Já é 2024 na Nova Zelândia e países da Oceania

As comemorações do Ano Novo 2024 já começaram pelo mundo. Os primeiros países a celebrar o Ano Novo ficam na região do Pacífico e da Oceania. Depois, comemoram o réveillon os países da Ásia, da África e da Europa.

A Nova Zelândia foi um dos primeiros países a celebrar a entrada de 2024, com uma queima de fogos de artifício em Auckland. As informações são do G1.

O show de fogos de artifício aconteceu na Sky Tower de Auckland, que tem 328 metros de altura. Os fogos iluminaram o céu noturno nublado e foi acompanhado por um show de luz laser e animação.

Austrália

Sidney, na Austrália, recebeu 2024 com uma longa queima de fogos diante da Sidney Opera House e da Harbour Bridge.

Indonésia

Na Indonésia, pessoas se reuniram para observar uma fonte de água no principal distrito comercial de Jacarta, antes da virada.

Há pouco, numa crônica, fiz referência a um dos meus irmãos, Marcelo, pegado comigo na infância e adolescência em Afogados da Ingazeira. Hoje, acordei ao som de uma retreta pelas ruas da cidade, obra de outro irmão, Augusto Martins. Seu sobrenome, que ele não incluiu na carreira pública, é Severo, do meu avô materno, enquanto o Augusto é de meu avô paterno.

Augusto foi vereador por cinco mandatos, vice-prefeito por dois mandatos e atualmente é secretário de Cultura e Esportes de Afogados da Ingazeira. Nunca imaginou entrar na política, certamente por herdar, na junção dos nomes dos dois avôs, a personalidade dura e implacável de Severo, pai de minha mãe Margarida, e a capacidade de se indignar do avô Augusto, pai do meu pai Gastão.

Para ele, o ingresso na vida pública foi quase uma imposição de papai, que queria um sucessor na política – por ironia do destino papai, como Augusto, foi vereador e vice-prefeito. Na política, os sonhos de papai se perpetuaram em Augusto, enquanto na literatura se deram em torno de mim – papai escreveu três livros, dois deles retratando personagens da nossa terra natal.

A retreta, objeto deste texto, foi resgatada por Augusto, agora na condição de secretário de Cultura. Como na música de Chico Buarque, a banda, que trouxe os acordes da retreta nesta manhã, não se constitui apenas uma evocação e uma saudade. É uma instituição, um símbolo, a alegria e a lágrima também de saudade do povo.

Retreta a gente escuta de olhos fechados, no escuro e no silêncio do quarto. E se emociona abrindo a janela de casa, com o passar da banda pelas ruas desertas e silenciosas. Bem que poderia ser uma cantiga de ninar, música da infância, da terra, que me acompanhou pela vida afora. Com a sua marca, para mim a retreta sempre soou muito peculiar, com meus ouvidos bem abertos.

Nas alvoradas festivas, quando garoto em Afogados da Ingazeira, o silêncio da manhã era quebrado por um dobrado. Bandas musicais, como as que ainda se mantêm vivas em minha terra, com tanta gente talentosa, a exemplo do meu amigo Chagas, múltiplo artista, são verdadeiros tesouros.

Quando passei em frente à igreja, logo cedo, no périplo da minha corridinha, lá estava a banda municipal, lá estava Chagas e tantos talentos, só a espera da missa acabar para executar belos dobrados. 

Após um ano de vitórias no Congresso Nacional, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, termina 2023 sob uma chuva de críticas de parlamentares e setores da economia devido à vontade do governo federal de retomar a reoneração de parcela da indústria.

O desafio de Haddad em 2024 será manter a boa relação com o Congresso que vinha se sustentando até meados de dezembro. As informações são da CNN.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) editou, na sexta-feira (29), uma medida provisória (MP) que reonera gradualmente as atividades econômicas a partir de 1º de abril de 2024. Ou seja, empresas que tinham benefícios fiscais podem perdê-los.

Os parlamentares não gostaram nem do conteúdo, nem da forma – acham que deveria ser por meio de projeto de lei e não em meio ao recesso. Na visão de parte dos parlamentares, a MP do Executivo desautoriza e atropela decisão anterior do Congresso em favor do alívio tributário.

Entidades que representam setores afetados e a Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE) – composta por 205 deputados federais e 46 senadores – pediram, inclusive, que o presidente do Congresso e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), devolva a MP ao Poder Executivo.

