Em maior ato político do ano no Sertão, Ministro de Lula declara apoio à Márcia Conrado

Neste sábado (16), Serra Talhada foi palco do mais significativo evento político do ano, marcado pelo apoio oficial do Republicanos à pré-candidatura da prefeita Márcia Conrado. A presença do Ministro de Portos e Aeroportos e presidente nacional do partido, Silvio Costa Filho, ratificou esse compromisso em um gesto de aliança estratégica para fortalecer a base da gestão e os ideais da prefeita.

Em meio à multidão engajada, que contou com a presença do deputado federal Fernando Monteiro, do deputado estadual e presidente do PT em Pernambuco, Doriel Barros, e do deputado estadual João Paulo Costa, Silvio Costa Filho destacou a importância do apoio ao governo de Márcia Conrado.

“É com convicção que apoiamos a reeleição da prefeita Márcia Conrado. Reconhecemos seu trabalho, compromisso e competência na gestão dos desafios de Serra Talhada”, afirmou o ministro, reiterando a confiança do governo federal, do presidente Lula, na liderança de Márcia.

Por sua vez, a prefeita Márcia Conrado expressou gratidão pelo apoio recebido e reafirmou seu compromisso em continuar trabalhando incansavelmente pelo bem-estar e desenvolvimento de Serra Talhada. “Agradeço ao Republicanos pelo apoio e confiança depositados em nossa gestão. Nosso objetivo é seguir adiante, enfrentando os desafios, trabalhando e trazendo soluções concretas para nossa cidade”, declarou a prefeita.

Neste sábado (16), o Republicanos filiou a pré-candidata a prefeita de Betânia, Aline Araújo, ao partido. Ao lado do prefeito Mário Flor e de diversas lideranças locais, o ministro Silvio Costa Filho e o presidente estadual do Republicanos, Samuel Andrade, participaram do evento.

Silvio Costa Filho destacou a força do nome de Aline e a sua contribuição para o município. “Aline é uma jovem com visão política e que irá contribuir muito para manter o mesmo nível de gestão comprometida com o desenvolvimento de Betânia, que é a marca registrada do prefeito Mário Flor. É um compromisso meu, ao lado do presidente Lula e de todos os nossos aliados, buscar mais oportunidades e obras estruturadoras para o município”, disse.

Aline Araújo agradeceu a confiança do Republicanos, do ministro Silvio Costa Filho e de todos os que apoiam o seu projeto. “Me coloco à disposição de Betânia, com a missão de fazer com que o nosso município continue no caminho certo, do desenvolvimento e da oportunidade. Sei do tamanho da minha responsabilidade de cuidar das pessoas e de trabalhar ainda mais por nosso povo”, pontuou.

Parte da cúpula do Exército brasileiro viu como uma estratégia do ministro Alexandre de Moraes a quebra de sigilo de 27 depoimentos sobre a tentativa de golpe de Estado. O ministro do Supremo Tribunal Federal publicizou o resultado das oitivas de Jair Bolsonaro (PL), Walter Braga Netto (PL) e de outros ministros e comandantes militares do último governo.

A estratégia de Moraes, segundo a caserna, seria para provocar mais delações premiadas, visto que os ex-comandantes do Exército e da Aeronáutica, o general Marco Antônio Freire Gomes e o brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, respectivamente, complicaram ainda mais a situação de Bolsonaro. As informações são do colunista Noblat, do Metrópoles.

As declarações dos dois militares, que praticamente comprovam a existência de reuniões para discutir golpe, podem motivar outros investigados a considerar a possibilidade de fazer delações. A “intuição” de parte do Exército é que os civis, ex-assessores de Bolsonaro, podem fechar acordo de delação premiada.

No entanto, é um militar que já pediu um novo depoimento à Polícia Federal (PF). A defesa do tenente-coronel do Exército Ronald Ferreira de Araújo Junior já pediu uma nova audiência. Ele ficou em silêncio na primeira oitiva.

Dentre os 14 que ficaram calados, dez são militares, além de Bolsonaro. São eles:

  • Ailton Gonçalves Moraes Barros, ex-capitão do Exército;
  • Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha;
  • Angelo Martins Denicoli, major do Exército;
  • Helio Ferreira Lima, tenente-coronel do Exército;
  • Marcelo Costa Câmara, coronel do Exército;
  • Mario Fernandes, então ministro-substituto da Secretaria-Geral; 
  • Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, ex-ministro da Defesa;
  • Rafael Martins de Oliveira, tenente-coronel do Exército;
  • Walter Souza Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil;
  • Ronald Ferreira de Araujo Junior, coronel do Exército.

