CNM pressionará União por solução para os municípios após revogação do benefício na alíquota do INSS

Da Confederação Nacional dos Municípios

A Confederação Nacional de Municípios (CNM) critica a decisão do governo federal de revogar a redução da alíquota de contribuição de mais de 5,3 mil entes locais ao Regime Geral de Previdência Social (RGPS), sem apresentar alternativas imediatas aos municípios, como fez em relação aos 17 setores produtivos que também estavam contemplados na Lei 14.784/2023. 

A Medida Provisória (MP) 1.202/2023, assinada pelo presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) retira uma importante conquista, que representaria economia de R$ 11 bilhões ao ano para os orçamentos municipais se valesse de forma integral.

A entidade municipalista estuda medidas para atuação em prol dos entes locais e pressionará o governo federal por respostas. Conforme entendimento da CNM, que carece de maior aprofundamento, o benefício terá vigência de apenas três meses (janeiro a março), uma vez que a MP estipula a revogação a partir de abril. Todos os esforços serão empregados para que a União apresente, de fato, uma solução. Para a CNM, também é questionável a suspensão, no último dia útil do ano, de um tema amplamente debatido e validado pelo Congresso Nacional, surpreendendo negativamente os gestores locais. 

“Nós, como representantes dos municípios, sempre apresentamos os problemas que sobrecarregam as contas públicas municipais, especialmente os municípios do Nordeste, nesta questão previdenciária. A decisão do presidente Lula reforça a crise financeira, que é causada também pelos programas federais que são criados e pelas atribuições que o governo repassa aos municípios. A crise é estrutural. Não é da prefeitura, é do cidadão brasileiro, que sofre com todo desarranjo dos últimos tempos das políticas equivocadas dos governos”, avalia o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.

Trânsito: Recife, a sétima cidade onde mais se conduz pior 

A Gambling.com, líder em serviços de marketing digital para a indústria de jogos online, realizou uma pesquisa para descobrir quais são as cidades onde se dirige pior em todo o Brasil. O estudo consultou mais de 2 mil brasileiros de diferentes estados do país sobre sua opinião sobre quem eles acreditam ser os piores condutores de todo o Brasil. De acordo com os entrevistados, São Paulo, com 24,0%, é a cidade onde se conduz pior, seguida por Manaus e Rio de Janeiro, ambas com 11,2% das preferências. Na quarta posição está Campinas, com 10,5% dos votos. No quinto e sexto lugares, estão empatadas com o mesmo percentual de preferências Maceió e Curitiba (10,1%). Na sétima posição, com 9,3% dos votos, aparece Recife, seguida por Belo Horizonte, com 8,9%. Fecham o top 10 das cidades que conduzem pior, segundo os próprios brasileiros, Fortaleza, com 7,8% dos votos, e Salvador, com 7,0%.

Mais acidentes – A opinião dos próprios brasileiros sobre como seus vizinhos de outras cidades dirigem não tem muita relação com os dados reais da média de acidentes por habitante, de acordo com os dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Os fatores que contribuem para a alta taxa de acidentes de trânsito nessas cidades incluem:

⇒ A alta densidade populacional e tráfego

⇒ A falta de infraestrutura viária adequada

⇒ O excesso de velocidade

⇒ A condução sob os efeitos do álcool e das drogas

⇒ O não cumprimento das normas de trânsito

A primeira cidade brasileira na lista é São Paulo, com uma taxa de acidentes de 16,4 por 10.000 habitantes. Lembrando: é o lugar mais populoso do Brasil e da América Latina, com 12 milhões de habitantes. A cidade possui uma alta densidade populacional e tráfego, o que contribui para a elevada taxa de acidentes de trânsito. A segunda na lista é o Rio de Janeiro, com uma taxa de acidentes de 16,2 por 10.000 habitantes. Lembrando: é o segundo lugar mais populoso do Brasil, com 6 milhões de habitantes. A cidade também apresenta alta densidade populacional e tráfego, contribuindo para a elevada taxa de acidentes de trânsito.

Belo Horizonte é a terceira cidade com mais acidentes por habitante (16,1), seguida por Curitiba com 15,9 acidentes por 10.000 habitantes ao ano. Na quinta posição está Fortaleza, com 15,8 acidentes por cada 10.000 residentes. Em seguida, vem Salvador, com 15,7, e Brasília, com 15,6.  Na oitava posição encontra-se Recife, com 15,5 acidentes por 10.000 cidadãos dessa cidade. Porto Alegre, com 15,4, e Manaus, com 15,3, fecham a lista das Top 10 cidades brasileiras com mais acidentes por 10.000 habitantes durante 2022.