Caso o pedido seja acatado, o texto nem tramitaria no Congresso. Pacheco afirmou que precisa analisar tecnicamente o assunto e conversar com lideranças parlamentares, deixando a possibilidade de devolução em aberto.

Mesmo que a Medida Provisória tramite no Congresso, os parlamentares podem mexer no texto ou até deixá-lo perder a eficácia. Por isso, Haddad pode começar 2024 sem continuar a boa fase com a qual conseguiu encerrar 2023

Haddad chegou a ser questionado no início de 2023 por parte de parlamentares quanto à sua capacidade política de dialogar com o Congresso. Relatos à CNN ao longo dos últimos meses são de que o ministro surpreendeu e se tornou um dos titulares da Esplanada dos Ministérios mais bem vistos pelos políticos.

Haddad transmitiu habilidade política ao negociar com os parlamentares, na avaliação de deputados e senadores ouvidos, mesmo enfrentando resistência de uma ala do próprio PT.

Veja algumas aprovações no Congresso que podem ser consideradas vitórias do ministro Fernando Haddad em 2023:

  • reforma tributária;
  • novo marco fiscal;
  • retomada do chamado voto de desempate ao Executivo no Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais);
  • taxação de fundos exclusivos e offshore;
  • regulamentação e taxação de empresas de apostas esportivas online;
  • alteração em regras de tributação de incentivos fiscais concedidos a empresas.

O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Luís Roberto Barroso, disse que o embate entre os Poderes Judiciário e Legislativo é um reflexo da quantidade de congressistas que apoiam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Segundo ele, o ex-presidente “elegeu o Supremo” como adversário.

“O ex-presidente atacava o tribunal e ofendia seus integrantes com um nível de incivilidade muito grande. Em qualquer parte do mundo, isso seria e apavorante”, afirmou em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, acrescentando que o comportamento “foi relativamente tolerado por um grande contingente de eleitores que se identificaram com aquela linguagem e atitude”.

Para Barroso, “é natural” que os congressistas que se elegeram na onda bolsonarista “queiram corresponder às expectativas dos seus eleitores que acham que o Supremo é parte do problema”.

Segundo ele, há na democracia “lugar para liberais, progressistas e conservadores”, mas não para aqueles que não a valorizam. “Tenho procurado convencer as pessoas que o Supremo é indispensável na democracia”, afirmou.

Uma eventual raiva ao STF é fruto, conforme o magistrado, de um processo histórico de desrespeito institucional. Ainda, de uma animosidade nas redes sociais, alimentada pela atuação de robôs. “Há uma motivação política de mobilização de bases radicais no discurso contra o Supremo”, afirmou.

O ministro do STF afirmou manter uma boa relação com o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). Segundo Barroso, o senador é “extremamente civilizado e educado” e representa “uma liderança importante” no Congresso.

Apesar disso, Barroso declarou que há, no Senado, um grupo com uma visão crítica severa do STF, o que classificou como injusta.

“Ele [Pacheco], presidente de uma Casa, procura, em alguma medida, expressar o sentimento dominante naquela Casa. O que eu verbalizei mais uma vez é que mexer no Supremo, no ano em que foi invadido por golpistas antidemocráticos, é uma simbologia ruim”, declarou.

Conforme o magistrado, o STF “tem feito muito bem” ao Brasil. “Na defesa da democracia, nós prestamos um serviço importante”, afirmou.

“Não acho que o STF acerta sempre, como uma instituição humana, ele tem falhas. Num colegiado, pessoas têm ideias próprias, às vezes um de nós diverge de alguma linha que prevaleça, ninguém é dono da verdade”, disse. “Nós conseguimos deter o populismo autoritário, prestamos um serviço imprescindível ao país, que é a preservação da Constituição e da democracia”, completou.

Ao falar sobre as medidas do Congresso para limitar os poderes do STF, Barroso afirmou que algumas delas já foram acolhidas pelo Supremo de forma espontânea. Entre elas, a submissão ao plenário de ações cautelares que envolvem atos dos outros Poderes.

O problema dessas pautas do Congresso, segundo Barroso, não é o conteúdo, mas a “simbologia” por trás, uma vez que podem “passar para a sociedade a ideia equivocada de que o Supremo tem algum problema”.

Barroso disse não se preocupar com pesquisas de opinião, pois, “em alguma medida”, sempre se está “desagradando alguém”. Ele afirmou avaliar que o STF vem cumprindo seu papel.