Por Magno Martins – exclusivo para a Folha de Pernambuco

Os novos titulares das comissões permanentes da Câmara dos Deputados, eleitos ao longo das duas últimas semanas, querem saber quais os planos dos ministros de Lula para este ano. Por isso, os presidentes dos colegiados, tanto da base governista quanto da oposição, aprovaram requerimentos para convidar os responsáveis pelos principais ministérios a comparecerem a audiências públicas que serão agendadas no decorrer das próximas semanas.

No total, nove ministros foram convocados, entre eles, o da Fazenda (Fernando Haddad), Trabalho (Luiz Marinho), Educação (Camilo Santana) e da Agricultura (Carlos Fávaro). O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também foi requisitado a comparecer ao colegiado.

Dessa lista, o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, já havia se comprometido a comparecer no parlamento para falar sobre o projeto de lei que regulamenta a atuação de motoristas de aplicativos. O projeto enfrenta resistência de alguns deputados e, inclusive, tem sido alvo de protestos dos motoristas de aplicativos.

O texto em discussão no Ministério do Trabalho prevê que os motoristas sejam pagos por hora, e não mais por quilômetro rodado e tempo de viagem, como ocorre atualmente. Além disso, o governo quer que os motoristas recolham o INSS pagando uma alíquota de 27,50% (7,5% pago pelos motoristas e 20% recolhido pelas operadoras), o que deve aumentar o valor do serviço e reduzir o número de viagens nas plataformas.

O consenso entre a categoria é que a contribuição deve continuar a ser simplificada, como microempreendedores individuais (MEI) ou como contribuintes individuais, o que diminui a burocracia e simplifica a cobrança do tributo.

O ministro da Educação, Camilo Santana, também foi convidado pela Comissão permanente a comparecer. Ele terá, entre outras demandas, que explicar quais são as diretrizes programadas pela Educação para o novo Plano Nacional da Educação (PNE), válido até junho, e sobre o Projeto de Lei 5.230/2023, em tramitação na Câmara.

Da Agência Brasil

O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, em depoimento prestado em 22 de fevereiro à Polícia Federal (PF), em Brasília, afirmou que em nenhuma oportunidade no Palácio da Alvorada, após o segundo turno das eleições presidenciais de 2022, tratou de golpe de Estado, nem mesmo da abolição do Estado Democrático de Direito, Garantia da Lei e da Ordem, Estado de Sítio, Estado de Defesa, intervenção militar ou algo do gênero.

Na oitiva, Anderson Torres declarou nunca ter questionado a lisura do sistema eleitoral brasileiro e que não ratificou as palavras do ex-presidente da República Jair Bolsonaro de que haveria fraude nas urnas eletrônicas.

Os trechos da fala do ex-ministro são respostas a questionamentos feitos pelos agentes da PF sobre a reunião ministerial de 5 de julho de 2022, liderada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, com o primeiro escalão do governo federal. Entre os participantes, estiveram ministros de Estado, secretários executivos e assessores da Presidência da República. O vídeo da reunião faz parte das investigações federais sobre a tentativa de golpe de Estado, em 8 de janeiro do ano passado. 

No depoimento, tornado público nesta sexta-feira (15) pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, Torres confirmou ter participado da reunião após ser convocado pela Presidência da República, mas sem apontar o responsável por organizar o encontro. Ele também disse não saber o motivo de o pré-candidato à Vice-presidência Walter Braga Netto e do deputado federal Filipe Barros terem participado do encontro, visto que não integravam o governo.

Minuta do golpe

Sobre a minuta de decreto do Estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), apreendida na sua residência, em 10 de janeiro de 2023, ele disse que não a escreveu, e que não tinha conhecimento do teor do documento apresentado em reunião no Palácio da Alvorada, em 7 de dezembro de 2022, pelo assessor Filipe Martins. 

O ex-ministro da Justiça afirmou no depoimento à Polícia Federal que desconhece qualquer plano relacionado ao monitoramento e eventual prisão do ministro do STF Alexandre de Moraes, em sua residência, no mês de dezembro de 2022.

