Intenção de Consumo Familiar em Pernambuco fica estável em novembro com piora da perspectiva

O Índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) variou 0,7% no Brasil, entre outubro e novembro, mas, em Pernambuco, o ICF não apresentou variação. Mesmo assim, no estado, há indícios de melhoria associadas ao emprego atual, o acesso ao crédito, o nível de consumo atual, a perspectiva de consumo e o momento para duráveis.

Em relação ao emprego, 39,5% daqueles com renda superior a 10 salários-mínimos sentem-se mais seguros e aptos a consumir, e 36,3% dos entrevistados com até 10 salários mínimos sentem-se nas mesmas condições. Quanto à perspectiva profissional no mês de novembro, 40,2% esperam uma melhora profissional nos próximos seis meses, enquanto 35,2% avaliam que sofrerão uma piora laboral. Nota-se que a população com rendimento mais elevado está mais satisfeita em relação ao emprego, isso porque 57,9% acredita ter boas expectativas de carreira.

Entre a população geral, houve um sentimento de recuo em relação à renda, sobretudo entre a população de menor receita, condição em que 22,5% indicaram uma depreciação em sua situação financeira em comparação ao ano passado. Para 52,3% da população com renda acima de 10 salários-mínimos, o acesso ao crédito ficou mais fácil, quando comparado ao mesmo mês de 2022, e para 29,8% da população de renda mais baixa o acesso ao crédito ficou mais difícil. 

A discrepância na avaliação do crédito entre diferentes níveis de renda reflete desigualdades econômicas e é influenciada por fatores como o endividamento familiar e as condições do mercado de trabalho. Sendo assim, em relação ao nível de consumo, a pesquisa revelou que 45,8% das famílias com vencimentos de até 10 salários-mínimos estão comprando menos quando comparado ao ano passado, enquanto a população que recebe acima de 10 salários-mínimos indicou que 51,8% estão comprando mais que no ano passado.

Em Pernambuco, 36,2% das famílias com renda de até 10 salários-mínimos indicaram a expectativa de consumo menor que no ano passado, bem como 45,5% das famílias com renda superior a 10 salários-mínimos têm a expectativa de que o consumo seja igual ao do ano passado. Essas perspectivas de consumo antecipam um cenário desafiador para as empresas do setor de comércio e serviços em Pernambuco.

Para 50,8% dos pesquisados, este é um mau momento para compra de bens duráveis (televisão, geladeira, fogão, etc.). Na faixa de renda mais baixa, é levemente maior essa insatisfação, com 52,2% reafirmando esse sentimento, revelando que medidas como o recuo da taxa básica de juros e políticas de renegociação de dívidas ainda precisam surtir melhor efeito na economia estadual. 

O economista da Fecomércio-PE, Rafael Lima, comentou: “a estabilidade no consumo das famílias contrasta a má avaliação das perspectivas profissionais em Pernambuco e retrata um cenário desafiador para os consumidores do estado. Diversos fatores contribuem para essa percepção negativa, incluindo a instabilidade econômica estadual e a falta de incentivos no mercado de trabalho, o que resulta em uma sensação generalizada de estagnação e limitação das perspectivas de crescimento profissional para muitos pernambucanos.” 

Sobre a pesquisa

A Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), realizada pela CNC em novembro de 2023, apresenta a avaliação dos consumidores em relação a aspectos relevantes para as condições de vida, como emprego e renda, perspectiva profissional e acesso ao crédito. Trata-se de uma importante ferramenta para avaliar o status econômico e identificar tendências de consumo, auxiliando empresas e governos a planejarem suas estratégias de negócios e políticas públicas.

A análise é feita considerando uma visão otimista ou pessimista do consumidor em relação a esses aspectos, ligada a um índice que, abaixo de 100 pontos, indica pessimismo do consumidor em relação à intenção de consumo. Valores acima de 100 pontos indicam otimismo em relação à intenção de consumo. Além de sistematizar os resultados para o Brasil e as Unidades da Federação, a pesquisa distingue resultados para dois grupos de renda: famílias com renda até 10 salários-mínimos e famílias com renda acima de 10 salários-mínimos.