“Opinião pública é um conceito um pouco volátil, ela varia e muda a opinião pública de lugar com frequência. Eu sou um sujeito que eu vivo para a história e não para o dia seguinte”, declarou. “Interpretar a Constituição, com independência e coragem moral, significa desagradar setores da sociedade, política ou economia”, finalizou.

Da Agência Brasil

Levantamento feito pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública apresenta diagnósticos sobre a situação estrutural e funcionamento das instituições de segurança pública e das unidades policiais especializadas no atendimento à mulher. Os dados foram obtidos a partir de pesquisas feitas com polícias militares e civis, corpos de bombeiros, órgãos periciais e unidades de atendimento a mulheres, bem como instituições voltadas para a investigação de narcóticos em todas as unidades federativas.

Segundo a pesquisa, 554.473 ocorrências foram registradas em 2022, ano-base da pesquisa divulgada em 2023. Deste total, 170.984 foram de ameaças. Ainda segundo o diagnóstico, apenas 18,66% das Delegacias de Atendimento às Mulheres (Deams) tinham plantão 24 horas.

O Ministério da Justiça lembra que, naquele ano, ainda não vigorava a Lei 14.541/2023, sancionada em 2023 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que garante o funcionamento 24 horas por dia dessas unidades, inclusive nos domingos e feriados.

Narcóticos

Conforme o levantamento, 44% das unidades especializadas na investigação de narcóticos estão localizadas no Sudeste e 23%, no Nordeste. Na Amazônia Legal, que corresponde a 59% do território brasileiro, estão localizados 15% desses postos de investigação. A região engloba oito estados (Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins) e parte do Maranhão.

O número equivale a 12 unidades policiais especializadas na investigação de narcóticos. O Ministério da Justiça ressalta que, em 2022, tais unidades foram responsáveis pela apreensão de 737,5 mil quilos de drogas, 65 armas de fogo, 181 veículos, 9 embarcações e 877 aparelhos celulares.

Polícias militares e civis

Quanto ao perfil das instituições de segurança pública, a pesquisa identificou “interrupção de uma série de três anos consecutivos de queda do número de policiais militares na ativa no país, com aumento de 0,6% em relação a 2021 (acréscimo de 2.300 policiais)”.

O levantamento aponta ainda aumento do efetivo feminino nas polícias militares, sendo 2022 o ano de pico dessa alta, com aumento de 1,6% de mulheres nas corporações.

Quanto à raça-cor declarada, os dados indicam que, do total de policiais militares no Brasil, a maioria (39,2%) se declara de cor branca; 31,8% se declaram pardos e 5,2%, de cor preta. “Apenas 0,7% dos policiais militares se declararam de cor amarela e 0,3% se declararam indígenas”, detalha o levantamento, ao destacar que houve, nesse caso, um “elevado percentual de dados não informados [22,9%]”.

De acordo com o estudo, o efetivo de policiais civis aumentou pelo segundo ano consecutivo. O número de delegados, escrivães e agentes em atividade cresceu 1% na comparação com 2021. Isso equivale a um acréscimo de 1.017 profissionais.

Destes, 58,9% se declaram brancos; 26,6%, pardos; 3,8%, pretos; 0,7%, de cor amarela; e 0,3%, indígenas. Dados não informados, nesse quesito, representam 9,7% do total.

Bombeiros e peritos

Tendo como recorte os corpos de bombeiros militares, o levantamento identificou que, em 2022, o efetivo aumentou 0,9%, o que corresponde a um acréscimo de 622 profissionais ao quadro. Segundo o Ministério da Justiça, isso representou aumento percentual de 0,9%.

Do efetivo de bombeiros militares na ativa, 41,7% se declaram de cor parda; 36,8%, brancos; 8,4%, de cor preta; 1,6%, de cor amarela; e 0,3%, indígenas. Nesse quesito, o percentual de dados não informados ficou em 11,1%.

O efetivo de peritos aumentou 6,5% em 2022, na comparação com 2021. O levantamento mostra que, em 2022, o número de peritos do sexo masculino caiu 1,7%, perda que foi compensada com uma alta de 2,6% no número de profissionais do sexo feminino.

A maioria dos peritos criminais ativos no Brasil se declara de cor branca (56%); 16,6% se declaram pardos; e 2,9%, de cor preta. Apenas 2,6% dos peritos se declararam de cor amarela e 0,2% se declararam indígenas. O percentual de dados não informados ficou em 21,7%.

