Deputado do PT agride membro do MBL em aeroporto para defender Gleisi

O deputado federal Fernando Mineiro (PT-RN) se envolveu em uma confusão com um membro do Movimento Brasil Livre (MBL) no aeroporto de Natal. Ele afirmou ter saído em defesa da presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann.

A parlamentar publicou um vídeo nas redes sociais para agradecer as mensagens de apoio. “O elemento que me agrediu já é denunciado pelo Ministério Público por vários crimes cometidos nas redes sociais, e também por agressão a outras pessoas. Ele serve à essa turma bolsonarista. É um cachorro do fascismo, que usa esses métodos para tentar intimidar e constranger as pessoas”, afirmou. As informações são do Metrópoles.

Em imagens publicadas nas redes sociais, é possível ver Máximo dando um tapa na mão do homem que fazia gravações para o influenciador Matheus Faustino, que fazia questionamentos à Gleisi. “Fascista eu quebro no pau”, afirma o deputado na filmagem.

A deputada foi a Natal cumprir agendas, e afirmou ter acionado a Polícia Federal (PF) para investigar o caso, além de tomar as medidas judiciais cabíveis.

“Hoje a deputada federal e presidenta do PT, Gleisi Hoffmann, foi vítima de ataques misóginos por bolsonaristas no aeroporto de Natal. Eu estava lá para recebê-la e as provocações terminaram em agressões físicas. Não foi a primeira vez que esse grupo agiu dessa forma”, escreveu Máximo nas redes sociais.

O deputado federal Kim Kataguiri (União-SP) se pronunciou e disse que vai abrir representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra o petista. Kim foi um dos fundadores do MBL. “Entrar em luta corporal contra cidadãos que estavam fazendo questionamentos não é condizente com a ética parlamentar, uma clara quebra de decoro”, argumentou.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, desembarca no Recife na próxima segunda-feira (18), para inaugurar – ao lado da governadora Raquel Lyra – a Casa do Trabalhador e o Centro de Qualificação da Mulher de Pernambuco.

Os equipamentos irão modernizar a operação do Sistema Nacional de Emprego, oferecendo cadastro de currículos, orientação profissional e outros serviços.

Serviço

Lançamento da Casa do Trabalhador e do Centro de Requalificação Profissional da Mulher

Dia: 18 de março, às 14h30

Local: Rua da União, n° 293, Boa Vista, Recife

Do Poder360

O ex-procurador e ex-deputado Deltan Dallagnol disse que o “silêncio eloquente” em torno do atual cerco judicial contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) indica uma seletividade em relação às críticas sobre possíveis excessos da operação Lava Jato.

“Vimos muitas pessoas fazerem espuma em torno de supostos excessos da Lava Jato, e, hoje, se vê um silêncio eloquente dessas mesmas pessoas em relação a abusos escrachados e comprovados do Supremo”, declarou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, em matéria publicada neste sábado (16). Segundo ele, “em grande medida, o discurso de abusos era para proteger um lado da política e políticos de estimação corruptos”.

Deltan citou prisões sem acusações formalizadas e o impedimento pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes de acesso aos autos pelas defesas de alvos como exemplos dos “abusos escrachados”.

O ex-procurador disse existir “uma imensa hipocrisia” por parte de quem criticou a Lava Jato ao não questionar “as reuniões dos ministros [do STF] Gilmar Mendes, Alexandre de Moraes e o presidente da República em jantares fechados”.

Deltan declarou: “Jantares feitos para discutir assuntos políticos, inclusive em que se fariam indicações por parte de ministros, de pessoas para ocuparem cargos-chave, do TSE [Tribunal Superior Eleitoral], do próprio Supremo, do Tribunal de Contas [da União, o TCU], o que caracteriza uma imensa promiscuidade entre os Poderes. E eu não vejo nenhuma crítica, nenhuma indignação da imprensa”.

O ex-procurador disse nunca ter sido “amigo pessoal” do ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil-PR), que era responsável pelos casos da Lava Jato em Curitiba.

“Nunca fui amigo pessoal de Sergio Moro, nunca fui a uma festa de aniversário dele, ele não foi a festa minha, não foi convidado para o meu casamento. Ele sempre manteve uma relação de distanciamento pessoal em razão do trabalho”, declarou.

“O que sustentou a Lava Jato ao longo desses anos foi a exposição pública dos fatos, das provas, da lei, a discussão pública, a transparência, a realização de entrevistas, a prestação de informações e esclarecimentos para a sociedade ao longo de tanto tempo. Eu não me arrependo de ter feito tudo que estava ao meu alcance, dentro da Constituição e da lei”, completou.