A governadora Raquel Lyra sobrevoou, na manhã desta terça-feira (28), junto a representantes do Comando Militar do Nordeste (CMNE), a área em que será construída a Escola de Formação e Graduação de Sargentos de Carreira do Exército e do Complexo Militar do Exército Brasileiro no Estado, na Zona Oeste do Recife. Em seguida, a chefe do Executivo participou de uma reunião no local, onde foram apresentados os detalhes da implantação do empreendimento.

A área total do CIMNC é de 7,5 mil hectares e está inserida dentro da Unidade de Conservação APA Aldeia Beberibe, que tem uma extensão total de 31.634 hectares, perpassando pelos municípios de Abreu e Lima, Araçoiaba, Camaragibe, Igarassu, Paudalho, Paulista, Recife e São Lourenço da Mata.

“O Governo do Estado está presente para garantir a construção da Escola de Sargentos em Pernambuco sem abrir mão da pauta ambiental, para que possamos ter um legado de ação social, de sustentabilidade econômica e de sustentabilidade ambiental por um projeto tão importante para o desenvolvimento desta região”, afirmou a governadora.

Em maio deste ano, o Governo de Pernambuco instituiu o Grupo de Trabalho com o objetivo de monitorar a implantação do equipamento. “O pilar ambiental vem sendo tratado no Grupo de Trabalho para monitorar o andamento da escola e, efetivamente para encontrar as melhores soluções e não abrir mão nem do meio ambiente, e nem da Escola de Sargentos. Já fizemos diversas reuniões paralelas, entre nossa equipe do Governo e as instituições participantes, colocando a sociedade civil e a academia, para analisar e chegar às melhores soluções”, ressaltou a secretária de Meio Ambiente, Sustentabilidade e de Fernando de Noronha, Ana Luiza Ferreira, que também esteve presente no encontro.

O gerente do Subprograma da Escola de Sargento do Exército, general Joarez Alves Pereira Júnior, destacou a importância da parceria entre o Governo de Pernambuco e o Exército. “Foi um encontro muito positivo. Quanto mais a governadora conhece do nosso empreendimento e ações, mais fácil torna a execução. É um projeto estratégico e complexo que exige essa parceria muito consolidada”, enfatizou.

Também estiveram presentes o comandante da 7ª Divisão de Exército, o general de divisão Raul; o assessor de Meio Ambiente do Comando Militar do Nordeste, coronel R1 Helder Guimarães; e o assessor do escritório do Subprograma da Escola de Sargento do Exército, Coronel R1 Ordonho.

Do blog do Márcio Roger

O vereador Walter Batista Filho, de 43 anos, conhecido como “Júnior Leão” (PSB), que está em seu segundo mandato na Câmara Municipal de Palmares, foi preso na manhã desta terça-feira (28) por policiais civis da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher de Palmares (16ª DEAM), em virtude de cumprimento de mandado de prisão expedido pela 1ª Vara Criminal de Palmares, por quebra de medida protetiva.

O vereador havia sido denunciado pela ex-esposa, que o acusava pelo crime de violência doméstica no âmbito familiar.

Após a prisão, Júnior Leão foi conduzido à sede da 16ª DEAM-Palmares para interrogatório e em seguida levado à sede da 13ª DESEC, para ser apresentado na audiência de custódia.

O brasileiro que foi vítima do trânsito depois do dia 15 de novembro está, literalmente, ao Deus dará – como se diz na linguagem popular. Se não morrer, terá que bancar, sozinho, as despesas com o tratamento médico, assim como se virar para ter algum tipo de renda caso enfrente sequelas temporárias ou permanentes.