Na última corridinha de 8 km do ano, há pouco, em Afogados da Ingazeira, bati de frente com a minha eterna professora Tadea Moraes. Ela não me ensinou o beabá nos bancos do Colégio Normal. Daquela época, nos anos 70, a que mais me marcou foi a múltipla Letícia Góis, que ensinava francês com a obrigação, antes do início das aulas, de cantar de pé e com a mão direita no peito, La Marseillaise, o hino da França.

Tadea deu sequência ao período ginasial, uma das melhores professoras de Português, ao lado de Socorro Dias. Professores como Tadea nunca saem da memória, porque são mestres incríveis, que transformam a sala de aula em um lugar mágico de aprendizado, nos inspiram e motivam. Têm paciência, amor e sabedoria. Para mim, sua influência foi muito além da sala de aula. Moldou-me o caráter, um farol de transferência do conhecimento.

Doces lembranças de um tempo feliz, seu avental sempre sujo de giz. Doces recordações de nossa mestra querida. Que bom revê-la saudável e feliz, logo cedo, na calçada da sua casa! Não resisti a um abraço fraterno, uma foto e um beijo na sua face. Beijo de gratidão por tudo que fez por mim na construção dos alicerces dos meus textos como jornalista.

Tadea teve uma dedicação incansável a todos os seus alunos. Não sabe ela, mas aqui confesso: desvendou-me os mistérios do conhecimento. A ela, ofereço uma rosa e esta crônica por continuar a dedicar sua vida ao ensino e ensinar pessoas a viver.

Ainda na corridinha matinal, encontrei-me com meu irmão Marcelo Martins, ao lado da sua Suzana, que não teve a mesma sorte minha de ser aluno de Tadea, mas de outro grande talento, o professor Durval Galdino, um dos mais gabaritados mestres em Matemática. Um ano mais à frente na idade, Marcelo viveu ao meu lado as emoções de dividir a tela do Cine São José, por onde também passei em frente, no percurso.

Éramos tão bagunceiros que o velho Nilton, espécie de arrendatário do cinema, criou a “lista negra” dos jovens que não podiam mais frequentar o cinema, os barrados no baile, com Marcelo, César Henrique, Renato, Dida e eu no topo da lista. Sem alternativas, para não perder os filmes de Tarzan e Mazzaropi, a gente subia no telhado da casa vizinha ao São José e assistia pelos buracos das janelas.

Que tempos belos! Com meu irmão travesso, aprendi desde cedo a dividir espaço, a compartilhar histórias, a brigar e a perdoar. Tivemos a sorte de nascer na mesma família e de ter a companhia um do outro sempre. Ter irmão é ter, para sempre, uma infância lembrada com segurança em outro coração. As nossas brigas da infância fizeram-me ficar treinado para as maiores disputas da vida. 

Os R$ 53 bilhões disponíveis no Orçamento de 2024 para as emendas parlamentares é maior que a verba de 32 ministérios, ou 84% do governo. Os valores só ficam atrás dos valores previstos para as maiores pastas: Previdência (R$ 935,2 bi), Assistência Social (R$ 282,5 bi), Saúde (R$ 231,7 bi), Educação (R$ 180,5 bi), Defesa (R$ 126 bilhões) e Trabalho (R$ 111 bi).

O montante também é 35% maior do que o que foi pago em 2023. Até o momento, os parlamentares receberam R$ 39 bilhões em emendas, incluindo restos a pagar de outros anos e que ainda não tinham sido pagos. As informações são do R7.

Desde 2015, o governo é obrigado a pagar as emendas parlamentares aprovadas no Orçamento pelo Congresso. É esse dinheiro que os deputados e senadores enviam para os seus redutos eleitorais, geralmente pagando por obras de infraestrutura.

Ao todo, o Orçamento de 2024 reservou para o Congresso Nacional:

• R$ 19 bilhões: emendas individuais dos deputados;

• R$ 5,6 bi: emendas individuais dos senadores;

• R$ 11,3 bi: emendas de bancada estadual;

• R$ 10,9 bi: emendas de comissões da Câmara;

• R$ 5,6 bi: emendas de comissões do Senado;

• R$ 163,9 mi: emendas de comissões mistas.

Além de turbinarem o valor das emendas parlamentares para o próximo ano, os deputados ainda aprovaram a obrigação de o governo seguir um cronograma de pagamento para as emendas impositivas (individuais e de bancada).

Atualmente, mesmo que tenham pagamento obrigatório, o governo é quem decide o momento que vai pagar as emendas, o que permite algum tipo de negociação durante as votações no Congresso. Isso vai mudar a partir de 2024, quando será obrigatório o empenho dos valores ainda no primeiro semestre do ano.