Investigação contra Bolsonaro

Deltan disse não ver que haja uma semelhança de métodos entre a Lava Jato e as investigações no STF contra Bolsonaro e seus aliados. “As decisões de investigação [da Lava Jato] eram submetidas a 3 instâncias recursais, diferentemente do que acontece hoje no STF, que investiga e processa pessoas sem foro e sem qualquer indicativo de ter competência para tanto”, declarou.

Segundo ele, a Lava Jato “nunca manteve pessoas presas por 5, 6 meses sem uma acusação criminal”. Deltan afirmou que o STF usa mandados de prisão para “forçar delações”.

O ex-procurador disse: “Nunca tivemos em Curitiba um juiz vítima dos crimes julgando as pessoas que supostamente são seus algozes. Nunca tivemos restrição de acesso aos autos contra os advogados, como acontece hoje”.

Deltan disse que não conhece a fundo as investigações das quais Bolsonaro é alvo. Afirmou haver uma “série de ilegalidades” naquilo que tomou conhecimento. “São arbitrariedades com o objetivo definido: punir seja Bolsonaro ou pessoas vinculadas a Bolsonaro”, afirmou.

“Li todas as decisões que vieram a público. Estou presumindo que as decisões fizeram menção a todas as provas e fatos relevantes existentes. Se esse pressuposto for verdadeiro, não existe nenhuma prova de ato de execução praticado por Jair Messias Bolsonaro em relação ao eventual crime de golpe de Estado ou de abolição do Estado democrático de Direito. O que veio à tona até agora foi ato preparatório”, acrescentou.

“Se houve algum ato de execução, que sejam punidos. Mas atos de cogitação e de preparação, que eu vi virem à tona agora, não são atos puníveis”, completou.

Forças de Segurança de Pernambuco e da Bahia se reuniram, nesta sexta-feira (15), em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, para discutir ações de combate à criminalidade. Esta é a segunda reunião integrada entre as instituições policiais em conjunto com o estado da Bahia, sob a coordenação da secretária executiva de Defesa Social de Pernambuco, Dominique de Castro Oliveira. 

Entre os encaminhamentos, foram estabelecidas a periodicidade das reuniões, sendo a próxima já acordada para o mês de maio, desta vez em Juazeiro da Bahia; além da solicitação de compartilhamento de imagens entre os estados para ajudar nas investigações. Também foi assinado por todas as Forças de Segurança um documento solicitando um posto da Polícia Federal em Petrolina.

“É importante que essa integração aconteça para maior efetividade das estratégias no combate à criminalidade na região. Nossos esforços, somados com as forças policiais da Bahia e polícia federal, vão nos trazer melhores resultados”, afirmou a secretária executiva da SDS.

“O evento hoje é um avanço enorme para melhoria da segurança pública nos estados da Bahia e Pernambuco, precisamente essa região aqui do São Francisco. Estamos aqui todos integrados e unidos à serviço dos baianos, dos pernambucanos e daqueles que visitam os dois estados”, ressaltou coronel Valter Araújo.

O PSOL entrou com um aditamento a um pedido de cassação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) por suposta ligação com o plano golpista que envolvia o ex-presidente Jair Bolsonaro e seus aliados.

O texto pede que novas informações sejam adicionadas a um pedido protocolado em agosto de 2023, quando o hacker Walter Delgatti disse que Zambelli e seus auxiliares financiaram duas despesas para tentar invadir o sistema eleitoral. As informações são da CNN.

O acréscimo ao pedido é baseado no depoimento dado à Polícia Federal (PF) pelo tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior, ex-comandante da Aeronáutica. Batista teria dito à PF que Zambelli o pressionou a aderir supostas “iniciativas golpistas” em dezembro de 2022.

Além disso, a deputada federal também teria abordado o então ministro da Defesa do governo Bolsonaro, general Paulo Sérgio Nogueira, “de forma semelhante”.

“As ações e falas da deputada federal Zambelli são extremamente graves e atentam contra a ordem jurídica e social fixada pela Constituição, descumprindo os deveres parlamentares ali expostos”, expõe o pedido do partido, que classifica a atitude da deputada como “inconstitucional, ilegal e incompatível com a ética e o decoro parlamentar”.

O documento vai ser analisado pelo deputado federal Leur Lomanto Júnior (União-BA), presidente do Conselho de Ética da Casa.

Após passar por cirurgia no último dia 7 deste mês, para a retirada de um um tumor maligno, o ex-prefeito de Petrolina, no Sertão de Pernambuco, Júlio Lóssio, recebeu alta do hospital particular em São Paulo, onde estava internado desde 28 de fevereiro.