Não poderá contar com o seguro por Danos Pessoais por Veículos Automotores Terrestres (DPVAT), conhecido como o seguro de indenizações às vítimas do trânsito – que morrem ou têm ferimentos. E vale ressaltar que não são poucas pessoas, já que o trânsito brasileiro mata mais de 33 mil pessoas por ano (DataSus 2021) e mutila outras 500 mil. As informações são da colunista de Mobilidade do JC, Roberta Soares.

Isso porque, por falta de dinheiro, a Caixa Econômica Federal (CEF) informou que só vai pagar o seguro DPVAT para sinistros de trânsito (não é mais acidente de trânsito que se define. Entenda) ocorridos entre 1º de janeiro de 2021 até 14 de novembro de 2023.

Segundo o banco, não há recursos para os sinistros registrados depois do dia 14. Assim, a medida é necessária para garantir os pagamentos previstos para o período informado – o que é exigido por lei.

PARA FAZER MÉDIA POLÍTICA, BOLSONARO DEIXOU DE COBRAR O DPVAT DOS PROPRIETÁRIOS DE VEÍCULOS

O Seguro DPVAT foi criado por lei de 1974 para indenizar vítimas de sinistros de trânsito em todo o território nacional. E passou a ter sua gestão sob responsabilidade da Caixa desde 2021. Antes, era administrado por uma seguradora, com dinheiro arrecadado por meio de valores pagos obrigatoriamente pelos motoristas.

Em 2021, o governo federal transferiu a gestão e operação do Seguro DPVAT para a Caixa Econômica Federal (CEF) e deixou de cobrar o seguro dos proprietários de veículos motorizados no País – Foto: Brenda Alcântara/JC Imagem

O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, entretanto, lançou uma medida provisória que acabou com o pagamento obrigatório e extinguiu a seguradora. Na época, o argumento era de que havia mais de R$ 7 bilhões em recursos e uma desconfiança de que irregularidades estavam sendo praticadas.

A Caixa passou a fazer os pagamentos a partir de um fundo criado com o excedente dos pagamentos do DPVAT. “Desde janeiro de 2021 até setembro de 2023, a Caixa recepcionou e pagou mais de 1,2 milhão de solicitações de indenizações DPVAT no valor de R$ 2,77 bilhões a 636,7 mil vítimas e/ou herdeiros legais”, diz o banco no comunicado disponibilizado no site.

Para quem não lembra, o DPVAT teve um desconto superior a 80% para todos os proprietários de veículos motorizados em 2020 – carros pagaram R$ 5,23 e motos, R$ 12,30. E, em 2021, o governo federal isentou a sociedade do seguro. As denúncias de fraudes envolvendo o pagamento das indenizações e o saldo de caixa que a ex-administradora do DPVAT teria – estimado em R$ 7 bilhões, segundo o governo federal – foram os argumentos para acabar com a cobrança.

VOLTA DO PAGAMENTO DO DPVAT DEPENDE DE PL ENVIADO ÀS PRESSAS AO CONGRESSO NACIONAL

Em 2020, o DPVAT teve um desconto superior a 80% para todos os proprietários de veículos motorizados – carros pagaram R$ 5,23 e motos, R$ 12,30 – NE10

A retomada do pagamento das indenizações do DPVAT, segundo a Caixa, depende de uma proposta do governo Lula enviada ao Congresso Nacional, mas ainda não analisada pelos parlamentares, que busca retomar a verba para o seguro.

“O banco ressalta que o poder executivo submeteu ao Congresso Nacional, em regime de urgência, o Projeto de Lei Complementar nº 233/2023, que trata do novo modelo do Seguro Obrigatório para Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito, com a finalidade de dar continuidade ao pagamento de indenizações às vítimas de trânsito ou seus beneficiários”, escreveu a Caixa em nota.

Não há previsão para análise do PL na Câmara dos Deputados e Senado Federal.

FALTA DE COBERTURA ERA PREVISTA E FOI ALERTADA POR SETORES

Apesar de toda a sociedade comemorar a redução e depois isenção do DPVAT, as consequências do fim da cobrança foram alertadas por especialistas do setor. Ainda em 2020, já afirmavam que, caso o governo não recriasse o DPVAT, a população é quem sofreria. E a mais pobre, como sempre.