O governo também perdeu uma vantagem na execução do Orçamento, porque os parlamentares decidiram que, caso falte recurso para as emendas impositivas, o governo deverá retirá-lo de outra área para garantir o pagamento.

O Congresso também conseguiu aumentar o valor do montante destinado ao financiamento de campanhas políticas. O Fundo Eleitoral terá limite de R$ 4,9 bilhões para os recursos a ser alocados durante as campanhas municipais de 2024 — valor 145% maior que o gasto nas eleições municipais de 2020, quando foram utilizados R$ 2 bilhões.

Veja os valores destinados aos ministérios e órgãos públicos em 2024

– Ministérios:

• Previdência: R$ 935,2 bilhões;

• Assistência Social: R$ 282,5 bilhões;

• Saúde: R$ 231,7 bilhões;

• Educação: R$ 180,5 bilhões;

• Defesa: R$ 126 bilhões;

• Trabalho: R$ 111 bilhões;

• Fazenda: R$ 33,5 bilhões;

• Justiça: R$ 22,1 bilhões;

• Cidades: R$ 18,6 bilhões

• Ciência e Tecnologia: R$ 12,8 bilhões;

• Agricultura: R$ 11,2 bilhões;

• Desenvolvimento Regional: R$ 9,3 bilhões;

• Minas e Energia: R$ 9,1 bilhões;

• Gestão: R$ 6,5 bilhões;

• Desenvolvimento Agrário: R$ 5,9 bilhões;

• Portos e Aeroportos: R$ 5,2 bilhões;

• Relações Exteriores: R$ 4,7 bilhões;

• Meio Ambiente: R$ 3,7 bilhões;

• Cultura: R$ 3,5 bilhões;

• Planejamento: R$ 3,3 bilhões;

• Indústria e Comércio: R$ 2,9 bilhões;

• Esporte: R$ 2,5 bilhões;

• Comunicações: R$ 2 bilhões;

• Turismo: R$ 2,3 bilhões;

• Povos Indígenas: R$ 873,5 milhões;

• Direitos Humanos: R$ 523,2 milhões;

• Mulheres: R$ 489,9 milhões;

• Pesca: R$ 373,5 milhões.

*Por Carlos Laerte

Uma santa missa de Envio marcou, nesta sexta-feira (29), a despedida do 4º bispo da Diocese de Juazeiro (BA), Dom Carlos Alberto Breis Pereira, o D. Beto. Depois de um bispado de sete anos e sete meses pontuado pelo trabalho de acolher, abençoar, oferecer e consagrar, este frei franciscano, nascido em São Francisco do Sul (SC), parte agora para uma nova missão como arcebispo coadjutor de Maceió (AL). Escolhido e designado pelo Papa Francisco, a pedido do arcebispo de Maceió, Dom Antônio Muniz Fernandes, o novo coadjutor vai assumir no próximo dia 6 de janeiro, com a expectativa de ampliar ainda mais o trabalho realizado ao som do aboio dos vaqueiros e às margens do Rio São Francisco. 

Sobre a nomeação, a presidência da CNBB Nordeste 2 desejou “um fecundo e ativo pastoreio”, afirmando ser a aquisição um “presente de Deus à Igreja de Maceió”.

Falando da nova missão, o simples, amigo e afável Dom Beto expressou sua alegria respondendo que espera poder ajudar a comunidade de Maceió, desenvolvendo um trabalho de comunhão com visitas pastorais missionárias e atuação determinante junto às paróquias e comunidades pastorais e movimentos sociais. 

Pastor e guia de gestos largos e olhar de avenidas, ele celebrou em agosto de 2019 o Jubileu de Prata de Ordenação Presbiteral. 25 anos de um ministério que começou a partir da ordenação como sacerdote, em agosto de 1994, em Fortaleza-CE. 

Exemplo da humildade que é acolhida para escutar, simplicidade que é partilha e justiça na verdade. Princípios elementares da ordem religiosa que abraçou. Obrigado por tudo, bispo franciscano. Vá com Deus, bom pastor, e sob o manto sagrado de Nossa Senhora das Grotas, seja muito feliz na missão samaritana de renovar e atualizar a consagração ao serviço do Reino na Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. O caminho, São Francisco de Assis já mostrou. Paz e bem.

*Poeta, jornalista e diretor da Clas Comunicação e Marketing.

