O presidente da Frente Parlamentar da Hotelaria na Câmara dos Deputados, Gilson Daniel (Podemos-ES), em declaração ao Diário do Poder, analisou o clima entre os líderes partidários após o anúncio de envio da Medida Provisória que pretende reonerar a folha de pagamentos de 17 setores da economia do Brasil.
“Eu posso falar pelos hotéis porque presido a Frente Parlamentar da Hotelaria. O setor foi um dos mais prejudicados na pandemia, junto ao setor de eventos, e agora com o fim do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) imposto como medida pelo ministro da Fazenda, estamos regredindo”, analisou. As informações são do Diário do Poder.
Leia maisE completou: “O sentimento de toda a Casa legislativa é de que o governo que tem pregado a geração de emprego, agora prejudica diretamente os setores que mais geram emprego no Brasil”.
Segundo Daniel, o Congresso não deve ‘devolver’ a Medida Provisória, mas terá nos primeiros dias de atividade em 2024 esforço concentrado para rejeitar a propositura. “Acredito que o que o Congresso não deve devolver, mas acredito que vamos derrubar essa MP, da mesma forma que nós derrubamos o veto. O prejuízo gerado não tem cabimento”.
O capixaba insistiu no impacto da medida anunciada pelo ministro Fernando Haddad ao setor de Turismo.
“A cada 10 empregos gerados no Brasil, 1 é do turismo. Como um setor dessa importância pode ser prejudicado pelo governo? O sentimento é o mesmo de quando o governo vetou a desoneração da folha. Nós derrubamos o veto e reduzimos o INSS patronal para ajudar os municípios. Agora o governo quer desfazer o que Câmara e Senado já conquistaram”, arrematou.
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