Dito e feito. Até a recriação do seguro, as pessoas que se envolverem num evento de trânsito terão que identificar o culpado e cobrar dele qualquer tipo de indenização, seja por morte, invalidez temporária e permanente, ou despesas médicas. Ou seja, a briga será na Justiça, que poucas pessoas conseguem financiar. Assim, a população mais pobre é que ficará sem qualquer tipo de proteção.

Confira o comunicado oficial da CEF:

“A Caixa Econômica Federal (Caixa), na qualidade de Agente Operador do FDPVAT (Fundo do DPVAT), qualificada nos termos da Lei n° 14.544, de 4 de abril de 2023, responsável pela gestão e operacionalização dos pagamentos das indenizações de acidentes de trânsito causados por veículos automotores da via terrestre ocorridos a partir de 1° de janeiro de 2021, vem comunicar à sociedade brasileira que, de acordo com os cálculos atuariais (que analisam os riscos), os recursos do FDPVAT serão suficientes para garantir o pagamento das indenizações referentes aos acidentes ocorridos entre 01/01/2021 e 14/11/2023.

Diante desse cenário e considerando que as disposições da legislação em vigor condicionam o pagamento das indenizações à disponibilidade de recursos no FDPVAT, além das disposições contidas na Resolução CNSP n° 457, de 28 de dezembro de 2022, Art. 5°, § 2°, informamos que somente serão recepcionados pedidos de indenização DPVAT, referentes aos acidentes ocorridos entre 01 de janeiro de 2021 e 14 de novembro de 2023.

Além de dar cumprimento às disposições legais, a medida visa garantir o acesso à indenização para as vítimas e/ou beneficiários de acidentes de trânsito cobertos pela Lei 6.194/74, ocorridos entre 1° de janeiro de 2021 e 14 de novembro de 2023, cujos recursos necessários ao pagamento das indenizações encontram-se devidamente provisionados e continuarão sendo recebidos pela Caixa”.

Os contribuintes do Paulista têm até a próxima quinta-feira (30) para aderir ao Programa de Recuperação Fiscal (REFIS 2023). A medida permite a quitação de tributos com até 100% de descontos nos juros e multas, de dívidas lançadas até o dia 31/12/2022.

Dentre os tributos contemplados no REFIS, estão o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), Taxa de Limpeza Pública e Taxa de Licença para Localização e Funcionamento, entre outros. É preciso que o contribuinte esteja em dia com o IPTU 2023 para garantir os descontos, que variam conforme a quantidade de parcelas que serão pagas da dívida.

Caso o pagamento seja à vista, o desconto é de 100% nas multas e juros; em 12 vezes, a redução é de 75% nas multas e juros; de 13 a 24 vezes, são 60% de abatimento nas multas e juros; de 25 a 36 vezes, serão 35% de diminuição nas multas e juros; e por fim, caso opte por quitar num prazo entre 37 e 48 parcelas, o contribuinte terá 15% de dedução nas multas e juros.

Para poder solicitar o parcelamento por meio da REFIS, o cidadão deve se dirigir até a Secretaria de Finanças, localizada no Paulista Shopping North Way, loja 08, piso térreo, no Centro de Paulista, de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h.

No momento da adesão, é preciso estar em mãos com documento de identificação com foto, CPF, além da documentação de posse ou título de propriedade do imóvel. Para mais informações, o contribuinte pode ligar para o (81) 99635-0491 ou falar pelo WhatsApp através do (81) 99635-0589.

O Supremo Tribunal Federal (STF) julgará, amanhã, o recurso extraordinário com repercussão geral sobre a liberdade de imprensa no Brasil. Na mesa está a possibilidade, ou não, de se responsabilizar civilmente um veículo de comunicação por falas de um entrevistado com acusação de crimes e atos ilícitos imputados a uma terceira pessoa.