Fraude

No depoimento, tornado público ontem, Anderson Torres negou ter propagado informações de vulnerabilidades e fraudes nas eleições de 2022 e que não recebeu qualquer relatório a respeito da existência de qualquer fraude eleitoral. Ele declarou ainda que não viu parcialidade do Poder Judiciário no processo eleitoral de 2022.

O ex-ministro nega que tenha solicitado a ministros que difundissem informações a respeito de fraude no sistema eletrônico de votação. 

Sobre as possíveis consequências da não reeleição de Bolsonaro, em que ele disse “senhores, todos vão se foder! Eu quero deixar bem claro isso. Porque se … eu não tô dizendo que … eu quero que cada um pense no que pode fazer previamente porque todos vão se foder”, o ex-ministro reiterou que as palavras dele tratavam, na realidade, de um chamamento para que todos os ministros atuassem dentro de suas pastas para que pudessem contribuir com o processo eleitoral e que desejava apenas a vitória. E que a expressão “se foder” significava a perda de todos os avanços que cada um dos ministros tinha obtido ao longo dos 4 anos de trabalho. 

Quanto à declaração que teria prometido atuar de uma forma mais incisiva, o ex-ministro disse que se referia à diretriz de combate aos crimes eleitorais, com emprego de equipes completas em campo, para atuar de maneira proativa, especialmente por parte da Polícia Federal.

PCC

Em relação a declaração durante a reunião ministerial sobre a suposta relação do Partido dos Trabalhadores com o Primeiro Comando da Capital (PCC), Anderson Torres disse que se referia apenas a duas reportagens divulgadas quatro dias antes da reunião sobre citações do empresário e publicitário brasileiro Marcos Valério Fernandes de Souza, conhecido pelo envolvimento no esquema do mensalão. Ele, no entanto, disse não saber o andamento da apuração na Polícia Federal das referidas reportagens.

O Projeto de Lei 573/24 autoriza órgãos públicos a monetizarem seus conteúdos digitais (inclusive perfis em redes sociais) para que os recursos arrecadados financiem fundos federal, estaduais e municipais de cultura. 

Pela proposta, que está em análise na Câmara dos Deputados, os valores arrecadados deverão ser destinados ao fundo de cultura do ente federativo do órgão. Caberá ao Poder Executivo Federal regulamentar a prática.

“Monetizar canais, perfis, páginas e conteúdos digitais pode ser uma importante fonte de recursos para os fundos federal, estaduais e municipais de cultura”, afirma o deputado Aureo Ribeiro (Solidariedade-RJ), autor da proposta. 

“Esses recursos podem ser utilizados para financiar projetos culturais, fomentar a produção cultural, investir na formação de artistas e profissionais da cultura, e promover a cultura em todo o País”, acrescenta. Ele relata que a medida foi sugerida por secretários de cultura municipais do Rio de Janeiro.  

Tramitação

A proposta será analisada em caráter conclusivo pelas comissões de Cultura; de Comunicação; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), em decisão unânime, determinou que a União tome providências, no âmbito do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) e de outros programas, para reduzir o desmatamento na Amazônia Legal para a taxa de 3.925 km anuais até 2027 e a zero até 2030.

A decisão foi tomada na sessão desta quinta-feira (14), no julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 760 e da Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão (ADO) 54, que cobravam a elaboração de um plano governamental para preservação da Amazônia e pediam a declaração de violação massiva de direitos fundamentais (estado de coisas inconstitucional) na política ambiental de proteção do bioma.

O colegiado também determinou ao Congresso Nacional a abertura de crédito extraordinário no exercício financeiro de 2024, para assegurar a continuidade das ações governamentais, além de notificar as Casas Legislativas acerca da decisão, e vedou o bloqueio orçamentário de recursos dos programas de combate ao desmatamento.

Violação massiva

A maioria do Plenário acompanhou o voto do ministro André Mendonça para negar o pedido de reconhecimento de violação massiva de direitos fundamentais na política ambiental brasileira. Isso porque, embora ainda não esteja concluído, está em curso, desde o ano passado, um processo de retomada pelo Estado brasileiro do efetivo exercício de seu dever constitucional de proteção do bioma amazônico.

