Duila do Alazão confirma pré-candidatura para disputar a Prefeitura de Terra Nova

O ex-vereador Duila do Alazão confirmou, há pouco, a sua pré-candidatura a prefeito de Terra Nova, no Sertão pernambucano, tendo Pedro Callou como seu vice. Duila irá enfrentar Dr. Dinha Mororó, que conta com o apoio da atual prefeita Aline Freire. 

O que chama a atenção é que o pré-candidato a vice na chapa do médico é Aldizio Callou, irmão de Pedro Callou. Com isso, os laços familiares entrelaçados na disputa devem agitar a corrida eleitoral no município sertanejo. 

O marqueteiro argentino Fernando Cerimedo, que trabalhou na campanha eleitoral do presidente da Argentina, Javier Milei, publicou em seu perfil no X (antigo Twitter) um texto em tom de ironia dedicado ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

O ministro viajou para Buenos Aires, capital da Argentina, para participar do Seminário sobre a Atualização do Código Civil Brasil – Diálogo com o Código Civil Argentino, realizado pela revista Justiça e Cidadania. O evento foi na Faculdade de Direito da Universidade de Buenos Aires, realizado de 29 de fevereiro a 1º de março. As informações são do Poder360.

“Visite também a Patagônia e nossas baleias, ninguém vai te acusar de ver ‘muito perto’”, disse Cerimedo em referência à investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por suposta “importunação” a uma baleia durante um passeio de jet ski em São Sebastião, litoral norte de São Paulo.

O marqueteiro disse também que Moraes pode “comentar o que quiser” na Argentina, sem risco de ser perseguido ou censurado. Em janeiro de 2023, Moraes determinou a suspensão das redes sociais dos jornalistas Guilherme Fiuza, Rodrigo Constantino e Paulo Figueiredo, eles são investigados por suposta divulgação de discurso de ódio.

“Não tem problema, faça isso de graça, aqui ninguém vai te perseguir, censurar suas redes sociais, te prender, te trancar na cadeia com criminosos perigosos e traficantes de drogas só por dar sua opinião”, escreveu Fernando Cerimedo.

“Sinta-se à vontade, e aproveite essa liberdade de questionar, perguntar e até pensar em coisas conspiratórias, aqui você estará livre para fazê-lo. Você pode até pedir o código-fonte dos nossos sistemas, assim como eu fiz antes desta eleição, que eles também podem te mostrar”.

O marqueteiro ficou conhecido no Brasil durante as eleições de 2022. Depois do 2º turno, ele realizou uma live com informações falsas sobre a legitimidade das urnas eletrônicas. O conteúdo foi compartilhado por apoiadores de Jair Bolsonaro e posteriormente suspenso pelo TSE.

Seminário

Cerimedo também compartilhou publicações em tom de ironia sobre a participação de Moraes no seminário sobre a atualização do código civil. O ministro fez parte da coordenação acadêmica do evento.

No cronograma do seminário, estava prevista uma palestra de encerramento com o ministro Alexandre de Moraes e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O Poder360 apurou que o painel foi cancelado por conta de um atraso.

A Faculdade de Direito havia outra programação no auditório logo depois do seminário e, por essa razão, o painel com Moraes e Pacheco não pôde ser realizado. A solenidade com as autoridades brasileiras foi transferida para o jantar privado organizado pelo evento.

O evento dos painéis foi gratuito e registrou a participação de 250 pessoas, conforme apurou o Poder360.

Já os jantares de abertura e encerramento foram reservados mediante inscrição prévia e pagamento. Cerca de 80 pessoas participaram da programação de encerramento realizada na última sexta-feira (1º).

Da Agência Brasil

O governo do Acre decretou emergência em saúde pública diante do alto volume de chuvas que afetam o estado desde 21 de fevereiro. As cheias dos rios afetam 19 municípios. Em alguns locais há casas submersas.

Nas cidades de Brasileira e Jordão, por exemplo, o transbordamento registrou máximas históricas. Na capital Rio Branco, o nível do Rio Acre atingiu 17,52 metros no sábado (2). É a quinta maior marca da história. O recorde foi registrado no ano de 2015, quando chegou a 18,35 metros.

O decreto estabelecendo a emergência em saúde pública foi publicado na sexta-feira (1º) e vale por 180 dias. Nesse período, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) terá maior flexibilidade para direcionar recursos com o objetivo de atender demandas de saúde pública. A pasta também fica autorizada a tomar decisões que viabilizem a execução de medidas administrativas consideradas urgentes.