O caso é um desdobramento de uma condenação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao jornal Diário de Pernambuco, ocorrida em 2016, na qual o veículo foi penalizado a pagar multa por danos morais por conta de uma entrevista publicada em 1995. As informações são do Correio Braziliense.

Na época, em entrevista concedida ao veículo, o delegado Wandenkolk Wanderley acusava o ex-deputado Ricardo Zarattini Filho de ter participado de um atentado à bomba no Aeroporto dos Guararapes, de Recife, em 1966. Ambos os envolvidos faleceram. Em agosto, nove ministros do STF também condenaram o jornal, mas não conseguiram firmar uma tese que seja aplicada a outros casos pelo Brasil.

O STF trabalha com quatro teses. Para o relator do caso, o ministro Marco Aurélio Mello (já aposentado), a “Empresa jornalística não responde civilmente quando, sem emitir opinião, veicule entrevista na qual atribuído, pelo entrevistado, ato ilícito a determinada pessoa”.

Na visão do ministro Edson Fachin, “somente é devida indenização por dano moral pela empresa jornalística quando, sem aplicar protocolos de busca pela verdade objetiva e sem propiciar oportunidade ao direito de resposta, reproduz unilateralmente acusação contra ex-dissidente político, imputando-lhe crime praticado durante regime de exceção”.

Para o ministro Alexandre de Moraes, “a plena proteção constitucional à liberdade de imprensa é consagrada pelo binômio liberdade com responsabilidade, não permitindo qualquer espécie de censura prévia, porém admitindo a possibilidade posterior de análise e responsabilização por informações comprovadamente injuriosas, difamantes, caluniosas, mentirosas, e em relação a eventuais danos materiais e morais, pois os direitos à honra, intimidade, vida privada e à própria imagem formam a proteção constitucional à dignidade da pessoa humana, salvaguardando um espaço íntimo intransponível por intromissões ilícitas externas”.

Por fim, para o magistrado Luís Roberto Barroso, “na hipótese de publicação de entrevista em que o entrevistado imputa falsamente prática de crime a terceiro, a empresa jornalística somente poderá ser responsabilizada civilmente se à época da divulgação, havia indícios concretos da falsidade da imputação e se o veículo deixou de observar o dever de cuidado na verificação da veracidade dos fatos e na divulgação da existência de tais indícios”.

João Carlos Velloso, da Advocacia Velloso, advogado do jornal Diário de Pernambuco no caso, defende que a tese de Barroso é a que melhor se compatibiliza para aferir violações a direitos da personalidade frente à liberdade de imprensa.

“O julgamento é da maior relevância para a liberdade de imprensa no Brasil. Uma tese ampla de responsabilização do veículo aumentaria o risco de “assédio processual” contra a imprensa. Isto é, o ajuizamento sistemático de ações com o objetivo de intimidar jornalistas e veículos; e, por conseguinte, produziria o que se tem chamado de ‘efeito resfriador’ da liberdade de imprensa”, comenta Velloso.

A sugestão do ministro Barroso é de que apenas se houver dolo real ou eventual por parte do veículo, a imprensa pode ser civilmente responsável por publicar determinada entrevista. A proposta é a que minimiza o risco de “assédio processual” contra a imprensa, isto é, o ajuizamento sistemático de ações judiciais com o objetivo de intimidar jornalistas e veículos”, emenda.

Em artigo recente publicado na imprensa, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) e organizações de defesa do jornalismo defendem que é preciso haver debate maior entre os ministros, além de consulta à sociedade civil. “É um passo importante na construção de uma regra geral que observe as particularidades do trabalho da imprensa e que não acabe por conduzir à autocensura e ao enfraquecimento da liberdade de imprensa, assegurada pelo art. 220 da Constituição Federal”.