Para o ministro André Mendonça, contudo, mesmo com a reativação, em 2023, do PPCDAm e de outras medidas, a proteção ainda é insuficiente no que diz respeito ao monitoramento, prevenção e combate à macrocriminalidade, o que exige um comprometimento efetivo do governo federal em relação ao futuro do meio ambiente, com acompanhamento constante, controle das políticas públicas e revisão das metas e indicadores.

Na sessão de hoje, ao endossar essa compreensão, o ministro Nunes Marques ressaltou que no último ano houve um claro avanço no que diz respeito à proteção do meio ambiente sem necessidade de intervenção do Judiciário, o que demonstra, a seu ver, que há um processo evolutivo em marcha.

O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do Supremo, salientou que declarar o estado de coisas inconstitucional, mesmo reconhecendo o processo de retomada das políticas de proteção, pode ter impacto negativo sobre o País, na medida em que o Brasil caminha para assumir um papel de liderança global em matéria ambiental.

A ministra Cármen Lúcia, relatora, fixou em seu voto diversas providências a serem tomadas pelo governo federal e que foram acolhidas pelo Plenário. No entanto, a seu ver, mesmo com os avanços do último ano, a situação na política ambiental ainda se mostra inconstitucional, devendo ser reconhecida a violação de direitos. Nesse ponto, ficou vencida juntamente com os ministros Edson Fachin e Luiz Fux.

O Republicanos segue avançando pelo interior do Estado com o plano de fortalecimento do partido. Neste sábado (17), o partido filiou Edberto Quental, lançando-o como pré-candidato à prefeitura de Condado, localizado na Mata Norte de Pernambuco. Ex-prefeito por duas vezes e médico, Edberto chega ao partido com o apoio irrestrito da executiva estadual e do ministro Silvio Costa Filho. 

“Hoje, Condado conta com uma alternativa para manter todo trabalho de desenvolvimento da cidade que foi feito nos últimos anos pelo ministro Silvio Costa Filho enquanto deputado federal. Edberto é o nome do partido para dar continuidade a essa parceria bem sucedida entre as ações do ministro Silvio Costa Filho e a população de Condado”, garantiu Samuel Andrade.

“Quero agradecer a confiança do ministro Silvio Costa Filho, de Samuel Andrade e de todos que fazem o Republicanos pela oportunidade de trabalhar para manter todo o legado que foi construído pelo partido por meio de Silvinho para a população de Condado. Foram muitas ações desenvolvidas nos últimos anos pelo deputado e hoje ministro que o povo de Condado saberá reconhecer nas urnas e eu estou aqui me colocando para continuar com esses avanços”, destacou Edberto. 

“Edberto é um homem de grande espírito público e que tem larga experiência administrativa por ter sido prefeito e saberá cuidar da população de Condado. Eu não tenho dúvidas que o Republicanos está apresentando ao povo de Condado um grande nome para continuar com os nossos avanços”, ressaltou Costa Filho.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), retirou o sigilo de todos os depoimentos prestados à Polícia Federal no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que apura tentativa de golpe de Estado, arquitetado durante o governo de Jair Bolsonaro. 

No contexto das investigações, já foram determinadas diligências, como busca e apreensão contra investigados e prisão preventiva de pessoas acusadas de envolvimento nas articulações golpistas.

Segundo o ministro Alexandre, foi necessária a divulgação das informações, incluindo a íntegra desses depoimentos, em razão da divulgação incompleta em publicações jornalísticas. 

As falas dos depoentes eram mantidas em sigilo até ontem, mas trechos já tinham sido divulgados pela imprensa. Por exemplo, aqueles em que o ex-comandante do Exército, Marco Antônio Freire Gomes, relatou reuniões em que Bolsonaro teria tratado da chamada “minuta do golpe”.

A  chapa da deputada federal e pré-candidata a prefeita de Jaboatão dos Guararapes, pelo Partido Progressistas, Clarissa Tércio, tem se fortalecido a cada dia com a chegada de novos filiados. Um fato que tem chamado a atenção é a quantidade de mulheres que disputarão uma vaga na Câmara dos Vereadores. 

Para Clarissa Tércio, a presença da mulher na política é fundamental, pois mostra o poder e a força feminina que, segundo ela, faz toda a diferença. “A força e a coragem da mulher fazem a diferença é é por isso que precisamos de mais mulheres na política para trabalharem com o olhar de mulher em diversas áreas, contribuindo para a construção de um futuro melhor para a nossa cidade e para o nosso povo”, destacou.