Os SUVs mais valorizados de 2023 – A KBB Brasil, maior empresa de precificação de veículos do mundo, fez um levantamento para mostrar quais foram os SUVs que mais valorizaram em 2023. O estudo mostra que o Range Rover SV MHEV 2023 apresentou a maior alta no seu preço médio no decorrer do ano: 8,8%. O utilitário esportivo de luxo, que custava R$ 1.154.847 em janeiro, quando era 0km, em dezembro passou a valer R$ 1.256.604, como seminovo. Curiosamente, o Caoa Chery Tiggo 2, que saiu de linha em 2022, mas seguiu com unidades zero quilômetro no começo de 2023, apresentou valorização de 2,2%. O preço médio do modelo, que em janeiro era R$ 76.705, subiu para R$ 78.444, em dezembro. Na contramão dos SUVs mais valorizados, o Mitsubishi Outlander HPE 2.0 de 7 lugares, ano/modelo 2022, se destacou de maneira negativa com a maior depreciação da categoria. O modelo saiu de linha em 2022, mas chegou a ter unidades 0km sendo vendidas pelo preço médio de R$ 233.325 em janeiro. Em dezembro, o SUV passou a valer R$ 153.416 como seminovo (queda de -34,2%). O Hyundai Tucson GLS 1.6 turbo 2022, por sua vez, custava R$ 200.980 quando 0km e, agora, vale R$ 134.220, ou -33,2%.

As cinco picapes mais econômicas – O Inmetro, conforme mostrou nesta coluna no domingo anterior, divulgou dados de consumo de combustível de vários veículos comercializados em 2023 no Brasil. Agora, mostramos quais foram as cinco picapes anotadas como as mais econômicas do mercado. A líder da lista é, por sinal, a única híbrida: a Ford Maverick, que por ter este tipo de motorização obtém melhor desempenho na cidade do que na estrada. A lista do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular também inclui o Fiat Strada, carro mais vendido do país nos últimos anos. 

Ford Maverick

Versão Híbrida Lariat
Consumo cidade – 15,7 km/l (gasolina)
Consumo estrada – 13,6 km/l (gasolina)

Fiat Strada
Versão Freedom cabine simples
Consumo cidade – 8,9 km/l (etanol)
Consumo estrada – 10,4 km/l (etanol)
Consumo cidade – 12,9 km/l (gasolina)
Consumo estrada – 14,7 km/l (gasolina)

Chevrolet Montana

Versão Turbo

Consumo cidade – 8,3 km/l (etanol)
Consumo estrada – 9,6 km/l (etanol)

Consumo cidade – 12 km/l (gasolina)
Consumo estrada – 13,6 km/l (gasolina)

Volkswagen Saveiro

Versão Trendline SC
Consumo cidade – 8,1 km/l (etanol)
Consumo estrada – 9 km/l (etanol)

Consumo cidade – 11,7 km/l (gasolina)
Consumo estrada – 12,8 km/l (gasolina)

Renault Oroch

Versão Intense

Consumo cidade – 7,4 km/l (etanol)
Consumo estrada – 8,0 km/l (etanol)

Consumo cidade – 11,3 km/l (gasolina)
Consumo estrada – 11,4 km/l (gasolina)

Jaecoo confirma o Omoda 5 – A Omoda Jaecoo confirmou o lançamento do Omoda 5 no mercado brasileiro em 2024. O modelo, que marcará a estreia da empresa no país, terá uma versão topo de linha equipada com motorização 100% elétrica e outras duas versões híbridas-leve. A empresa revelou o design exterior e interior do Omoda 5 proposto para o mercado, tanto da versão elétrica quanto com motorização híbrida-leve. As primeiras unidades importadas fazem parte do plano da Omoda Jaecoo em realizar testes e avaliações com consumidores e parceiros, como concessionários e jornalistas, a fim de assegurar que o produto final terá a aprovação do público local. Por isso, alguns acabamentos e materiais poderão ser adaptados após as clínicas. Após este processo, serão importadas as unidades para homologação, ainda no início de 2024. Diferente de outros mercados, no Brasil, o Omoda 5 será um único produto com diferentes motorizações. A versão topo de linha, 100% elétrica, chega ao mercado brasileiro primeiro. Na sequência, a motorização híbrida-leve será lançada em duas diferentes versões. Além do design futurista, o Omoda 5 oferece alta segurança. Prova disto é a nota máxima de cinco estrelas que o veículo recebeu em testes do Euro Ncap, um dos programas de avaliações de automóveis mais exigentes do mundo.

