PP), ambos bolsonaristas desde sempre. O presidente estadual do PL, Anderson Ferreira, também teve uma participação discreta na visita do ex-presidente. Esteve com ele em Olinda e numa igreja em Piedade (Jaboatão), além de ter comparecido ao aeroporto quando Bolsonaro chegou. Mas no encerramento das agendas, neste sábado, não foi aos encontros.

Não há de se negar a fidelidade do ex-ministro do Turismo e hoje candidato do PL à Prefeitura do Recife, Gilson Machado Neto, ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Coube a Gilson articular toda a agenda do ex-presidente em solo pernambucano nos últimos dias. Mas até então não era visto como um lobo solitário.

À época das eleições presidenciais de 2022, Bolsonaro contava com uma série de autoproclamados fiéis escudeiros no estado. Dentre os principais, a deputada federal Clarissa Tércio (PP) e o prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Mano Medeiros (PL).

Acontece que, dois anos depois, após uma série de escândalos que causaram danos à imagem do ex-presidente, ter a imagem associada a Bolsonaro na disputa para a Prefeitura da segunda maior cidade do estado passou a ser visto como algo a ser evitado. E foi.

Bolsonaro participou, na quinta (8), de uma cerimônia religiosa no bairro de Piedade, no Jaboatão dos Guararapes, mas nem Clarissa nem Mano prestigiaram o aliado. Apesar de filiada ao PP, partido que ocupa espaços no governo Lula (PT), Clarissa, assim como Gilson, sempre foi vista como um expoente do bolsonarismo em Pernambuco.

Já o atual prefeito Mano Medeiros atuou como um dos principais cabos eleitorais de Bolsonaro em Pernambuco em 2022. Apadrinhado político do ex-prefeito Anderson Ferreira, presidente estadual do PL, Mano esteve pessoalmente envolvido na formatação das agendas do ex-presidente – então candidato à reeleição – no estado, um posto que aparentemente abandonou após recomendação da equipe de marketing político.

Fica a pergunta: vai valer a pena dar as costas para um ex-presidente com o capital político de Bolsonaro apenas para tentar vencer uma eleição?

Na noite de sexta-feira (9), o distrito de São Domingos, no Brejo da Madre de Deus, foi palco da tradicional Festa de São Domingos, que reuniu um grande público para prestigiar os shows de Cavaleiros do Forró e Léo Magalhães.

Pela primeira vez, a festa foi realizada na rua São Damião. Com um público recorde, este evento está sendo considerado a maior festa já realizada em São Domingos.

A festa, que faz parte do calendário cultural do Brejo da Madre de Deus, foi uma realização da Secretaria de Cultura, Turismo e Desenvolvimento Econômico, atraindo tanto moradores quanto visitantes. Para este sábado, a programação continua com mais shows, incluindo Eliveltte Nunes, PV Calado e Bonde do Brasil, a partir das 20h30.