As enchentes podem trazer diversos riscos sanitários. Entre os perigos estão as infecções, como a leptospirose e a dengue. Além disso, a dificuldade de acesso a água e comida pode trazer impactos para a saúde. Da mesma forma, a interrupção de tratamentos nas unidades Básica de Saúde das regiões afetadas gera preocupações adicionais. A longo prazo, os entulhos e destroços gerados aumentam o risco de acidentes com animais peçonhentos, como escorpiões, aranhas e cobras.

Segundo dados do governo acriano, ao menos 11 mil pessoas estão desabrigadas. Os ministros da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, e do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, devem visitar as áreas atingidas nos próximos dias.

O prefeito de Engenheiro Caldas, Samuel Dutra Júnior, o Juninho Dutra (PL), de 50 anos, foi feito refém por um homem de 29 anos que apontava uma arma falsa para sua cabeça, na porta do quartel, na noite de ontem, em Engenheiro Caldas, no Vale do Rio Doce, Minas Gerais.

De acordo com informações da Polícia Militar, por volta das 21h30, o suspeito, de 29 anos, usou uma arma simulada para render o prefeito e levá-lo até o quartel. O homem estaria sob efeito de álcool e drogas, segundo relato da mãe dele. As informações são do Estado de Minas.

“Iniciado a verbalização na tentativa de dissuadir o autor da ação criminosa, depois de certo momento os militares lograram êxito e o autor acabou informando que iria se render”, informou a corporação.

O suspeito então deixou a arma falsa no chão, se afastou do prefeito refém e se deitou. Imediatamente oito policiais militares o contiveram e algemaram, acompanhados por dois guardas municipais e sob o aplauso de populares que estavam na rua.

“Imediatamente ele foi contido e algemado, sendo constatado que a suposta arma de fogo utilizada pelo autor na verdade se tratava de um simulacro de arma de fogo. O autor foi identificado como J. G. S., 29 anos. Há indícios de que estaria sob efeito de bebidas alcoólicas e substâncias entorpecentes”, informou a polícia.

Ainda segundo a PM, “a genitora do autor compareceu ao quartel e em diálogo disse que o filho tem feito uso de muitas drogas e que estaria tendo surtos dentro de casa, e que acredita que o filho praticou o delito sob surto após uso de drogas”.

Após os esclarecimentos, a polícia ainda informou que o homem foi medicado no hospital da cidade e, com os ânimos serenado e calmo, se comprometeu a comparecer em juízo em data e hora marcada. Ele ainda assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) – registro de um fato tipificado como infração de menor potencial ofensivo – e foi liberado para que familiares o conduzissem para casa.

Em um cenário diferente, mais de 1.500 atletas de todos os estados brasileiros participaram, neste domingo (3), da 7ª Meia Maratona da Fruticultura Irrigada. A corrida, que conta todos os anos com a parceria da Prefeitura de Petrolina, aconteceu no Núcleo 3 do Perímetro Irrigado Senador Nilo Coelho. Ao todo, a gestão municipal investiu cerca de R$ 40 mil em estrutura para o evento. 

Chancelada pela Confederação Brasileira de Atletismo, a Meia Maratona da Fruticultura Irrigada faz parte do calendário de corridas de Pernambuco, reforçando a importância da competição que é destaque nacional. A corrida contou com mais de R$ 100 mil em premiação, atraindo atletas de alto rendimento que participam de competições olímpicas nacionais em todos os estados brasileiros. A competição teve provas de 7 e 21 km de distância.

Quem esteve presente acompanhando o evento de perto foi o prefeito Simão Durando. “A gente sabe que o esporte é instrumento para transformação da sociedade, e por isso a gestão municipal não tem medido esforços para incentivar as ações e práticas no município. Elas movimentam a cidade, aquecendo o turismo e a economia, já que recebemos atletas de todo o país. A gestão municipal fez questão de prestar toda a assistência na estrutura da Meia Maratona, garantindo, mais uma vez, o sucesso do evento”, concluiu.

Donald Trump deu mais um passo rumo à sua possível candidatura presidencial republicana ao vencer as eleições internas do partido em Missouri, Michigan e Idaho, no último sábado (2). Essa vitória ocorre antes da “Superterça”, programada para a próxima semana, quando eleitores de 15 Estados americanos escolherão os candidatos de seus partidos. 

O ex-presidente dos Estados Unidos tem conquistado vitórias consistentes nas disputas estaduais, consolidando sua posição como favorito para a convenção do partido em julho. Espera-se que ele praticamente assegure sua indicação na terça-feira. Caso confirmado como candidato republicano, Trump provavelmente enfrentará novamente o presidente Joe Biden nas eleições de novembro. As informações são da Jovem Pan.