O esquisito carro elétrico russo – A Rússia, mesmo em guerra com a Ucrânia e abalada financeiramente, também quer entrar no rol de fabricantes de elétricos. E o primeiro modelo que vazou para o mundo é um estranho protótipo, o Amber, desenvolvido por professores e alunos da Escola Politécnica de Moscou. Ninguém explicou, por exemplo, a razão da aparência, o formato da carroceria, os ganchos de reboque etc. O jornal World News Today, em artigo republicado pelo site Inside EVs, diz que ele, apesar de ser construído inteiramente na Rússia, tem vários componentes vindos da China – como baterias e motores elétricos.

Haval H6 brasileiro – O site Motor1 anunciou esta semana algumas mudanças nos planos da Great Wall Motors (GWM) no Brasil. Embora inicialmente focada na produção da picape Poer, o sucesso dos SUVs Haval H6 híbridos levou a GWM a priorizar a produção nacional do Haval H6. Com maquinário em transporte e contratações em andamento, a produção deve começar em maio de 2024. Além disso, há esforços para transformar os H6 híbridos a gasolina em modelos híbridos flex, em parceria com a Bosch.

Alterações na moto? Veja o que dá multa – Em uma abordagem de agentes de trânsito durante uma blitz, motociclistas podem enfrentar multas significativas devido à alterações em suas motos. Com o aumento da fiscalização e as mudanças recorrentes nas regulamentações, esse tema sempre permanece em alta entre os motociclistas. O assessor de assuntos econômicos do Sindipostos-CE, Antônio José Costa, explica as principais implicações dessas modificações e como os motociclistas podem evitar penalidades. Segundo ele, algumas alterações comuns não causam problemas aos motoristas, por estarem dentro dos parâmetros aceitos das normas de trânsito. No entanto, escapes esportivos, modificações no sistema de iluminação e remoção de itens de segurança podem ser ilegais, caso estejam fora das especificações. Tais modificações, apesar de populares entre os entusiastas de motocicletas, infringem normas de trânsito, resultando em multas e até mesmo na apreensão do veículo. Durante a blitz, os agentes de trânsito estão atentos a essas modificações para garantir a segurança viária e o cumprimento das leis. ”Além das penalidades financeiras, as alterações inadequadas ainda podem comprometer a segurança dele e de terceiros”, explica. 

Para evitar surpresas desagradáveis, os motociclistas são aconselhados a verificar regularmente se suas motos estão em conformidade com as regulamentações locais. “Ao realizar qualquer alteração, mesmo que simples, é obrigatório que o motorista solicite uma documentação de autorização do Detran, onde posteriormente é realizada uma vistoria seguida de registro da mudança nos documentos Certificado de Registro de Veículo (CRV) ou Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV)”, destaca o especialista. Em um cenário de intensificação da fiscalização, a conscientização dos motociclistas sobre as implicações legais dessas alterações é crucial. “É preciso pensar duas vezes antes de modificar a moto, pois pode evitar multas e contribuir para a segurança no trânsito”, pontua. 

O que afeta mais o motor: grandes distâncias ou frequentes frenagens? – Fim de ano é época das tradicionais viagens para visitar parentes ou amigos, curtir praias ou montanhas etc. Com isso, as longas distâncias superam o anda-e-para das cidades. Mas, afinal, o que é mais prejudicial para o motor de um carro? Um longo percurso em pleno funcionamento do veículo ou o acelerar-e-frear de um engarrafamento? Segundo Denilson Barbosa, técnico em lubrificantes da YPF Brasil, o modo de condução pode até ajudar na performance de um motor, mas sua durabilidade e condições estão mais atreladas ao calendário de manutenção do veículo. “A utilização do carro em estradas, em teoria, pode sim oferecer condições mais suaves de condução, fazendo com que o carro trabalhe melhor, atingindo uma temperatura ideal de funcionamento. Mas na prática, isso deve sempre estar atrelado à questão de manutenção do veículo, que precisa ser feita de maneira correta e sempre e seguindo o manual do proprietário”, comenta. 

O efeito anda-e-para no motor – O constante ciclo de anda-e-para pode ser uma forma de desgaste para o motor, prejudicando-o principalmente quando forçado a trabalhar em elevadas temperaturas, além de diminuir a eficiência dos combustíveis e causar acúmulos de sujeira em várias partes. Essa consequência pode ser piorada caso não seja utilizado um óleo lubrificante correto e que atenda às especificações descritas no manual do veículo.