Em um vídeo gravado ainda no hospital, o ex-prefeito falou sobre a recuperação e agradeceu todo o apoio recebido. “Estou animado e feliz de estar aqui agora para agradecer. Agradecer a cada um de vocês que me mantiveram em suas orações, em seus pensamentos, que torcem pela minha recuperação”, disse Lóssio. As informações são do g1.

Ainda no vídeo, Júlio Lóssio explica que vai continuar em São Paulo para acompanhamento pós-operatório. Se mostrando confiante, o ex-prefeito pede que as pessoas continuem torcendo e orando por ele.

“Essa é uma luta longa, mas eu estou muito bem, graças a Deus. A cirurgia foi muito bem sucedida. Espero logo poder estar de volta a Petrolina, minha casa, tomar um banho no Velho Chico. São sonhos que a gente cultiva todos os dias. Muito obrigado”

O tumor retirado em Júlio Lóssio estava localizado no retroperitônio, que fica próximo ao rim esquerdo. Durante a cirurgia, não foi preciso retirar nenhum órgão. Lóssio descobriu a doença no dia 27 de fevereiro, quando compareceu a um hospital particular de Petrolina para realizar exames de rotina e, ao ser conduzido para uma tomografia, teve o tumor identificado.

Por Márcio de Freitas*

“A preocupação política, quer dizer, a consciência e a atividade social, derrama-se nas multidões graças à democracia. E com fero exclusivismo ocuparam o primeiro plano da atenção aos problemas da vida social. A vida individual foi desprezada como questão pouco séria e intranscendente”

Assim escreveu José Ortega Y. Gasset, no início do século XX. O pensador avaliava uma mudança que sequer vislumbrava o vulto das redes sociais. Ele falava da mutação advinda das transformações da sociedade industrial e o início do fim da era dos impérios.

O mundo que Ortega Y. Gasset retratava era limitado em suas comunicações, mas passava por transformações abismais na época. Hoje, olhar para aqueles tempos parece mergulhar na arqueologia. Mas há muitas similitudes. Haviam surgido os instrumentos e as tecnologias de comunicação que criariam a aldeia virtual global via internet. Nikola Tesla já descobrira como usar as ondas eletromagnéticas para comunicação sem fio, por exemplo. O telégrafo era uma realidade e o rádio engatinhava. A democracia se espalhou para vários outros países.

A ferocidade da vida social pressionava o indivíduo, que com as redes sociais se uniu em comunidades virtuais ou grupos de whatsapp – onde se multiplicam os posicionamentos de concordância que dão unidade e padrão de comportamento e pensamento a certos grupos. Muitas vezes, constroem “realidades” muito próprias e diferentes para si mesmos. São fatos de estimação, histórias reescritas, reinvenções do passado, projeções idealizadas de um futuro ansiado. Tornam-se esses grupos impermeáveis a quem não se identifica com suas crenças. Petrificam ideais e demonstram pouca abertura a integrantes com pensamento diferente.

As revelações desta semana sobre o depoimento de comandantes do Exército e Aeronáutica sobre a extensão das intenções do ex-presidente Jair Bolsonaro para promover uma ruptura institucional, são contundentes. E a posição firme do ex-comandante do Exército, Marco Antônio Gomes Freire, impediu o avanço das articulações. 

Havia falta de alinhamento entre o governo e o Estado Maior das Forças Armadas. Desalinhamento que também houve antes, quando o governo trocou todo o comando das Forças Armadas, e do Ministério da Defesa, onde o general Fernando Azevedo e Silva. Os fatos e depoimentos estão dados. E assustam.

Difícil será convencer o bolsonarista raiz dessa narrativa. Aquele que crê no whatsapp antes de tudo, principalmente se vier do amigo boquirroto, do parente conservador, colega de igreja, da tia distante… Os grupos sociais passaram a valer mais do que a sociedade toda. A parte pelo todo é referencial. “Ele” não estava lá, não viu o que o general viu nem ouviu… mas não concorda… Logo, nada disso existiu. Fenômeno idêntico em relação à corrupção investigada pela Lava Jato e sobre a recessão de 2016 que envolviam o PT, mas negada pelos grupos de esquerda mais aguerridos. 

Se no começo do século XX o individualismo foi uma resposta para preservar o indivíduo da força política do movimento social, os grupos agora criaram uma barreira de resistência para a crença geral. A verdade, que nunca foi universal, agora se desmancha em listas de transmissão, nos grupos de redes sociais ou na lista de amigos do Face. E ainda nem começaram as eleições, aquela guerra onde a verdade é a primeira vítima fatal.