As eleições em Missouri, Michigan e Idaho foram marcadas por diferentes formatos, refletindo divisões e tensões dentro do partido, apesar da influência de Trump. No Missouri, o ex-presidente derrotou sua principal adversária, a ex-governadora da Carolina do Sul Nikki Haley, enquanto em Michigan, ele conquistou todos os 39 delegados disponíveis em uma convenção com caucus, após já ter garantido 16 delegados anteriormente em uma votação primária. 

Em Idaho, Trump venceu confortavelmente as convenções republicanas, de acordo com as redes NBC e ABC. Apesar dos esforços de Haley para contestar a inevitabilidade da indicação de Trump, suas campanhas não conseguiram deter o avanço do ex-presidente, que segue consolidando sua posição como principal candidato republicano.

Os professores do Paulista se uniram em um ato, realizado na última quinta-feira (29), em frente a Prefeitura do município para se manifestar contra a crise nas infraestruturas das escolas da rede de ensino. Com muitas instituições de ensino sucateadas, abandonadas e enfrentando reformas lentas, os educadores reivindicam a realização de intervenções urgentes para garantir ambientes escolares adequados para o desenvolvimento dos alunos.

A manifestação foi organizada pelo Sindicato dos Professores Municipais do Paulista (SINPROP) que há anos vem denunciando as situações precárias em que se encontram algumas escolas do município. As estimativas é que aproximadamente 600 educadores marcaram presença no ato intitulado “Reforma sem Deforma”.

Gilberto Sabino, Presidente do SINPROP, ressaltou que as instituições de ensino são inseguras para os alunos, “Não estamos lutando apenas por nós, mas pelos nossos alunos também. Eles merecem um ambiente seguro para estudar, para terem a chance de construir um futuro digno. Durante as vistorias do sindicato já nos deparamos com vários absurdos, escolas com o telhado caindo, rachaduras, escolas sem ventilação, vermes nos alimentos. Isso é criminoso, são crianças tentando estudar, e suas vidas estão sendo colocadas em risco em um lugar que deveria protegê-las”, finalizou o presidente do Sindicato.

Senadores de diferentes partidos avaliam que a iniciativa de alguns deputados de apresentar uma PEC para exigir a autorização das mesas diretoras do Congresso para ações policiais contra parlamentares é inconstitucional. Parlamentares ouvidos pelo Congresso em Foco consideram que são mínimas as chances de o Senado aprovar a proposta.

A avaliação é de que a Constituição não permite uma medida que basicamente proíbe investigações contra deputados e senadores. Por isso, na opinião deles, não há argumento jurídico que sustente esse tipo de tratamento para um parlamentar.

A iniciativa da proposta de emenda à Constituição é do deputado Rodrigo Valadares (União Brasil-SE). A reunião de assinaturas para a PEC foi uma resposta a investigações da Polícia Federal (PF) contra congressistas bolsonaristas.

Em 18 de janeiro, o líder da Oposição na Câmara, Carlos Jordy (PL-RJ), foi alvo de uma operação da PF que investiga os planejadores e financiadores da tentativa de golpe no dia 8 de janeiro de 2023. Em 25 de janeiro, o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) foi alvo de busca e apreensão na operação que investiga espionagem ilegal na Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

Em uma proposta curta, a PEC de Valadares indica que não poderiam ser realizadas operações durante o recesso parlamentar. Isso porque, para que a PF ou qualquer outra autoridade policial realize qualquer busca e apreensão contra deputados e senadores, será necessária a autorização da Mesa Diretora.

Ações de busca e apreensão normalmente são realizadas sem aviso prévio para que não seja dada a chance de que provas sejam retiradas do local buscado.

O sentimento dos senadores de que a proposta não tem como avançar é espelhado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A jornalistas, na última quarta-feira (28), Pacheco afirmou que “aprimoramentos” sobre ações cautelares podem ser discutidos, mas uma medida que inviabiliza investigações é questionável.

“Qualquer iniciativa que busque extinguir a possibilidade de investigação contra qualquer cidadão, inclusive aqueles que ostentam em autoridade pública, é algo que pode gerar algum tipo de perplexidade e até de questionamento só do ponto de vista constitucional”.

Da CNN

De volta à pauta política, o fim da reeleição para cargos no Executivo já foi tema de diversas propostas no Congresso Nacional ao longo dos anos. Levantamento feito pela CNN mostra que desde 1997, quando a emenda constitucional da reeleição foi aprovada, ao menos 57 propostas foram apresentadas na Câmara e no Senado para acabar com a possibilidade de recondução dos cargos de presidente, governador e prefeito.