“Existem diferenças entre a lubrificação de um veículo conduzido em estrada e outro no trânsito. No anda-e-para, o motor trabalha em constante marcha lenta, o que influencia diretamente no fluxo do óleo, consequentemente em sua lubrificação. Já na estrada, o veículo tende a fluir melhor, potencializando o fluxo de óleo lubrificante e consequentemente sua lubrificação será melhorada. É válido lembrar que a qualidade do óleo lubrificante é fundamental para um bom desempenho do motor, juntamente com as condições de manutenção em dia”, afirma.

O tipo de óleo e sua troca necessária – Os óleos sintéticos tendem a ter intervalos de trocas maiores, devido sua proteção, isso em relação há um óleo mineral por exemplo, todavia, seguir as recomendações dispostas no manual podem potencializar a utilização do veículo. Nesse sentido, a YPF Brasil conta com a linha Elaion Auro, com uma gama de produtos para a lubrificação ideal do motor. O período de troca de óleo está atrelado a quilometragem e ao tempo desde a última troca realizada e não pela forma de condução, no entanto, em condições severas de utilização, compreendendo somente a  utilização em engarrafamentos, por exemplo, pode ser recomendado a troca do lubrificante, diferente de um veículo conduzido em estradas. “Carros que rodam na estrada tendem a ter desgastes menores em algumas peças como freio e embreagens, por exemplo. Já carros que rodam em trânsito ou engarrafamentos tendem a ter, além de desgastes maiores nessas peças, um intervalo de troca de óleo e filtros maiores, devido a utilização em  condições severas de condução”, diz ele.

Renato Ferraz, ex-Correio Braziliense, tem especialidade em jornalismo automobilístico.

O presidente da Frente Parlamentar da Hotelaria na Câmara dos Deputados, Gilson Daniel (Podemos-ES), em declaração ao Diário do Poder, analisou o clima entre os líderes partidários após o anúncio de envio da Medida Provisória que pretende reonerar a folha de pagamentos de 17 setores da economia do Brasil.

“Eu posso falar pelos hotéis porque presido a Frente Parlamentar da Hotelaria. O setor foi um dos mais prejudicados na pandemia, junto ao setor de eventos, e agora com o fim do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) imposto como medida pelo ministro da Fazenda, estamos regredindo”, analisou. As informações são do Diário do Poder.

E completou: “O sentimento de toda a Casa legislativa é de que o governo que tem pregado a geração de emprego, agora prejudica diretamente os setores que mais geram emprego no Brasil”.

Segundo Daniel, o Congresso não deve ‘devolver’ a Medida Provisória, mas terá nos primeiros dias de atividade em 2024 esforço concentrado para rejeitar a propositura. “Acredito que o que o Congresso não deve devolver, mas acredito que vamos derrubar essa MP, da mesma forma que nós derrubamos o veto. O prejuízo gerado não tem cabimento”.

O capixaba insistiu no impacto da medida anunciada pelo ministro Fernando Haddad ao setor de Turismo.

“A cada 10 empregos gerados no Brasil, 1 é do turismo. Como um setor dessa importância pode ser prejudicado pelo governo? O sentimento é o mesmo de quando o governo vetou a desoneração da folha. Nós derrubamos o veto e reduzimos o INSS patronal para ajudar os municípios. Agora o governo quer desfazer o que Câmara e Senado já conquistaram”, arrematou.

A prefeita de Tabira, Nicinha Melo, por meio da Secretaria de Obras e Urbanismo, assinou a ordem de serviço para a construção do Estádio Municipal e de uma quadra poliesportiva no Bairro Iraci Pires. O estádio prestará homenagem ao ilustre esportista tabirense Manoel Pereira Primo, o inesquecível “Seu Caneca”, e será um espaço de celebração do esporte e da comunidade. A iniciativa não apenas proporcionará instalações modernas, mas também preservará a memória e legado do querido Seu Caneca.

“Essa iniciativa não apenas fortalece a infraestrutura esportiva, mas também promove a inclusão e o lazer para todas as idades. A construção do Estádio Municipal e da quadra poliesportiva reflete o compromisso da gestão em investir no bem-estar da comunidade, proporcionando espaços que estimulem a prática esportiva e fortaleçam os laços sociais”, pontua a Prefeitura de Tabira.

Dados do agregador Ipespe Analítica apontam o PSD como partido com maior número de pré-candidatos na liderança de pesquisas para as prefeituras das capitais brasileiras. O levantamento coloca a sigla com cinco nomes à frente nos levantamentos monitorados pela ferramenta, seguido por União Brasil, com quatro localidades, e PL, MDB e Republicanos, com três municípios cada.