A Sudene reuniu representantes dos setores têxtil e de confecção com o objetivo de fortalecer a cadeia produtiva da moda pernambucana. No 1º Encontro Regional dos Setores Têxtil e de Confecção, promovido hoje (28), no Agreste de Pernambuco, foi anunciada a inclusão de Pernambuco no Rotas da Moda, programa do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, atendendo pleito da própria Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste, e o lançamento do programa Linhas do Desenvolvimento, com base em estudo sobre a competitividade desses setores, realizado pela Autarquia.

O superintendente Danilo Cabral destacou o papel da Sudene para reduzir as desigualdades regionais e intrarregionais a partir do apoio e fortalecimento das vocações econômicas de cada estado, município, especialmente daqueles situados no semiárido, como determina o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE). “A cadeia produtiva têxtil e de confecção são um importante segmento da nossa economia e nós estamos aqui juntando esforços apontar caminhos para os desafios postos para esses setores”, frisou.

A secretária nacional de políticas de Desenvolvimento Regional, Adriana Melo Alves, do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, anunciou a inserção de Pernambuco como um dos polos da Rota da Moda, no programa Rotas de Integração Nacional. “O Brasil vive grandes oportunidades de retomada de iniciativas que estavam estancadas ou arrefecidas. As políticas públicas têm que dar conta de aproveitar essas oportunidades. A cadeia têxtil e de confecção consegue trabalhar diversos elos da nossa economia e temos que aproveitar para fortalecê-la, afirmou.

O Rotas da Integração são redes de arranjos produtivos locais associadas a cadeias produtivas estratégicas capazes de promover a inclusão produtiva e o desenvolvimento sustentável das regiões brasileiras. Na prática, significa a constituição de um comitê gestor do Polo, carteira de projetos, e busca de recursos para implementar estes projetos.

Uma articulação mais efetiva dos atores relevantes do setor e captação de recursos para solução dos problemas identificados. “A Rota da Moda é a mais promissora, com alto índice de empregabilidade e esperamos fomentar o empreendedorismo local, construir uma carteira de projetos efetiva e gerar mais oportunidades”, ressaltou Adriana Melo.

Durante o encontro, a Sudene lançou o programa Linhas do Desenvolvimento, com quatro eixos de atuação, que dialogam com os desafios da cadeia produtiva da moda apontados pela pesquisa. A iniciativa busca ajudar no acesso a mercados, a crédito, à inovação e melhoria na governança. “São ações que serão desenvolvidas para fortalecer os setores, gerar renda, emprego e oportunidades”, destacou o superintendente da Sudene.

O encontro foi promovido pela Sudene e reuniu instituições, empresários, empreendedores, cooperativas, sindicatos e lideranças dos polos de Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, que fizeram parte, inicialmente, do Estudo de Competitividade, mas a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste pretende estender para todos os estados de sua área de atuação.

Estavam presentes os prefeitos Josafá Almeida, de São Caetano, representando a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe); Joselito Gomes, de São Caetano; Orlando José, de Altinho; Ruben Lima, de Panelas; Luciele Laurentino, de Bezerros, além de Ronaldo Alves, vice-prefeito de Saloá; Marcelo Gomes, representando o prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro e Ronaldo Braga, gerente do Banco do Nordeste em Caruaru, representando o superintendente do banco em Pernambuco.

Também compareceram os deputados estaduais Rosa Amorim, Edson Vieira, o ex-prefeito de Caruaru José Queiroz; o ex-superintendente da Sudene Douglas Cintra; Michelliny Almeida, gerente da unidade de Educação do Senac em Caruaru e Leonel Leal, coordenador do Programa das Nações Unidas pelo Desenvolvimento (PNUD Brasil).

Pesquisa

O estudo apresentado pela Sudene traz informações sobre mercados; crédito e financiamento; inovação e evolução da tecnologia no setor; governança; condicionantes empresariais da competitividade; cenário atual dos setores têxtil e de confecções na área de atuação da Autarquia, cenário de referência para o planejamento; plano de ações; e modelo de governança. Para levantar as informações, foram realizadas entrevistas com stakeholders, pesquisa com representantes de 400 estabelecimentos e visita a feiras representativas da região.