Quase metade das PECs (49%) também propõe o aumento do tempo de mandato de 4 para 5 anos. Das propostas, 16 foram protocoladas no Senado e 41 na Câmara. O levantamento considerou as propostas apresentadas depois de 1997. Naquele ano, o Congresso aprovou a Emenda Constitucional 16, que beneficiou o então presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), eleito em 1994 e reeleito em 1998. Entre 1891 e 1996, a recondução do cargo não era permitida.

A extinção da reeleição no Executivo tem o apoio do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que trata o tema como uma das prioridades do seu último ano no comando da Casa.

O senador Marcelo Castro (MDB-PI), que é relator do projeto sobre o novo Código Eleitoral, articula uma proposta que acaba com a reeleição e aumenta os mandatos de presidente, governador, prefeito e vereador para cinco anos e de senador para dez.

O congressista avalia três opções, que têm como diferença principal a unificação ou não dos pleitos no país, já que atualmente os brasileiros precisam ir às urnas para eleições gerais e municipais. No caso em que há coincidência das eleições, o senador avalia duas possibilidades de regras de transição para as mudanças.

A ideia de Castro é optar pelo modelo que tiver maior apoio entre os senadores. Ele poderá apresentar uma PEC separada ou propor as mudanças como relator de uma proposta que já tramita na Casa sobre o tema.

Por regra, as propostas no Congresso são arquivadas ao final de cada legislatura – período de quatro anos que coincide com o mandato de deputados. A norma interna do Congresso, entretanto, permite o desarquivamento de textos com a retomada da tramitação normal.

No Senado, a proposta mais recente e que está em tramitação é a do senador Jorge Kajuru (PSB-GO), a PEC 12/2022, que acaba com a reeleição e aumenta o mandato para 5 anos. Uma PEC semelhante já foi apresentada pelo próprio Marcelo Castro quando ainda era deputado, em 2003.

No levantamento feito pela CNN, não foram consideradas, por exemplo, propostas que permitem a reeleição limitada a um mandato subsequente ou que permitem a recondução desde que o ocupante do cargo se afaste da função ou renuncie antes do pleito.

O número de PECs apresentadas sobre o tema pode ser ainda maior, já que informações anteriores a 2001 podem estar incompletas no sistema da Câmara dos Deputados.

Debate antigo

As apresentações de propostas do tipo seguem o padrão de se intensificarem perto de anos eleitorais.

Em 2007, entretanto, o debate político incluiu tanto o fim do instituto da reeleição quanto a possibilidade de recondução de Lula, então presidente, para um 3º mandato consecutivo. Na época, nenhuma das ideias avançou de fato no Congresso, apesar do aumento das propostas protocoladas sobre o assunto.

Apesar do apoio declarado de Pacheco à proposta do fim da reeleição, o texto não é consenso no Legislativo e é avaliado por parlamentares como complexo de ser tratado em um ano eleitoral, em que há menos atividades no Congresso.

Mesmo se aprovada pelos senadores, a proposta tem chances pequenas de avançar na Câmara, onde enfrenta resistência dos deputados da bancada atual. O presidente da Casa, deputado Arthur Lira (PP-AL), não é um entusiasta do assunto.

Como a CNN mostrou, a presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, é uma das críticas da proposta. Ela defende o debate de uma reforma eleitoral, por exemplo, para discutir o voto por lista partidária, mas não vê sentido em alterar o instituto da reeleição.

Principais fiadores da candidatura de Tabata Amaral (PSB) à Prefeitura de São Paulo, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do Empreendedorismo, Márcio França, discordam sobre quem é o principal adversário da deputada federal na disputa.

Assim como a própria Tabata, Alckmin avalia que o principal concorrente da parlamentar na eleição paulistana é o atual prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB). Já França defende que Tabata mire seus ataques no deputado Guilherme Boulos (PSol-SP). As informações são da coluna de Igor Gadelha, do Metrópoles.

O argumento de Tabata e de Alckmin para eleger Nunes como principal adversário são pesquisas internas mostando que a deputada terá de disputar com o atual prefeito os eleitores das classes C e D, extrato da população em que os dois são menos conhecidos.

Já Márcio França avalia que Boulos é o principal adversário de Tabata porque ambos disputarão os votos da esquerda e centro-esquerda, enquanto Nunes deve angariar, sobretudo, votos entre os eleitores que se identificam como de direita ou centro-direita.