Além de contar com o maior número de líderes nas pesquisas realizadas ao longo de 2023, agregadas pela ferramenta do Ipespe Analítica, o PSD também apresenta mais capilaridade nesse quesito, ao ter nomes em quatro das cinco regiões do país: duas no Nordeste (Natal e São Luís), uma no Centro-Oeste (Goiânia), uma no Sudeste (Rio de Janeiro) e uma no Sul (Florianópolis). As informações são da CNN.

Com quatro líderes de pesquisas, o União Brasil concentra sua força no Nordeste, região em que tem 3 nomes à frente dos demais pré-candidatos: Salvador, Fortaleza e Teresina. Completa a lista do partido Cuiabá.

Um trio de siglas lidera em três cidades cada: PL, MDB e Republicanos. O partido do ex-presidente Jair Bolsonaro tem na região Norte dois nomes à frente nas pesquisas agregadas, em Belém e Palmas, e o atual prefeito de Maceió, JHC, no Nordeste.

No caso do MDB, os líderes filiados à sigla estão em três regiões diferentes. O partido, que elegeu o maior número de prefeituras em 2020, está à frente em Rio Branco (Norte), Campo Grande (Centro-Oeste) e Porto Alegre (Sul). Já o Republicanos desponta em Belo Horizonte e Vitória, no Sudeste, e Porto Velho, no Norte.

Chama a atenção, como destaca o cientista político Antonio Lavareda, do Ipespe, a ausência tanto de PT, partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quanto de PSDB, que em 2020 havia conquistado prefeituras importantes, como São Paulo, e que hoje não tem nenhum nome de destaque nos dados do agregador.

Lavareda aponta que, pelos dados da ferramenta, o favoritismo dos atuais gestores nas capitais segue forte, com possibilidade de reeleição de mais da metade dos prefeitos que podem disputar um novo mandato.

“Se a eleição fosse hoje, a taxa de reeleição de prefeitos de capitais seria de 58%, ou seja, são 19 candidatos à reeleição, incumbentes, dos quais 11 estão liderando as pesquisas”, explica. “Mas é um índice inferior aos 77% registrados nessas capitais em 2020.”

Como funciona o agregador

O agregador de pesquisas desenvolvido pelo Ipespe Analítica é um algoritmo que projeta a intenção de voto para prefeito a partir de levantamentos feitos por diversos institutos. Não é apenas somar os números e obter uma média. A metodologia usa estatística bayesiana e técnicas de aprendizado de máquina (machine learning). Leva em conta, por exemplo, o período em que as entrevistas foram feitas – quanto mais recentes, maior o peso no cálculo –, assim como o histórico dos institutos.

Trata-se de uma fotografia mais precisa do cenário eleitoral, quando comparado às pesquisas de forma individual. Isso porque, como ainda se trata de pré-candidaturas, pode haver diferença na lista de nomes apresentados aos entrevistados. Além disso, o agregador atualiza os dados tão logo seja divulgada uma nova pesquisa e permite a comparação ao longo do tempo na série histórica.

O deputado estadual Gilmar Júnior (PV) tem efetivamente se aproximado do prefeito do Recife, João Campos (PSB), e deve apoiar a sua corrida pela reeleição no próximo ano. Gilmar é mais um dos deputados descontentes com o tratamento  da governadora Raquel Lyra (PSDB) para com os parlamentares, principalmente os da oposição.

Ao contrário do Palácio do Campo das Princesas, onde o “deputado da enfermagem” pouco transitou em 2023, Gilmar tem ido com frequência à sede da Prefeitura do Recife. Da última vez, foi recebido com pompas no período do recesso. Convidado pelo secretário de Política Urbana, Carlos Muniz, Gilmar Júnior participou de encontros políticos com outros secretários, com o deputado federal Pedro Campos e com o prefeito João Campos.

A pauta de Gilmar era cristalina: organizar o piso da enfermagem no município, discutir a ampliação da atenção básica, o empoderamento dos enfermeiros, propor melhorias para o SAMU e solicitar o chamamento de concursados.

Uma fonte, sob sigilo, confirma que a conversa com João Campos foi além e aponta que pode ter sido o início de uma construção política interessante. Inclusive, a partir da confirmação do PV na base de apoio de João para a reeleição, o nome de Gilmar pode ser cotado para ocupar a vaga de vice. Vale lembrar que Gilmar Júnior é um dos campeões de votos orgânicos e lidera uma categoria com mais de 140 mil profissionais de saúde em Pernambuco, um capital político de peso. Essa aproximação, ao apagar das luzes de 2023, pode render frutos para os dois lados. 