Segundo informações do DataSebrae de 2022, a área abrangida pela Sudene contava com cerca de 11 mil empreendimentos têxteis distribuídos em 1.210 municípios, além de 41.792 da área de confecções, em 1.599 municípios. O estudo encomendado pela Sudene constatou que os setores têxtil e de confecções concentram 13% do total de empregos da indústria e 8,2% da remuneração média mensal. A força de trabalho é predominantemente feminina (52,7%), cuja variação média da remuneração é inferior à dos homens (-17,9%).

O Estudo de Competitividade dos Setores Têxtil e de Confecção na área de atuação da Sudene é resultado de uma parceria da Autarquia com o Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento) e o Consórcio América de Fato. O estudo teve como principal escopo analisar os desafios, as potencialidades e as estratégias para aumentar a competitividade, ampliar a capacidade produtiva, o emprego e a geração de renda do setor. Confira a pesquisa clicando aqui.

Seja quem for o novo ministro da Justiça, uma coisa é certa. Não haverá troca no comando da Polícia Federal. Andrei Rodrigues é uma escolha pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e se aproximou de Flávio Dino nestes meses de trabalho em conjunto. Conta também com o apoio da primeira-dama, Rosangela Silva, a Janja.

Assessores de Lula no Palácio do Planalto dizem que o presidente só vai definir o futuro ministro da Justiça na sua volta do seu giro internacional, no dia 6 de dezembro. Até lá, ele vai avaliar os nomes que estão cotados para substituir Flávio Dino, mas já avisou sua equipe que Andrei Rodrigues seguirá à frente da Polícia Federal. As informações são do Blog do Valdo Cruz, no G1.

Rodrigues cuidou da segurança de Lula durante a campanha presidencial de 2022 e conquistou a confiança do presidente, tanto que foi escolhido por ele próprio para comandar a Polícia Federal, com autonomia para montar sua equipe. O presidente tem feito elogios sobre o desempenho da PF ele no comando.

Enquanto Lula analisa nomes, Flávio Dino deve ficar no cargo até a sua sabatina no Senado, marcada para o dia 13 de dezembro. Nesse período, Dino fará visitas a seus colegas no Senado para conquistar o apoio necessário para sua aprovação.

O Palácio do Planalto acredita que tem pelo menos os 41 votos para a aprovação de Dino, mas quer chegar a um placar na casa dos 50 votos.

Lula já orientou líderes e ministros palacianos a trabalharem pela aprovação do ministro, nome de sua confiança para ocupar a segunda vaga aberta durante o terceiro mandato do petista.

Preteridos na escolha do novo ministro do STF, os petistas ficaram insatisfeitos com a indicação de Dino. Defendiam o nome do advogado-geral da União, Jorge Messias, e agora vão trabalhar para ganhar o comando do Ministério da Justiça.

Entre os petistas, os nomes citados são o do advogado Marco Aurélio de Carvalho, o do ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Vinicius Marques, e o do ministro da AGU, Jorge Messias.

Há uma possibilidade de a escolhida ser a ministra Simone Tebet. Flavio Dino vinha defendendo em público e em conversas com Lula que estava na hora de o Ministério da Justiça ser comandado por uma mulher. Em 201 anos, a pasta sempre foi chefiada por homens.

Além disso, o MDB já comandou a área em outros governos, inclusive do petista, e poderia voltar a ocupá-la. Outro fator que pode pesar é o fato de a legenda ter 11 senadores e peso na votação do futuro ministro do STF.

Sob a presidência do deputado Antônio Moraes, a Comissão de Constituição, Legislação e Justiça da Assembleia Legislativa analisou, nesta terça-feira (28), uma das maiores pautas do semestre. Ao todo, 82 projetos de lei e emendas foram distribuídos aos integrantes do colegiado para serem analisados e receberem parecer.