*Sócio-diretor e analista político da FSB Comunicação

Centenas de pessoas compareceram, na manhã deste sábado (16), ao Teatro Difusora, para o ato de filiação do Avante, que garantiu apoio à reeleição do prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro (PSDB). Chegaram para reforçar o partido os vereadores Cabo Cardoso, Isaac da Saúde, Perpétua Dantas e Aline Nascimento, além dos ex-vereadores Marcelo Gomes e Zezé Parteira.

Na Capital do Agreste, o partido é liderado pelo empresário Gilvan Calado, que esteve, na formação da mesa, acompanhado do presidente estadual da sigla, o ex-deputado federal Sebastião Oliveira, e da vice-presidente da Câmara dos Vereadores de Caruaru, Aline Nascimento.

Calado ressaltou o compromisso do partido em fortalecer a reeleição de Rodrigo Pinheiro. “O Avante é um partido que é moderno, um partido que é inovador, um partido que tem realmente uma identidade muito parecida com a do prefeito Rodrigo, de uma gestão que vem a cada dia fazendo o melhor para Caruaru, e o Avante não podia ficar fora dessa. Temos agora uma chapa forte, uma chapa competitiva, e assim vai ser”, disse. 

Já Sebastião Oliveira falou da importância de ter o partido na base de Pinheiro. “O Avante não tinha a menor dúvida de que esse seria o melhor caminho. Nós estamos aqui para jogar com Rodrigo em campo e melhorar a vida do povo de Caruaru, trazer recursos e destinar emendas para o seu Governo que possam transformar a vida das pessoas, principalmente das que mais precisam”, ressaltou o presidente estadual do partido.

“Uma alegria compartilhar esse momento importante, esse momento de união, compromisso, diálogo e transparência. Uma reunião de tantas pessoas do bem que querem, principalmente, o bem da nossa cidade, de nosso país Caruaru. Agradeço ao presidente Sebastião Oliveira pela presença, pela parceria e confiança nesse nosso projeto. Conseguimos compor e trazer um partido importante para a continuidade da nossa caminhada. Por isso, contem conosco, com o nosso diretório municipal, nesse projeto de construção coletiva”, enalteceu Rodrigo Pinheiro.

O vice-prefeito e pré-candidato a prefeito de Toritama, Romerinho (PSDB), é o nome forte para disputar a eleição municipal deste ano na Capital do Jeans. Em reunião no Palácio do Campo das Princesas, nessa sexta-feira (15), a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), declarou apoio à Romerinho na eleição 2024 para prefeito e destacou a aliança para o desenvolvimento de Toritama.

“Toritama precisa de diálogo entre os Poderes para o crescimento da Capital do Jeans. Por isso, é importante essa parceria com o Governo do Estado para uma cidade melhor”, ressaltou Romerinho durante o encontro.

Na reunião, Romerinho também falou sobre a necessidade de melhorar a rede de abastecimento de água da Compesa no município, que está muito precária. Ele pediu uma atenção do Governo sobre a obra de calçamento e saneamento para a Vila Canaã, que por décadas sofre com a falta de estrutura. 

Abordou também sobre a construção de uma nova escola estadual para o bairro Deus é Fiel, que foi anunciada pelo Governo do Estado para melhorar o acesso à educação. 

Romerinho está articulando uma reunião com um grupo de empresários e feirantes com Raquel Lyra, para buscar parcerias e tratar sobre a Feira do Jeans de Toritama e o Polo de Confecções.

A reunião contou com a presença do prefeito de Vertentes, Romero Leal (PSDB), e Mariana Araújo, ex-diretora do hospital municipal de Toritama. 

No próximo dia 25 de março, o ex-deputado estadual e ex-vereador de Olinda, André Luiz Farias, mais conhecido como Alf, irá se filiar ao PRD, antigo PTB, partido pelo qual o ex-parlamentar disputou a prefeitura do município, mas não conseguiu ser eleito. 

“Anos depois, após a fusão entre os partidos PATRIOTA E PTB, volto para casa com a missão de renovar nossa democracia e preparar um projeto inovador, com a mudança desejada pelo nosso povo. Chegou a hora, Olinda não pode mais esperar”, afirma Alf, que irá assumir a presidência do PRD no município.

A filiação do ex-deputado acontece no próximo dia 25 de março, às 16h, no empresarial JAM. A expectativa é que Alf anuncie a sua pré-candidatura a prefeito de Olinda durante o evento.