A Rússia lançou novos ataques contra a Ucrânia na madrugada deste domingo (31). Esses novos bombardeiros russos ocorrem um dia após o ataque atribuído ao exército ucraniano que, de acordo com o governador local, deixou 24 pessoas mortas, outras 108 feridas no sábado (30), em Belgorod, uma cidade russa localizada a cerca de 80 km ao norte da cidade ucraniana de Kharkiv e a 30 km da fronteira.

O ataque a Belgorod foi contabilizado como o mais mortal contra civis na Rússia desde o início da invasão do território ucraniano, em fevereiro de 2022, e o Ministério da Defesa russo garantiu que ele não ficaria “impune”. Como retaliação, drones de fabricação iraniana atacaram a cidade de Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, durante esta noite, de acordo com um porta-voz russo. As informações são do G1.

Entre as vítimas estavam dois adolescentes e um britânico, que era o conselheiro de segurança de uma equipe de jornalistas alemães, de acordo com as autoridades ucranianas.

A Ucrânia, por sua vez, disse no domingo que havia abatido 21 dos 49 drones lançados em seu território durante a noite. O prefeito da cidade de Kharkiv, Igor Terekhov, se pronunciou no Telegram sobre edifícios residenciais e comerciais danificados, mas não mencionou vítimas. “Na véspera do Ano Novo, os russos querem intimidar nossa cidade, mas não temos medo”, acrescentou.

O governador da região ucraniana, Oleg Sinegoubov, disse que os foguetes atingiram um hotel, prédios residenciais, clínicas e hospitais, ferindo 28 pessoas.

Contraofensiva russa

O Ministério da Defesa da Rússia disse neste domingo que havia atingido “centros de tomada de decisão e instalações militares” em Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, em retaliação ao ataque sem precedentes à cidade russa de Belgorod no dia anterior.

“Em resposta a esse ato terrorista, as forças armadas russas atingiram centros de tomada de decisão e instalações militares”, disse o ministério no Telegram, enquanto Kiev garantiu que edifícios residenciais, um hotel e cafés foram atingidos. Moscou ainda nega ter como alvo civis na Ucrânia.

A Rússia reconheceu que tinha como alvo um “antigo complexo hoteleiro”, o Palácio de Kharkiv, mas alegou que membros da inteligência militar e das forças armadas ucranianas “envolvidos” no ataque de Belgorod estavam lá, bem como “mercenários estrangeiros”.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas chegou a se reuniu, no sábado (30), às 18h de Brasília, para discutir o ataque em Belgorod e que Moscou atribui à Ucrânia, informou a missão russa na ONU. 

A Prefeitura de Garanhuns dá mais um passo importante rumo à construção do Hospital Municipal. Nesta sexta-feira (29), o prefeito Sivaldo Albino assinou a autorização para publicação do processo licitatório que visa a contratação de uma empresa especializada para construção do equipamento de saúde. Além disso, a Secretaria de Saúde entregou mais cinco ambulâncias, que vão reforçar a frota municipal e a assistência à população do município, em um investimento de mais de 600 mil reais.

O Hospital Municipal de Garanhuns será construído na rua Projetada 10, Massaranduba, S/N, no bairro Novo Heliópolis. A unidade vai atender à necessidade crescente da região por atendimento médico emergencial e de urgência, de baixa e média complexidade, com previsão de atendimento diário de centenas de pacientes. “A construção do hospital é um sonho de muitos garanhuenses e um compromisso da nossa Gestão. Tenho certeza que essa unidade vai ter um papel muito importante e reforçar de forma significativa a saúde de Garanhuns”, destacou o prefeito Sivaldo Albino.

O hospital será construído em uma área de 15.700 metros e terá 100 leitos. Também irá realizar atendimentos em Clínica Médica e Cirurgia, bem como área de internação, sala vermelha e sala amarela. Além de bloco cirúrgico com duas salas e área de recuperação de pacientes, vestiários, área administrativa, área de serviços com cozinha, almoxarifado, farmácia, auditório, laboratório de apoio às atividades da urgência, central de material esterilizado e área para repouso de funcionários. Também contará com uma recepção para urgências e emergências com capacidade na espera para 50 pacientes.

O aviso de licitação foi publicado no Diário Oficial dos Municípios do Estado de Pernambuco e está disponível no site. “Após a finalização dos projetos complementares, podemos agora licitar o tão sonhado Hospital Municipal. A unidade será uma grande referência de atendimentos em nosso município, vamos poder oferecer vários serviços para a população, de uma forma humanizada e de qualidade”, destacou a secretária de Saúde, Catarina Tenório.