Entre eles, os 34 projetos contidos no pacote enviado na semana passada à Assembleia pela governadora Raquel Lyra, que tratam desde propostas de combate à fome e assistência social à distribuição de receitas para municípios e reestruturação do Serviço de Assistência de Saúde dos Servidores Estaduais (Sassepe).

“Nossa expectativa é de que no máximo em dez dias possamos votar na Comissão de Justiça os pareceres sobre todos os projetos da pauta, tanto os do governo como os enviados pela defensoria pública e os de autoria dos deputados, para que sejam apreciados em seguida pelas demais comissões técnicas da Casa e colocados em votação no plenário antes do final do ano parlamentar”, afirmou o presidente da CCLJ, Antônio Moraes.

O deputado lembrou ainda que dentro do pacote encaminhado pelo Poder Executivo também há propostas de modificações na estrutura do governo e a ampliação de R$ 927 milhões nos orçamentos previstos para 2024 nas áreas de saúde, segurança pública e previdência estadual. “São bons projetos que vem resolver necessidades muito antigas do Estado”, disse.

Moraes explicou ainda que a CCLJ decidiu priorizar a votação do parecer sobre o projeto que destina recursos ao Sassepe pelo fato de, neste final de ano, vários hospitais públicos estarem em situação financeira complicada.

“Como o projeto da governadora prevê um aporte imediato de R$ 30 milhões para o Sassepe já este ano e novos recursos em 2024 e 2025, a comissão decidiu quebrar os prazos de emendas e agilizar a votação, aprovando por unanimidade, para tentar diminuir as dificuldades financeiras dos hospitais, principalmente os prestadores de serviços ao Sassepe”, observou o presidente da CCLJ.

Os demais projetos enviados pelo Governo do Estado estão em regime de urgência. Ou seja, há um prazo máximo de dez dias para que os deputados apresentem emendas e aprovem os pareceres. Entretanto, Antônio Moraes pediu a compreensão dos integrantes do colegiado para que agilizem os relatórios, permitindo que as propostas sejam enviadas às demais comissões técnicas da Casa e cheguem ao plenário para votação antes do prazo regimental, que termina no dia 24 de dezembro.

A cidade de Abreu e Lima foi a primeira da Região Metropolitana, e muito provavelmente siga sendo a única, e uma das primeiras do Estado, a realizar o pagamento do décimo completo juntamente ao salário antecipado dos servidores. O pagamento ocorreu na última sexta-feira (24), para mais de dois mil servidores da Prefeitura da Cidade.  No total, foram aproximadamente R$ 8 milhões injetados na economia do município, justamente em pleno período de ebulição comercial ocasionada pelas promoções dos lojistas.

De acordo com a Secretária de Finanças de Abreu e Lima, Jamille Muliterno, o feito só foi possível devido aos esforços que a gestão tem empreendido visando manter o orçamento municipal equilibrado, com investimentos certeiros e que evitam o desperdício de recursos. Outra prova disso é o Índice Firjan, recém-divulgado, que aportou a cidade no primeiro lugar geral do Estado em Gestão Fiscal.

A soma dos fatores, haja vista, tem resultado nessas conquistas para a população. O Prefeito Flávio Gadelha ratifica o compromisso da gestão municipal em seguir cumprindo com seu papel de responsabilidade fiscal que proporciona a retirada do papel de ações e obras essenciais – e inéditas (como as primeiras creches municipais, mais de 10 novos postos de saúde, a maior escola do Litoral Norte, e a lista segue…) e a realização de gestos importantes como o pagamento do 13º completo juntamente à folha.

“Sabemos o quanto o servidor e a servidora aguardam esse momento para poderem programar o final de ano, então fizemos esse esforço para que todos pudessem ter mais tempo para organizarem suas necessidades e realizarem os investimentos necessários para garantir tranquilidade e dignidade às suas famílias, bem como movimentando a economia local. Seguimos trabalhando, com responsabilidade, pensando no melhor para a população abreulimense”, concluiu o gestor.