A propósito, a foto de Gilmar com João deu o que falar nas redes sociais do deputado e do prefeito. Seria uma visível aceitação a essa possível aliança? Será que há alguma possibilidade de Gilmar ser vice? As cartas estão sendo jogadas.

Apesar de ter colocado seu nome como pré-candidata à prefeita de Arcoverde somente há 15, a ex-prefeita Madalena Britto (PSB) recebeu mais um apoio importante. Depois do vereador João Marcos (MDB), foi a vez da vereadora Luiza Margarida (PSB) declarar apoio a pré-candidatura de Madalena, em encontro postado nas redes sociais das duas políticas. Militantes da área social e da saúde, Luiza e Madalena voltam a caminhar juntas em mais uma disputa eleitoral. É a segunda a deixar o governo Wellington (MDB). 

“É mais uma alegria que tivemos com a chegada de Luiza Margarida ao nosso grupo, como vereadora e pré-candidata, para que possamos juntas, ao lado de João Marcos e tantos outros pré-candidatos, lideranças e amigos, fazermos as mudanças que o povo de Arcoverde quer e precisa. Luiza é um exemplo de política voltada para o cuidado com as pessoas, com o povo de Arcoverde”, afirmou Madalena.

Eleita com 1.278 votos no pleito de 2020, Luiza Margarida está em seu quinto mandato na Casa James Pacheco e tem uma atuação forte voltada para a área de saúde, fazendo a ponte entre os pacientes que precisam de atendimento e as unidades de saúde do estado. Começou na política em 1997, no governo Rosa Barros como chefe de gabinete e elegeu-se vereadora pela primeira vez em 2004. 

“Sempre tive minha vida, como mulher, mãe, avó, política, voltada para cuidar da saúde das pessoas. Deus e o povo de Arcoverde são os meus guias para poder seguir em frente, trabalhando, cuidando de nossa gente. Hoje, estamos tomando um novo destino, seguindo uma nova caminhada, ao lado de quem sabe o que é cuidar das pessoas. Abraço a pré-candidatura à prefeita de minha amiga e amiga do povo, Madalena Britto”, diz Luiza.

Socorristas trabalhavam entre escombros neste sábado (30), em Kiev, onde 16 pessoas morreram em um dos ataques russos mais violentos desde o início da guerra, que deixou ao menos 39 mortos em toda a Ucrânia, segundo o presidente Volodimir Zelensky. Escolas, uma maternidade, galerias comerciais e áreas residenciais foram alguns dos alvos dos bombardeios de sexta-feira, segundo autoridades ucranianas. 

Os ataques provocaram repúdio internacional e novas promessas de apoio militar à Ucrânia, que luta contra as tropas invasoras russas desde fevereiro de 2022. O prefeito de Kiev, Vitali Klitschko, anunciou neste sábado a morte de 16 pessoas até agora na capital. “No total, 159 pessoas ficaram feridas” e “39 morreram até agora”, afirmou Zelensky. “Continuamos trabalhando para eliminar as consequências do ataque russo de ontem”, escreveu o presidente nas redes sociais. O Estado-Maior ucraniano estimou que a Rússia lançou 158 mísseis e drones contra a Ucrânia, dos quais 114 foram destruídos. As informações são da Jovem Pan.

A Rússia reforçou as defesas aéreas ucranianas na maioria das principais cidades, lançando uma onda de drones e mísseis a partir de aviões e de territórios que controla. Yuri Ignat, porta-voz da Força Aérea ucraniana afirmou que foi “o maior ataque com mísseis” com exceção dos ocorridos nos primeiros dias após o início da invasão russa. O Exército ucraniano também lançou ataques contra a Rússia, onde o Ministério da Defesa garantiu que seus sistemas antiaéreos interceptaram 13 mísseis e destruíram 32 drones nas regiões fronteiriças de Briansk e Kursk, e também em Oriol e Moscou.

Neste sábado, o governador da região de Belgorod, Viacheslav Gladkov, informou que “duas crianças” morreram e várias pessoas ficaram feridas após um bombardeio ucraniano na cidade de mesmo nome, a cerca de 30 quilômetros da fronteira ucraniana. As autoridades russas informaram anteriormente que um ataque contra um prédio residencial em Belgorod deixou um morto e quatro feridos. Em Briansk, “uma criança nascida em 2014” também morreu após os bombardeios, indicou o governador Alexandre Bogomaz.

O Exército russo afirmou ter “realizado 50 ataques em grupo e um ataque maciço” contra bases militares na Ucrânia na semana passada e que “todos os alvos foram atingidos”. O subsecretário-geral da ONU, Mohamed Khiari, condenou os “terríveis” bombardeios” como “os mais recentes de uma série de ataques cada vez mais intensos por parte da Federação da Rússia”. 

Ante os contínuos ataques russos, a Ucrânia instou seus aliados ocidentais a prestar “mais apoio e força para deter este terror”, indicou o assessor presidencial Andriy Yermak. O presidente americano, Joe Biden, exigiu na sexta-feira que o Congresso supere as divisões e “atue sem demora” para aprovar o envio de ajuda, depois que Washington anunciou o desembolso do mais recente pacote de ajuda sem sua aprovação. O Reino Unido anunciou que enviará cerca de 200 mísseis antiaéreos à Ucrânia para reforçar sua capacidade de defesa.

Os ataques tiveram como alvo ao menos seis regiões ucranianas, entre elas Kharkiv (nordeste), Lviv (oeste), Dnipro (leste) e Odessa (sul). O Ministério de Saúde informou que uma maternidade  “ficou muito danificada” em Dnipro, mas que os funcionários e os pacientes se refugiaram a tempo. No momento do ataque havia 12 mulheres internadas para partos e quatro recém-nascidos no local, segundo Serguei Lisak, governador da região. 

O governador também reportou seis mortos e 28 feridos em ataques contra um centro comercial, casas particulares e edifícios administrativos. Kharkiv foi alvo de cerca de 20 bombardeios que mataram três pessoas e feriram 11, segundo o governador Oleg Siniegubov. Em Zaporizhzhia (sul), o governador Yuri Malashko reportou sete mortos e 13 feridos, e quatro pessoas morreram na região de Odessa. Em Lviv, uma pessoa morreu e 15 ficaram feridas na sexta-feira, segundo o Ministério do Interior.

Por Diana Rodrigues Lopes

Atesto a grandiosidade do livro “O Estilo Marco Maciel”, merecedor de elogios. Transmite à posteridade o reconhecimento e é uma justa homenagem, que nos leva a  mergulhar na história e na força do personagem do livro, homem que abraçou  Pernambuco e defendeu o Nordeste. Muitas vezes montado a cavalo, misturando-se  aos sertanejos, usando chapéu de couro, sentando à mesa e provando do dicumê e  das coisas corriqueiras do nosso matuto. 

Magno Martins nos brinda com este livro de aparência silenciosa, mas falante e ruidoso, pois  mexe com as nossas emoções, imortalizando os fatos sócio-histórico-político e  econômicos, preservando-os vivos através do “O Estilo Marco Maciel”.

As lembranças vagueiam, e no contexto da velocidade da tecnologia e  resistindo ao desgaste do tempo, Triunfo faz uma releitura e não esquece de  importantes prioridades, ofertadas por Marco Maciel.  

Quando vinha a Triunfo, hospedava-se no Lar Santa Elizabeth e, logo ao chegar,  perguntava dia, horário e local das missas. Assistia ao lado da esposa Ana Maria,  rezava e comungava, o que servia para as bisbilhoteiras cochicharem baixinho: “ele  é o governador, ele reza, comunga, é tão magrinho”. E a notícia se espalhava mais  rápido que o Blog do Magno Martins; o zum zum zum era grande. 

Como hábil político, participava dos eventos de Triunfo e nos comícios, em  cima de um caminhão ou de uma F-4000, descrevia suas propostas, sempre possíveis  de realizar. E ao descer a todos cumprimentava com um “como vai?”. 

A via carroçável, coberta de terra e cascalho provocando frequentes desastres  até com perdas de vidas, desgaste de veículos, poeira, dificuldade de escoar produtos,  enfim, só lamentos. Festivamente, dia 31 de outubro de 1980, Marco Maciel nos  entregou a estrada que, a partir daquela data, assumiu a condição de Rodovia PE-365, ligando Trunfo a Serra Talhada. Ao receber a estrada asfaltada, novinha em  folha, o chefe político da época agradeceu a grande obra entregue e pediu desculpas  por, naquele momento, solicitar água para Triunfo. 

Dr. Marcos calmamente  respondeu: “Meu caro Artur, não precisa pedir desculpas por fazer mais um pedido  para Triunfo, pois o homem que ama sua terra, recebe uma obra que traz benefícios à população e logo pede outra, é sinal de amor e respeito à terra”. Eu não esqueci  essas palavras. 

Paraninfou os Contadores de 1981 do Colégio Diocesano de Triunfo,  pertencente à Diocese de Afogados da Ingazeira que estava prestes a fechar suas  portas pelas dificuldades financeiras, pela perda de bolsas federais e de outras  ajudas. Mas, no dia 19 de janeiro de 1982, na gestão do governador Marco Maciel e do  Secretário de Educação Joel de Holanda, a escola passou para a responsabilidade do  Estado, com a denominação de Escola Monsenhor Luiz Sampaio – Ensino do 1º e 2º  Graus. Momento significativo na história da Educação de Triunfo. 

A água em Triunfo era levada às residências pelos botadores em latas na  cabeça e galões, ou retirada do Poço de Paivinha, que atendia apenas 196 casas no  centro da cidade, através do SANEPE – 1972. Mais uma vez, Marco Maciel, no  coreto da pracinha, abriu uma torneira que jorrou água da Barragem do Brejinho,  isso no dia 3/8/1982. Triunfo agradece a Marco Maciel! 

Rendo também preito de gratidão a Magno Martins, pois a História quando  não é escrita, é extraviada, perdida. E nenhuma homenagem traduz melhor a leitura do passado desse grande  pernambucano, que agora tem seu nome perpetuado através do livro “O Estilo  Marco Maciel”. 

O ex-presidente da Bolívia Evo Morales acusou o presidente e herdeiro político, Luis Arce, de tramar um plano para removê-lo da corrida presidencial de 2025 após o Tribunal Constitucional Plurinacional (TCP) ter tomado uma decisão que pode pôr fim à aspiração do líder indígena de retornar ao poder na Bolívia.

“A decisão política do TCP é a prova da cumplicidade de alguns magistrados com o plano que o governo executa… para nos eliminar política e até fisicamente”, disse Morales no sábado na rede social X, antigo Twitter, e acrescentou que “sem medo, a luta continua”, as informações são do Valor Econômico.

Não houve reação oficial imediata à reclamação do ex-governante de 64 anos.

Horas antes, foi tornada pública a decisão do TCP que afirma que “não é possível concorrer a um terceiro mandato e não há direito absoluto à postulação por tempo indeterminado, sendo sua proibição compatível com a Convenção Americana sobre Direitos Humanos”.

Essa decisão anula outra decisão constitucional de 2017 que permitiu a Morales concorrer a um terceiro mandato em 2019. A Constituição boliviana só permite a reeleição consecutiva, que Morales já tinha esgotado quando foi reeleito em 2015.

Morales é o líder do dividido Movimento ao Socialismo (MAS), que está no poder, e governou como o primeiro presidente indígena do país de 2006 a 2019, quando uma convulsão social que deixou 37 mortos forçou sua renúncia após as eleições daquele ano, que foram consideradas fraudulentas.

Luis Arce foi ministro da Economia de Morales durante uma década e é considerado seu herdeiro político.

Morales perdeu um referendo em 2016, no qual buscava a aprovação dos bolivianos para concorrer pela terceira vez. Contudo, o líder não reconheceu o resultado das urnas e pediu ao TCP da época que o habilitasse com o argumento de que a reeleição é um “direito humano” consagrado na Convenção Interamericana.

Em 2021, a Corte Interamericana de Direitos Humanos decidiu indicando que a reeleição indefinida não é um direito humano, segundo consulta realizada pelo então presidente da Colômbia, Iván Duque. Estava pendente uma decisão do TCP da Bolívia sobre essa decisão da Corte Interamericana e a decisão ocorre dias antes de os magistrados terminarem o seu mandato.

A decisão do tribunal boliviano foi comemorada pela oposição. “Com esta decisão, nós, bolivianos, garantimos que nunca mais aparecerá nenhum aprendiz de tirano que atropele o voto, ignore o referendo, cometa fraude, com a única intenção de se perpetuar no poder”, disse o governador de Santa Cruz, Luis Fernando Camacho, em carta pública divulgada no sábado (30).

Camacho está preso há um ano e governa sua região da prisão. Ele é acusado de suposto terrorismo pelos protestos de 2019 que forçaram a renúncia de Morales.

A decisão do tribunal se dá em meio a uma batalha política aberta entre Morales e Arce pela indicação em 2025. Arce está autorizado pela Constituição a buscar a reeleição, embora tenha dito que não é hora de falar em candidaturas. De acordo com a lei, um partido político só pode nomear uma pessoa como candidato a presidente.

Morales denunciou um suposto “conluio” entre os magistrados e o governo Arce para retirá-lo da carreira política em troca da ampliação do mandato de magistrados e juízes.